Turma do Chaves vira parque infantil em cidade do Equador
A imagem do Chaves aparece meio encurvada e apontado para a frente com seu dedo indicador e polegar direito. É a posição em que ficava para dizer “isso, isso, isso”, com a qual afirmava algo certo.
Os personagens da série mexicana Chaves se encontram em um parque infantil temático que foi inaugurado nesta sexta-feira, 9 de maio, em La Concordia, em Santo Domingo de los Tsáchilas, no Equador.
No lugar, o Chaves aparece junto à Chiquinha e atrás destes estão o Professor Girafales, Dona Florinda, Dona Clotilde, Quico e Seu Madruga. Não estão o Senhor Barriga nem Nhonho. Mas para o prefeito Walter Ocampo, a obra é a melhor forma de render homenagem em vida a Roberto Gómez Bolaños. Ocampo desde criança admirou o humor de Chespirito e através do Município, gestionou o projeto.
Hoje, ainda conserva os episódios da vizinhança do Chaves em fitas VHS, diz. Sua fascinação o levou a estabelecer contatos com a família de Gómez Bolaños, através do ex-jogador equatoriano Alex Aguinaga, que por anos jogou no Necaxa, do México.
Segundo Ocampo, o agora técnico de futebol lhe ajudou a enviar os planos do parque à família do comediante para que inteirassem do que estava fazendo no Equador.
“Praticamente a obra foi feita com o consentimento de Chespirito. Creio que é o único no mundo, além da estátua construída em homenagem ao carteiro Jaiminho, em Tangamandápio, no México”, comenta.
O parque Roberto Gómez Bolaños “El Chavo” está em uma área de 160 m² do setor La Nueva Concordia. Foi construído em oito meses, começando pelas esculturas que foram realizadas na península de Santa Elena.
Cada uma é feita com a base de fibra de vidro e medem cerca de 1,75 metros, exceto a do Professor Girafales, que é de dois metros de altura. Robert Armijos, que contratou a obra, assegura que tratou de cuidar de cada detalhe da vizinhança do Chaves. Como por exemplo o desenho dos apartamentos que eram vistos na série. A cor e a forma das portas foram respeitadas, assim como as roupas dos personagens.
Martha Chávez, que vive perto do local, diz que com a obra se dará por encerrado o capítulo dos anos quando o bairro era considerado inseguro. Antes que começassem os trabalhos, havia um parque que era conhecido como o da “morte”.
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Texto: El Comercio, traduzido por Antonio Felipe
[…] Fonte: Portal do Fórum Chaves […]