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Morre Jorge Gutiérrez-Zamora, narrador das aberturas de Chaves e Chapolin

jorge-zamoraMorreu esta quarta-feira (1), aos 84 anos, Jorge Gutiérrez-Zamora, que narrou as aberturas dos episódios de Chaves e Chapolin entre 1975 e 1978. De acordo com familiares, Zamora faleceu por causas naturais.

Jorge Gutiérrez-Zamora é pouco conhecido da maioria do fãs das séries. No entanto, seu trabalho foi muito importante para a história de Chaves e Chapolin, uma vez que narrava as introduções originais dos seriados durante seu período de maior sucesso, entre 1975 e 1978.

Além de Zamora, as aberturas foram narradas por Maria Antonieta de las Nieves (1973), Florinda Meza e Chespirito (1974) e Rubén Aguirre (1979).

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Texto: Antonio Felipe

Roberto Gómez Bolaños morre aos 85 anos

Chespirito

A notícia que nenhum fã gostaria de ler, tornou-se realidade. Após dezenas de boatos circularem nos últimos anos, infelizmente agora o fato é real. Morreu hoje o escritor Roberto Gómez Bolaños, aos 85 anos. Conhecido como Chespirito, foi o criador das séries Chaves, Chapolin e Chespirito, sucessos em toda a América Latina há mais de 40 anos.

Bolaños faleceu em sua casa, em Cancún, onde vivia com a esposa Florinda Meza. A causa da morte foi uma parada cardíaca. O escritor sofria de diversos problemas de saúde, como enfisema pulmonar, dificuldade para andar e surdez.

Sua partida deixa em luto milhões de fãs, de todas as idades, em todo o mundo, que cresceram ou ainda crescem assistindo a suas séries, sucesso absoluto em todos os países onde foram exibidas. Trata-se do quinto ator das séries CH a nos deixar. Antes, faleceram Ramón Valdés, o Seu Madruga (1988), Angelines Fernández, a Bruxa do 71 (1994), Raúl “Chato” Padilla, o Jaiminho (1994) e Horácio Gómez, o Godinez (1999).

O segundo de três filhos de Franciso Liñares e Elsa Bolaños, Roberto Gómez Bolaños nasceu em 21 de fevereiro de 1929, na Cidade do México. Quando jovem, praticou boxe e futebol. Formou-se em engenharia na Universidade Autônoma do México, mas não seguiu carreira. Em 1952, começou a trabalhar como aspirante a redator publicitário na agência de publicidade D’Arcy. Aos poucos, começou a crescer na carreira de escritor de anúncios, partindo também para o roteiro de rádio. Em 1956, já escrevia o roteiro do programa de TV Comicos y Canciones, com Viruta e Capulina. Logo depois, começou a escrever também para o cinema.

Em 1958, escreveu Los Legionarios, de Agustín Delgado, que apelidou Bolaños de “pequeno Shakespeare” ou, numa adaptação ao espanhol, Chespirito. Durante a década de 1960, roteirizou os programas Comicos y Canciones e Estudio de Pedro Vargas. Em 1969, passa a trabalhar no Canal 8, onde roteiriza e protagoniza o humorístico El Ciudadano Gómez. Em 1970, surge Os Supergenios da Mesa Quadrada, onde realizava uma série de esquetes. Entre eles, o Chapolin Colorado. No ano seguinte, seu programa passa a se chamar Chespirito.

Em 1972, cria o personagem que lhe deu fama mundial: o Chaves, inicialmente um esquete em Chespirito, mas que foi conquistando o público e por consequência, tendo mais espaço. Em 1973, com a fusão do Canal 8 ao Canal 2, é formada a Televisa. Chaves e Chapolin tornam-se séries independentes e explodem para o sucesso mundial. As séries são exportadas para diversos países, onde conquistam milhões de fãs. As turnês do elenco pela América Latina são acompanhadas por centenas de milhares e até milhões de pessoas.

No ano de 1978, roda o filme El Chanfle, maior sucesso do cinema mexicano à época, com o elenco das suas séries. Em 1980, Chaves e Chapolin deixam de ser programas independentes e se tornam quadros do novo Programa Chespirito. Depois disso, gravou diversos filmes como Don Ratón y Don Ratero e El Chanfle 2. Em 1984, produz a peça de teatro Títere. Em 1991, produz e dirige a novela Milagro y Magía, escrita por Florinda Meza. No ano seguinte, fez a peça 11 y 12, um dos maiores sucessos do teatro mexicano em todos os tempos.

Em 1992, Chaves e Chapolin têm seus últimos quadros gravados. Em 1995, o Programa Chespirito sai do ar e Bolaños se retira definitivamente da televisão. Trabalhou por algum tempo na Televicine, unidade de cinema da Televisa. Em 2000, foi homenageado pela Televisa no especial No Contaban con mi Astucia. Depois, escreveu vários livros, como O Diário do Chaves e sua autobiografia, Sin Querer Queriendo.

No dia 19 de novembro de 2004, casou-se com Florinda Meza, com quem vivia desde 1978. Antes disso, foi casado com Graciela Fernández, com quem teve seus seis filhos: Roberto Gómez Fernández, Teresa, Cecília, Paulina, Graciela e Marcela. Em 2006, viu sua série mais famosa se tornar desenho animado, que hoje é exibido em muitos países e gera milhões em licenciamentos.

Em 2011, abriu sua conta no Twitter, onde logo se tornou um fenômeno com milhões de seguidores. No ano seguinte, recebeu uma grande homenagem da Televisa, América Celebra a Chespirito, que envolveu praticamente todos os países da América Latina. Nos últimos tempos, apenas vivia em sua casa, em Cancún.

Roberto Gómez Bolaños deixa sua esposa, Florinda, seus filhos Roberto, Cecília, Teresa, Paulina, Graciela e Marcela, netos, bisnetos, além de milhões de fãs em todo o mundo, que se divertiram e se divertem até hoje com suas séries. E para sempre, será lembrado por todos os seus fãs.

Texto: Antonio Felipe

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Morre o dublador Silton Cardoso, voz do Godinez

silton-cardosoFaleceu neste sábado (5), aos 75 anos, o ator e dublador Silton Cardoso. A notícia foi comunicada no Twitter pelo também dublador Gustavo Berriel.

Silton foi a voz mais conhecida do Godinez. Também fez a voz de outros personagens interpretados por Horácio Gómez Bolaños. Seu último trabalho nas séries de Chespirito foi em 2012, nos episódios inéditos de Chaves que foram exibidos no SBT, quando dublou o Godinez.

Nascido em Minas Gerais, Silton fez carreira também no teatro, onde atuou em diversas peças.

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21/11: Há 14 anos falecia Horácio Gómez, o Godinez

godinez

Há 14 anos, no dia 21 de novembro de 1999, falecia Horácio Gómez Bolaños, eternizado como o Godinez, em Chaves.

Horácio foi vítima de um infarto fulminante. À época, ele trabalhava com o sobrinho Roberto Gómez Fernández na realização do evento “No contaban con su astucia”, homenagem da Televisa ao irmão, Roberto Gómez Bolaños, ocorrida em 2000. Horácio era responsável pela administração dos negócios das séries de Chespirito e fazia participações esporádicas em Chaves e Chapolin até 1979, quando passou a ter maior presença após a saída de Carlos Villagrán e Ramón Valdés.

Gómez tinha 69 anos de idade. Ele foi cremado e suas cinzas encontram-se na Paróquia Madre de Dios de Czestochowa, em Lomas de Chapultepec, na Cidade do México.

Saiba mais sobre Horácio no Site do Fórum Chaves.

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Morre Graciela Fernández, primeira esposa de Chespirito

Com seu único filho homem, Roberto Gómez Fernández (foto: arquivo pessoal)

Morreu nesta segunda-feira Graciela Fernández, primeira esposa de Roberto Gómez Bolaños e mãe dos seis filhos de Chespirito, Paulina, Graciela, Marcela, Teresa, Cecília e Roberto.

Roberto e Graciela se conheceram em 1951, quando ele tinha 22 anos e ela, a ponto de completar quinze. Bolaños só veio a saber da diferença de idade entre eles quando já estavam namorando. “Tudo aconteceu casualmente, já que pouco tempo depois de nos conhecermos, convidei-a para sair comigo, mas ela deixou de lado. Ao perceber que eu encolhia os ombros em um gesto de resignação, Graciela me disse: ‘A esperança é a última que morre'”.

Bolaños voltou a insistir semanas depois e Graciela estava novamente a ponto de rejeitá-lo. Mas naquele momento, passava por ali La Cucus, primeira namorada do escritor. Isso levou Graciela a mudar de opinião e a responder com uma afirmação. Os dois se casaram em 1956. A cerimônia foi muito simples e a lua de mel ocorreu em Acapulco. Em 1957, nascia a primeira filha do casal: Graciela Emília. Depois, vieram Cecília, Teresa, Marcela, Roberto e Paulina.

No final da década de 1970, Chespirito se separou de Graciela para viver um relacionamento com Florinda Meza. No entanto, os dois só se divorciaram em 2004, para que Bolaños pudesse casar com a intérprete da Dona Florinda.

Graciela vivia na Cidade do México e tinha 77 anos. Não foi informada a causa de seu falecimento.

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Texto: Antonio Felipe, com informações do livro Chaves – A História Oficial Ilustrada

09/08: Há 25 anos falecia Ramón Valdés, o Seu Madruga

Em 9 de agosto de 1988, o mundo perdia um dos maiores nomes da comédia. Um ator que se popularizou ao interpretar não apenas um personagem, mas um verdadeiro mito. Um ícone até hoje venerado por milhões de pessoas na América Latina. Um filósofo popular, dono de grandes pensamentos que seguem como mantras para muitos, além de tiradas cômicas de grande qualidade, sem contar a expressão corporal única que complementava as piadas que ele contava. Há exatamente 25 anos, Ramón Gómez-Valdés Castillo, ou simplesmente, Ramón Valdés, o Seu Madruga, partia deste mundo, para eternizar-se como uma marca pétrea na comédia de todos os tempos.

Nascido em Cidade do México, Valdés teve a comédia muito próxima de si desde cedo. Irmão de grandes nomes do humor mexicano como Germán Valdés “Tin Tan” e Manuel “El Loco” Valdés, começou sua carreira como ator no cinema, ao final da década de 1940. Quando terminava a década de 1960, estava trabalhando na televisão, onde conheceria Roberto Gómez Bolaños, que o convidou para integrar o elenco de Os Supergênios da Mesa Quadrada e, logo, o Chapolin. Em 1972, fez parte do primeiro esquete que originou o seriado onde se consagrou em todo o mundo: interpretando um vendedor de balões, era atrapalhado por um garoto sem nome, na pele de Chespirito. Era o embrião do Chaves, que pouco tempo depois ganhava quadro próprio no programa Chespirito e, em 1973, assumia espaço próprio no Canal 8. Naquele 1972, nascia o Seu Madruga, um homem pouco afeito ao trabalho, que vivia fugindo de pagar os quatorze meses de aluguel ao Seu Barriga. Pai da Chiquinha, ainda tinha que enfrentar a mão pesada de Dona Florinda, que sempre lhe dava um tabefe por causa do Quico, seja por um beliscão ou por algo que o Madruga não tinha feito, mas acabava assumindo a culpa sem querer.

Seu Madruga foi se destacando no elenco de Chespirito, por conta do incrível talento de Valdés. O personagem era o centro das atenções na maioria dos episódios, em que ele tentava novas profissões como leiteiro, sapateiro, pedreiro, cabeleireiro, entre tantas outras, ou então por situações das mais diversas, como os imbróglios envolvendo suas calças no varal ou seu sonambulismo. Com Quico, interpretado por Carlos Villagrán, foi tomando conta da série – e até hoje, os dois personagens são os preferidos da maioria dos fãs. Em Chapolin, ele também tinha grande destaque, com vilões muito divertidos quanto perigosos, como o Pirata Alma Negra e o Tripa Seca, além da antítese do Super-Homem, o Super Sam.

Em 1978, porém, Villagrán deixa as séries, buscando mais espaço para lucrar com seu personagem, que fazia grande sucesso. E no ano seguinte, Valdés também se despede dos seriados de Chespirito. Entrevistado por uma revista mexicana, alegou que fez isso porque o clima nos bastidores estava insuportável, principalmente pelas intervenções de Florinda Meza na produção. O ator se lançou ao circo e acabou voltando a trabalhar com Chespirito dois anos depois, participando de uma série de episódios do então Programa Chespirito. No mesmo ano, no entanto, ele saiu para seguir carreira solo novamente. Por um período, chegou a atuar com Villagrán em suas séries, na Venezuela e no México, ambas sem êxito.

Durante vários anos na década de 1980, Ramón sofreu com um câncer no estômago, que teria se espalhado por vários outros órgãos, razão pela qual ele ficou internado por um bom tempo no Hospital Santa Helena, na Cidade do México. Apesar da doença, Ramón nunca sentiu medo da morte. De acordo com um de seus filhos, Esteban, o ator nunca fez dramas com sua doença. Ao contrário, decidiu continuar sua carreira e mostrava total tranquilidade à família, inclusive contando piadas a todos. Mesmo em seus momentos finais, Ramón manteve-se sereno. O ator Edgar Vivar, grande amigo de Valdés, disse que uma das últimas falas do intérprete do Seu Madruga foi que, no fim das contas, ele não tinha pago o aluguel. Carlos Villagrán contou recentemente que uma vez, estava no hospital e chorava com a situação de Ramón, que disse: “Não chore, bochechudo. E mais, te espero lá”. Carlos questionou: “No céu?”, ao que Ramón devolveu: “Não se faça de tonto, lá embaixo te espero!”.

Depois de duas semanas sedado, para que não sentisse mais dores, o pior aconteceu. Em 9 de agosto de 1988, Valdés sofreu uma insuficiência respiratória, causando-lhe um infarto que lhe tirou a vida. Seus restos foram sepultados no Mausoléo del Ángel, na Cidade do México, em um cortejo fúnebre que reuniu muita gente. Angelines Fernández, amiga de longa data do ator, foi uma das que mais sentiu a perda, ficando por muito tempo ao lado do caixão, inconsolável, chamando por seu “Rorro”.

Ramón Valdés era querido por todos os atores. Roberto Gómez Bolaños destacou certa vez que “nunca ninguém me fez rir tanto como Ramón Valdés”. Para Carlos Villagrán, Ramón era seu melhor amigo e Seu Madruga era o “núcleo do programa”. Maria Antonieta de las Nieves, filha de Don Ramón na série, era considerada igualmente por Ramón como sua filha, tanto é que em sua casa, ao lado das fotos dos filhos, estava a de Maria. Quando ela soube da morte do ator, foi parar no hospital. Rubén Aguirre cita Ramón como “um homem de caráter muito alegre, muito brincalhão. Era um grande, mas um grande ator e me doeu muito [quando ele se foi] porque além disso era um grande companheiro”. Ana de la Macorra destaca que Valdés tinha muita simplicidade, “um afeto para com todos nós que trabalhávamos, era amável com todo mundo”. Já Ricardo de Pascual afirma que Ramón “com sua alegria preenchia a todos do elenco”.

Este dia de hoje não é para ser triste. Mesmo que há 25 anos nosso ídolo Ramón tenha partido, ele deixou uma herança gigantesca em matéria de humor para todas as gerações que se seguiram, através de seu trabalho marcante nas séries de Chespirito. Trabalho este, até hoje, inquestionável, que ainda diverte milhões de pessoas em todo o mundo. Ramón é um ícone. Um mito. Seu Madruga tornou-se um personagem de culto, um estilo de vida. E em sua homenagem que hoje, 25 anos depois de sua morte, só temos a dizer: obrigado por tudo, Ramón Valdés!

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Texto: Antonio Felipe

Morre Leda Figueiró, dubladora da Paty de Ana de la Macorra

A dubladora Leda Figueiró, voz da Paty de Ana de la Macorra, faleceu nesta segunda-feira. Leda sofreu um acidente vascular cerebral e foi constatada morte cerebral.

As primeiras notícias sobre o estado de saúde de Leda foram publicadas ontem no Facebook por Leonardo Camillo, amigo da dubladora. Camillo postou o seguinte em seu Facebook: Amigos, uma noticia triste. Nossa querida Leda Figueiró sofreu um AVC e se encontra internada no Hospital Geral de Itapecerica da Serra. Segundo meus filhos. Que estiveram no hospital, pois estou viajando, tudo indica que houve morte cerebral. Vamos rezar por ela. Leda, no entanto, não resistiu.

Leda aposentou-se da dublagem há alguns anos. Em Chaves, fez a voz da Paty de Ana Lilian de la Macorra. Também dublou a Glória na na saga das Novas Vizinhas de 1975 e a Malicha em 1990. Dublou ainda a Paty na primeira temporada do Chaves em Desenho Animado.

Entre outros trabalhos, Leda fez a voz da Laurinha em “Ursinhos Carinhosos”, Minoru em “Spectreman” e Sally em “Snoopy”.

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Texto: Antonio Felipe

Memória CH – Faleceu a atriz Angelines Fernández, a “Bruxa do 71” (1994)

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Por ocasião dos 19 anos da morte de Angelines Fernández, a Dona Clotilde, hoje a seção Memória CH relembra uma matéria publicada dois dias após o trágico acontecimento. Confira:

Faleceu a atriz Angelines Fernándes “A Bruxa do 71”

MEXICO, (Univ-AEE) – Depois de vários meses de luta, o coração de Angelines Fernández, a criadora da inesquecível personagem “Bruxa do 71”, deixou de funcionar.

Sua morte deixa a várias pessoas com tristeza, principalmente às crianças e jovens, porque nos últimos anos deu vida a um personagem que causava a alegria de todos e não o espanto que sentiam.

Suas boas obras e sua atitude de mulher zangada mostrava simplesmente a bondade que durante toda sua vida teve para com seus semelhantes, porém às 19:40 de ontem, seu coração deixou de bater.

Apesar dos esforços dos médicos especialistas do Hospital Dalinde, Angelines Fernández deixou de existir e logo depois de ser velada hoje sábado em uma agência funerária, seus restos descansarão desde este domingo no Mausoléu del Angel.

Seus últimos programas ainda podem ser vistos nos espaços televisivos de Roberto Gómez Bolaños, quem durante os últimos anos a tinha em seu elenco.

O nome real da atriz é Angelines Fernández Abad, que nasceu em 30 de julho de 1922 [N. do Editor: ela nasceu na verdade em 9 de julho] em Madrid, Espanha, lugar onde iniciou artisticamente com a comédia musical “Carlo Monte em Monte Carlo”, na companhia de Isabela Garcés.

Posteriormente emigrou ao México em 1947, com a companhia de María Guerrero e Fernández Ardavin, para debutar no teatro Fábregas e mais adiante no teatro Ideal.

Mais adiante, realizou turnês pela América do Sul e Central e Caribe, para ter uma longa temporada em Cuba, onde radicou-se por mais de um ano e meio.

Posterioremnte, voltou ao México onde trabalhou nos principais teatros, sobretudo ao lado de Angel Garaza, Mario Martinez Casado, Jorge Mistral, Fernando Soler e María Teresa Montoya.

Assim mesmo, voltou-se fundadora da televisão no México, na qual trabalho consecutivamente por três anos em exclusiva. Também é fundadora da Televisão Independente do México, agora canal de empresa privada.

O rádio também foi seu forte e realizou várias novelas para uma conhecida marca comercial, principalmente na XEW, onde sua voz fez muitos personagens.

Durante muitos anos, protagonizou a inesquecível Bruxa do 71, com Roberto Gómez Bolaños, pelo que as pessoas de todas as idades a recordam e admiram.

Agora deixou de existir, porém suas personagens, seu trabalho atoral, sua maneira amável de ser e personalidade ficarão entre todos que tiveram oportunidade de vê-la. Descanse em paz.

Matéria publicada originalmente pelo jornal El Siglo de Torreón, em 27 de março de 1994. 

Texto e pesquisa: Antonio Felipe

Há 19 anos falecia Angelines Fernández, a Bruxa do 71

Há dezenove anos, em 25 de março de 1994, falecia a atriz Angelines Fernández Abad, intérprete da Dona Clotilde, ou Bruxa do 71, em Chaves. Fernández sofria de problemas decorrentes do fumo excessivo e faleceu por falência múltipla de órgãos. Ela tinha 71 anos.

Desde jovem, Angelines já trabalhava no mundo artístico. Aos 25 anos, deixou a Espanha, onde nasceu, e foi viver no México, tendo realizado diversos trabalhos no teatro. A partir de 1972, começou a trabalhar com Roberto Gómez Bolaños em Chaves, tendo sido indicada por Ramón Valdés. Na série, fez a Dona Clotilde, uma senhora dura, porém apaixonada pelo Seu Madruga. Era sempre chamada de “Bruxa do 71” pelas crianças. Angelines trabalhou com Chespirito até 1991. Em 1993, já apresentava problemas de saúde. Em 1994, viria a falecer.

Confira a biografia de Angelines Fernández no Site do Fórum Chaves.

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Texto: Antonio Felipe

Há 21 anos falecia Older Cazarré, dublador do Jaiminho

Há 21 anos, no dia 26 de fevereiro de 1992, falecia o dublador Older Cazarré, vítima de uma bala perdida que atingiu seu apartamento, no Rio de Janeiro. O ator e dublador tinha 57 anos.

Figura marcante da atuação, Cazarré se notabilizou da televisão, cinema e dublagem. Em Chaves, fez a voz mais marcante do carteiro Jaiminho.

Leia mais sobre Older Cazarré no site do Fórum Chaves.

A morte de Older abalou o meio artístico e inclusive gerou protestos na cidade do Rio de Janeiro, pedindo providências por mais segurança. Confira abaixo a matéria do jornal O Estado de São Paulo sobre a morte de Cazarré:

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Texto: Antonio Felipe