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Maria Antonieta de las Nieves nasceu em 22 de dezembro de 1950. Começou a carreira artística ainda criança, como dubladora, tendo realizado as vozes de personagens como Merlina (A Família Adams), Batgirl (Batman) e Mulher Invisível (Quarteto Fantástico). Com 11 anos, já era uma das protagonistas da novela La Leona, a qual lhe garantiu seu primeiro prêmio de atuação.

Aos 18 anos, já estava trabalhando com Chespirito, no programa Supergênios da Mesa Quadrada, onde interpretava diversos personagens, como La Mococha Pechocha. No ano de 1970, inicia sua trajetória na série Chapolin. Em 1972, começa a trabalhar no seriado Chaves, interpretando o personagem que a marcaria para sempre: a Chiquinha.

A menina levada e esperta, filha do Seu Madruga, era a responsável por muitas das confusões na vila do Chaves, sempre envolvendo Quico ou o garoto do barril, para irritação do seu papaizinho lindo, como ela o chamava sempre. Na série, marcou por bordões como “sim, pois é, pois é, pois é!” ou seu choro característico.

No final da temporada de 1973, deixa as séries de Chespirito e tenta carreira como apresentadora no programa de Pampa Pipiltzin, o qual não teve muito êxito. Por isso, em 1975, Maria Antonieta retornou ao Chaves e Chapolin, onde permaneceu até o final dos seriados. Em 1979, surge mais um personagem: a Dona Neves, que surge como participação regular no Chaves, após as saídas de Ramón Valdés e Carlos Villagrán.

Ainda em 1979, Chapolin chega ao fim como série clássica. Maria Antonieta faz algumas participações em La Chicharra e segue no Chaves. Em 1980, surge o Programa Chespirito. Maria continua como Chiquinha e Dona Neves, além de outros personagens nos quadros de Roberto Gómez Bolaños, em especial a Marujinha, no Chaveco.

Com o marido, Gabriel Fernández.

Em 1994, ela ganha um programa próprio na Televisa:Aquí Está la Chilindrina, que no entanto, durou pouco tempo, mas foi largamente reprisado durante alguns anos. No mesmo ano, filmou La Chilindrina en Apuros, película protagonizada pela Chiquinha. Durante a década de 1990, trabalhou com seu circo na América Latina, sempre um êxito de público.

Com sua neta.

No ano 2000, participou de No Contaban con mi Astúcia, grande homenagem da Televisa para Chespirito. Alguns anos depois, contudo, envolveu-se em um processo judicial contra Bolaños pelos direitos de uso da personagem Chiquinha, o que lhe causou inclusive um pré-infarto e resultou na exclusão da filhinha do Madruguinha de todos os lançamentos posteriores sobre Chaves, como o Chaves Animado. Apesar disso, seguiu trabalhando com seu circo e também atuando em novelas, como Sueños y Caramelos e Dame Chocolate.

Em 2011, Maria Antonieta veio ao Brasil, onde participou do Programa do Ratinho. Em 2012, envolveu-se em uma polêmica sobre sua suposta aposentadoria. No entanto, tudo isso foi um engano por parte de alguns meios de comunicação, conforme desmentido do Fórum Chaves. Voltou à dublagem, na produção “Detona Ralph”, da Disney. E ainda participou do reality-show de dança Mira Quién Baila, da Univision.

No ano de 2013, Maria reencontrou-se com o ator Carlos Villagrán em um programa da Estrella TV, dos Estados Unidos. Foi a primeira vez que os dois se viam em cerca de 35 anos. Pouco depois, interpretaram juntos seus personagens em Noches con Platanito, na mesma emissora, e em Un Nuevo Día, da Telemundo, também dos Estados Unidos. No mês de junho, anunciou que lançará em breve sua autobiografia.

Também neste ano, Maria Antonieta veio ao Brasil pela primeira vez para uma turnê, passando pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A atriz fez seus shows acompanhada da dubladora Cecília Lemes. Logo depois dos shows, Maria deu uma entrevista ao Fórum Chaves.

Hoje Maria Antonieta de las Nieves vive em Cidade do México. É casada com Gabriel Fernández. Está nas redes sociais Twitter e Facebook.

Texto: Antonio Felipe