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Florinda Meza: “meu subconsciente não quer viver”

Foto: Lucía Godínez/El Universal

Foto: Lucía Godínez/El Universal

A atriz Florinda Meza relatou à imprensa que, desde a morte de Roberto Gómez Bolaños, que foi seu companheiro por mais de três décadas, não conseguiu se recuperar animicamente e sente que perdeu a paixão pela vida.

“Sigo indo ao psicólogo e também com outros médicos porque, mesmo comendo muito bem, tenho anemia aguda. Não sei o que acontece com meu corpo, parece que meu consciente diz que quer viver, mas meu subconsciente não quer”, relatou Florinda.

Em outra parte da conversa com o programa “Al Rojo Vivo”, da Telemundo, a atriz que deu vida a personagens como a Chimoltrúfia e Dona Florinda descartou sentir rancor por Maria Antonieta de las Nieves e Carlos Villagrán, que não foram à missa de primeiro ano da morte de Chespirito.

“Eles foram parte de minha existência e nunca vou esquecê-los. Meu coração e minhas portas estão abertas. Gosto de lembrar os momentos de amizade, as conversas com Maria Antonieta, quando nos divertíamos em grupo”, afirmou.

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Texto: El Universal, traduzido por Antonio Felipe

Maria Antonieta de las Nieves se apresenta em presídio feminino no Paraguai

Foto: Alexander Páez/Rádio UNO

Foto: Alexander Páez/Rádio UNO

Depois de se apresentar na tarde de domingo na Unace, em Assunção (Paraguai), a atriz mexicana Maria Antonieta de las Nieves visitou na manhã de hoje (7) o presídio feminino do Bom Pastor, no marco de sua turnê “Yo Amo a La Família”.

Durante sua passagem pela prisão, a Chiquinha disse que de alguma forma ou de outra, todos estamos presos, seja em nossos pensamentos ou em nossa forma de ser.

Neste sentido, a menina sardenta da vila do Chaves ressaltou que as presas tenham a liberdade de receber seus filhos e de se vestir como querem, em vez de se limitarem a um uniforme como acontece em outras penitenciárias do mundo.

De las Nieves disse estar muito satisfeita e feliz por todo o carinho das pessoas, ainda que triste às vezes pelas mulheres que continuarão presas, a quem disse esperar vê-las uma próxima vez fora dali, para que desfrutem de seu show.

“Há muitos anos também chorei muito de emoção, mas era outra época, nunca imaginei que depois de tantíssimos anos seguiriam me querendo da mesma forma, porque eu os sigo querendo igual”, expressou.

Maria lembrou que a família é o mais importante que temos e instou a amar e passar muito tempo com os seres queridos. Além disso, pediu que a sigam vendo pela televisão.

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Texto: Hoy, traduzido por Antonio Felipe

Roberto Gómez Fernández fala de sua visita ao Chile para homenagem a Chespirito

Roberto Gómez Fernández (foto: divulgação)

Roberto Gómez Fernández (foto: divulgação)

No domingo (13), às 19h (hora local), ocorre a edição de 2015 da clássica festa Paris Parade, a qual percorrerá a Plaza Itália até a Plaza Bulnes, no centro de Santiago (Chile). E a grande novidade deste ano é que o desfile natalino de balões gigantes recordará Roberto Gómez Bolaños.

Junto a um Chaves de 14 metros de altura, sobre um barril transformado em balão que será manejado por 32 porta balões, lhe acompanhará seu filho, Roberto Gómez Bolaños, que falou ao portal T13.cl sobre a experiência.

Perguntado sobre o que significa para ele ser parte desta homenagem para seu pai, o filho de Chespirito confessa que “é uma emoção enorme e um grande orgulho. Cada manifestação de carinho para meu pai me faz sentir que está conosco”.

Em relação ao que o motivo a participar do evento, Fernández diz que “meu pai tinha um carinho especial com o povo do Chile. Sempre o acolheram com grande carinho… em Viña e em Santiago teve momentos espetaculares e, a mim, encanta-me a ideia de poder experimentar um pouco do que ele viveu”.

Sobre o que fará especificamente na Paris Parade 2015, o produtor conta que “somente [será] meu apoio ao evento e a presença como mais um.”

Em 28 de novembro se completou um ano da morte de Roberto Gómez Bolaños. Sobre esse ano sem seu pai, Roberto confessa que “foi um ano muito especial. Me faz muita falta, mas devo dizer que as manifestações de carinho fazem com que o pesar se transforme em uma alegria”, acrescentando que “o tenho presente todos os dias e seguirá sendo meu guia, como sempre foi”.

E o que ele mais sente falta de seu pai? Gómez Fernández declara que “conversar com ele era uma delícia… seu bom humor e seus conselhos eram uma joia incalculável”, enfatizando que “sinto falta de sua sabedoria cotidiana”.

Roberto Gómez Fernández é um reconhecido produtor no México e relata que “agora estou produzindo uma série que se chama ‘El Hotel de los Secretos’, um projeto muito ambicioso. É uma história que combina melodrama com thriller e suspense em uma grande produção”.

Mas, além disso, fala de algo muito especial para os fãs do trabalho de seu pai: “por outro lado seguimos com a produção do Chapolin Colorado Animado. A resposta das pessoas tem sido maravilhosa… e adiante virão outros projetos da obra de meu pai”.

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Texto: T13.cl, traduzido por Antonio Felipe

Chiquinha encanta pequenos e grandes com show no Paraguai

Foto: Cronica.com.py

Foto: Cronica.com.py

Crianças e adultos de todas as idades acompanharam o show da Chiquinha, personagem de Maria Antonieta de las Nieves, este domingo, em Assunção (Paraguai). O evento marcou a turnê “Yo Amo a la Família”. “Olá, amiguinhos, papais, vovôs…”, disse com sua voz e energia característicos a eterna menina, que se tornou famosa na série “Chaves”.

“Estive com minha turnê por todo o México, América do Sul… e queria terminar o ano no melhor país do mundo: Paraguai”, disse a atriz, despertando gritos e risadas do público. Ela acrescentou: “outro dia disse o mesmo no Brasil e vejam que também ficaram muito felizes”, comentou.

Não faltaram seu clássico choro e o sempre lembrado “pois é, pois é, pois é” no show, onde a acompanharam seu próprio balé, dirigido pelo coreógrafo que ela identifica como Manuel. “Ele me acompanha em todos os musicais… Sabem por que o trouxe? Porque é o que cobra menos”, brincou.

As crianças foram participantes ativas da diversão no palco, já que a Chiquinha lhes convidou para algumas brincadeiras. Outro momento marcante foi quando a atriz homenageou seu pai na série, o Seu Madruga, além de seu amigo Chaves e outros personagens da série.

Associação de Atores do México paga dívida com Rubén Aguirre

ruben-hospital-2O ator Rubén Aguirre, que interpretou o Professor Girafales em “Chaves”, revelou em entrevista que a ANDA (Associação Nacional de Atores do México) pagou todas as dívidas que tinha com hospitais, que lhe impediram, em junho, de receber atendimento após ser internado por pedras na vesícula.

Para o jornal “El Siglo de Torreón”, Aguirre confirmou que a ANDA quitou a dívida. “Pagaram o que deviam, não posso negar, vieram da Cidade do México e pagaram uma dívida que vinha desde dezembro [de 2014]”, afirmou.

Em junho, após ser encaminhado ao Hospital de Puerto Vallarta, cidade onde vive há muitos anos, o ator não pode fazer uma cirurgia para retirar pedras da vesícula, que estavam lhe causando fortes dores. Por isso, Aguirre iniciou uma campanha nas redes sociais e junto à imprensa para exigir que a ANDA pagasse o que lhe devia.

“Eu quero que em qualquer lugar do México haja quem atenda a mim e aos meus companheiros. Nem todos podemos viver na Cidade do México, eu por prescrição médica tenho que viver ao nível do mar. Minhas filhas me atendem, me cuidam”, contou. Rubén acrescentou que agora sua saúde se encontra estável.

O ator revelou ainda como enfrentou a passagem do furacão Patrícia, um dos mais fortes da história e que atingiu a região de Puerto Vallarta em meados de outubro, porém sem a magnitude de quando estava em alto mar.

“Foi um susto muito grande. Minha casa tem grandes janelas que dão diretamente por onde entrou o furacão. Então, me levaram para outro condomínio mais protegido e lá ficamos com toda a família, com remédios, lanternas, rádio e tudo mais. Porém não aconteceu nada e não nos assustamos”.

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Texto: Antonio Felipe, com informações de El Siglo de Torreón

Maria Antonieta de las Nieves anuncia turnê de despedida

chiquinha01A atriz Maria Antonieta de las Nieves confirmou à imprensa que fará uma turnê de despedida de seu personagem, a Chiquinha, a qual poderá durar até dez anos.

“Vai durar algo como oito ou dez anos, pois primeiro vou percorrer os Estados Unidos, depois a América Central e do Sul e, por fim, o México. Quando isso acontecer, serei a “Biscavó”, brincou.

Em entrevista, Maria confessou que não ligou para o artista Xavier López para sobre o fim de seu programa, “En familia con Chabelo”, porque isso significaria dar-lhe os pêsames.

“Gosto muito do ‘Chabelo’, é meu amigo e não alei com ele porque para mim seria como dar-lhe os pêsames. É uma lástima que não haja mais programa para crianças”, opinou.

A notícia de que o programa sairá do ar na Televisa após 48 anos no ar, disse, “me doeu coo seu eu fosse sair da TV, como se tivessem tirar o programa de mim”.

No entanto, Maria prefere não enviar uma mensagem ao apresentador e comediante, pois considera que ele é o mestre e, se fosse ao contrário, “ele me diria: ‘não se preocupe, Maria Antonieta, vamos em frente'”.

“Estou segura de que ele não ficará de braços cruzados, [seu programa] é um vazio que não vai se preencher”, acrescentou.

A atriz analisou que a TV paga está cheia de programas infantis e mesmo na TV aberta do México poderiam fazer algo com a mesma qualidade.

“Temos o talento, mas é uma lástima porque não só se vão as propostas infantis, mas os programas para a família. Por isso que graças ao Chaves seguimos vigentes, na moda”.

A “Chiquinha” acompanhou a estreia da obra “Las muchachas del club”, que também contou com a presença da atriz Florinda Meza.

A respeito da missa pelo primeiro ano da morte de Chespirito, ela reiterou que não esteve no Panteón Francés porque não teria sido convidada.

“Não pode ir a um evento que não te convidam, porque logo se não te deixam passar, eu ficaria muito mal”, comentou ao assegurar que mantém uma boa relação com as filhas de Chespirito, à exceção de seu filho Roberto Gómez Fernández.

Sobre sua saúde, revelou que está muito melhor, ainda que lhe custe muito trabalho perder peso.

“Perdi cerca de oito quilos e creio que já começam a notar. De todo modo me faltam uns oito quilos para que fique normal. Estou tomando remédios para a tireoide, são coisas da idade e é normal que aconteça, então aguento”.

A saúde de seu marido, Gabriel Fernández, também se encontra estável.

“Há anos não passeamos em cruzeiro e para agradecer a Deus, que deixou meu velho outro ano mais, que eu estou bem e estamos trabalhando muito, vamos passar o Natal e o ano novo em um cruzeiro com toda a família”, concluiu.

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Texto: El Universal, traduzido por Antonio Felipe

Florinda Meza revela que há muitas obras de Chespirito a serem produzidas

chespirito-florindaRoteiros de cinema, textos para teatro e temas rancheiros fazem parte da obra de Roberto Gómez Bolaños que ainda não foi produzida, disse sua viúva Florinda Meza.

“Há filmes e obras de teatro nunca realizadas, assim como canções que poderiam ser gravadas por alguém e que são rancheiras excelentes”, afirmou a atriz e produtora.

Ela gostaria de materializá-las, mas assegurou à imprensa não ter dinheiro para investir.

Florinda explicou que Roberto Gómez Fernández, filho do artista, possui os direitos de toda a obra literária de Bolaños.

“Todo mundo sabia que ele seria o herdeiro de toda a sua produção literária, foi dito assim no testamento. No entanto, qualquer pessoa pode pedir o material ao seu filho para levá-lo a cabo. Se pagam os direitos, pode-se fazer como em todos os países.

Florinda Meza assistiu à estreia da peça “Las muchachas del club” e ao passar pelo tapete vermelho, revelo que há cinco anos não ia ao teatro, já que se dedicava a cuidar de seu marido.

Ela comentou que gostaria de voltar a atuar, seja no cinema, na televisão ou teatro e só espera que a chamem. Escrever também é outro de seus objetivos.

No mesmo evento estava Maria Antonieta de las Nieves, a Chiquinha, a quem não via há muito tempo, mas ela esclareceu que não é porque não se falavam. Se se encontrassem, ela disse que seria um momento agradável.

“Não posso adivinhar, mas seguramente será. Ninguém diz que não nos dirigimos a palavra, é que eu estive fora do mundo, longe de tudo, estive perto do meu marido”.

A respeito da obra “La Reina Madre”, que rende homenagem à atriz Hannah Chaplin (1866-1928), mãe de Charles Chaplin, escrita por Bolaños, admitiu que deseja apresentá-la na Broadway, mas que precisa de investidores que desejem financiá-la.

Ao recordar a missa celebrada há alguns dias no Panteón Francés, na Cidade do México, pelo primeiro ano da morte de seu marido, indicou que viveu “um momento de histeria, mas foi culpa de todos”.

“A música começou a tocar, eu parei e todos correram. Os veículos sempre foram bem-vindos como todas as pessoas, mas não pensava em sair dali”, esclareceu.

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Texto: Notimex, traduzido por Antonio Felipe

Maria Antonieta de las Nieves recebe o “Microfone de Ouro” no México

Foto: Zócalo

Foto: Zócalo

Por sua larga trajetória e ser considerada uma das locutoras que começou sua carreira muito cedo, Maria Antonieta de las Nieves, a Chiquinha, recebeu o Microfone de Ouro durante a entrega do Prêmio Nacional de Locução, no México.

Emocionada, a atriz chegou ao edifício da Loteria Nacional na última quinta-feira (26) acompanhada de seu marido, Gabriel Fernández, que também é locutor, e disse se sentir feliz porque pela primeira vez em sua carreira receberia um prêmio em sua terra.

“Estou muito emocionada. Afortunadamente em toda a América Central, do Sul e nos Estados Unidos recebi vários reconhecimentos por minha carreira e houve um momento em que pensei: “ai, no México não me querem”.

“Já deveria ter recebido o prêmio da ANDA (Associação Nacional de Atores) pelos 50 anos de ser atriz, mas não tive tempo de pegá-lo, que vergonha! O que passa é que tenho que estar em alguma assembleia da Associação e receber a medalha”, disse em entrevista.

Depois de uma breve resenha de sua trajetória, Maria subiu ao palco para receber sua homenagem. Comovida pelo carinho dos assistentes que não deixavam de aplaudir, pediu que ovacionassem ainda mais seu esposo.

“Eu comecei a ser locutora aos oito anos. Quando comecei como Chiquinha, aos 21 anos, esqueceram que eu era locutora, mas não importou porque seguia fazendo programas, comerciais e outras coisas, que até hoje sigo fazendo”, afirmou.

“O que mais me enche de orgulho é a pessoa com quem me casei. Este homem (Gabriel) é para mim o melhor locutor do México e creio que merece um forte aplauso”, expressou.

No total, foram entregues mais de 60 medalhas a personagens destacados dos meios de comunicação, como Adela Micha e Carla Estrada.

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Texto: Agência Reforma, traduzido por Antonio Felipe

Missa marca o primeiro ano da morte de Chespirito

Foto: Diário Libre

Foto: Diário Libre

Nem Roberto Gómez Fernández, nem suas irmãs Paulina e Marcela assistiram à missa que marcou o primeiro ano do luto de Roberto Gómez Bolaños. “Cada um vive seu luto de distintas maneiras”, declarou a viúva do comediante, Florinda Meza, ao se referir à ausência dos familiares no Panteón Francés, que esteve aberto ao público e à imprensa para a celebração.

Sobre a ausência dos filhos de Chespirito, declarou: “não estão aqui porque cada um tem uma forma muito distinta de levar nosso pesar, nossa dor, nossa pena e forma de superá-la. Veja, quando Roberto faleceu, eu sentia como que isso não estava passando comigo, como que era um pesadelo do qual despertaria em algum momento”. Acrescentou: “ao final, nem todos passamos pelo mesmo, por essa dor de que cada dia é pior que o anterior, que cada dia a ausência é maior, cada dia sente-se mais falta”.

“Então [sobre o primeiro ano da morte] está acontecendo o mesmo: eles estão vivendo seu luto como sabem vivê-lo, cada um leva seu luto de maneira diferente, por isso não estão aqui. Me mandaram uma mensagem, me mandaram seu coração e, se estivessem aqui, estariam dizendo isso, há pessoas que não sabem aguentar a tristeza… se eu apenas pude, mas tampouco gosto que me vejam chorar, então há que compreendê-los também”, afirmou Florinda Meza.

Ela expressou: “meu coração está com eles também, porque são a genética de meu Robert. Vê-los, tocá-los, acariciá-los é como se fizesse com meu Robert, porque é o que fica dele, são seus filhos”, falou com a voz embargada.

Cerca de 50 fãs estiveram na missa, assim como sua viúva Florinda Meza, os atores Benny Ibarra e Miguel Palmer e a diretora da Televisa Consumer Products, Maca Rotter.

O padre Eduardo Linares, que conduziu a missa, elogiou a escrita de Chespirito e disse que era seu fã desde que tinha 10 anos de idade. Além disso, comparou o escritor com Shakespeare por sua genialidade para escrever para a maioria da população, com um humor são e limpo, através do qual difundiu o amor ao próximo com seus programas “Chaves”, ao qual o sacerdote gostava de ver, e o Chapolin, com o qual se divertia quando criança.

Entre seus fans, destacou-se um jovem que veio do Brasil, Fabiano Hoffman. Ele disse que fez a viagem pensando em acompanhar a família de Chespirito neste “transe amargo que deixou o mundo sem seu humor”.

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Texto: El Universal, traduzido por Antonio Felipe

Primeiro ano da morte de Chespirito será lembrado em “completa privacidade” por seus filhos

chespirito-choicePassado um ano da morte de Roberto Gómez Bolaños, sua família agradece ter podido passar um luto cheio de amor. Assim, neste 28 de novembro, eles decidiram se reunir em completa privacidade para lembrá-lo como o ser bondoso que sempre foi.

Por isso, eles não estarão no Panteón Francés, onde Florinda Meza organiza uma missa para amanhã. “Queremos ver algumas fotografias, conversar entre nós como irmãos. Não haverá missa”, disse Paulina Gómez Fernández, filha do escritor.

Em entrevista, Paulina abriu seu coração para conversar sobre seu pai, ícone da televisão da América Latina e que, ainda que não esteja mais fisicamente, as mostras de carinho seguem vigentes para os membros de sua família.

“Foram surpreendentes as mostras de carinho ao nosso redor, o que nos fez levar um luto cheios de amor”, afirmou Paulina, que ainda lembra com tristeza a notícia do falecimento de seu pai.

“Por uma chamada telefônica soube e bom, os demais já sabe, mas sou afortunada porque tive a oportunidade de abraçar meu pai duas semanas antes de sua morte e nós falamos tudo”, apontou.

Ela lembrou que em seus anos de adolescência era rebelde “e inclusive uma vez chutei a porta e lhe disse que não o queria, mas tive a oportunidade de expressar meu agradecimento e demonstrar que não tinha ressentimento algum. Sempre o amei, além disso ele foi o primeiro que confiou em mim quando quis ser atriz. Devo confessar que meus irmãos me diziam que ele era muito duro; no entanto, sempre foi bom comigo e foi uma honra trabalhar sob suas ordens”, acrescentou.

Paulina, que é a filha menor de Chespirito, abandonou a carreira de atriz. Entretanto, hoje em dia, com sua irmã Marcela, assumiu o desafio de levar adiante a Fundação Chespirito, que atualmente impulsiona o programa “Chavos sanos en las escuelas”.

De seu escritório na Fundação, Paulina se encontra muito comprometida, já que seu pai a entusiasmava que essa iniciativa poderia ajudar as crianças com diabetes.

“Não entendia como crianças podiam se ver limitadas em sua vida por esta doença. Além disso, ele viveu perto da doença. Primeiro com minha filha e depois, quando ele sofreu com a diabetes”, falou.

“Meu pai sempre foi um homem bondoso, um grande conversador, que gostava de ler, mas que também tinha um grande sentido do humor”, disse Paulina, que ao falar da transcendência do trabalho de seu pai, avalia que seus personagens são muito humanos.

Em memória desse legado, Paulina reiterou que ela e seus irmãos seguirão unidos e descartou que existam discórdias com Florinda Meza.

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Texto: Informador, traduzido por Antonio Felipe