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Chespirito é o grande embaixador do humor, diz Rubén Aguirre.
O ator e comediante Rubén Aguirre, o Professor Girafales, segue lamentando a morte de Roberto Gómez Bolaños “Chespirito”.
Para ele, a morte do comediante é uma grande perda para o humor no México, pois foi um grande escritor de comédia.
“Eu creio que com ele morreu o maior escritor de comédia que tivemos nos últimos 100 anos no México. Sabemos também que foi o melhor embaixador que o México teve. Embaixador do bom humor, digamos assim, para toda a América Latina”.
“Como o queriam em todas as partes, e isso é ser embaixador de umas coisas muito positivas, de uma coisa como é o riso”, assinalou.
No programa “Todo para la Mujer”, da Rádio Fórmula, Aguirre reconhece que no começo os programas de Chespirito foram muito criticados, mas pouco a pouco foram ganhando o coração das pessoas.
“No começo sim. Alguns diziam que era um programa para bobos, para retardados e que quem poderia imaginar um adulto vestido de criança. Mas pouco a pouco foi cativando as pessoas e chegou a um momento em que todos o adoravam, queriam, amavam. Some a isso que [Chespirito] era produtor, diretor, escritor, ator, meu Deus!, é muita carga para só uma pessoa”, disse.
Por fim, considerou que Gómez Bolaños, ao ser um grande criador, seguiu até o último momento escrevendo. Estava fazendo um livro sobre o futebol, esporte que o apaixonava.
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Texto: Rádio Fórmula, traduzido por Antonio Felipe
Humor com respeito e ternura, a chave do sucesso de Chespirito, diz Roberto Gómez Fernández
A ternura foi a chave por trás dos personagens de Chespirito. Assim acredita Roberto Gómez Fernández, filho do escritor, ator e humorista, cujo programa de televisão mais conhecido, Chaves, é repetido há décadas na América Latina.
“Quando há ternura no meio, creio que é a ferramenta mais forte para gerar audiência”, disse Gómez Fernández em uma entrevista para CNN en Español.
O executivo sinalizou que a diferença a respeito dos programas humorísticos produzidos na atualidade é fazer televisão “sana”, diferença que explica o porquê dos programas de Chespirito terem marcado gerações e serem acolhidos por todo tipo de público.
A filosofia de Roberto Gómez Bolaños era fazer televisão “sempre com todo o respeito possível a quem poderia estar sentado (frente à televisão). Desde um avô e até um menino de quatro anos, e que não lhe machucasse. Esse era sempre seu filtro”, disse Fernández à CNN en Español.
À margem dos rumores que surgem ocasionalmente, principalmente através do Twitter, sobre a saúde de Chespirito, o criador de personagens como Chapolin Colorado atualmente vive em Cancún, onde passa o tempo lendo e escrevendo, afirma seu filho.
De todas as histórias que criou, a Roberto Gómez Bolaños lhe agradou mais ser Chompiras, que “é a personalidade que ele mais gostaria de ter, que é alguém descontraído, que não se preocupa com a vida”, assegurou Fernández, que disse que seu pai deseja ser lembrado como “um homem bom”.
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Texto: CNN en Español.