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Edgar Vivar: a reinvenção de um ator através do teatro e da dublagem
Edgar Vivar, o ator que por mais de 25 anos deu vida a personagens emblemáticos da televisão mexicana, agora aponta sua carreira para a dublagem e sua verdadeira paixão: o teatro.
Vivar abandonou a Televisa em meados da década de 1990, de onde logo depois de fazer comédia e participar de algumas telenovelas, considerava necessário sair de sua “zona de conforto”
“(Trabalhar com Chespirito) foi uma parte definitiva, porém eu sabia que podia dar mais. Tinha a inquietude de fazer coisas diferentes, ainda que nunca vá me desvincular desses personagens”, conta Vivar.
Apesar de que dedicou grande parte de seu trabalho à televisão, assegura que não sente falta dela e lamenta o estilo de comédia dos programas atuais.
“Estão dando preferência à comédia de conteúdo vulgar, porque se pode ser picante de maneira sugerida, que a inteligência do auditório complete e intua a situação”, diz o ator.
“Agora falam de muitos assuntos que antes eram tabu na televisão, porém o correto é fazer comédia sem usar o duplo sentido, que está sobrando”, acrescenta.
Com a atriz Adriana Barraza, a terceira mexicana a ser indicada ao Oscar como melhor atriz, Vivar encontrou a confiança de que necessitava para avançar em projetos distintos graças ao trabalho que ambos produziram em Buenos Aires, a série Postdata. Ali, assegura, soube que podia.
Nova voz, mesmo Edgar
“A dublagem sempre foi uma atividade interpretativa vista de canto, porém é muito importante e desde o início da minha carreira tive a oportunidade de praticar”, comenta Vivar.
Um dos personagens a quem emprestou sua voz durante sua nova etapa e com o qual ficou mais satisfeito foi Auguste Gusteau, do filme Ratatouille (2007), da Pixar. Até agora fez cerca de dez trabalhos destacados na dublagem, entre os quais o cachorro Doug, de Up, ZampulBalam, de Brijes, Silas Petraseron, em Meu Malvado Favorito 2, entre outros.
Sobre Meu Malvado Favorito 2, disse que viu a primeira parte “só para escutar Andrés Bustamante, que é alguém a quem admiro como comediante e pessoa. Nunca imaginei que estaria no mesmo projeto que ele. Agora meus personagens favoritos são os Minions”.
“A dublagem agora tem um olhar muito importante e o dublador tem também certo crédito dentro do filme”, afirma o comediante. “A mim me dá uma profunda satisfação quando perguntam ‘é sua esta voz?’ e lhes digo que sim”.
Entre o cinema e o teatro
Edgar Vivar, apesar de ter estudado medicina, esteve envolvido no teatro desde que cursava a preparatória e posteriormente fez parte da Companhia Estudantil de Teatro Universitário. Quando as gravações na televisão permitiam, fazia algumas temporadas em locais alternativos.
“O teatro é a gênese de todo ator, porém é um amante muito caro que te demanda tempo, esforço e te dá uma remuneração econômica muito escassa, ainda que a satisfação e o gosto são enormes”, detalha.
No cinema, também interpretou personagens diferentes do que fazia na televisão. Foi parte do elenco do filme ¿No oyes ladrar los perros?, uma adaptação de um conto de Juan Rulfo realizada em 1975 e dirigida pelo francês François Reichenbach, mas que não teve ampla divulgação. Mais adiante participou de Bandidas (2006), All Inclusive (2004) e O Orfanato (2007), produzido por Guillermo del Toro.
Vivar recorda que conheceu Del Toro durante um almoço nos refeitórios da Televisa, donde ao falar longamente sobre Alfred Hitchcock, descobriram interesses em comum. Desde então Del Toro prometeu a Vivar que o convidaria a algum de seus projetos de cinema, e mesmo que tenha demorado 15 anos em cumprir sua palavra, teve um papel no filme de suspense O Orfanato.
Agora Edgar Vivar prepara sua participação na obra Um Coração Normal, sob a direção de Ricardo Ramírez Carnero e produzida por Horacio Villalobos.
“A obra fala da diáspora da AIDS, de como começou em Nova York, de quanta gente se viu envolvida para que se desse nome a esta pandemia e a importância e os recursos necessários para combatê-la”, é como Edgar Vivar descreve a peça.
Para seguir vigente como ator de dublagem e teatro, fora dos personagens de Seu Barriga, Nhonho ou Botijão, Vivar conclui que teve que enfrentar dois desafios:
“O primeiro consiste em convencer aos produtores de que pode fazer coisas diferentes e, depois, o mais importante, convencer ao público: que te possa ver em outra pele, em outra faceta”, assegura.
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Texto: CNN México, traduzido por Antonio Felipe
Morre Leda Figueiró, dubladora da Paty de Ana de la Macorra
A dubladora Leda Figueiró, voz da Paty de Ana de la Macorra, faleceu nesta segunda-feira. Leda sofreu um acidente vascular cerebral e foi constatada morte cerebral.
As primeiras notícias sobre o estado de saúde de Leda foram publicadas ontem no Facebook por Leonardo Camillo, amigo da dubladora. Camillo postou o seguinte em seu Facebook: Amigos, uma noticia triste. Nossa querida Leda Figueiró sofreu um AVC e se encontra internada no Hospital Geral de Itapecerica da Serra. Segundo meus filhos. Que estiveram no hospital, pois estou viajando, tudo indica que houve morte cerebral. Vamos rezar por ela. Leda, no entanto, não resistiu.
Leda aposentou-se da dublagem há alguns anos. Em Chaves, fez a voz da Paty de Ana Lilian de la Macorra. Também dublou a Glória na na saga das Novas Vizinhas de 1975 e a Malicha em 1990. Dublou ainda a Paty na primeira temporada do Chaves em Desenho Animado.
Entre outros trabalhos, Leda fez a voz da Laurinha em “Ursinhos Carinhosos”, Minoru em “Spectreman” e Sally em “Snoopy”.
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Texto: Antonio Felipe
Edgar Vivar: “Chaves é o melhor que aconteceu em minha vida”
É mundialmente conhecido por interpretar ao Seu Barriga, aquele cobrador de aluguéis que sempre incomodava o Seu Madruga na série Chaves, porém agora Edgar Vivar chega às telas do cinema como Silas Ramsbottom, o presidente da Liga de Antivilões, do não menos inesquecível Meu Malvado Favorito 2, que estreia sexta nos cinemas.
Por que motivo participou de Meu Malvado Favorito 2 e o que foi que mais gostou de fazer a dublagem em espanhol?
Convidaram-me. Comentaram-me sobre o roteiro, tive a oportunidade de ver algo e gostei. Uma condição que sempre tratei de seguir e apeguei-me a ela, é que para poder me comprometer com o que faço, tenho que gostar. Além disso me deram liberdade, não de improvisar, mas de dar outras opções ao personagem e foi muito agradável.
O que mais lhe divertiu ao interpretar Silas?
Atraiu-me que não tem nada a ver comigo. É um senhor totalmente quadrado, irritado, não entende muito bem as piadas, é muito britânico. Não tem nenhum ponto de contato comigo neste aspecto. No que sim nos parecemos, e no que eu busquei para poder interpretá-lo, é na responsabilidade, e se está a mando de uma liga antivilões é porque é uma pessoa que está sumamente enfocada e concentrada, e isso se nota em três cenas do filme, além de que sabe o que quer.
Você fez personagens que estão muito próximos do coração das crianças. Que disseram seus netos ou como reagiram quando souberam que iria participar de Meu Malvado Favorito 2?
Minha família e meus netos estão encantados. Para mim isso é vital: a aprovação familiar. Porém além disso, entrar em contato com uma nova geração de público, de público muito jovem.
“A média de idade das crianças que vão ver este filme é a média de idade das crianças que agora vêem Chaves Animado e que são filhos da primeira geração que conheceu e viu Chaves há muitos anos. É como renovar votos”, agrega.
Em Meu Malvado Favorito 2 algo que enlouquece são os Minions. Não lhe parece que terminam roubando o show do filme?
Sim! É assim. Estou totalmente de acordo, porém além disso é muito bom. A mim me encantam! Nesta segunda parte a um provoca levá-los para casa.
Você perdeu muito peso. Como se encontra de saúde no momento?
Muito bem. Tenho 86 quilos menos. Bendito seja Deus, é um milagre! Se Deus te dá uma nova oportunidade para seguir neste plano, pois há que aproveitá-la fazendo coisas bonitas, coisas que você goste, há que seguir adiante.
Além de Meu Malvado Favorito 2, há algum outro projeto no qual esteja trabalhando?
Sim, são vários. Terminei uma novela que está sendo exibida agora na América do Sul, chama-se Para volver a amar, e tenho trabalhado mais no cinema. Tenho no México um filme em pós-produção e outros três que já estão prontos para serem distribuídos.
O que significa para você que siga se transmitindo Chaves e que as crianças sigam gostando?
É o melhor que aconteceu em minha vida. Deu-me projeção, estabilidade econômica e o carinho das pessoas. Posso caminhar do Alasca até a Terra do Fogo e tenho amigos que não me foram apresentados. Hoje, o programa segue sendo exibido em mais de 72 países. Através de Chaves também pude conhecer a Venezuela. É muito satisfatório ser querido pelo trabalho.
Mantém contato com os atores de Chaves?
Sim, não tenho problemas e me dou bem com todos.
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Texto: El Universal (Venezuela), traduzido por Antonio Felipe
Edgar Vivar participará da peça “Um Coração Normal” e pode dublar filme em português
O ator mexicano Edgar Vivar deu a conhecer que protagonizará a obra “Um Coração Normal” em setembro próximo, no Teatro Helénico.
É a versão em espanhol de “The Normal Heart”, a história autobiográfica do dramaturgo Larry Kramer, que se desenvolve no começo da década de 1980 em plena crise da AIDS na cidade de Nova York.
A obra debutou em 1985 em um teatro público de Nova York e logo foi reencenada em Los Angeles, Londres, off-Broadway e, em 2011, na Broadway.
“Estaremos no Teatro Helénico. ‘Um Coração Normal’ é uma peça que fala sobre a AIDS e estrearemos em meados de setembro. Eu interpretarei um psiquiatra”, afirmou Edgar Vivar.
Recentemente se informou que o roteiro será levado ao cinema sob a direção de Ryan Murphy, com as atuações de Julia Roberts, Mark Ruffalo, Matt Bomer, Alec Baldwin e Jim Parsons.
Detalhou que compartilhará cenário com Eduardo Arroyuelo, Pilar Boliver e Horacio Villalobos. Estes dois também serão os produtores.
Por outra parte, o ator informou que espera que lhe confirmem se fará a dublagem em português do chefe da liga antivilões do filme animado “Meu Malvado Favorito 2” (Despicable Me 2).
“Sim, falo o idioma e se algo me complica há treinadores de diálogo. O português tem palavras difíceis, porém até certo ponto é fácil”.
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Texto: Notimex, traduzido por Antonio Felipe
Edgar Vivar está no elenco de dublagem de “Meu Malvado Favorito 2”
O ator Edgar Vivar, intérprete do Seu Barriga e Nhonho, está de volta às dublagens. Em 2013 ele dá voz ao personagem Silas Ramsbottom, no filme Meu Malvado Favorito 2, na versão em espanhol para a América Latina.
Seu personagem (foto ao lado) é o diretor da Liga Anti-Vilões, que em dado momento do filme, captura Gru, o protagonista da produção. Pelo Facebook, Edgar Vivar disse: “Eu gostaria fazer a dublagem do personagem mesmo para a versão em Português para Brasil. Que acha?”. Não é o primeiro personagem que Vivar dubla para longas de animação. Recentemente, participou de Ratatouille, Up e Brijes 3D.
Meu Malvado Favorito 2 deve estrear no Brasil no dia 5 de julho. Confira o trailer em espanhol:
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Texto: Antonio Felipe