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Editorial: o próprio SBT é o culpado pela baixa audiência de Chaves e Chapolin

Entra ano, sai ano e o círculo vicioso prossegue no SBT: Chaves é exibido em vários horários, alguns bastante esdrúxulos; a série vive sendo cortada, alguns episódios são transmitidos em um curto espaço de tempo e outros ficam meses sem qualquer exibição; Chapolin dá as caras quando sobra um espaço na programação; episódios perdidos ou inéditos vão aparecendo. E o que vemos? Apesar do “boom” de CH nos últimos anos, a audiência das séries está caindo consideravelmente. Se até idos de 2011, Chaves chegava a picar 10 pontos no Ibope, hoje com muita dificuldade chega a 6 pontos. No horário da tarde, Chaves e Chapolin estão patinando na audiência, com índices entre 4 e 5 pontos, o que resultou novamente na saída de Chapolin, fato que deve se confirmar nas próximas horas.

Em comunidades sobre TV, geralmente a culpa sobre esses índices baixos de CH recai nos fãs, que sempre pedem pela série e caso ela saia do ar em algum momento, logo surgem movimentos de “volta Chaves”. Em 2012, os colunistas Odair Braz Jr. (R7) e Flávio Ricco (UOL) miraram sua artilharia nos fanáticos por CH, quando Chaves voltou ao ar após algumas semanas afastado do horário das 18h. Braz afirmou que o SBT não conseguia se livrar da “maldição de Chaves”, enquanto Ricco atacava a “dependência do SBT por Chaves”.

No entanto, essas críticas aos fãs são justas? Acreditamos que não. É claro que, como em qualquer meio de fãs, há alguns xiitas que não admitem qualquer mudança nos horários de Chaves ou um descanso que seja, que acham que Chaves é uma máquina de audiência em qualquer horário, ou que consideram que o SBT deveria transmitir Chaves 24 horas por dia. Boa parte dos fãs, entretanto, tem apenas um objetivo: uma exibição digna das séries, sem cortes, com todos os episódios no ar, em um horário adequado, sem saturação. É o que sempre defenderam as entidades basilares do meio CH, o Fã-Clube Chespirito-Brasil e o Fórum Chaves.

Hoje o SBT não consegue se ajudar no trato das séries CH, o que reflete significativamente na audiência. Elencaremos alguns dos motivos que prejudicam as transmissões de CH pelo SBT:

Exibições em excesso

No ano de 2011, Chaves chegou a um recorde de dezoito horas de exibições por semana no SBT, com transmissões à tarde, à noite, de manhã nos domingos e outros horários. É a velha história de Chaves sendo usado como “curinga” na programação, sendo que já não cumpre esta função há bastante tempo. Como tudo em excesso, faz mal, desgasta. Chaves saturou completamente. Em abril do ano passado, o canal foi ao extremo de cortar praticamente todas as exibições diárias, deixando apenas um horário local de segunda a sexta e as manhãs de sábado (6h) e domingo (9h). Os fãs não gostaram, fizeram campanha contra isso – a qual contou até com ajuda do Pânico – e a série logo voltou. No último fevereiro, depois de um antipico de 1 ponto, finalmente Chaves saiu das 18h e está sendo exibido à tarde. O número de episódios semanais ainda é alto: 15 episódios por semana.

Cortes e intervalos no lugar errado

O SBT sempre abusou da tesoura para exibir Chaves e Chapolin. Para fazer caber vários episódios em um determinado intervalo de tempo, cortava os episódios sem dó nem piedade, chegando a subtrair três, quatro, cinco minutos. Por exemplo, este corte, de 2010. Só aí foram eliminados SETE minutos de episódio. Em 2012, quando foram transmitidos os episódios semelhantes, vários capítulos tiveram cortes, como A Aula de Matemática, Uma Epidemia de Gripe, O Despejo do Grande Campeão O Piquenique Voador. O caso mais grave ocorreu na estréia da esquete As Férias dos Folgados, quando o SBT simplesmente deixou de passar metade do quadro, deixando para exibi-lo só no dia seguinte. Outra coisa incômoda é a insistência de colocar intervalos fora de hora. Pode ser no meio de uma fala, de uma ação de um personagem, não importa. O SBT faz os intervalos nos espaços errados nos episódios, prejudicando assim a transmissão.

Saturação dos semelhantes

Os episódios semelhantes voltaram. Os fãs ficaram imensamente felizes em poder ver todos esses episódios de novo na programação do canal. Porém, o SBT não soube administrar os 59 semelhantes que foram integrados ao acervo. Ao invés do canal misturá-los aos demais, o que fez? Transmite-os exclusivamente em alguns horários. Antes às 18h, agora às 13h45. Ao todo, o SBT tem 220 episódios de Chaves disponíveis para exibição. Ao invés de passar todos eles em todos os horários, limita os semelhantes a uma faixa horária, com reprise constante. A mesma coisa acontece com as sagas, transmitidas apenas às 9h de domingo. Com essa repetição, não dá para exigir boa audiência nos horários de exibição.

Perdidos e inéditos – 30 anos

É provável que em nenhum país do mundo que tenha transmitido CH, ocorreu o que o SBT fez: arquivar dezenas de episódios por anos, décadas, alguns para estrearem apenas nos últimos anos. Por exemplo, Os Refrescos do Chaves (1974). Foi exibido em 1984 e voltou ao ar apenas em 2012. Um ínterim de 28 anos sem passar na TV! Outro exemplo: O Calo do Seu Barriga (1974). O episódio foi dublado de 1988 e nunca foi exibido até 2012. 24 anos arquivado nas prateleiras do SBT. E ainda existem vários episódios inéditos e perdidos engavetados há mais de 20 anos. E tudo por que razão? Pelo infortúnio de serem semelhantes a outros episódios, um tratamento que apenas o SBT dá aos seriados em todo o mundo. Dessa forma, muitos dos semelhantes causaram estranheza ao público, que não conhece essas versões e acaba por rejeitá-las. Caso tivessem uma exibição regular em todos esses anos, seriam do imaginário popular sem dificuldades, visto que vários dos que voltaram são até melhores que os capítulos então comuns.

Variação dos horários

A emissora de Sílvio Santos ainda trata Chaves como um curinga, sendo que ele já não levanta tanto a audiência como em outros tempos. A série nunca tem um horário definido na programação, está sempre indo para lá e para cá. Para se ter uma ideia, de 2009 até hoje, Chaves já ocupou praticamente todas as faixas horárias possíveis, sendo exibido em vários momentos às 5h30, 6h, 9h, 10h, 12h45, 13h15, 14h, 18h, 19h20 e 20h15. Com tamanha variação, os fãs ficam perdidos e a audiência se perde. Além disso, há o problema dos públicos distintos em cada horário. Às 18h, Chaves era a única opção infantil e enfrentava a pesada concorrência do Cidade Alerta, Brasil Urgente e a novela da Globo.

Mais opções

A partir de 2010, os fãs tiveram acesso a mais uma opção para conferir Chaves e Chapolin: o Cartoon Network, que até 2012 transmitiu boa parte dos episódios dublados das duas séries, em horário nobre, com créditos. Depois, o Netflix passa a oferecer Chaves e Chapolin em seu acervo. No começo de 2012, surge o canal oficial da Televisa que, somado ao Fórum Chaves e outros sites que oferecem episódios para download, permitiram aos fãs poder ver todos os episódios a qualquer momento, sem precisar do SBT e o que é melhor: sem cortes, sem intervalos, sem variações de horário. Após tantas dificuldades, o público não depende mais do SBT para ver Chaves e Chapolin.

Nós reconhecemos que o SBT fez e faz muito pelos fãs. Em primeiro lugar, pela manutenção das séries na programação há quase 30 anos, algo que poucas emissoras brasileiras fariam, ainda mais tratando-se de uma série cujos aspectos técnicos diferem muitíssimo do que se pode produzir hoje em dia. Nos últimos anos, o SBT brindou o público com vários momentos emocionantes, como a entrevista com Roberto Gómez Bolaños, a vinda da Chiquinha ao Programa do Ratinho, as participações de Carlos Villagrán e Edgar Vivar no mesmo programa, as exibições de episódios perdidos e semelhantes, entre outras coisas. São momentos pelos quais devemos sempre agradecer ao SBT.

Isso, contudo, não nos proíbe de criticar a forma como as séries são exibidas atualmente. Se criticamos, é porque queremos ver Chaves e Chapolin da melhor forma possível no canal, de maneira que agrade a todos. Isso é bom para os fãs, isso é bom para o público, isso é bom para o SBT. Não defendemos Chaves 24 horas por dia na programação. Queremos uma exibição digna, que a série e os fãs merecem.

E como seria essa exibição? Nosso desejo é que Chaves e Chapolin tenham uma exibição diária, em horário nacional, de segunda a sábado, sem cortes e sem saturação. Atualmente Chapolin está há DEZ anos sem passar para todo o Brasil, sendo visto apenas em regiões sem programação local. No momento, Chaves tem apenas uma exibição nacional: às 6h de sábado. Todos os outros horários são locais. Mais: queremos o fim dos cortes nas transmissões. Queremos que os episódios semelhantes sejam integrados ao acervo, sendo exibidos entre todos os demais. E que tudo isso ocorra em pelo menos uma exibição diária. No modelo atual de transmissão, só de Chaves são quinze episódios por semana. Sendo apenas uma transmissão, seriam seis episódios por semana. Isso diminuiria a saturação de forma significativa.

É tão difícil assim que Chaves e Chapolin sejam exibidos da maneira que é sugerida no parágrafo anterior? Provavelmente, não. Falta é vontade do SBT em fazer isso.  Enquanto isso, analistas de televisão não hesitam em culpar os fãs pela baixa audiência. Uma análise fria como a deste editorial se faz necessária. O SBT não tem transmitido as séries de forma correta. O resultado? O eterno curinga virou saco de pancadas.

Em 2014, Chaves e Chapolin completam 30 anos de sua primeira exibição no Brasil. Uma mudança radical se faz necessária para honrar esta história e também para dar às séries o digno tratamento que elas merecem. É possível. Se o SBT tiver boa vontade em fazer isso, contará com o nosso apoio e reconhecimento. Não somos contra o SBT. Somos contra os problemas das exibições. Sem o SBT, nunca descobriríamos Chaves e Chapolin. E se queremos uma exibição digna, é porque queremos que cada vez mais pessoas descubram as séries e se apaixonem por elas.

Fórum Chaves

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Coluna do IHH!!!: Lute pelo seu sonho

Antes de começar minha coluna, gostaria de parabenizar o Fórum Chaves pelos seus 4 anos de vida, e que vida. O título que dei, (na verdade esse título é do Fábio, que mais tarde eu conto) mostra bem o que foi o Fórum Chaves, uma luta de pessoas apaixonadas por CH querendo um fórum de qualidade e democrático, felizmente e com muita competência fizeram mais do que isso, conseguiram ser a maior comunidade CH do mundo, sendo reconhecido pelo Edgar Vivar, Rubén Aguirre e até mesmo nosso Chavinho se rendeu ao fórum. São quatro anos de trabalho feito com amor e dedicação, e tudo que é feito dessa maneira tem tudo pra dar certo. Espero que esses quatro anos se multipliquem por 100 para que todos possam usufruir desse maravilhoso e prestativo Fórum Chaves. Agora vamos à coluna.

Nesta coluna gostaria de compartilhar as duas experiências que obtive com os personagens do Chaves, mas especificamente Maria Antonieta de Las Neves e Edgar Vivar quando vieram ao País, mas não poderia começar essa coluna sem citar o grandessíssimo acontecimento conseguido pelo Fábio e Mauricio em encontrar nada mais nada menos que o nosso Chavinho em Cancún, sem dúvida foi o maior feito por algum fã CH. Assim como eu, milhares queriam ter esse gostinho, pois sabemos que será impossível uma visita do Roberto aqui no Brasil, devido à sua idade avançada e seu estado de saúde, porém a dupla nos representou muito bem e pelo primeiro vídeo postado pelo Fabio, será com certeza muito emocionante.

A minha história com os personagens começa de uma forma triste, pois estava tudo certo para ir ao FBV em 2010 conhecer o Quico e Seu Barriga, estava muito ansioso, pois seria a primeira vez que ia ver de perto os personagens que acompanhei desde os 7 anos. Preparei-me durante um mês, comprei a camiseta do Chapolin Colorado e a marreta biônica, e convidei alguns amigos também fãs de CH, mas, faltando alguns dias para o FBV fiquei doente, uma gripe que logo se transformou em pneumonia, e meu sonho foi adiado.

Conhecendo a Chiquinha:

Em 2011, já integrante do Fórum Chaves, li que a Chiquinha viria ao Brasil, participar do Programa do Ratinho, e o Fórum Chaves junto com o Fã Clube e SBT iria levar algumas pessoas para assistir. Não tive dúvidas, me inscrevi e torci para que o SBT fornecesse o ônibus, pois nada era certeza, mas a confirmação veio em um e-mail do fã clube, fiquei super feliz e ansioso, no dia do programa todos se encontraram na Barra Funda (o bairro preferido de Poucas Trancas) e seguimos ao SBT. Ficamos em uma sala aguardando o horário do programa com várias caravanas que também participariam do programa, que particularmente eu achava um erro, pois se o programa era com a Chiquinha, poderiam fazer uma platéia somente com fãs. Enfim, chegou o momento, entrei na platéia e sentei do lado do marido da Cecília Lemes. A ansiedade tomava conta de mim quando o Ratinho começou o programa, logo depois entrou a Chiquinha mas sem o personagem, fiquei estático, não acreditei que estava vendo a Maria Antonieta de Las Neves. Logo depois, entrou como Chiquinha, o êxtase e a emoção de ver a Chiquinha ao vivo na minha frente tomavam conta de mim, pulei, gritei e cantei junto com ela, foi incrível ver a Chiquinha por uma hora, meus olhos não desgrudavam daquela que durante anos, ou melhor, décadas acompanhei e finalmente meu sonho se realizou.

Já chegou o Disco Voador

Com o Seu Barriga foi mais fácil, pois dependia somente de mim para vê-lo, pois, quando foi anunciado o espetáculo Seu Barriga é Jovem Ainda no Carioca Club, na primeira semana já adquiri o ingresso, e foi questão de tempo para finalmente ver o Barriga de paletó. Chegando ao local do evento me deparei com uma fila enorme, mas nada que abalasse minha motivação de ficar o mais perto possível do Edgar. Quando entramos, tinha alguns stands de produtos CH, fui até o stand da Punch e comprei a camiseta do Nhonho para homenagear o Edgar, e segui para a frente do palco. Não consegui chegar no palco mas fiquei bem próximo, assim que o Seu Barriga entrou, a emoção tomou conta do local, o pessoal gritava, cantava e aclamava Seu Barriga, já estava satisfeito com meu segundo sonho realizado. Mas o melhor ainda estava por vir: no começo do show, Seu Barriga falando que trabalha cobrando aluguel e que várias pessoas tinham trabalhos diferentes, e disse por exemplo: “você!”, apontando pra mim, no momento olhei para atrás, mas ele me apontou novamente e disse “você mesmo”, não acreditei que o Seu Barriga estava falando comigo, foram apenas segundos conversando com Edgar mas que valeram como uma vida. Vou terminar a coluna com o titulo: “Lute pelo seu sonho”, não importa o tamanho dele, eu realizei parte dele, e com certeza irei finalizar esse sonho.

Por Rodrigo César (IHH!!!)

Coluna do Giovani Chambón: Chapolin Colorado e os superpoderes

Quando questionamos a nós mesmos sobre os poderes do Chapolin Colorado, podemos acabar por fazer uma reflexão simples e pensar que o grande diferencial do Chapolin Colorado, contra os super heróis enlatados norte-americanos (como Super-Homem, Homem Aranha, Flash, etc.) está em justamente ser uma pessoa comum que supera seus medos e os vence mesmo sem super poderes para ampará-lo, certo? Errado!

Se observarmos atentamente veremos que ao longo dos capítulos o nosso querido Polegar Vermelho apresenta sim, habilidades sobre-humanas que o salvam de algumas situações perigosas. Apesar de ter os acessórios como a Marreta Biônica, as Pastilhas encolhedoras, a Corneta Paralisadora e as Anteninhas de Vinil, esses não são os únicos recursos que o Chapolin Colorado utiliza para vencer os vilões.

Mesmo que esse texto não se refira aos acessórios do Vermelhinho, vamos dar uma leve pincelada neles para introduzirmos o ponto principal. Sabemos que o Chapolin pode diminuir seu tamanho com uso das suas pastilhas encolhedoras, fulminar um vilão a golpes com sua marreta biônica, paralisar qualquer um com sua Corneta Paralisadora, e pressentir o inimigo, captar e enviar sinais de rádio, dentre outras artimanhas com suas anteninhas de vinil – que hora são uma extensão de seu próprio corpo e em outros momentos apenas uma peça do uniforme- , porém tudo dito até esse momento se refere a artifícios usados por um ser humano comum, para combater o crime, tal qual Bruce Wayne, o Batman, não possui nem sequer um poder sobre humano, apenas vários acessórios que o dão vantagens sobre os inimigos. Porém poucas vezes lembramos que em algumas situações, o nosso herói (ou anti-herói) favorito faz uso de poderes especiais para vencer seus inimigos! Isso mesmo, Chapolin Colorado fazendo uso de características vistas em super heróis como o Super Homem, ou o Flash!

Coluna do IHH!!! – Estreia

Já cheguei, tesouro!!!

Caros vizinhos, meu nome é Rodrigo César, mais conhecido (ou não) como IHH!!!, sou membro do Fórum Chaves e pela primeira vez escrevo um artigo sobre a coisa que mais amo. Não, não estou falando de comida, apesar dos meus cento e tantos quilos, me refiro à série clássica Chaves e Chapolin. Hoje com meus 31 anos sendo 22/23 anos assistindo CH, posso afirmar com certeza que esses últimos 03 anos foram os melhores para mim e acredito pra muitos chavesmaníacos também, digo isso pois como sabemos a serie é mexicana, ai vão me dizer “ah vá”, mas durante a infância era um pouco difícil saber onde era feita a serie, e como fã, nós gostaríamos de estar próximo ao artista, ver de perto, poder dar um abraço e pedir uma foto ou autógrafo, comigo não era diferente. Minha mãe me levava aos programas do Bozo, Bambalalão, Sergio Mallandro e queria ir ao programa do Chaves. Mas pra minha tristeza e surpresa, ela disse que não dava pra ir, pois não era brasileiro, mas também não sabia de onde vinha, não entendi, falavam em português, e tinha risadas como se viesse do auditório, mas ela me explicou que era somente um som. Fiquei frustrado, mas nunca desisti de sonhar, em um dia poder ver de perto pelo menos um integrante, e depois de anos, já casado e com dois filhos, finalmente esse dia chegou. Vi de perto a Chiquinha no Ratinho e Seu Barriga no show “Seu Barriga é Jovem ainda” onde no meio do show ele dirigiu a palavra a mim, foram 10 segundos de conversa com ele, mas que valeu por toda essa espera e enfim realizei meu sonho.

Quanto menos Chaves, melhor.

Se fosse fazer uma campanha publicitária ao SBT do Chaves usaria a propaganda da Coca Cola Zero, “Quanto menos Chaves melhor” mas, ao contrario da propaganda que utiliza o “mais”, eu particularmente usaria a palavra “menos”. Calma gente, não estou ficando louco, mas do jeito que é exibido o Chaves no SBT, com cortes e break fora do ponto estão dilacerando o pobre do Chavinho, e já faz um tempo que a emissora faz isso, não adianta voltar com os semelhantes, dublar os inéditos se não tem um mínimo de cuidado com o que é exibido diariamente. O ideal seria exibir somente dois episódios, sem cortes e com suas respectivas esquetes. É o mínimo que a emissora tem que fazer, não só por respeito ao público que quer assistir um episódio inteiro e com qualidade mas principalmente ao próprio seriado Chaves que carregou o SBT nas costas por um bom e longo tempo.

Por: Rodrigo César (IHH!!!)

Chaves no SBT: Mudanças de horário são descaso com o telespectador?

Neste artigo trataremos sobre as constantes mudanças de horário que o seriado “Chaves” tem no SBT. Exibido diariamente há vinte oito anos, quando a emissora tinha apenas três anos de existência, o seriado “Chaves” já passou por quase todos os horários imagináveis.

A estréia de “Chaves” e de “Chapolin” na emissora de Silvio Santos foi em 1984, ao meio-dia, dentro do programa do Bozo. A exibição das duas obras de Chespirito se dava de maneira intercalada (“Chaves” às segundas, quartas e sextas-feiras e “Chapolin” às terças, quintas e sábados). Em 1987, houve um acréscimo de horário: além do seriado ser exibido no começo da tarde, era também no horário nobre: 20h da noite. Em março de 1990, um novo lote com episódios inéditos passou a ser exibido aos domingos, meio-dia. Nisso, o seriado já tinha várias exibições simultâneas: 12h30, 18h e 20h30. No início da década passada, o seriado começou a incomodar a Globo, visto que liderava várias vezes contra o programa de Ana Maria Braga, o “Mais Você”, fato que se repetiu muito em 2005, quando o “Chaves” chegava a cravar 18 pontos de média e liderava contra o tradicional “Globo Esporte”.

Coluna do Antonio Felipe: As caricaturas que me fazem chorar

Chaves, Chapolin e Chespirito são séries essencialmente humorísticas, marcadas por incontáveis diálogos, gags e bordões que estão até hoje na memória dos fãs de toda a América Latina, alguns já parte do cotidiano. Apesar disso, Roberto Gómez Bolaños nunca abdicou de acrescentar alguns momentos que provocam, ao invés de riso, uma vertente de lágrimas nos espectadores. São algumas sequências que, embora simples, possuem um belo potencial de emocionar, seja pela dor de uma cena ruim, seja pela reconciliação, reencontro ou despedida. Para esta nova coluna, seleciono aqui alguns dos momentos mais emocionantes de CH:

– Chaves é chamado de ladrão e vai embora da vila (O Ladrão da Vila, Chaves, 1976)

Até hoje um dos momentos mais lembrados pelos fãs pela capacidade de arrancar muitas lágrimas. Na vila, o ladrão Seu Furtado pratica alguns furtos (sic) e depois de um deles, esconde um ferro de passar no barril do Chaves. Quico acaba encontrando o ferro e então Chaves chega à vila. Todos lhe olham com antipatia, ojeriza e parte para a humilhação do menino: “LADRÃO! SEU LADRÃO!”. É uma das cenas mais fortes da série, que fica mais dolorosa quando, em um momento noturno, Chaves sai da vila carregando sua trouxa. Auxiliado por uma trilha triste, Enrique Segoviano foca Chaves tocando o barril pela “última” vez. Um momento marcante e bastante emocionante. Clique aqui para assistir a este episódio.

– O clipe “Boa Noite, Vizinhança” (Os Farofeiros, parte 2, Chaves, 1977)

A saga de Acapulco é a preferida de 7 em cada 10 fãs de Chaves. Depois de sequências antológicas de humor, Bolaños acrescenta esta linda canção ao final do último episódio da saga, que até hoje serve como mote para despedidas – quem foi aos shows do Seu Barriga no Brasil e não se emocionou com esta música no final, tem um coração duro. Hoje há uma lenda de que a música seria homenagem para Carlos Villagrán, que saiu da série em 1978, quando a saga foi reprisada. Como esclareci em minha última coluna, Acapulco foi filmado um ano antes da saída do intérprete do Quico. Clique aqui para ver o clipe.