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Carlos Villagrán diz que Ramón Valdés não usava drogas

kiko-fortalezaCarlos Villagrán, o Kiko, volta nos próximos dias à Bolívia, onde fará uma série de shows na cidade de Santa Cruz de la Sierra.

Antes de embarcar no avião que o levará à Bolivia, o ator falou ao jornal El Deber sobre suas lembranças do país, sobre a carreira e ainda negou que Ramón Valdés, o Seu Madruga, usasse drogas.

O que você lembra da cidade?
Tenho tudo na memória, porque na última vez que fui havia muita gente bonita e vegetação.. esse verde na cidade. Me surpreendeu. Também lembro que havia muita gente andando de bicicleta.

Você vem com um show que soa como uma despedida e as pessoas querem te convidar para comer e beber…
Afortunadamente como de tudo. A comida me fascina! É uma das coisas mais sobressaem da minha personalidade. Desfrutei das comidas da Argentina, Peru, Chile…

Aqui comerá um majao [prato típico da Bolívia]…
Sim! Lembro do majao de Santa Cruz de la Sierra… Colocam banana frita, não?

Sim. O que você nos traz?
Levo alegria através das coisas que o Kiko faz. Levo o Kiko eterno, o que todo mundo quer ver e vê-lo cara a cara não é o mesmo que na TV. Kiko não sabe fazer nada, só arrancar risadas do público. Estou exageradamente agradecido com Santa Cruz. É extraordinário! E minha experiência com vocês ficará marcada no livro que estou fazendo.

Qual é seu segredo para se manter vigente?
É um favor de Deus. Tenho 72 anos e as pessoas me dizem que não pareço dessa idade. Quando vou ao palco é exatamente o mesmo Kiko. Não posso iludir as pessoas, devo atuar com a idade do Kiko. Saio para correr, faço exercícios, tomo vitaminas, quase nunca fico doente… Tenho a sorte de que as pessoas gostem do personagem.

Como fará para se desprender de um personagem tão querido como Kiko?
É um pouco difícil, porque todos temos uma criança interior e fiz tantas vezes esse personagem que sou um menino com um adulto dentro. Estou tão cheio de lembranças e de tantas coisas que a vida me presentou através do púbico, que ao deixar o Kiko nem sequer vou sentir algo. Viverei com minhas lembranças.

Kiko lhe deu a possibilidade de viver comodamente durante todo esse tempo?
Sim, mas tampouco sou milionário. Vivo bem, mas minha vida é comum e corrente, não há nada extraordinário.

Recentemente Florinda Meza disse que Ramón Valdés usou drogas. O que você opina? É verdade?
É deplorável o que ela disse, porque está falando de uma pessoa morta que não pode se defender, independentemente de qualquer assunto que seja. Não sei qual foi o motivo, a causa, a razão ou a circunstância que a levou a dizer uma barbaridade tão grande, tendo sido companheiro do programa. Não entendo. Ela tem a culpa do que diz. São suas palavras e deve responder por isso, não Ramón Valdés, que já está debaixo da terra. A mim me consta [que ele não usou drogas] porque fui seu melhor amigo. Que bem que me pergunte, porque muita gente perguntou… e posso dizer que tudo o que Florinda Meza disse é mentira. Não sei o que a obrigou [a dizer isso], porque não convivo com ela e estou surpreso com essa declaração.

Como é sua relação com Florinda Meza?
A verdade é que faz… Faz 35 anos que não tenho nenhuma relação com ela.

Haverá reconciliação?
Não sei, não creio, talvez pelo tempo. Não quero mentir ao meu público porque graças a eles eu como e meus filhos comem. E façam o favor de me ver. Não haverá reconciliação, já passou muito tempo. Há atores que já não estão conosco, como a Bruxa, Godinez, Jaiminho, Roberto… A reconciliação nem sequer foi considerada, e para quê? Quando Roberto Gómez Bolaños decidiu que todos os personagens seriam seus, surgiu uma inconformidade em todo o grupo e prova disso está quando me tiraram do programa e depois ao Seu Madruga. Se tirava o Kiko e Seu Madruga, Dona Florinda ficava sem filho e sem ninguém a quem bater. Sem Seu Madruga, tudo vinha abaixo. A Bruxa ficava sem uma razão de viver na vila e o Senhor Barriga não tinha a quem cobrar o aluguel. O Chaves ficava desprotegido e a Chiquinha, órfã. Tudo se desintegrou pela ambição de Roberto. Ele nos tirou os personagens e se adonou de tudo. Hoje ninguém recebe nem cinco centavos do que o programa gera.

Mas o programa pregava a boa vizinhança…
Não tenho ódio nem rancor, simplesmente que na mesma vida se geram essas coisas. É muito difícil nos juntarmos todos, a vida nos separou e agora cada um tem que trabalhar por conta própria. Com Maria Antonieta jantei outra vez e também falei com o Senhor Barriga em seu aniversário.

28 de novembro de 2014, o que diz?
É a morte de Roberto. Lembrarei dele como amigo, companheiro, mestre. Foi tanto tempo que fizemos o programa e compartilhamos risadas na hora de comer, ou a passamos de maneira genial em todas as reuniões.

Quico ou Kiko, como prefere seu nome?
Me tiraram do programa e passei a usar Kiko, com K, é igual. As bochechas são iguais, o personagem é o mesmo.

O governo mexicano prendeu “El Chapo” Guzmán, mas seu país segue vivendo dias terríveis…
Fiquei feliz que tenham prendido “El Chapo” Guzmán. Se Kate del Castillo está envolvida nesse tema, pois tem que responder por isso, ela é responsável por tudo o que diz ante à imprensa…

Que lhe parece o presidente Evo Morales?
É um presidente que reivindicou os direitos dos indígenas e eu estou a favor do indigenismo. Parece-me bem.

No entanto um referendo não permitiu sua reeleição e os analistas dizem que o socialismo já não funciona na América Latina.
É que nunca funcionou como tal. Por exemplo, todos esperamos que melhorem as relações entre Cuba e Estados Unidos.

Você tem seis filhos. Algum deles seguirá seus passos?
Vou te contar algo: eu queria ser jogador de futebol e a segunda opção era ser comediante. Virei ator porque era mais fácil. Quando aparece Carlos Villagrán como ator e depois desaparece, se você busca, não vai encontrar outro nem antes, nem depois. Não tem nem antecessor, nem sucessor, aparece e desaparece. Será decisão de cada um deles, mas meus filhos já são muito grandes.

Sonhou em deixar um museu sobre sua vida?
Não sou vaidoso para isso.

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Texto: El Deber, traduzido por Antonio Felipe

Mostra em homenagem a Chespirito na Bolívia é sucesso de público

Um dos quadros em exposição (Giannina Machicado/La Prensa)

Um dos quadros em exposição (Giannina Machicado/La Prensa)

Desde sua inauguração, no dia 19 de fevereiro, a exposição em homenagem ao comediante mexicano Roberto Gómez Bolaños, oferecida por artistas bolivianos, recebeu a visita de 9.700 pessoas, segundo dados do local que acolhe a mostra. Entitulada Fue sin querer queriendo, a exposição organizada pelo Museu de Arte Contemporânea Plaza, em La Paz, Bolívia, busca chegar às 10 mil visitas. Assim, a mostra foi estendida até a sexta-feira, dia 28. 

De acordo com Gloria Vera, administradora do museu, até a sexta passada a mostra foi visitada por cerca de 9.700 pessoas. “Vamos até as 10 mil”, afirmou, ao explicar que a exposição atingiu a públicos de todas as idades.

Nesse sentido, enfatizou que “todas essas informações chegarão diretamente a Roberto Gómez Bolaños, através do Grupo Chespirito”.

Vera também informou que, desde a inauguração, foi aberto um livro para que quem deseje, escreva mensagens a Chespirito. “O livro será enviado ao México quando a mostra for concluída”.

A administradora também prevê que as obras serão exibidas em outros locais de La Paz, além de outras cidades do país, de acordo com a evolução dos pedidos.

Quadros, cenários e esculturas, entre outros trabalhos, fazem parte das obras realizadas por 40 artistas. A maioria está composta por pinturas.

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Texto: La Prensa, traduzido por Antonio Felipe

Exposição em homenagem a Chespirito será aberta amanhã na Bolívia

Foto: Giannina Machicado/La Prensa

Foto: Giannina Machicado/La Prensa

Imaginar o Chapolin Colorado em companhia de uma chola de La Paz ou ver os personagens da vizinhança do Chaves dançando na entrada do Carnaval de Oruro é algo que “muito provavelmente” não ocorreria. Ainda assim, vários artistas bolivianos uniram essas e outras ideias em trabalhos que buscam render homenagem ao grande comediante mexicano, Roberto Gómez Bolaños, por seus 85 anos (que completará em 21 de fevereiro). O Museu de Arte Contemporânea Plaza, em La Paz, Bolívia, inaugurará a exposição intitulada Fue sin querer queriendo, amanhã às 19h (hora local).

A mostra inclusive chegou aos ouvidos do próprio comediante, segundo Gloria Vera, administradora do Museu Plaza, que disse ter falado com o diretor do Grupo Chespirito, Luis Jorge Arnau, que destacou que o comediante não recebeu homenagens artísticas, “plástica, basicamente, nunca”, explicou.

Quadros, cenários e esculturas, entre outros trabalhos, poderão ser vistos na exposição que até ontem recebeu mais de 20 obras, mas que se prevê, supere a cinquenta por ser uma convocatória aberta.

Vera ficou maravilhada com algumas das obras. Uma das mais chamativas é a de Alberto Medina, com o Chaves e sua turma no Carnaval 2014 de Oruro, em que se vê os personagens da vizinhança dançando Diablada.

Uma proposta diferente é a obra de Gérman Plaza, dono do museu, que apresentou Chesplurito, um barril em que se destacam detalhes como a whipala e folhas de coca. “Ele sempre viveu nos Estados Unidos e não conheceu muito ao Chaves. Então ao ver o programa, uniu a ideia de mudança e a pluralidade”, disse Vera.

O ganhador do prêmio Pedro Domingo Murillo 2013, Vidal Cussi, apresentou a obra Perpetuo, um dos maiores quadros da mostra. Nele se aprecia o rosto do Chaves, com olhar inocente e sorriso terno.

Froilán Cosme refletiu em De corazón para todo el mundo, o inesgotável trabalho de Gómez Bolaños. Outros personagens como Seu Madruga e Kiko foram perpetuados em trabalhos nacionais. Se a maioria das obras são pinturas, também se esperam esculturas, cenários e talhados na mostra.

“São boas obras, divertidas. Chespirito é um ator cômico, popular e é o que esperávamos que se visse nos trabalhos”, destacou Vera. Na ocasião se servirão refresco de jamaica, limão e tamarindo, além de sanduíches de presunto. Também haverá personagens caracterizados e números de música e dança. “A vizinhança estará no museu”, enfatizou.

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Texto: La Prensa, traduzido por Antonio Felipe

Artistas bolivianos preparam homenagem a Chespirito

Mostra sobre Chespirito será aberta em 19 de fevereiro. (Foto: Freddy Barragán/Página Siete)

Mostra sobre Chespirito será aberta em 19 de fevereiro. (Foto: Freddy Barragán/Página Siete)

Há pouco mais de duas semanas, 60 artistas bolivianos assumiram o desafio de perpetuar o mais representativo da obra do mexicano Roberto Gómez Bolaños, que fará 85 anos em 21 de fevereiro.

Isto levou ao Museu de Arte Contemporânea Plaza, junto com o Grupo Chespirito, a unir forças para homenagear este querido personagem. “É a primeira vez que se organiza uma exposição de arte sobre a obra de Chespirito. Decidimos lhe fazer uma homenagem, porque completa 85 anos e porque marcou a vida de gerações de bolivianos”, explicou Hugo Vera, diretor do museu de La Paz que organiza a mostra.

Vera acrescenta que o museu realizou mais de 60 convites diretos a artistas bolivianos de diferentes áreas. Entre alguns dos criadores que já confirmaram sua participação, estão Silvia Peñaloza, Vidal Cusi, Javier Fernández, Fernando Antezana e Rosmery Mamani, esta última que contou que gostaria de retratar a Gómez Bolaños e sua esposa, Florinda Meza.

“Lembro que quando vi Chaves pela primeira vez, gostei da inocência que transmite este personagem”, contou a pintora.

Segundo Gloria Villanueva, administradora do museu, vários dos artistas já enviariam fotografias do avanço de suas obras para publicá-las em um catálogo. “Existe a possibilidade de que Gómez Bolaños veja as obras, já que enviaremos o catálogo ao México”, assegurou Villanueva.

Acrescentou ainda que o Grupo Chespirito, que reúne milhares de fanáticos do comediante e já se encarrega de organizar as atividades da homenagem, colocou-se em contato com o museu e pediu o catálogo. “É possível que elejam uma das obras para levá-la ao México”, disse.

Em La Paz, a exposição será inaugurada no próximo dia 19 de fevereiro. Para isso, preparam um ato especial, onde Eduardo Burgos apresentará um recital com arranjos para guitarra elétrica das peças mais emblemáticas dos programas de Chespirito, uma delas será Qué Bonita Vecindad. Além disso, o balé folclórico Bafobol, dirigido por Leonardo Acosta, apresentará coreografias sobre dança.

Édgar Arandia, artista e diretor do Museu Nacional de Arte, disse que é uma ideia acertada montar uma mostra de arte sobre Chespirito.

“É positivo que armem uma exposição sobre este personagem que conquistou o coração de milhares de bolivianos. Chaves e os outros programas marcaram duas gerações de crianças bolivianas. Além disso, teve influência no teatro nacional”, enfatizou.

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Texto: Página Siete, traduzido por Antonio Felipe