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Florinda Meza espera que a chamem para trabalhar

Foto: Adriana Varillas/El Universal

Foto: Adriana Varillas/El Universal

Com projetos sobre a mesa esperando financiamento para se tornar realidade, e com a intenção plena de voltar a ser chamada para atuar como produtora, roteirista ou atriz, a atriz Florinda Meza celebrará amanhã em Cancún o segundo Natal sem seu marido, o escritor Roberto Gómez Bolaños, que faleceu em novembro de 2014.

“Quero voltar a trabalhar onde me chamem. Meu escritório tem muitos projetos, mas o que não há são chamadas telefônicas. Espero que elas venham alguma vez”, disse ontem (23).

Com 66 anos e quase 40 compartilhados ao lado do criador do “Chaves”, a artista assume que ainda não pode entender como pôde “passar um ano sem Roberto”.

“Vivi mais tempo com ele do que sem ele”, disse esta quarta-feira, após ser nomeada como madrinha do Corpo de Bombeiros de Cancún e de entregar 153 cestas de alimentos, para celebrar o Natal.

No que foi sua primeira aparição em um evento público na cidade após a morte de Chespirito, Florinda Meza rechaçou que tenha a intenção de se mudar para Miami (EUA). Ela tampouco voltará ao Distrito Federal do México porque é hipertensa e a altura da capital não faz bem para sua saúde.

“Eu sou hipertensa, sigo tendo casa na cidade [do México]. Irei quando haja necessidade. Se alguma vez se lembrem de que sou atriz, se me chamam para trabalhar, irei à capital e vou de vez em quando à minha casa, mas sim é um pouquinho difícil para mim pela altura da cidade”, manifestou.

Florinda confirmou que seguirá vivendo em Cancún. “O que vou fazer em Miami, se Cancún é um paraíso?”. Ela informou que comprará uma casa mais pequena, quando vender a residência de 1.500 m² com sete quartos, onde viveu com Chespirito no suntuoso condomínio “Isla Dorada”.

“A casa daqui de Cancún é muito grane porque meu marido, com seis filhos e 12 netos… minha casa é de 1.500 m² de terreno, com sete quartos e para mim, sozinha, é muita casa. Preciso de uma casa pequena para mim e minhas necessidades”.

“E tomara, desejo com toda a alma que apareça um comprador, estou vendendo [a casa] muito barato, quase ao custo do terreno, porque o que quero é que venda para comprar uma casa menor, de acordo com minhas necessidades”, disse, sem precisar o tamanho que precisa.

A atriz não planeja montar uma academia de atuação em Cancún ou desenvolver na cidade algum projeto. Ela ressaltou que deseja retomar sua carreira artística e mencionou que a obra que pensava montar na Broadway está parada, por falta de financiamento.

“Está pendente, mas também sigo dependendo de investidores para poder montar essa obra em Nova York. Mas parece que os investidores mexicanos, apesar de que sempre fomos um grande negócio para todos, porque o que fizemos foi negócio e foi sucesso… e isso (a obra) é algo muito bom, aprovado pela Broadway. Mas preciso de investidores e não sei o que acontece com os mexicanos, que não investem nos mexicanos”.

“Meu marido dizia: ‘aqui tem que estar fazendo o gol todos os dias, como se fosse iniciante, porque o gol que fez ontem já não conta”, lamentou.

Diretora ou produtora de novelas como “Milagro y Magía”, “La Dueña” ou “Alguna Vez Tendremos Alas”, a atriz originária de Zacatecas que encarnou personagens como Pópis, Dona Florinda e Chimoltrúfia, não falou sobre o fim do programa “En Família con Chabelo”, pois disse desconhecer o tema.

“Eu não saberia dizer absolutamente nada, porque desconheço tudo isso. Não sei porque razão saiu do ar, não sei as razões das mudanças. Muitas vezes as mudanças são porque vão colocar uma nova programação do mesmo [gênero], então não posso falar daquilo que desconheço”, argumentou.

Ao se declarar amante dos animais – ela tem nove cachorros – e da natureza, pediu respeito à Terra, sobretudo agora ante os impactos do aquecimento global.

Dirigindo-se aos bombeiros, disse: “há alguns fogos que nunca na vida poderão apagar. São os fogos do coração. O fogo do amor que sinto pelo heroico Corpo de Bombeiros”.

Ela também chamou aos empresários e à sociedade para apoiar o trabalho dos bombeiros. “Às vezes eles não têm os equipamentos necessários, por isso são heróis”, afirmou.

O diretor da corporação, Tomas Hurtado, detalhou que o conteúdo das cestas entregues hoje foi decidido pelo comitê executivo dos Bombeiros, tratando-se de produtos básicos, que inclui doces e chocolates.

“Como lhes disse, ‘e os doces e chocolates, por quê? Para as crianças são de primeira necessidade'”, brincou Florinda, que aproveitou para enviar uma mensagem natalina.

“Que festejemos isso, o nascimento de alguém excepcional, de alguém que como disse Voltaire, ‘se não era Deus, merecia sê-lo”, mas nós que somos crentes sabemos que era Deus feito homem. Há que celebrar seu nascimento”, concluiu.

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Texto: El Universal, traduzido por Antonio Felipe

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