Programa Chespirito – Personagens secundários
Peterete: É um ladrão e antigo companheiro de Chaveco. É bastante magro. Ambos formavam uma dupla que praticava diversos crimes, como furtos em domicílios ou assaltos. Peterete era o mais esperto e comandava os delitos. Punia Chaveco por cada ação estúpida ou erro cometido, retirando o gorro de seu parceiro, ajeitando seu cabelo com um pente para, em seguida, acertar um golpe em seu rosto. Posteriormente, no segundo período do programa Chespirito, Botijão seria seu substituto, apresentando características similares e formando uma dupla de ladrões com Chaveco. Interpretado por Ramón Valdés.
Sargento Refúgio: É um sargento da polícia, ingênuo e desajeitado, que acabou tornando-se amigo de Chaveco e Botijão. É apaixonado por Maruja, uma mulher ruiva que é hóspede do hotel. Possui boa relação com todos. Tem dificuldades para compreender algumas explicações das pessoas sobre determinados assuntos. Em busca de promoção, tenta agradar seu patrão, o Delegado Morales. No episódio “Ali Babá e os 40 comilões“, afirma ter sido rebaixado do cargo de capitão para sargento, após prender o delegado, que teria ordenado a prisão de todo indivíduo que tivesse “cara de bandido”. Sargento Refúgio seria baleado no episódio “O sanguessuga“, após perseguir o ladrão que estava assaltando Maruja. Perdeu bastante sangue e precisaria de uma transfusão, que foi realizada com a colaboração de Chaveco, por possuir o mesmo tipo sanguíneo. Interpretado por Rubén Aguirre.
Maruja: É uma mulher ruiva que vive hospedada no hotel. Também é chamada de Marujinha. Veste roupas chamativas. Possui um relacionamento com o Sargento Refúgio, que chegaria a pedi-la em casamento. Tem uma irmã gêmea chamada Josefina, que aparece na saga “As duas faces de Maruja“. Josefina se passa por Maruja e apresenta diferente personalidade, fazendo as pessoas acreditarem que Maruja teria dupla personalidade. Maruja afirma que não poderia pagar a diária para duas pessoas e por tal motivo não poderia revelar a presença de sua irmã. Interpretada por Maria Antonieta de las Nieves.
Dona Cotinha: É vizinha de Botijão e Chimoltrúfia. Trabalha em um restaurante. Em determinados episódios, demonstra estar apaixonada por Chaveco. Apesar de se envolver em confusões, possui boa índole. No esquete “Uma janela mais do que indiscreta“, apresenta acusação na delegacia contra Chaveco e Botijão, por a terem visto em trajes menores pela janela de sua casa. Afirma que teve cinco maridos. Interpretada por Angelines Fernández.
Dona Agrimaldolina: É a mãe de Chimoltrúfia. Possui características similares às de sua filha no modo de falar, cuidar-se e vestir-se. Chaveco afirma, no primeiro episódio da saga “O encontro das duas sogras“, que Dona Agrimaldolina é uma versão piorada da Chimoltrúfia, sendo um pouco mais gorda e feia. No episódio “O roubo das malas“, decide hospedar-se no hotel para não incomodar seu genro, após passar um tempo na casa de sua filha. Interpretada por Anabel Gutiérrez.
Delegado Morales: É o chefe da delegacia de polícia do bairro. É um homem cortês e instruído, que atura a estupidez e ingenuidade do Sargento Refúgio, além das confusões envolvendo Chaveco e seus amigos. No episódio “Ali Babá e os 40 comilões“, aparecem a filha, a neta e o genro do delegado. Ele explica ao Sargento Refúgio que foi convidado, junto com sua filha e seu genro, para um jantar e que precisaria de alguém que pudesse cuidar de sua neta. O sargento pede que Maruja cuide da criança, que estava na residência do delegado. Maruja pede ajuda à Chimoltrúfia, que também pediria ajuda à sua mãe. Por fim, Chaveco e Botijão também seriam convidados para ajudar a cuidar da menina. Interpretado por Raúl “Chato” Padilla.
Seu Cecílio: É o dono do Hotel Boa Vista. Possui dificuldades para enxergar adequadamente e utiliza óculos. Consequentemente, surgem, em algumas ocasiões, piadas sobre seu problema com a visão. No episódio “Procurando emprego“, contrata Chaveco, Botijão e Chimoltrúfia para trabalharem no hotel. Em determinados momentos, é golpeado no nariz quando Chimoltrúfia abre a porta da lavanderia e as pancadas o fazem cair de maneira cômica. Interpretado por Moisés Suárez.
Texto: Arkantos