Roberto Gómez Bolaños, o Chaves, será tema de musical inédito no Brasil
Roberto Gómez Bolaños e sua mais famosa criação, o Chaves, serão homenageados em um grande tributo que estará em breve nos teatros brasileiros. Pela primeira vez, os personagens criados pelo escritor e comediante mexicano estarão em uma peça de teatro oficial, que promete encantar os fãs das séries que há mais de 30 anos divertem o público do país.
“Chaves: um tributo musical” está em pré-produção e oferecerá um espetáculo que promete muita diversão, emoção e nostalgia com os personagens de Chespirito. Realizado pela Move Produções, com o apoio do SBT e Grupo Chespirito, o musical buscará oferecer ao fãs uma peça no melhor estilo da Broadway, em uma homenagem à altura de um dos maiores nomes da comédia em todos os tempos.
Ainda não há informações de quando o musical estará em cartaz, nem quais os nomes que farão parte do elenco. O projeto encontra-se em desenvolvimento, envolvendo importantes figuras do cenário artístico nacional.
O Fórum Chaves, principal comunidade de fãs de Chespirito no Brasil, está participando do projeto, oferecendo apoio e consultoria para levar ao público um espetáculo que encante e emocione todos os amantes de Chaves e seus personagens.
Chaves é exibido no Brasil desde 1984 pelo SBT. Atualmente, vai ao ar todos os dias no canal, registrando bons índices de audiência. Em toda a América Latina, está há quase 50 anos divertindo milhões de pessoas e gerações, assim como o herói Chapolin Colorado.
Texto por: Fórum Chaves
Morre o dublador e diretor de dublagem José Parisi Jr.
Morreu na tarde desta segunda-feira (27), em São Paulo, o ator, dublador e diretor de dublagem José Parisi Jr. Ele estava internado desde julho na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Incor (Instituto do Coração). Ele trabalhou na direção e dublagem da série “Chespirito”, na década de 1990.
Um dos nomes mais conhecidos da dublagem paulista, Parisi sofreu um infarto há 40 dias e foi levado ao centro médico. Durante a internação, descobriu um câncer no pulmão em estágio avançado. Há uma semana, a mulher do ator, Adriana de Barros, recebeu a informação de que o estado de saúde do companheiro era irreversível.
Nos últimos dias, Parisi teve sua medicação suspensa e recebia injeções de morfina para suportar a dor. Na última terça, ele fez 65 anos. O ator deixa um filho, Arthur, que nesta terça completará 8 meses.
Parisi seguiu os passos do pai, José Parisi (1917-1992), acompanhando os trabalhos dele na AIC. Em 1991, abriu seu próprio estúdio de dublagem, Parisi Vídeo, que recebeu obras como “Pokémon”, “InuYasha” e “Yu-Gi-Oh”.
Além disso, a Parisi também dublou episódios inéditos do Programa Chespirito na década de 1990, à época exibidos pela CNT. Esses capítulos, no entanto, nunca foram ao ar, pois a Televisa decidiu encerrar o contrato com a emissora, após uma greve de dubladores, segundo contou Parisi em entrevista ao site ohaYO!
Além de dirigir os episódios, Parisi fez a voz do Godinez – personagem que ele acabou interpretando ao acaso.
“Ninguém sabia me falar quem fazia ele na BKS, o estúdio não estava disposto a me ajudar. Então fui atrás do dublador original do personagem, mas ninguém sabia dele e quando eu encontrei um contato, ele nunca me atendia. Então no final, cheguei no dia da entrega do material e sem muita alternativa eu mesmo dublei.
Foi algo que aconteceu totalmente ao acaso, eu não planejei dublar o personagem, ocorreu por falta de opção mesmo. Mas disseram que o resultado ficou bom (risos)”, disse.
Com informações de UOL e ohaYO!
100 anos de Raúl “Chato” Padilla, o carteiro Jaiminho
Ele foi o último ator a ingressar no elenco das séries Chaves e Chapolin, em 1979. Mesmo assim, sua marcante participação e, depois, presença regular no Programa Chespirito, garantiram seu lugar no coração e no imaginário do público latino.
Há exatamente 100 anos nascia um dos grandes atores mexicanos: Raúl Padilla Mendoza. Ou, como foi conhecido artisticamente, Raúl “Chato” Padilla. O mais velho do grupo de Chespirito e que, agora, torna-se o primeiro a completar seu centenário.
Para celebrar essa data, o Fórum Chaves apresenta este especial com um pouco da história do nosso eterno carteiro Jaiminho. Acompanhe!
Raúl Padilla Mendoza nasceu em 17 de junho de 1918, na cidade de Nuevo León, estado de Monterrey, no México. Desde muito cedo, seu destino já estava ligado às artes. Foi educado artisticamente para ser integrado à companhia teatral criada por seu pai, Juan B. Padilla. Dessa forma, ele começou a trabalhar no teatro em 3 de setembro de 1923, quando tinha apenas cinco anos – e um dia depois do nascimento de Ramón Valdés, o Seu Madruga.
Padilla, no entanto, queixou-se de não ter exatamente uma vida normal, por estar desde tão pequeno imerso no teatro.
“A vida de todos foi normal, a minha não. Todos tiveram seu lugar, se desenvolveram, foram educados. Eu não. Minha vida foi muito chata. Comecei no teatro em 1923. Desde então não foi mais do que teatro, teatro e teatro“, disse.
Sua primeira peça foi uma apresentação infantil chamada “Aurora”. Além de Raúl, seus irmãos Juan, Lupe, Ricardo e José Luís também foram para o teatro. Ao lado da irmã Lupita, estreou em 1926 no Teatro Principal em uma temporada de comédia. Nos anos 1920, fez várias peças com sua família, como “La Mujer X”, “La enemiga”, “La Madre”, entre outras.
Depois de uma longa carreira no teatro, onde chegou a contracenar com Carlos Villagrán (Quico), Raúl foi para as telas do cinema e da televisão. Ele atuou em novelas como “México 1900” e “El corrido de Lupe Reyes”. Em 1974, participou do filme “Calzonzin Inspector”, escolhido para representar o México como candidato ao Oscar. No ano seguinte, esteve em “El ministro y yo”, com Cantinflas.
Mas foi em 1979 que tudo mudou para Raúl “Chato” Padilla. Nesse ano, Roberto Gómez Bolaños enfrentava um dilema, após a saída de Carlos Villagrán e Ramón Valdés das séries Chaves e Chapolin.
“A ausência de Ramón Valdés me fez pensar na necessidade de conseguir outro ator de mais idade, principalmente para os programas do Chaves. Mas eu não queria que substituísse o Seu Madruga. Queria que interpretasse outro personagem, cujas características defini: se chamaria Jaiminho, teria alguns anos mais que Seu Madruga e trablharia como carteiro“, disse Bolaños.
E o ator escolhido era ninguém menos que o “Chato” Padilla. “Ele era o ator apropriado para isso. Participou de todos os filmes que fiz. E sua integração ao elenco foi instantânea, devido a três fatores: seu talento como ator, sua enorme capacidade para caracterizar todo tipo de personagens e sua enorme qualidade de ser humano“, ressaltou Chespirito.
Assim, em 24 de setembro de 1979, Padilla faz sua estreia no seriado Chaves, como o carteiro Jaiminho. Um tipo que queria sempre “evitar a fadiga”. Carregava sua bicicleta para lá e para cá – pois não sabia andar nela. E enquanto descansava, lembrava de sua cidade natal: Tangamandápio, localizada no estado de Michoacán.
No Chapolin, Raúl apareceu um pouco antes, em 2 de maio, no episódio “O futebol é minha melhor medicina/Vinte mil beijinhos para não morar com a sogra”. Ao todo, Raúl participou de somente dez episódios de Chapolin e Chaves:
Chapolin
1. O futebol é minha melhor medicina/Vinte mil beijinhos para não morar com a sogra
2. A troca de cérebros
Chaves
1. Nasce uma bisavó
2. Eu sou a mosca que caiu na sua sopa
3. Caça ao rato – parte 2
4. Reivindicação salarial para o Chaves
5. Os hóspedes do Senhor Barriga – parte 2
6. Os hóspedes do Senhor Barriga – parte 3
7. Os hóspedes do Senhor Barriga – parte 4
8. Antes um tanque funcionando que uma lavadora encrencada
Depois do episódio da lavadora, Raúl participa de alguns esquetes em 1980 e deixa o Programa Chespirito. De acordo com Bolaños, ele não estava plenamente convencido de ter um personagem fixo na série. Algo que só mudou depois que o elenco participou, em 1981, da Caminhada da Solidariedade, na Colômbia. Mais de um milhão de pessoas acompanharam a visita do elenco à cidade de Bogotá, algo que mexeu bastante com o ator. Com isso, ele retornou ao programa.
Com o esquete “A chegada do Sr. Garabito”, Raúl se integrava definitivamente ao Programa Chespirito, no qual participaria por mais 11 anos. Nesse tempo, o Jaiminho mudou-se para a vila e começou a ocupar espaços que antes eram do Seu Madruga. O personagem, por exemplo, fez as vezes de sapateiro e vendedor de balões. Passou a ser o interesse romântico da Dona Clotilde. E teve uma atenção especial com o Chaves.
No programa, ele ganhou outro personagem fixo: o delegado Morales, do quadro Los Caquitos. “Era o agente do Ministério Público, que se distinguia por sua honestidade e, sobretudo, pela caridade que mostrava no exercício de suas funções, além da infinita paciência com que suportava todo mundo“, definiu Bolaños.
Além do Programa Chespirito, Padilla também fez outros trabalhos com Chespirito. No cinema, participou dos filmes “El Chanfle”, “El Chanfle 2”, “Don Ratón y Don Ratero” e “Charrito”. No teatro, esteve em “Títere”, obra baseada no conto do Pinóquio, interpretando Gepeto. Durante a década de 1980, também participou das turnês do elenco. Esteve ainda em uma turnê à parte com o Sr. Barriga, Professor Girafales e Dona Clotilde.
Em 1985, Raúl sofreu um grande abalo: no grande terremoto de 19 de setembro, que arrasou a Cidade do México, o edifício onde morava com a família foi parcialmente destruído. Ele estava na estrada, voltando da cidade de San Luís Potosí quando soube da notícia. Felizmente, ninguém se feriu.
Bolaños, então, decidiu fazer um gesto de solidariedade para o companheiro de elenco: organizou uma turnê do Chaves, cuja renda seria destinada à família de Raúl, para que pudessem comprar uma nova casa. E assim aconteceu: com o dinheiro, eles foram viver em um lugar melhor e com tranquilidade.
Ainda na década de 1980, Raúl teve a oportunidade de conhecer a sua “terra natal”. Em 1983, a convite do comerciante Francisco Arroyo, visitou Tangamandápio. A presença do ator foi motivo de grande festa na comunidade, a ponto de causar congestionamento na estrada. Padilla foi recebido com foguetes, sinos e música.
“O Padilla ficou hospedado aqui na minha casa e até as 3 horas tinha gente do lado de fora tentando vê-lo pela janela. Ele chorou de emoção. Na manhã do dia seguinte, as pessoas trouxeram frutas, roupas tradicionais e pequenos presentes para demonstrar agradecimento. Todos queriam convidá-lo para tomar o café da manhã em suas casas. Em seguida, com ele fantasiado de Jaiminho, fomos aos Correios. Ofereceram uma bicicleta, mas ele recusou: ‘quero evitar a fadiga’“, disse Arroyo.
Raúl sofria com diabetes desde os anos 1970. E a evolução dos problemas de saúde causados pela doença acabaram por vitimar o ator, em 3 de fevereiro de 1994. Dias antes, Padilla foi ao médico, reclamando de dores na garganta e ouvido, que lhe fizeram perder o equilíbrio. Depois de fazer um eletrocardiograma, verificou-se que sua condição não era boa. Ele então foi hospitalizado por alguns dias. Quando estava para receber alta, acabou sofrendo um infarto. Aos 73 anos, o eterno Jaiminho evitava a fadiga para sempre.
Seu corpo foi velado em uma funerária da Cidade do México e, depois, cremado no Panteón de Dolores, como foi seu desejo. Deixou sua mulher, Lili Inclán, de um casamento de 54 anos, além de dois filhos: a escritora e diretora de TV Aurelia “Maye” Padilla”, e o filho e também ator Raúl “Chóforo” Padilla.
“Ele era alegre, romântico, adorava minha mãe, queriam ir à Espanha para celebrar suas bodas. Estava tudo preparado para acontecer, mas teve que sair em turnê antes”, disse Chóforo. “Sempre foi um refúgio de amor, de força e energia. Nos apoiou em tudo e nos deu a liberdade de escolher o que queríamos ser. Foi um homem exemplar para mim e meus irmãos, muito profissional, trato de seguir seu exemplo e de transmiti-lo aos que virão“, afirmou à época.
Chóforo, curiosamente, estreou antes do pai nos seriados de Chespirito, participando do esquete “Arruaceiros”, do Chapolin, em 1972. Já na segunda fase do Programa Chespirito, ele fez algumas participações em episódios. O ator também já é falecido, desde 2013.
“Ele era muito engraçado. Sua mulher era encantadora. Eu tenho muito boas lembranças dele. Quando ele morreu, todos nós sentimos muito“, disse Edgar Vivar, o Senhor Barriga, sobre o eterno Jaiminho.
“Meu filho Roberto [Gómez Fernández] me deu a notícia por telefone. Foi uma perda irreparável, não só para nosso programa, mas para toda a arte dramática do México“, contou Chespirito.
Em sua autobiografia, Bolaños lembra de Padilla como uma pessoa de enorme caráter e talento. “Não era possível lembrar uma só ocasião em que Chato se atrasou no teatro, cinema, televisão, o que fosse. Estava sempre com todo o roteiro na memória. Nunca atrapalhava a atuação ou desempenho de seus companheiros. Uma vez, ele sofreu um acidente considerável antes de uma apresentação de Títere. Só após o fim do espetáculo soubemos do fato, apontado um técnico que trabalhava conosco. Além disso, sua perna sangrava muito, mas ele atuou assim mesmo“, contou.
Cem anos depois de seu nascimento e 24 após seu falecimento, Raúl “Chato” Padilla segue sendo lembrado pelo público latino por seu inesquecível Jaiminho. O personagem, inclusive, ganhou uma homenagem especial da cidade de Tangamandápio, em 2012.
O município inaugurou uma estátua do Jaiminho, que está localizada em uma das ruas principais. A iniciativa foi uma maneira de agradecer pela projeção mundial que o personagem trouxe à cidade.
Uma justa homenagem a uma das figuras mais queridas da América Latina, responsável por milhares de sorrisos até hoje. Obrigado por tudo, Raúl “Chato” Padilla!
Texto por Antonio Felipe/Fórum Chaves
Saiba tudo sobre Chaves e Chapolin no Multishow
Nesta segunda-feira, 21 de maio, acontece o momento tão esperado pelos fãs brasileiros: as séries Chaves e Chapolin estreiam no Multishow, canal pago da Globosat. Ao longo dos próximos meses, a emissora exibirá mais de 500 episódios dos seriados, incluindo mais de 100 inéditos no país, que estão recebendo nova dublagem.
E para que você possa aproveitar esse momento sem nenhuma dúvida, trazemos aqui um guia com todas as informações sobre esse momento histórico. Sigam-nos os bons!
ESTREIA E HORÁRIOS DE EXIBIÇÃO
As séries estreiam nesta segunda, 21 de maio. Elas serão exibidas todos os dias pelo Multishow. Chaves vai ao ar às 23h, com um episódio. E Chapolin, às 23h30, com outro episódio.
Além disso, haverá reprises: Chapolin será retransmitido às 13h, de segunda a sábado. Já o Chaves volta ao ar às 18h30, de segunda a sexta. Os episódios também estarão disponíveis no Multishow Play, portal de streaming do canal, e no Now, da NET.
EPISÓDIOS
No total, devem ser exibidos mais de 500 episódios das séries. O canal adquiriu todos os episódios das séries atualmente distribuídos pela Televisa, o que inclui 273 do Chaves e 250 do Chapolin. Não sabemos, ainda, se algum não será exibido pelo Multishow.
Com isso, deveremos ter 39 inéditos do Chaves e 98 do Chapolin. Não serão exibidos episódios perdidos mundiais, ou seja, que a Televisa não distribui mais. Isso inclui episódios como Um Festival de Vizinhos (1976) e Errar é Humano (1978).
DUBLAGEM
Será exibida a dublagem MAGA, tradicional dos episódios exibidos pelo SBT. Nos episódios inéditos, a dublagem será inédita, feita pela Som de Vera Cruz, estúdio do Rio de Janeiro. Para esse projeto, o Multishow reuniu todas as vozes ainda vivas da época da MAGA, além de novos nomes. Esse é o elenco:
Chaves: Daniel Müller (substituindo Marcelo Gastaldi, já falecido)
Seu Madruga: Carlos Seidl (dublador MAGA)
Quico: Nelson Machado (dublador MAGA)
Chiquinha: Sandra Mara e Cecília Lemes (dubladoras MAGA)
Dona Florinda: Marta Volpiani (dubladora MAGA)
Senhor Barriga: Gustavo Berriel (substituindo Mario Villela, já falecido)
Professor Girafales: Mauro Ramos (substituindo Osmiro Campos, já falecido)
Dona Clotilde: Isaura Gomes (substituindo Helena Samara, já falecida)
Godinez: Alexandre Marconato (substituindo Silton Cardoso, já falecido)
Não há novos episódios a dublar com o Jaiminho. A tradução e adaptação é de Eduardo Gouvêa e Gustavo Berriel, com direção geral de Peterson Adriano.
Ainda não temos confirmação se um ou outro episódio MAGA precisou ser redublado, bem como sobre o status dos episódios dublados pela RioSound.
ORDEM DE EXIBIÇÃO
Os episódios serão exibidos em ordem cronológica, respeitando exatamente as datas de estreia à época da transmissão na Televisa. Isso representa uma alteração na ordem padrão da Televisa, que exibe alguns episódios fora de lugar. Isso foi uma sugestão dos fãs envolvidos no processo.
BGMs
Nos episódios inéditos, serão utilizadas as BGMs (músicas de fundo) dos episódios clássicos. O Multishow licenciou trilhas usadas à época, de coleções da KPM e Bruton Music.
ABERTURAS E CRÉDITOS
As aberturas serão as originais, com dublagem de Marcelo Gastaldi (quando disponível) e Daniel Müller (no caso dos episódios sem dublagem narrada). Os créditos também serão exibidos.
ESQUETES
Os esquetes serão exibidos em ordem invertida pelo Multishow. Ou seja, esquetes do Dr. Chapatin, Caquitos e outros personagens vão ao ar depois do esquete principal de Chaves e Chapolin. O Multishow promete um tratamento de destaque a essas partes dos episódios. Além disso, esquetes que têm continuidade na história seguinte não serão invertidos.
ÁUDIO ORIGINAL
Os episódios serão exibidos com a opção do áudio original em espanhol, que pode ser acessado pela tecla de idioma do controle remoto. Não haverá legenda.
REMASTERIZAÇÃO
O Multishow informou ter feito uma remasterização dos episódios, melhorando a qualidade da imagem e do áudio.
FORMATO DE TELA
Os episódios serão exibidos em formato 4:3. Ou seja, no seu formato original, sem imagem esticada para preencher toda a tela pelo HD.
INÉDITOS DA MAGA
Possivelmente teremos conteúdos inéditos com dublagem MAGA. É de conhecimento que vários esquetes do Chapolin com dublagem clássica nunca foram exibidos, e devem estrear agora no Multishow, como Um boneco muito vivo (1973), Cristóvão Colombo (1975) e Não foi pênalti! (1978).
PRIMEIROS EPISÓDIOS
Esses serão os episódios da primeira semana de Chaves e Chapolin no Multishow:
CHAVES
21/05 – Boas festas/Balões (comum)
22/05 – O lixo/O homem das mil caras/Pintores Amadores (o esquete dos Pintores é perdido no SBT e o do lixo nunca foi exibido)
23/05 – Moedas/Dois ladrões/Dando bolo (comum)
24/05 – A troca/O dedo-duro/O surto de catapora (o esquete da troca nunca foi exibido)
25/05 – Ladrão que rouba ladrão/Remédio duro de engolir/Quem semeia moeda (comum)
26/05 – O doente/Quem canta, seus males espanca (comum)
27/05 – O piquenique voador/Doutor Chapatin/O despejo (comum)
CHAPOLIN
21/05 – Um boneco muito vivo/A casa mal assombrada (o SBT nunca exibiu o esquete do boneco)
22/05 – O prêmio da loteria/Os duendezinhos (inédito)
23/05 – Marretada no totem/O exame/O descobrimento da tribo perdida (inédito)
24/05 – Bloqueando a entrada/Ator de araque/A prometida (o SBT nunca exibiu os esquetes da entrada e do ator)
25/05 – Por uma fatia de melancia/A explosão (inédito)
26/05 – Parabéns, sargento!/O julgamento/O bandido Mata Fácil (comum)
27/05 – A fronteira/Um passageiro encrenqueiro/Os fantasmas (inédito)
LANÇAMENTO
As séries serão lançadas nesta segunda-feira (21), com a presença de Edgar Vivar, o Senhor Barriga. Ele participará de uma live no Facebook do Multishow e também estará no TVZ ao Vivo. Depois, ele irá a um evento de lançamento das séries, com a presença de fãs de CH em um shopping do Rio de Janeiro. Os primeiros episódios serão transmitidos em um cinema.
SBT
Chaves continua no ar no SBT. A série segue em exibição de segunda a sexta, às 14h15, aos sábados, às 6h, e aos domingos, às 9h. O contrato da emissora com a Televisa está vigente até 2020.
Texto por Antonio Felipe
Morre Rogelio Guerra, o segundo astro que caiu na vila
Morreu na tarde desta quarta-feira (28) um dos principais astros da televisão mexicana, o ator Rogelio Guerra. Ele tinha 81 anos e há algum tempo sofria os efeitos de um dano cerebral irreversível que o impediu de caminhar e falar. Sua morte foi comunicada pela Associação Nacional de Intérpretes do México.
Guerra foi ator de teatro, cinema e dublagem, participando de novelas como “Os ricos também choram”, “A casa das feras” e “A Vingança”.
Em 1986, ele participou da segunda versão do episódio “Um astro cai na vila”, do seriado Chaves, durante o Programa Chespirito. No episódio, ocorrem as mesmas situações do clássico com Hector Bonilla: o ator à vila pois precisa de um macaco para trocar o pneu de seu carro. Mas ele acaba sendo tietado pelas mulheres da vizinhança.
Confira o episódio na íntegra em espanhol:
Texto: Antonio Felipe, para o Fórum Chaves.
De bengala e cadeira de rodas, Chiquinha encerra 2017 com o pé esquerdo
Maria Antonieta de las Nieves, que interpretou a Chiquinha no seriado “Chaves”, está encerrando 2017 com o pé esquerdo. Vista no Aeroporto da Cidade do México andando com uma bengala e, depois, com uma cadeira de rodas, ela revelou ter cancelado sua turnê de adeus nos Estados Unidos por problemas de saúde que lhe afetaram e, também, ao seu marido, Gabriel Fernández.
“Estava fazendo a turnê e ele ficou muito grave. Na primeira semana, meu marido começou a ficar mal outra vez. Levaram-no ao hospital outra vez, já acabava de sair. E depois eu comecei a me sentir mal. Ele teve outra pneumonia. E a mim deu bronquite asmática”, disse ao programa Ventaneando, da TV Azteca.
De volta ao México, ela e o marido foram internados e, depois, saíram em melhor situação de saúde. No entanto, recentemente Maria Antonieta sofreu uma queda no banheiro de casa, após sofrer um enjoo. Com isso, machucou um braço e os joelhos, razão pela qual está usando bengala e cadeira de rodas para se locomover.
“Estão me dando quiropraxia, massagem, mas vou me recuperar”, disse a atriz, que brincou com sua situação, afirmando que se recebesse uma oferta muito boa de trabalho, “acabariam as dores”.
Maria Antonieta, que contou ainda ter pedido a Carlos Villagrán que a substituísse em sua turnê nos Estados Unidos, revelou que passará o Natal com família, na casa de seu filho Gabriel, em Mérida (México). Depois, irá a Acapulco para o ano novo.
Problemas frequentes de saúde
Prestes a completar 67 anos, Maria Antonieta tem sofrido com muitos problemas de saúde. A atriz contou enfrentar fibromialgia, doença que provoca fortes dores em todo o corpo. Além disso, seu marido Gabriel Fernández foi várias vezes internado no hospital nos últimos anos, o que levou a atriz a encerrar prematuramente outras turnês.
Texto: Antonio Felipe, para o Fórum Chaves.
Exibição das 18h30 de sábado de Chaves é reduzida
Mais uma vez o SBT decidiu diminuir uma exibição de Chaves. A partir do próximo sábado, 27 de agosto, a exibição das 18h30 será reduzida. A emissora já está divulgado a estreia do programa “Corre e Costura” para às 19h15 de sábado.
Assim, Chaves terá um episódio a menos por semana em rede nacional aos sábados. A exibição das 06h00 também vai ao ar em todo o país. A série continua sendo exibida em diversos horários locais de segunda a sexta e às 19h20 para algumas afiliadas sem programação local e nos sinais nacionais da emissora.
A exibição de domingo será a próxima a ser reduzida ou extinta. A partir do dia 18 de setembro, o SBT vai estrear o programa “Acontece lá em Casa”. O novo programa será exibido aos domingos às 09h30. A situação de Chaves no horário ainda não foi informada.
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Texto: Billy Drescher
Maria Antonieta de Las Nieves suspende turnê pelos Estados Unidos
A atriz Maria Antonieta de Las Nieves, que interpretou Chiquinha no seriado “Chaves”, suspendeu sua turnê de despedida pelos Estados Unidos, devido aos problemas de saúde do seu marido, o locutor Gabriel Fernández.
Há 15 dias, na Califórnia, o marido da atriz sofreu uma trombose da veia renal. Com isso, ela teve de levá-lo às pressas a um hospital público, onde foi constatado que Gabriel apresentava um coágulo nos rins, que circulava pelo sangue e poderia invadir outros órgãos vitais.
Diagnosticado o problema, o locutor deveria passar por um tratamento rigoroso, que custava mais de 200 mil dólares. Segundo o site DiarioBasta.com, a família de Maria Antonieta possuía somente 8 mil dólares e fez um acordo com o hospital, que lhe deu alta, por sua conta e risco.
Os dois já se encontram na Cidade do México e, nos próximos dias, viajarão a Mérida, no estado de Yucatán, já que a poluição e a altitude da capital fazem mal à respiração de Gabriel.
Texto: Oyo, traduzido por Furtado
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Busto de Chespirito é inaugurado em Cancún, no México
“Falar de Chespirito sempre me deixa muito contente, sinto que de alguma maneira está vivo. O ruim é quando estou sozinha, não é o mesmo a vida sem ele”, disse Florinda Meza, viúva do escritor Roberto Gómez Bolaños, criador de Chaves e Chapolin.
No marco da instalação do busto do comediante, Florinda disse que apesar de seus problemas físicos, os últimos três anos de vida de Chespirito foram muito felizes e com muita tranquilidade, sobretudo pelo entorno natural de Cancún.
“Roberto sempre disse que Cancún era um paraíso, sempre, e eu digo também. Nossos amigos sempre perguntavam por que não vivíamos em Miami e os respondia: ‘que lugar é melhor e tão belo como Cancún, que também é Caribe, com muita cultura maia'”, comentou.
Autoridades municipais inauguaram na noite desta quinta-feira (9) o busto de Bolaños no passeio da Avenida Tulum, que forma parte do projeto de um corredor cultural na via e nas imediações do Palácio Municipal.
Florinda Meza relatou momentos de suas primeiras visitas à cidade nos anos 1970 com Chespirito. Ela afirmou que, desde então, Bolaños se encantou com as belezas naturais, paisagens, assim como a gastronomia local, motivo pelo qual decidiu viver nesse destino turístico até sua morte, em 2014.
“É uma emoção que tenham pensado em colocar esse busto em Cancún, já que os últimos três anos de vida ele passou aqui, ainda que tenham nascido no Distrito Federa. Por isso agradeço aos integrantes do governo de Benito Juárez por pensarem nessa homenagem, obra do escultor Ricardo Ponzanelli, tão importante para mim e em sua memória”, expressou.
Em nome da cidade, o prefeito de Benito Juárez, Paulo Carrillo de Cáceres outorgou a Florinda uma estatueta com motivos maias.
Em sua mensagem, o gestor enfatizou que a instalação de esculturas com personagens emblemáticos da história mundial e da cultura popular mexicana representa uma estratégia de sua administração para embelezar o centro da cidade.
“Florinda, é uma honra tê-la aqui com sua família. O personagem do Chaves nos traz lembranças, nos faz rir, é mágico, nos dá alegria, porque divertiu muitas gerações”, disse.
“Para a administração de Benito Juárez é uma honra revelar este busto, porque [Chespirito] foi um cancunense também e como muitos de nós, decidiu viver aqui, onde resta sua última memória, por isso lhe brindamos essa mostra do carinho que Cancún lhe tem e o gosto que representa tê-lo como imagem”, afirmou Cáceres.
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Texto: El Universal, traduzido por Antonio Felipe
Clube América do México terá estátua de “El Chanfle”, personagem de Roberto Gómez Bolaños
Como parte das comemorações do centenário do Club América do México, será feita uma estátua de “El Chanfle”, personagem imortalizado no cinema por Roberto Gómez Bolaños.
A obra corre a cargo do escultor José Sacal e ficará pronta em outubro, coincidindo com o centenário das “águias”. A estátua ficará em exposição nas instalações do clube, em Coapa, na Cidade do México.
No momento há duas maquetes, das quais uma será escolhida por Roberto Gómez Fernández, filho de Chespirito.
Uma mostra “El Chanfle” com cara de bola e gorro, saindo de uma cuba, enquanto a outra recria o personagem carregando bolas, uma delas sob o boné que usava.
“Pode ser de resina, que está na moda, ou de bronze”, indicou Sacal, que ficará responsável pelos gastos, como um presente para o América.
“Eu colocarei parte e vamos ver se encontramos patrocínio”, acrescentou.
Sacal participou anteriormente de eventos da Fundação Chespirito, onde foram leiloadas mãos feitas de cerâmica e decoradas por diversas personalidades.
No momento não está definido se o América, assim como a Televisa, destinarão recursos econômicos para a produção da estátua.
“El Chanfle” foi um personagem criado por Roberto Gómez Bolaños para o cinema, protagonizando dois filmes, em 1978 e 1982. Em ambas, a equipe protagonista era o América, clube pelo qual Chespirito torcia.
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Texto: El Universal, traduzido por Antonio Felipe