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Edgar Vivar considera injustos os pagamentos de direitos por "Chaves"
O ator mexicano Edgar Vivar, intérprete do Senhor Barriga, considerou injusto o pagamento de direitos autorais que recebe pela retransmissão das séries Chaves e Chapolin Colorado no México e em outros países.
"Sim, recebemos direitos autorais, mas não é o justo e o ressalto porque se cobra 10% do salário acumulado de aquele então, mesmo que depois de uma desvalorização e de haver corrido o ponto decimal, sai mais cara a impressão do cheque do que o que se cobra", declarou Vivar.
Vivar indicou que por lei os direitos devem ser pagos através da ANDI (Associação Nacional de Intérpretes).
"Eu sei disso porque fiz parte do comitê durante seis anos. Não é o justo, mas têm que pagar pela repetição, não somente no Distrito Federal [do México], mas em todo o mundo", acrescentou
Além disso, diz que não recebe nenhum direito pela venda da infinidade de objetos inspirados nos personagens criados por Roberto Gómez Bolaños.
"Absolutamente não, nada disso. A empresa Televisa é quem tem a concessão, dada por Roberto, para explorar seus personagens. Meu trabalho como ator é totalmente independente disso", indicou.
Ainda que seja recordado por seu trabalho em Chaves e Chapolin, e em filmes como El Chanfle e El Chanfle 2, Edgar Vivar assegura que tratou de fazer uma carreira independente disso.
"Mas é impossível apagar do inconsciente popular 25 anos de uma aparição constante na televisão com um personagem. No entanto, é um trabalho diário desmarcar-se, fazer coisas independentes e projetar-se no que pretendo ser, o ator".
Vivar falou à imprensa mexicana que recentemente voltou de uma viagem ao Brasil, onde assistiu ao jogo entre México e a Seleção Brasileira. "Lá, pude constatar a vigência da 'chavesmania'".
"É incrível, eu sou o primeiro surpreendido. Há muitíssimos fãs e além disso, virou um ícone, e a celebração da Copa do Mundo serviu para referendar a 'chavesmania'. Demorei duas horas para chegar e duas para sair do Estádio Castelão porque me pediam fotografias, mas foi muito inesquecível e emocionante", concluiu.
Administrador desde 2010, no meio CH desde 2003.