Transporte Público

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Re: Ônibus

Mensagem por Fellipe » 12 Nov 2017, 11:22

O melhor de tudo é a RioÔnibus choramingando no Facebook dizendo que eles precisam do reajuste pra melhorias nos ônibus. Faça-me o favor.

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Re: Ônibus

Mensagem por Barbano » 13 Nov 2017, 08:21

E precisa mesmo. Vai sonhando que vai ter frota nova e climatizada com tarifa a R$ 3,40. Vai é ter greve logo logo com empresa sem grana pra pagar o décimo terceiro dos funcionários.
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Re: Ônibus

Mensagem por Billy Drescher » 13 Nov 2017, 12:50

Todos os aumentos feitos após a unificação da tarifas foram para a refrigeração da frota, sendo que os consórcios tinham metas para as trocas dos ônibus.

Quando a passagem foi de 3,40 para 3,80 o aumento teria sido maior se as metas anteriores tivessem sido alcançadas.
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Re: Ônibus

Mensagem por E.R » 13 Nov 2017, 15:03

A questão é que boa parte do dinheiro que deveria ser para refrigerar as frotas foi usado para pagar propina a políticos como Sérgio Cabral e Eduardo Paes, que tiraram as vans dos principais bairros da cidade, como por exemplo, as vans que ficavam estacionadas dentro do Barra Shopping ou as vans que passavam em frente ao local onde era o Canecão, em Botafogo.

Sem a concorrência das vans, não só as empresas de ônibus como os táxis foram beneficiados.

Uma solução para aumentar o faturamento das empresas de ônibus é colocar mais ônibus vindos da Zona Oeste e de bairros como Freguesia, Taquara sentido Barra e Zona Sul e também colocar mais ônibus que façam o sentido Recreio e Barra da Tijuca para a Zona Sul.

Bairros da Zona Norte como o Méier também deveriam ter mais linhas de ônibus para a Barra e a Zona Sul.
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Re: Ônibus

Mensagem por Barbano » 14 Nov 2017, 09:34

Combater o transporte clandestino já é obrigação do Estado, e deveria ser feito sem pagamento de propina, né?

Quanto às linhas da zona Oeste, é uma região muito distante, com linhas longas, mais custosas. A tendência por lá é operar com o menor número de linhas e ônibus possível, pois não dá lucro. Não é a toa que a maioria das empresas do Rio que quebraram operam lá.

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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 14 Nov 2017, 20:06

Que nada ! Na Zona Oeste os ônibus sentido Barra e Zona Sul sempre passam lotados, às vezes lotados de forma exagerada.

Muita demanda e pouca oferta.

Principalmente naquela região ali da Freguesia.
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Re: Transporte Público

Mensagem por Barbano » 16 Nov 2017, 09:06

Mas eu não disse que não dá movimento. O problema é que, como várias dessas linhas são muito longas, acaba não dando lucro. É melhor levar 30 passageiros por 5 km do que 80 passageiros por 20 km pela mesma tarifa...

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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 16 Nov 2017, 15:06

Entendi.

Mas nesse caso, em lugares assim, tem que liberar mesmo as vans.
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Re: Transporte Público

Mensagem por Barbano » 16 Nov 2017, 15:09

Concordo, desde que com as mesmas obrigações do transporte regular (como gratuidade para idosos, deficientes e estudantes da rede pública carioca)
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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 18 Nov 2017, 19:56

O GLOBO

Após a queda do preço da tarifa dos ônibus municipais do Rio de Janeiro, a prefeitura reduziu os valores das passagens do transporte executivo com ar-condicionado, os “frescões”.

De acordo com tabela publicada no Diário Oficial do Município, os preços variam de R$ 10,60 a R$ 15,80, conforme a linha escolhida.

Uma outra portaria determinou a redução das tarifas de integração dos ônibus com as vans e o metrô. A medida, que já está valendo desde ontem, foi tomada porque as passagens dos coletivos baixaram de R$ 3,60 para R$ 3,40 por ordem da Justiça na última quarta-
feira.

No caso da integração com as vans, o valor foi fixado nos mesmos R$ 3,40 — antes era R$ 3,60. Por sua vez, a passagem de integração do BRT com as estações do metrô em Vicente de Carvalho (Linha 2) e no Jardim Oceânico (Linha 4) caiu de R$ 6,20 para R$ 6,05. A nova tarifa para as linhas de ônibus expressas que operam integradas com o metrô passou para R$ 5,40.

O valor da integração das vans — que atendem os moradores da Rocinha e do Vidigal — com o metrô, nas estações de São Conrado e do Jardim de Alah, caiu de R$ 5,40 para R$ 5.

Mas, na prática, esse preço não é seguido hoje. Em outubro, a concessionária Metrô Rio já havia instituído uma tarifa promocional de R$ 2,90 durante três meses.

Na semana passada, uma liminar determinou a redução da passagem dos ônibus municipais de R$ 3,60 para R$ 3,40. Foi a segunda ordem judicial para cortar a tarifa este ano.

Na ação, o promotor Rodrigo Terra sustentou que, no reajuste de 2014 para 2015, quando a tarifa subiu de R$ 3 para R$ 3,40, a prefeitura autorizou indevidamente um acréscimo de R$ 0,20, além do que estava previsto em contrato. O Rio Ônibus (sindicato das empresas do setor) cumpriu a decisão, mas já entrou na Justiça para tentar suspender a medida.

Em meio às discussões sobre os valores, os rodoviários planejam fazer uma paralisação de cinco horas (das 4h às 9h) na próxima terça-feira. A categoria alega que o desemprego no setor está alto e que não tem aumento salarial há mais de um ano.

Diante da ameaça, o Rio Ônibus entrou ontem na Justiça com um pedido de liminar para impedir a paralisação.
— Respeitamos o direito de greve. Mas começaram a ser divulgados panfletos em que a categoria ameaça obstruir várias vias da cidade com os coletivos. Essa situação, em lugar de resolver o problema, vai criar um problema — disse o presidente do Rio Ônibus, Claudio Callak.

O prefeito Marcelo Crivella, defendeu ontem que empresários e rodoviários busquem um entendimento. Ele acrescentou que a prefeitura vai exigir que os serviços sejam mantidos. Segundo Crivella, os consórcios poderão ser multados caso não mantenham em operação a frota prevista em contrato.
— Estou aberto a receber os empresários e os rodoviários — disse o prefeito.

Claudio Callak, por sua vez, disse que há meses tenta agendar reuniões com o prefeito para discutir problemas do setor, mas sem sucesso.
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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 24 Nov 2017, 05:21

O GLOBO

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou ontem, por 40 votos a um, um projeto de lei que estabelece o fim da chamada dupla função dos motoristas de ônibus — o que, na prática, abre caminho para a volta dos cobradores nas linhas da cidade, que também deverão contar com o sistema de biometria nas roletas para evitar fraudes.

A proposta, de autoria do vereador Reimont (PT), segue agora para avaliação do prefeito Marcelo Crivella, que tem 15 dias para sancioná-la.

A aprovação do projeto pode representar o quarto revés para as empresas de ônibus do município este ano. Em janeiro, a prefeitura se negou a reajustar a passagem, alegando que o sindicato das companhias do setor descumpriu a meta de climatizar 100% da frota. Depois, o Tribunal de Justiça do Rio determinou duas reduções na tarifa, de R$ 0,20 cada. Assim, o valor passou de R$ 3,80 para R$ 3,40.

De acordo com Reimont, a votação do projeto de lei foi negociada junto à base aliada do prefeito Marcelo Crivella, que, segundo o vereador, irá sancioná-lo. Apesar de o sindicato Rio Ônibus alegar que, no entendimento do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior do Trabalho, as funções de motorista e cobrador não são incompatíveis, Reimont destacou que seu projeto não legisla sobre questões trabalhistas. Segundo ele, o texto aprovado na Câmara trata de mobilidade, e, principalmente, da segurança dos condutores e passageiros :
— É claro que qualquer projeto de lei pode ser questionado na Justiça, isso faz parte da democracia, mas a questão trabalhista, neste caso, não foi considerada. O acúmulo da dupla função põe em risco a integridade física dos passageiros e o equilíbrio psicológico do condutor.

Durante a votação na Câmara, foi sugerida uma emenda que dispensaria a necessidade de cobradores trabalharem em ônibus com sistema de biometria, que terá que ser implantada para evitar fraudes, como o empréstimo de bilhetes eletrônicos. Mas o texto final acabou exigindo a presença dos profissionais mesmo em linhas com a leitura de digitais. De acordo com Reimont, a biometria não pode ser argumento para impedir a volta dos cobradores, já que o sistema não acaba com o pagamento da passagem em dinheiro:
— De que forma a biometria resolveria o problema de quem quer pagar em dinheiro? Isso não solucionaria a questão central do projeto, que é a dupla função.

Reimont disse que conversou com muitos rodoviários desde a elaboração do projeto, e alegou que os relatos desses profissionais deixam clara a incompatibilidade do acúmulo de funções, alvo de muitas reclamações de passageiros:
— Quando o motorista para um ônibus para dar o troco, e isso é o certo a se fazer, os passageiros com pressa reclamam, as empresas também, pois obviamente não desejam pagar hora extra aos funcionários por atrasos nas viagens. Porém, se o motorista dá o troco com o veículo em movimento, a segurança de todos fica em risco.

Em nota, o Rio Ônibus chamou de “retrocesso” a decisão da Câmara Municipal. “A medida ignora que todos os ônibus do Rio têm bilhetagem eletrônica (a exemplo de outras grandes cidades do mundo) e que o Supremo Tribunal Federal (STF) já ratificou decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerando as funções de motorista e cobrador compatíveis entre si”, diz um trecho do comunicado.

O Rio Ônibus alegou ainda que cerca de 70% das transações nos ônibus municipais são feitas com cartões RioCard, e que a cobrança da passagem pelo motorista só acontece nas linhas onde pelo menos 70% dos pagamentos são feitos eletronicamente, conforme autorização da Secretaria municipal de Transportes.
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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 05 Dez 2017, 01:02

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Re: Transporte Público

Mensagem por Victor235 » 16 Dez 2017, 01:03



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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 27 Dez 2017, 00:41

O GLOBO

Com a falta de ônibus nas ruas, vans irregulares, muito comuns na Zona Oeste, já são vistas na Zona Sul, sem que nada seja feito pela fiscalização.

O consórcio responsável pelas linhas atribui os problemas aos custos e à crise. A bandalha que já impera no sistema de transportes do Rio de Janeiro ficou mais visível, durante o fim de semana, na Zona Sul, onde vans, proibidas em boa parte da cidade, circulavam sem repressão, fazendo trajetos que deveriam ser cumpridos pelos ônibus. Com direito até a alto-falante anunciando o itinerário.

Tudo porque os veículos de uma das empresas da região, que faz percursos até o Centro, sumiram das ruas. Os passageiros foram surpreendidos pela ausência dos ônibus da Viação São Silvestre. No sábado, no domingo e ontem, quem buscou as linhas 580 (Largo do Machado-Cosme Velho), 583 (Cosme Velho-Leblon, via Jóquei) e 584 (Cosme Velho-Leblon, via Copacabana) ficou no ponto sem ver um ônibus sequer. Logo, vans passaram a circular, ocupando o vácuo deixado pelo transporte regular. As outras alternativas foram táxis e veículos oferecidos por aplicativos de celular.

Depois de esperar 50 minutos em vão, o porteiro Antonio Gomes teve que desembolsar mais dinheiro do que normalmente usa para se deslocar.

— Esperei o que pude, mas não deu mais. Já me atrasei para o trabalho. Tive que mandar um vídeo para a minha patroa ver que não tem ônibus — disse ele, que embarcou num carro pedido por meio de um serviço de aplicativo.

A interrupção dos serviços da São Silvestre também doeu no bolso dos passageiros que precisam usar a linha 580, responsável por fazer a integração com o metrô. Com ônibus de outras empresas fazendo o mesmo trajeto, eles perderam o benefício da tarifa de integração. Os usuários reclamaram ainda da falta de informações. Marcos Vinícius da Silva, de 41 anos, veio de Santos, litoral paulista, para passar o Natal e não sabia que o 580 estava com problemas de circulação. Por isso, quase perdeu o horário que tinha no Cristo Redentor.
— Vamos pegar um Uber, então — disse.

A equipe do GLOBO percorreu, por três dias, todo o trajeto do 584 e não encontrou nenhum veículo circulando, nem operado pela São Silvestre, nem por qualquer outra empresa. Pelas regras do contrato de concessão assinado entre a prefeitura e o consórcio Intersul, outra viação credenciada para atuar na Zona Sul deveria assumir a operação de linhas que estão com problemas. Nos registros de GPS dos ônibus da empresa, disponibilizado em tempo real pelo município, também não constava nenhum coletivo da linha, na manhã de ontem.

No sábado, os passageiros faziam fila no ponto final da linha 133 (Rodoviária-Largo do Machado), no Largo do Machado, à espera do ônibus que, na rotina normal, passava em intervalos de uma hora, em média. Cansados de aguardar, alguns usuários embarcavam em vans clandestinas, comuns na Zona Oeste do Rio, que cobravam R$ 3,40. Algumas aceitavam até RioCard.
— É uma vergonha. Desde que a São Silvestre passou a atrasar o pagamento dos funcionários, a gente pena por condução. São três meses de sufoco. Nesta linha (133), por exemplo, só há dois ônibus circulando. Se não fosse a van, eu chegaria atrasada ao trabalho todo dia. A situação piorou hoje (sábado) — reclamou a balconista Aline Santos, de 20 anos, moradora do Rio Comprido.

Um motorista, que pediu para não ser identificado, conta que a Braso Lisboa era a única empresa do Consórcio Intersul que estava suprindo a demanda do 133. Segundo ele, as viações Tijuca e Real, que também integram o grupo e deveriam assumir a operação dos trajetos da São Silvestre, não estavam circulando na linha no sábado.
— Tenho mofado no ponto. É uma falta de respeito com o passageiro. Como prefiro ir de ônibus, esperei por uma hora até ele chegar — reclamou José Elias, morador do Rio Comprido que usa a linha para ir ao trabalho.

No Largo do Machado, entre 16h e 18h de sábado, havia apenas dois ônibus da linha 133 em circulação contra quatro vans ilegais.
— Não tem jeito. Quero chegar logo em casa, e vou de van mesmo. Se não tivesse a van, ficaria a pé — comentou a estudante Rayane Sousa, de 26 anos, moradora de Santa Teresa.

O consórcio Intersul informou, por nota, que acionou um plano de contingência para suprir os itinerários operados pela São Silvestre. Segundo o grupo, no entanto, a alternativa “se encontra limitada devido aos impactos sofridos por todo o setor com o congelamento da tarifa e as recentes reduções no valor determinadas pela Justiça”. Ainda por nota, explica que, desde o do ano, “os consórcios vêm alertando para os efeitos da crise, que comprometem a qualidade do serviço e podem levar empresas a fecharem as portas, prejudicando mais de quatro milhões de passageiros e 40 mil rodoviários”.

Sete empresas do Rio já encerraram as atividades desde 2013. O consórcio ressalta que outras 11 estão prestes a fechar as portas. A Transportes São Silvestre é uma delas. De acordo com a nota, a viação teve suas dificuldades financeiras agravadas no início do mês pela perda de 40% da sua receita com as reduções da passagem. No último dia 19, a São Silvestre não colocou os coletivos para circular por falta de combustível.

Nos tribunais do Rio, as empresas, que alegam estar com suas planilhas de custos defasadas, travam uma batalha judicial para aumentar as tarifas. Mas vêm acumulando derrotas. Procurada, a Secretaria municipal de Transportes informou que é de responsabilidade do consórcio manter as linhas operando de forma regular. Em comunicado, a pasta observou ainda que o contrato de concessão é firmado com os consórcios e não com as empresas isoladamente.

A secretaria explicou que o setor de fiscalização monitora permanentemente o funcionamento do sistema para verificar se as linhas estão operando. “Caso seja constatada frota abaixo do determinado, o consórcio pode ser punido com multa diária de 520 Ufirs (R$ 1.663), constatado de irregularidade conforme determina o Código Disciplinar”.
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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 28 Dez 2017, 00:58

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/notic ... 2018.ghtml

As passagens de ônibus, trem e metrô em São Paulo vão custar R$ 4 em 2018.

A expectativa é que o paulistano pague o novo valor a partir da primeira segunda-feira útil de 2018, dia 8 de janeiro.

As informações foram obtidas pela TV Globo com fontes na Prefeitura e no governo do estado.
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