Comidas

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Re: Comidas

Mensagem por E.R » 18 Mai 2017, 23:34

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Melhor iogurte do Brasil. :pepsi:
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Re: Comidas

Mensagem por E.R » 23 Mai 2017, 22:00



Carne com molho de mostarda (misturado com manteiga e creme de leite, como é feito nesse vídeo) é muito bom.
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Re: Comidas

Mensagem por E.R » 27 Mai 2017, 05:03

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Re: Comidas

Mensagem por E.R » 30 Mai 2017, 17:18

Agora aqui no Leblon aumentou muito o número de vendedores de "quentinhas" nas ruas.

Strogonoff a R$ 10,00 , carré com arroz e feijão acho que tá R$ 9,00, não lembro os outros pratos servidos.

Com a crise, tem filas bem grandes na hora do almoço em que o povo compra essas comidas.
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Re: Comidas

Mensagem por E.R » 02 Jun 2017, 20:58

EXTRA

Apesar de um aumento de até 12% no preço do feijão preto no Rio de Janeiro, em meados do mês de maio, a perspectiva dos produtores e varejistas para junho é de estabilização dos custos.

A preocupação do comércio era com o anúncio de quebra de safra do produto na Região Sul, especialmente em trechos do Paraná, por causa de problemas climáticos.

Nessas áreas, a maior parte da produção é de feijão-carioca, que subiu 10% no mês passado, mas que não é tão consumido no Rio de Janeiro, apesar do nome.

De acordo com o presidente da Bolsa de Gêneros Alimentícios, Humberto Margon Vaz, porém, o estoque dos varejistas está alto e há expectativa, nas próximas semanas, de entrada de uma nova safra do grão, importada da Argentina.
— A tendência, a partir de agora, é de calma e de não haver aumentos no curto prazo. Esperamos até que alguns varejistas façam promoções para reduzir seus estoques e receber a nova safra de feijão-preto que deve chegar ainda em junho no mercado do Rio de Janeiro — observou Humberto.

Segundo o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), a queda na produção em 2016 gerou a maior alta dos últimos anos. Em 2017, porém, houve uma diminuição da oferta, principalmente do feijão-carioca.
— Qualquer tipo de problema climático poderia gerar o caos. A tendência é que a oferta diminua — informou o presidente do Conselho do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders.

O feijão-preto subiu 8,76% segundo a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, com dados de abril.
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Re: Comidas

Mensagem por E.R » 03 Jun 2017, 04:38

O GLOBO

Movimento em restaurantes cariocas cai 40% por causa de crise e violência.

Nem casas tradicionais resistem. Do bife do Lamas ao biscoito Globo com mate na praia, passando pelas trufas negras do Fasano al Mare, a gastronomia carioca é de dar água na boca. A diversidade é outra marca : há restaurantes para todos os bolsos, e a boa comida pode ser servida num quiosque à beira-mar.

Mas um fenômeno está esvaziando o prato de cariocas : a combinação da crise econômica com o aumento da violência na cidade.

O Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes estima que a queda no movimento nos estabelecimentos chega a 40%.

Mesmo sem números exatos, o revés à mesa fica cada vez mais evidente, todos os dias, com casas tradicionais, algumas com quase 50 anos de existência, fechando as portas.

As que resistem buscam ingredientes fora do cardápio básico para sobreviver, inclusive apelando para serviço delivery.

A última má notícia veio da Antica Osteria Dell’Angolo, reduto de artistas e intelectuais em Ipanema, que está à venda.

O anúncio de que o casarão de dois andares será vendido foi feito pela jornalista Luciana Fróes, em seu blog “Anotações Gastronômicas”, e ainda está sendo digerido pelos fãs da comida italiana. Um clássico tão inegável, a despeito dos preços salgados dos pratos, que Chico Buarque tem uma mesa cativa no restaurante. Quem pode se dar o luxo está correndo para, ao menos, desfrutar de um jantar de despedida. Localizada na esquina das ruas Paul Redfern e Prudente de Moraes, a Osteria foi fundada em 1995 e carrega histórias memoráveis. Foi lá que, dois dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais de 2002, Luiz Inácio Lula da Silva bebeu um Romanée-Conti 1997, um dos vinhos mais caros do mundo, levado pelo publicitário Duda Mendonça. Em 2014, o restaurante anexou uma pizzaria vizinha, dobrando de tamanho. Desde então, a Osteria, que tinha filas na porta, vem ficando mais vazia.

Um dos sócios da casa, o milanês Luciano Pessina reconhece que o movimento caiu muito nos últimos meses, mas, segundo ele, problemas particulares precipitaram a decisão de vender o imóvel.
— A venda do imóvel não é consequência só da crise. Estamos aguentando. É uma situação de instabilidade. Ninguém sabe o que vai acontecer. Os clientes ficam com medo de sair de casa. Aumentou a violência. Chega 23h, e as ruas ficam vazias. Está difícil — diz Pessina.

Outras boas mesas estão à míngua. Aberto em novembro de 2010 e premiado três vezes pelo Guia Michelin na categoria Bib Gourmand (por ser um lugar onde se come bem a bom preço), o espanhol Entretapas, em Botafogo, sai de cena no próximo sábado. Os sócios Jean Santos e Antonio Alcaraz não quiseram comentar o assunto, mas, numa postagem no Facebook, escreveram que “a marca Entretapas continua com o objetivo de retomar novas atividades em um futuro próximo”.

Perto dali, no Humaitá, a loja Mutações e o Café do Largo, um bistrô orgânico que fica no fundo do estabelecimento, fecham as portas hoje.

Dono da rede Gula Gula e presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes, Pedro de Lamare explica que a crise, que reduziu a clientela em até 40%, tem uma forte contribuição dos indicadores de criminalidade.

O aumento dos roubos de carga, inclusive de gêneros alimentícios que abastecem restaurantes, também está na raiz do problema.
— Estamos com muito medo da forma como a segurança está andando. Podemos assistir a uma grande tragédia no Rio. A falta de segurança também afeta o abastecimento diretamente. O preço do filé mignon subiu 20% em função dos roubos de carga. As seguradoras não estão cobrindo as viagens noturnas porque esse tipo de crime tomou grande dimensão. De janeiro de 2016 até agora, subiu o ICMS para quem estava no regime especial, aumentando os custos. A conta não fecha. Além disso, o estado também não paga seu funcionalismo, que são nossos clientes, como todo mundo — comentou.

Durou pouco também a experiência do Ró, no Jardim Botânico, o primeiro restaurante do Rio especializado em raw food (comida crua, em inglês). Sócio da empreitada, que durou seis meses, de junho a dezembro do ano passado, o crítico de vinhos Alexandre Lalas reconhece que pode ter subestimado a crise e superestimado o mercado.
— Quando acabou a Olimpíada, parece que o Rio acabou. Fora a crise, temos uma legislação trabalhista e fiscal muito complicada. Isso sufoca o empregador e o empregado. Só quem ganha é o governo — disse.

Na esteira da crise, só nos seis primeiros meses deste ano, foram fechados a unidade de Botafogo da churrascaria Estrela do Sul, como noticiou o colunista Ancelmo Gois na última quinta-feira, a livraria-restaurante Al-Farabi, no Centro, o Atrium, no Paço Imperial, a hamburgueria americana PJ Clarke’s, no BarraShopping, o italiano Benedictine, no Village Mall, e o Petisco da Vila, em Vila Isabel.

O empresário Renato Caumo, um dos sócios da churrascaria Estrela do Sul, desabou em lágrimas ao falar sobre o fechamento da casa, inaugurada em 1972 no Mourisco, em Botafogo, e transferida 23 anos depois para espaço próximo ao shopping Casa & Gourmet :
— Imagina dedicar uma vida inteira a uma atividade, sempre procurando fazer o melhor, com muito carinho, com três gerações envolvidas. Tudo o que tenho na vida consegui graças a essa atividade, e agora preciso me desfazer (do restaurante), acabar com uma história dessa. Não é fácil não.

Segundo ele, tudo foi tentado : até mesmo venda de patrimônio e empréstimos bancários. Mas não houve jeito. A crise bateu forte no grupo, com 45 anos de fundação e que agora mantém com dificuldades as unidades no Maracanã, no Norte Shopping e no Recreio.
— As pessoas perderam o poder de compra. O movimento caiu, enquanto os custos aumentaram. Vendemos patrimônio e tudo. Depois, vimos que não tinha mais jeito. A crise econômica, a violência, juros extorsivos, tudo somado... — afirmou Caumo, acrescentando que as outras três filiais também “respiram com ajuda de aparelhos”. — Não sei quanto vamos aguentar.

Criadora do bolinho de feijoada, um dos petiscos mais famosos da cidade, a chef Kátia Barbosa, do Aconchego Carioca, cuja primeira unidade foi aberta na Praça da Bandeira, vem refazendo as contas e apostado em promoções para superar a crise. Já demitiu oito funcionários no restaurante da Praça da Bandeira e quatro no do Leblon. Ela também negocia a redução do preço do aluguel das duas filiais. Há dois meses, começou a trabalhar com o serviço de delivery e diz que a “nova receita” tem dado certo.
— O Aconchego tem 15 anos, e nunca passamos por uma crise. Então, estamos tendo que rebolar. Nessa situação, aprende-se a valorizar pequenos hábitos, pequenos cuidados com os clientes, por exemplo. Quando eu sair dessa crise, vou ser uma administradora melhor. Tudo tem um lado positivo — disse a chef.
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Re: Comidas

Mensagem por Chokito Cabuloso » 03 Jun 2017, 09:37

"A última má notícia veio da Antica Osteria Dell’Angolo, reduto de artistas e intelectuais em Ipanema, que está à venda"

Bandidos não estão poupando nem artistas e "intelectuais"? Quanta ingratidão. O bom é que depois de tanta aguerrida defesa em prol das vítimas da sociedade, a conta finalmente chegou. A violência está tão despirocada que eles tbm estão trancados em casa, como os trabalhadores comuns que até então eles solenemente ignoravam. Somado ao fato da teta do governo ter secado, está muito difícil ser luxuosamente esquerdista ultimamente.
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Re: Comidas

Mensagem por E.R » 06 Jun 2017, 10:02

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Sorvete de M&M´s



Se vendesse aqui no Brasil, seria sucesso com certeza.
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Re: Comidas

Mensagem por Lucas Pacheco » 09 Jun 2017, 19:53

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Tem Vezes que sonho nesse lugar, só de me lembrar mais das pizzas do que as Esfihas.
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Sou autista, e um Desenvolvedor de Games desde 2016 & Criador de Conteudo e da serie Five Nights at Chavo's (2016).

Lucas Pacheco Ferreira.

Nascimento: 28 de fevereiro de 2000 - São josé do Rio Preto,São Paulo.

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Re: Comidas

Mensagem por E.R » 17 Jun 2017, 02:41

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O carioca mal acorda e já sente o bolso pesado.

Os itens do café da manhã estão mais caros.

A grande vilã da mesa é a manteiga, que registou uma alta de 39,62% em um ano no Rio de Janeiro (6,39% apenas em maio), segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A alta nos valores é explicada porque o leite, que é a matéria-prima, segue em entressafra e com oferta restrita.

Enquanto os preços dos derivados disparam, o preço da bebida, que vinha subindo consideravelmente, teve uma alta limitada a 1,89% em maio, devido à demanda de consumo enfraquecida.

Em um ano, consumir leite ficou 2,37% mais caro no Rio de Janeiro.

O pãozinho ficou 0,17% mais em conta em maio, e o preço do café caiu 0,7%.

No entanto, o recuo é pequeno em relação a inflação acumulada dos itens, já que os gastos com pão e café no Rio subiram 2,90% e 23,46%, respectivamente, em 12 meses.

De acordo com o Dieese, a alta no café é influenciada por vários fatores, como chuvas volumosas, valorização do dólar, maior demanda e retração dos vendedores por causa das incertezas econômicas e políticas do país.
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Re: Comidas

Mensagem por Hyuri Augusto » 17 Jun 2017, 13:08

E.R escreveu:Imagem

Sorvete de M&M´s



Se vendesse aqui no Brasil, seria sucesso com certeza.
Se não custasse os olhos da cara eu compraria com certeza. Parece delicioso.
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Re: Comidas

Mensagem por Butch » 17 Jun 2017, 13:31

Delicioso e calórico.
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Re: Comidas

Mensagem por E.R » 21 Jun 2017, 14:23

http://saude.estadao.com.br/noticias/ge ... 0001839070

O Ministério da Saúde quer acabar com a oferta de refil de refrigerantes em restaurantes e redes de lanchonete no Brasil.

A pasta negocia com representantes do setor um acordo para o fim dessa prática, que, na avaliação do ministério, tem se expandido de forma perigosa no Brasil.

"Caso não cheguemos a um resultado comum, vamos estudar uma outra medida", afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

A alternativa seria propor ao Congresso um projeto de lei proibindo esse sistema de oferta da bebida.

De acordo com o ministro, não há prazo para que o acordo com o setor seja firmado.

A estimativa do Ministério da Saúde é de que existam cerca de 1 mil lojas de redes de fast-food, além de restaurantes, que oferecem aos clientes essa possibilidade de consumo ilimitado por um preço fixo.

"Há uma disputa por esse mercado. Vamos manter a tentativa de acordo voluntário. Espero chegar a um entendimento", disse Ricardo Barros nesta terça-feira, 13.

Pelas contas da pasta, o refil aumenta em até 30% o consumo de refrigerantes nos estabelecimentos. "Isso vai contra a nossa meta, que é justamente reduzir a ingestão da bebida", completou.

Ricardo Barros anunciou ainda outras duas medidas que estão em estudo para tentar reduzir o consumo excessivo de sal e açúcar no país : a proibição de saleiros em mesas de restaurantes; e a mudança de embalagens de sal e açúcar, que passariam a apresentar um dosador.

"Eles ajudariam a ver qual a exata quantidade para o consumo. O que vemos hoje é uma colher de sal, mas ela pode ser rasa ou muito cheia. Há uma grande diferença", disse Ricardo Barros.

A exemplo do refil, a ideia do governo é tentar, em uma primeira etapa, um acordo com donos de restaurantes e estabelecimentos que servem comida para retirar o saleiro.

"Se todos concordarem, não há necessidade de uma lei."

As estratégias foram apresentadas nesta terça-feira, durante o anúncio dos resultados do acordo de redução de sal com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), firmado em 2011.

Cálculos feitos pelo Ministério da Saúde com base em dados fornecidos pela indústria indicam que foram retirados do mercado até o momento 17 mil toneladas de sódio dos alimentos.

Essa quantia está longe da meta firmada com o setor, que é, até 2020, retirar o equivalente a 28.562 toneladas do nutriente.

Embora o cronograma esteja bem atrasado, o Ministro disse estar confiante de que o objetivo será alcançado.

Apesar do discurso, tanto o ministro quanto representantes da indústria reconhecem que, nas próximas etapas, o processo vai ficando cada vez mais difícil.

No início do acordo, bastava retirar o excesso de sódio de alimentos.

Embora festejado pelo governo e pela indústria, o acordo de redução de sal é criticado por especialistas em nutrição por suas metas, consideradas muito tímidas.

O sal é considerado fator de risco para hipertensão. Além de dar sabor, ele ajuda a conservar os alimentos.

Estudos indicam que o brasileiro usa sal em excesso e não se dá conta de ter esse comportamento de risco.

A média de consumo diário do ingrediente no Brasil é de 12 gramas, mais do que o dobro recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) : 5 gramas diárias.

A mudança na formulação é feita em etapas. Na primeira fase, a redução foi feita em massas instantâneas, pães de forma e bisnaguinhas.

Em uma segunda etapa, iniciada em outubro de 2011, foi a vez de salgadinhos de milho, batatas fritas, bolos, maionese, bolachas e biscoitos.

Na terceira turma, estavam margarinas, cereiais e temperos.

Na última fase, iniciada em novembro de 2013, a redução tem como alvo empanados, hambúrguer, linguiças cozida, mortadela, presuntaria, requeijão cremoso, salsicha e sopas individuais.
Como sempre, o consumidor e os clientes de restaurantes não são ouvidos e saem prejudicados pelos políticos.
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Re: Comidas

Mensagem por E.R » 25 Jun 2017, 22:06

http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/20 ... icoes.html

Impressiona a quantidade de vendedores de quentinhas nas ruas do Rio. Seja em carros parados em pontos estratégicos, como próximo a aeroportos e grandes concentrações de comércios, ou nas bicicletas e motos que fazem o delivery, o Rio é das quentinhas !

E foi essa a alternativa que cariocas encontraram para fechar o mês no azul e driblar a crise.

Atualmente no Rio de Janeiro chega a 1,2 milhão o número de pessoas em busca de uma oportunidade de emprego, como informou a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada em maio, pelo IBGE.

Quando ficou desempregado, Matheus Amorim, de 22 anos, virou motorista da Uber, mas com o tempo encontrou um ramo mais lucrativo: vender quentinhas. “Eu rodava pelo Rio e parava aqui (próximo ao Aeroporto Santos Dumont) para comer a quentinha que o pessoal vende e percebi que o negócio era bom”, disse o morador de Niterói, que está no ponto há 15 dias. Ele faturou entre R$ 1,5 mil a R$ 2 mil nas primeiras semanas — os pratos custam R$ 12.

Já Camila Martins tem 28 anos e há três se dedica, junto com a mãe, Rosângela e a avó Ester Bezerra, garantindo o almoço fresquinho de boa parte da Zona Sul e Centro da cidade. Dona Ester tem 80 anos e cozinha desde jovem. Hoje, dá nome ao negócio: ‘Quentinha da Vovó’.

“Tive a oportunidade de abrir essa cozinha e apostamos. Nosso público era de funcionários das obras na cidade, mas eles praticamente não existem mais. Hoje atendemos escritórios, equipes de set de filmagem e os clientes que pedem em casa. Alguns idosos pedem com a gente”, explica Camila.

Para quem pensa em investir nas quentinhas, a Secretaria de Vigilância Sanitária oferece cursos gratuitos de ‘Noções básicas de higiene para manipuladores de alimentos’. A próxima aula é na terça-feira, das 14h às 17h, no auditório da unidade (Rua do Lavradio 180, 6º andar, Centro).

Responsável pelo curso, Marissol Figueiredo explica que serão ensinadas boas práticas para diminuir a ocorrência das doenças transmitidas pela comida. “O ideal é consumir imediatamente após o preparo da refeição. Manter em temperatura ambiente é um risco. O ideal é manter quente, acima de 60°C, ou resfriado, abaixo de 5°C, temperatura média da geladeira”, esclarece Marissol.

A Coordenadoria de Gestão de Espaços Urbanos (Cgeu) explica que toda atividade comercial exercida em área pública deve ser regularizada junto à prefeitura e aos órgãos responsáveis. Em nota, esclarece que “durante rotina fiscal ou em atendimento a chamados 1746 e denúncias, quem for pego comercializando quentinhas em áreas públicas poderá ter sua mercadoria apreendida e descartada”.

A produção da Quentinha da Vovó começa cedo. Às 5h já estão avó, mãe, filha e as ajudantes, preparando as refeições. Às 10h já sai a primeira leva com o motoboy. Para preparar as cerca de 100 quentinhas que distribui por dia, Camila estima usar de 25 a 30 quilos de arroz e aproximadamente 12 de feijão. “Os legumes e carnes nós compramos frescos, todo dia. A quentinha, bem servida, do negócio feito em família custa de R$ 15 a R$ 17.

De acordo com a Associação Brasileira de Indústria de Alimentação, no ano passado, o setor de food service — alimentos para consumo imediato —, como as quentinhas, faturou R$ 154 bilhões, com crescimento de 7,1% em comparação com 2015.

Foi a primeira vez que o músico e motorista da Uber, Rafael Chaves, experimentou a quentinha que Matheus Amorim vende próximo ao Santos Dumont. A comida é bem temperada, o preço justo e tem até cartão fidelidade que dá direito a uma quentinha grátis ao completar 10 refeições, avaliou. O motorista pretende voltar e até pensa em empreender também. “A Uber não tem dado mais tanto lucro, estou pensando em entrar nesse ramo de comida, vender doce ou salgados assados... Quem sabe ?”, disse, animado.

Em contrapartida, Carla Ferreira, de 48 anos, já está neste mesmo ponto há seis anos e percebe os efeitos da concorrência. “Vendia 120 quentinhas por dia. Hoje batalho para vender 74. Éramos três vendedores quando comecei. Hoje tem uns 20 na redondeza”, conta Carla, que é formada em Administração e sem emprego formal desde 2001.
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Re: Comidas

Mensagem por E.R » 28 Jun 2017, 02:27

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