Educação

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Igorkk33
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Re: Educação

Mensagem por Igorkk33 » 31 Mai 2013, 12:03

Tirem suas próprias conclusões:


Ps.: Chavo e Barney, please.
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CHarritO
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Re: Educação

Mensagem por CHarritO » 29 Jul 2013, 20:57

http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013 ... -pnud.html

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. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, segundo o "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com a publicação, a cidade com o IDHM mais elevado é São Caetano (SP), e os municípios que tiveram maior evolução no quesito "renda" são das regiões Norte e Nordeste.

A classificação do IDHM geral do Brasil mudou de "muito baixo" (0,493), em 1991 para "alto desenvolvimento humano" (0,727), em 2010. Em 2000, o IDHM geral do Brasil era 0,612, considerado "médio".
O IDHM é um índice composto por três indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).

O IDHM do país não é a média municipal do índice, mas é um cálculo feito a partir das informações do conjunto da população brasileiras em relação aos três indicadores. O IDH municipal também tem critérios diferentes do IDH global, que o Pnud divulga anualmente e que compara o desenvolvimento humano entre países.

Entre os três indicadores que compõem o IDHM, o que mais contribuiu para a pontuação geral do Brasil em 2013 foi o de longevidade, com 0,816 (classificação "desenvolvimento muito alto", seguido por renda (0,739; "alto") e por educação (0,637; "médio").

Apesar de educação ter o índice mais baixo dos três, foi o indicador que mais cresceu nos últimos 20 anos: de 0,279 para 0,637 (128%). Segundo o Pnud, esse avanço é motivado por uma maior frequência de jovens na escola (2,5 vezes mais que em 1991). No indicador longevidade, o crescimento foi 23% entre 1991 e 2010; no caso de renda, a alta foi de 14%.

Categoria 'muito baixo' encolhe

Em 20 anos, 85% dos municípios do Brasil saíram da faixa de “muito baixo desenvolvimento humano”, segundo classificação criada pelo Pnud. Atualmente, 0,57% dos municípios, ou 32 cidades das 5.565 do país, são consideradas de “muito baixo desenvolvimento humano”.

De acordo com os dados do "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", 85,8% dos municípios brasileiros faziam parte do grupo de “muito baixo desenvolvimento humano” em 1991. Em 2000, esse número caiu para 70% e, em 2010, despencou para 0,57% .

As faixas classificatórias do Índice de Desenvolvimento Municipal (IDHM) são "muito baixo" (0 a 0,499); "baixo" (0,500 a 0,599); "médio" (0,600 a 0,699); "alto" (0,700 a 0,799) e "muito alto" (0,800 a 1).

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Moderador do Meu Negócio é Futebol (2010 à 2012 / 2015 à 2016)
Eleito o 1º vencedor do Usuário do Mês - Março 2010
Campeão do Bolão da Copa do FCH (2010)
Campeão do 13º Concurso de Piadas (2011)
Bicampeão do Bolão do FCH - Brasileirão (2011 e 2012)
Campeão do Bolão do FCH - Liga dos Campeões (2011/2012)
Campeão de A Casa dos Chavesmaníacos 10 (2012)
Campeão do Foot Beting (2014)
Hexacampeão da Chapoliga (2014, 2015, 2016, 2017, 2019 e 2020)
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Re: Educação

Mensagem por Barbano » 30 Jul 2013, 08:49

Legal ver a minha cidade no Top 30. :D

Mas eu acho esses gráficos e números bem maquiados. Não acredito em índices de educação tendo mais que dobrado em 20 anos. Muito menos nesse mapa todo vermelho em 1991, e bonitinho em 2010. Evoluímos sim, mas a meu ver menos do que tentam mostrar aí...

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Re: Educação

Mensagem por Dani Vieira » 31 Jul 2013, 11:21

Um beijo para Niterói. Minha cidade é um orgulho mesmo.
Sigam-me os bons: @danironia
Visitem meu blog: http://confusoesironicas.blogspot.com.br/
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 07 Out 2013, 12:16

http://radioglobo.globoradio.globo.com/ ... DO-RIO.htm

Em entrevista concedida à Rádio Globo, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, fez um apelo aos professores que seguem em greve na cidade. Ele pediu que os profissionais tentem compreender e se aprofundar mais no plano de cargos e salários que foi aprovado na terça-feira passada, na Câmara de Vereadores.

O prefeito disse que a nova política apresenta, já em 2013, um ganho de 15% para os educadores.

- Infelizmente o que houve foi uma radicalização desse movimento. O que a gente pede aos professores é que conheçam e se aprofundem no plano. Entendam aquilo que a gente aprovou - disse o prefeito.

O prefeito afirmou que acha, sim, que os professores deveriam ser melhor remunerados, mas lembrou que, ao longo da carreira, incorporando triênios e mudanças de nível, os profissionais do Rio de Janeiro se aposentam com o maior salário de todas as capitais do Brasil.

- Comparando com todas as capitais, a gente tem a maior rede, a maior quantidade de professores e é o maior salário de todas as capitais - enfatizou o político.

Está prevista, ainda para esta segunda-feira, uma passeata de profissionais da educação, com concentração na Candelária. De lá, a partir das 17 horas, eles vão seguir para a Cinelândia, num ato batizado de "Um milhão pela Educação". A convocação para o movimento foi feita pela internet. Até este domingo, 76 mil pessoas tinham confirmado presença.
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 07 Out 2013, 16:18

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... icas.shtml

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Um em cada cinco diretores de escolas públicas no país é alçado ao cargo por indicação de políticos, segundo levantamento da Folha a partir de dados de um sistema de avaliação do Ministério da Educação.

De 56.911 diretores das redes estaduais e municipais, 12.413 diretores foram definidos por indicação política, prática condenada por especialistas em educação.

Os dados integram questionário respondido pelos próprios diretores no mais recente Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), de 2011.

A proporção é ainda maior se considerada só a rede municipal - na qual um terço dos diretores assumiu o cargo por interferência de vereadores, deputados, prefeitos e partidos, por exemplo.

A indicação política afeta a rotina das escolas, segundo associações de professores de seis Estados ouvidas pela reportagem. Os relatos citam escolas divididas por partidos, perseguições políticas, dificuldade para aprovar pedidos e falta de integração com a comunidade.

Os indicados também são maioria entre os gestores escolares que tinham pouca - ou até nenhuma - experiência em educação.
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Re: Educação

Mensagem por Barbano » 07 Out 2013, 17:41

Na prefeitura daqui TODOS os diretores de escola são indicações políticas. Já nas escolas estaduais há concursos internos.

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Re: Educação

Mensagem por Ramyen » 07 Out 2013, 18:21

Aqui o Diretor é irmão da coordenadora,que tem um filho que está na minha classe. :garg:

O que precisamos mesmo é bons professores,pois sem eles que é o caso na minha escola,não tem aula.
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Re: Educação

Mensagem por Ramyen » 19 Out 2013, 21:52

‘Errado são eles’, diz Mateus Solano a menino apelidado de "Félix" pela professora
Todos vivem esse ritual. Chega o dia em que abandonamos o aconchego de casa, a proteção dos pais e partimos para a nossa primeira grande aventura: a escola.
É na escola que fazemos amigos, mas também entrentaremos a realidade: brigas, gozações, falta de lealdade. É daqui da escola que saímos para o mundo com mais segurança, ou com mais medo.
Nesta escola em Piracicaba, também no interior de São Paulo, aconteceu o impensável. A professora comparou um aluno ao personagem vilão da novela. Foi o suficiente para a turma passar a chamar o colega de “Félix”.
Globo Repórter: Como é que você conversou com ele a respeito de tudo isso?
Mãe do menino: Eu até falei, tentei argumentar que o artista é bonito, que chama a atenção, ‘será que não seria isso, filho?’ E ele falou, mãe, ‘eu não sou um idiota!’ E eu falei assim, ‘mas é que ele é bonito’, e ele falou assim: ‘Não!, eu sei o que ela quis dizer! Todo mundo da sala também!’", relata a mãe do menino.
O menino ainda tentou continuar na escola. Mas não suportou as piadinhas. Nunca mais voltou.
"Eu acho que ela, no papel de educadora, ela em momento nenhum deveria ter feito isso. Ele tem apenas 11 anos apenas, tem todo um futuro pela frente, entendeu? E isso daí, querendo ou não, mexe com o psicológico de qualquer criança! Até com adulto! Ser exposto ao ridículo diante de todo mundo ", diz a mãe.
O caso foi parar na Justiça.
"O que nós queremos é que o Estado sofra uma punição para que isto sirva de exemplo. Tanto ao Estado, que eduque melhor seus professores, buscando também que o Estado seja responsável em dar a esta criança um acompanhamento psicológico, para que ela possa melhorar essa situação que está vivendo hoje", explica o advogado Homero de Carvalho.
O responsável pela proteção escolar em São Paulo afirma que a Secretaria Estadual de Educação está acompanhando o caso, mas que ainda não pode se manifestar.
"Em relação a esse caso específico eu não tenho como me pronunciar especificamente porque ele se encontra judicializado nesse momento", diz Felipe Angeli, coordenador do sistema de proteção escolar de São Paulo.
E o que pensa a respeito o ator que encarna o vilão, na novela das nove? Mateus Solano diz que lamenta a mistura de vida real com ficção. E manda um recado para o menino que sofreu bullying em Piracicaba.
"O que eu quero dizer é: força, quer dizer, a gente passa por várias situações difíceis durante a vida, e bem difíceis, situações de exclusão social e exclusão de várias formas, e que isso seja importante pra te construir e pra te fortalecer, pra que da próxima vez não esmoreça, quem tá errado são eles, então, tá tudo bem com você. Fica bem, coragem, que vai tudo passar", diz o ator Mateus Solano.
http://g1.globo.com/globo-reporter/noti ... ssora.html
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Re: Educação

Mensagem por Furtado » 19 Out 2013, 22:09

Educação é a solução para grande parte dos problemas brasileiros. Vamos analisar: supondo que Joãozinho pertença a uma família pobre, sustentada por bolsas do Governo Federal. Joãozinho vai a escola para a família não perder a bolsa, ou seja, para não seus familiares, e ele próprio, não passarem necessidades. Ele vai a escola, que é um caos, e acaba sendo aprovado de um jeito ou de outro. Sai da escola e o que ficou na cabeça do Joãozinho? Nada! Se ele não sabe falar, não sabe escrever bem, não sabe argumentar, o que ele vai fazer da vida? Como vai se manter em um mercado de trabalho competitivo? Aí vai ter que apelar para empregos de pouca exigência como pedreiro, auxiliar de limpeza, atendente de telemarketing. Culpa da escola, que não deu condições para Joãozinho crescer intelectualmente. Não adianta jogar a culpa nele, fazendo uma analogia, é o mesmo que mandar um jogador bater um pênalti sem a bola para chutar. Como ele vai se interessar pelo conhecimento se não há incentivo nem em casa, nem na escola?

Aí vamos analisar uma situação hipotética, onde há uma escola estruturada e um apoio da Direção à família: em uma escola equipada, Joãozinho começa a entender o mundo em que vive. E aí ele começar a questionar: um dia eu posso melhorar de vida. Como? Estudando! E aí o Joãozinho cai nos estudos, até que é aprovado em uma universidade, por exemplo, no curso de Engenharia Civil. Joãozinho se torna um brilhante engenheiro e trabalha pra inúmeras construturas. Com uma educação pública de qualidade, podemos gerar mais engenheiros, que vão construir mais prédios, e assim é o ciclo da economia. Ou seja, indiretamente a educação pode influenciar muito na economia nacional.

O Brasil vai ser uma nação de fato no dia em que melhorar a educação pública.
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Re: Educação

Mensagem por Barbano » 20 Out 2013, 11:13

Concordo em partes. No entanto, a sociedade precisa sim de pedreiros, auxiliares de limpeza e atendentes de telemarketing. Há espaço para profissões de nível superior, mas para apenas uma parcela da população. O caminho é diminuir a desigualdade salarial entre as profissões e dar oportunidades para a pessoa seguir a carreira que se identifica melhor. E o pedreiro, o lixeiro ou o auxiliar de limpeza não precisa ser um ignorante. Investir na educação é também permitir que essa parcela da população não seja ignorante, que saiba votar, administrar suas finanças, etc.

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Re: Educação

Mensagem por E.R » 04 Dez 2013, 04:01

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Re: Educação

Mensagem por João Pedro » 05 Dez 2013, 16:47

Barbano escreveu:
Concordo em partes. No entanto, a sociedade precisa sim de pedreiros, auxiliares de limpeza e atendentes de telemarketing. Há espaço para profissões de nível superior, mas para apenas uma parcela da população. O caminho é diminuir a desigualdade salarial entre as profissões e dar oportunidades para a pessoa seguir a carreira que se identifica melhor. E o pedreiro, o lixeiro ou o auxiliar de limpeza não precisa ser um ignorante. Investir na educação é também permitir que essa parcela da população não seja ignorante, que saiba votar, administrar suas finanças, etc.
Perfeito! :D Ensino superior é muito caro, tanto é que que não são todos países que o oferecem gratuitamente (as principais universidades dos EUA são privadas) e quando isso ocorre há testes seletivos (no caso do Brasil, por exemplo e Japão, que mesmo as públicas devem ser pagas). O que o governo deve fazer é dar oportunidades iguais para todos os alunos para que os melhores entrem em um curso superior (clara que quem tem dinheiro vai entrar de qualquer forma, mesmo que não seja tão bom, nas universidades particulares).

Acho até que foi um erro ter facilitado tanto a entrada no ensino superior(essa oportunidade deve ser dada através de um ensino de qualidade), tanto que é que agora estão oferecendo dinheiro para alunos entrarem em cursos técnicos.

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Re: Educação

Mensagem por E.R » 08 Dez 2013, 17:16

http://educacao.uol.com.br/noticias/201 ... pobres.htm

O Brasil continua entre os últimos no ranking de educação de 65 países do Programa Internacional de Avaliação de Alunos.

Para a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o Brasil precisa investir mais recursos, principalmente nas escolas de áreas mais pobres e com piores resultados, para melhorar a educação.

"O país ainda investe mais dinheiro em escolas de áreas mais ricas", explica Andreas Schleicher, diretor para Educação da OCDE.

De acordo com ele, investir mais dinheiro em escolas de pior desempenho dá melhores resultados.

"É preciso investir os recursos de maneira mais equitativa, investir mais recursos na educação básica que na educação superior e atrair os melhores professores para as escolas com maiores desafios", lista o diretor da OCDE.
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 30 Dez 2013, 12:31

http://oglobo.globo.com/educacao/plano- ... 4-11177434

O novo Plano Nacional de Educação (PNE), ainda em discussão no Congresso, prevê aumentar em mais de 10 milhões o número de matrículas no Brasil, além de triplicar as vagas de ensino técnico, elevar o salário de professores, erradicar o analfabetismo e ampliar em 80% o número de doutores titulados a cada ano.

O plano também incorpora metas de melhoria da qualidade já traçadas pelo Ministério da Educação (MEC): os alunos das séries iniciais do ensino fundamental deverão atingir nível de conhecimento similar ao de países desenvolvidos, até 2021.

Em debate no Congresso há três anos, o projeto de lei do novo plano já foi aprovado na Câmara e no Senado, onde sofreu modificações e ganhou, inclusive, uma 21ª meta, além das 20 originais. Por isso, voltará a ser apreciado pelos deputados em 2014. Em princípio, o novo PNE deveria cobrir o período de 2011 a 2020. Se virar lei em 2014, valerá até 2024.

Do ponto de vista de educadores e organizações não governamentais (ONGs), o substitutivo aprovado no Senado foi um retrocesso, pois reduziu a participação do governo federal na concretização das metas. Para o MEC, a proposta contém inúmeros avanços. O ministério só não sabe, porém, se haverá dinheiro para que municípios, estados e União cumpram o que prevê o plano. Para promover, por exemplo, planos de carreiras para o magistério.

Uma das metas do PNE estabelece que, daqui a uma década, os estudantes brasileiros saberão ler e escrever aos 6 anos de idade. Outra diz que metade das escolas públicas também terá que oferecer ensino em horário integral, beneficiando pelo menos 25% do alunado. Que a população de 18 a 29 anos deverá completar, no mínimo, 12 anos de estudo, o que significa que a maioria dessa nova geração de jovens concluirá o ensino fundamental e o médio. Essa meta tem como alvo quem vive no campo, no Nordeste ou faz parte dos 25% mais pobres do país. Na mesma linha, a escolaridade média de negros deverá igualar-se à de não negros.

O PNE vai além do que estabelece a Constituição, que fixou prazo até 2016 para a universalização do atendimento na faixa dos 4 aos 17 anos, isto é, da pré-escola ao ensino médio. Para que o plano vire realidade, será preciso que 95% dos jovens completem o ensino fundamental na idade adequada, ou seja, até os 15 anos.

Se as metas quantitativas forem atingidas, daqui a dez anos o Brasil terá 50% das crianças de 0 a 3 anos em creches, desafogando um dos principais gargalos nas cidades brasileiras : as filas de pais e mães que chegam a acionar a Justiça para garantir vaga para os filhos. Em 2012, 2,5 milhões de crianças estavam em creches no país. O PNE estipula que esse número deverá mais do que dobrar, com o acréscimo de 2,7 milhões de crianças.

Para dar conta do recado, o novo PNE quer incrementar a formação dos professores e tornar a carreira mais atrativa, aumentando salários. A ideia é garantir diploma de nível superior a toda a categoria, o que exigirá que mais de 680 mil dos atuais 2,1 milhões de professores façam curso de licenciatura, como é chamada a graduação específica de quem atua no magistério. Metade dos profissionais deverá ainda concluir uma pós-graduação, em nível de especialização, mestrado ou doutorado.

Todos os municípios terão que criar planos de carreira, adotando como ponto de partida o piso nacional, que está em R$ 1.567. A média salarial dos profissionais da Educação pública deverá crescer a ponto de igualar-se à média das demais categorias de nível superior. O PNE também define metas de pós-graduação e produção científica : o número de doutores titulados por ano deverá subir 80%, chegando a 25 mil por ano.

Educadores que criticam o substitutivo aprovado pelo Senado há duas semanas, de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) e relatado pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM), defendem agora a retomada do projeto aprovado pela Câmara dos Deputados, onde os movimentos sociais venceram a queda de braço com o governo e conseguiram, no ano passado, elevar a meta de gastos públicos com Educação : de 7% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de bens e serviços produzidos no país, num ano), como queria o Palácio do Planalto, para 10% do PIB.

Os senadores mantiveram o aumento, mas acabaram com a exigência de que metade das novas vagas decorrentes da expansão do ensino técnico fosse oferecida por instituições públicas. O mesmo ocorreu em relação a 40% das novas vagas de ensino superior. O substitutivo fala somente em gratuidade para os alunos. Assim, o governo poderá comprar vagas em instituições particulares, o que desagrada a educadores e ONGs. Para eles, a garantia de qualidade da expansão estava justamente na exigência de que boa parte do crescimento das matrículas ocorreria em universidades e institutos federais.

O coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, critica também o fim da regra de complementação federal para estados e municípios que não consigam bancar o chamado Custo Aluno Qualidade (Caq). Previsto no PNE, o Caq definirá quanto custa a oferta de uma educação de alto nível. A ideia era que o Ministério da Educação fizesse repasses adicionais a estados que não atingissem esse patamar.

— Ficou péssimo. A chance de o PNE virar uma lei inócua é muito grande, porque a União está “desresponsabilizada”. A União teria que fazer mais: é a que mais arrecada. Mas deixa a responsabilidade para estados e municípios, que, em geral, estão quebrados — diz Daniel Cara.

No Ministério da Educação, a preocupação é outra. O ministro Aloizio Mercadante vê inúmeros avanços na proposta, mas teme que falte dinheiro para transformar o projeto em realidade. Isso apesar da vinculação dos royalties do pré-sal à Educação e da previsão de uma receita extra bilionária. É o que diz também o secretário executivo do MEC, José Henrique Paim Fernandes :

— A Lei dos Royalties aponta uma nova fonte de financiamento, mas vamos precisar avançar mais. Temos a meta (de 10% do PIB) a ser cumprida, mas não temos a garantia dos recursos. Vamos ter que buscar fontes de financiamento — afirma José Henrique Paim Fernandes.

O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do ministério, Marco Antonio de Oliveira, diz que a demora do Congresso em aprovar o PNE dificultará o cumprimento da meta de triplicar as matrículas no ensino técnico, devido à expansão recente do setor. Para Oliveira, o investimento em institutos federais é caro, e a única forma de cumprir a meta será em parceria com o setor privado:

— As metas têm que ser confrontadas com a nossa realidade, sob pena de se tornarem inatingíveis. Elas têm que caber no Orçamento — diz Marco Antônio de Oliveira.

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