iNo Seas Torpe, Chespirito!
Os Erros de Um Mestre
- pança loca
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Re: iNo Seas Torpe, Chespirito!
Eu nunca gostei das explicações "científicas" em episódios que tinham coisas sobrenaturais, principalmente no Chapolin. Eu acredito no sobrenatural e acho as explicações "lógicas" muito fracas. E o Chapolin tinha vários episódios assustadores, mas aí no final havia uma explicação pra tudo aquilo.
Mas o pior de tudo foi o mau jeito com os animais, quase sempre tratados como nada, lembram do Girafales falando "Ora, se o cachorro voltar está bom, mas e se não voltar?" fala sério, que fala é essa? animais são como parte da família, e tão filhos de DEUS quanto o ser humano. E nem vou falar muito do absurdo do Madruga indo atrás do gato com uma espada na versão semelhante dos peixinhos do aquário... assim que esse episódio começa eu troco de canal.
Mas o pior de tudo foi o mau jeito com os animais, quase sempre tratados como nada, lembram do Girafales falando "Ora, se o cachorro voltar está bom, mas e se não voltar?" fala sério, que fala é essa? animais são como parte da família, e tão filhos de DEUS quanto o ser humano. E nem vou falar muito do absurdo do Madruga indo atrás do gato com uma espada na versão semelhante dos peixinhos do aquário... assim que esse episódio começa eu troco de canal.
- Ramon Mourão Valdéz
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Re: iNo Seas Torpe, Chespirito!
Concordo com isso,sempre percebi...RiddleKuriboh escreveu:• Foco na Florinda -> Quando o amor domina a razão... Florinda Meza passa a ser a única mocinha do Chapolin, Dona Florinda se torna uma pessoa tão dócil e amigavel com a vila toda, e a Chimoltrufia passa a dar mais "pena por ser pobre" do que Risadas. O fanatismo pela Senhora Meza foi tanto que Maria Antonieta passou a ser considerada mera Participação Especial.
RAMON MOURÃO VALDÉZ
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Sei lá, eu entro de vez em quando aqui pra ver as tretas e pá, e sumo na mesma proporção
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Re: iNo Seas Torpe, Chespirito!
Quanto às explicações sobrenaturais, isso vai das convicções pessoais de Chespirito, que não acreditava em nada disso e fazia questão de não propagar estas crenças.pança loca escreveu:Eu nunca gostei das explicações "científicas" em episódios que tinham coisas sobrenaturais, principalmente no Chapolin. Eu acredito no sobrenatural e acho as explicações "lógicas" muito fracas. E o Chapolin tinha vários episódios assustadores, mas aí no final havia uma explicação pra tudo aquilo.
Mas o pior de tudo foi o mau jeito com os animais, quase sempre tratados como nada, lembram do Girafales falando "Ora, se o cachorro voltar está bom, mas e se não voltar?" fala sério, que fala é essa? animais são como parte da família, e tão filhos de DEUS quanto o ser humano. E nem vou falar muito do absurdo do Madruga indo atrás do gato com uma espada na versão semelhante dos peixinhos do aquário... assim que esse episódio começa eu troco de canal.
Isso também era comum em Scooby-Doo, por exemplo.
Mas em contrapartida, Bolaños também criava muitos finais non-sense. E num deles o vampiro morre com a luz do sol, pois gerava uma boa piada com o relógio.
O fantasma do Pirata Alma Negra também é real, como nos episódios "O Tesouro do Fantasma" e "O Cofre do Pirata".
Só acho repetitivas as explicações de "um ator vestido" e "efeitos holográficos".
- Scopel
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Re: iNo Seas Torpe, Chespirito!
Mas não foi tudo imaginação do Chapolin?João Neto (Eng. Camin) escreveu:O fantasma do Pirata Alma Negra também é real, como nos episódios "O Tesouro do Fantasma" e "O Cofre do Pirata".
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Re: iNo Seas Torpe, Chespirito!
Ah é, no "Tesouro do Pirata Fantasma" era só imaginação (outra desculpa fraca), mas no "Cofre do Pirata" (1976) não.Scopel escreveu:Mas não foi tudo imaginação do Chapolin?
- Scopel
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Re: iNo Seas Torpe, Chespirito!
Como assim "desculpa"? Era parte da piada: a imaginação prega peças! Pra mim uma puta ironia, perfeita para o estilo do seriado!
De todo modo, não tem que ter final perfeitamente lógico coisa nenhuma. As obras de Chespirito são geniais a cada diálogo, a cada movimento, tudo está onde deve estar, é o durante que importa. Não há nenhuma finalidade em um episódio senão as situações que ocorrem durante este. Claro que um bom final pode se encaixar bem e fazer parte da graça, mas nem sempre isso é necessário. Muitas vezes acaba com a resolução simples, ironicamente, do problema que causou toda a confusão, esta sim, a situação do episódio. O episódio simplesmente precisa durar seus 20 minutos obrigatórios, mas não precisa contar uma história com início, meio e fim como nos filmes.
De todo modo, não tem que ter final perfeitamente lógico coisa nenhuma. As obras de Chespirito são geniais a cada diálogo, a cada movimento, tudo está onde deve estar, é o durante que importa. Não há nenhuma finalidade em um episódio senão as situações que ocorrem durante este. Claro que um bom final pode se encaixar bem e fazer parte da graça, mas nem sempre isso é necessário. Muitas vezes acaba com a resolução simples, ironicamente, do problema que causou toda a confusão, esta sim, a situação do episódio. O episódio simplesmente precisa durar seus 20 minutos obrigatórios, mas não precisa contar uma história com início, meio e fim como nos filmes.
Acomodou? Com roteiros brilhantes para outros 10 novos personagens? Até alguns filmes saíram até os anos 80. Chaves e Chapolin eram produtos de marca maior, precisavam estar lá para marcar presença e dar uma força comercial, ainda que já não fossem da qualidades dos anos 70.Furtado escreveu:A impressão que dá é que Chespirito acomodou-se após anos de sucesso e deixou de ousar e criar, investindo nos remakes. Ele pode até ter ganho tempo com isso, mas será que a longo prazo realmente valeu a pena?
Pois é, poderiam ter modificado o estilo ou encerrado com alguns personagens quando a agilidade estava já em xeque. Eu sempre achei o humor do anos 80 muitos mais rico nas falas, com diálogos épicos e sacadas [inclusive idiomáticas] inteligentíssimas (especialmente Pancada).Furtado escreveu:Com o Dr. Chapatin remakes devem ser feitos e funcionam, pois é um humor praticamente só textual. Mas é inadimissível em Chaves, colocar um homem de 60 anos fazendo um papel de um menino de 8 anos ou uma senhor idoso que muda completamente de personalidade (Jaiminho), ou ainda querer que deem golpes e caiam no chão. Que mobilidade tem um senhor de 60 e tantos anos para fazer tudo isso? (Chespirito tinha essa idade quando parou de gravar Chaves em 92)
- Barbano
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Re: iNo Seas Torpe, Chespirito!
Eu vejo como o João Neto... quando falta ideia para um final diferente, aí utilizam esse recurso do sonho, produto da imaginação ou ator.
Em O tesouro do pirata fantasma eu acho frustrante isso. Uma história bacana, que em dado momento se descobre que o tal fantasma não tem nada de fantasma, para terminar como o episódio todo sendo um produto da imaginação? Putz...
Quanto aos episódios com explicação lógica no final, como Nós e os fantasmas e A mansão dos duendes, não vejo problema algum. É um recurso que pode ser ou não utilizado... Tem vários episódios em que não usam, como o do monstro do cemitério, os com extraterrestres, troca de cérebros, etc.
Em O tesouro do pirata fantasma eu acho frustrante isso. Uma história bacana, que em dado momento se descobre que o tal fantasma não tem nada de fantasma, para terminar como o episódio todo sendo um produto da imaginação? Putz...
Quanto aos episódios com explicação lógica no final, como Nós e os fantasmas e A mansão dos duendes, não vejo problema algum. É um recurso que pode ser ou não utilizado... Tem vários episódios em que não usam, como o do monstro do cemitério, os com extraterrestres, troca de cérebros, etc.
- Quase Seca
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Re: iNo Seas Torpe, Chespirito!
Pois é, também sou da mesma opinião. Isso sem contar em casos como quando os "monstros" ou "vilões" são só atores...repetido exaustivamente desde 1972 como em "A chorona", "O índio Riacho Molhado versões 1 e 2", "Festa a fantasia versão 1 e 2", "O lobisomem", "O abominável homem das neves", "Nós e os fantasmas" etc etc etc...Esses finais acabavam com grandes episódios.
Ainda bem que o citado "O cofre do pirata" não peca nesse sentido...é perfeito de ponta a ponta e com um final genial.
Ainda bem que o citado "O cofre do pirata" não peca nesse sentido...é perfeito de ponta a ponta e com um final genial.

- Barbano
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Re: iNo Seas Torpe, Chespirito!
Mas em alguns até que isso se encaixava bem.
Em uma festa a fantasia faz todo sentido um convidado estar fantasiado de Chapolin (aliás, tinha 2, pois o Horácio também estava em algumas cenas). Acabou sendo um final interessante até, mas talvez um tanto incoerente com o restante do episódio (como é que o convidado sabia dos contrabandistas?).
Em Nós e os Fantasmas também foi interessante. Como a história se passa toda num teatro, o uso de efeitos especiais e de atores cai adequadamente.
Em uma festa a fantasia faz todo sentido um convidado estar fantasiado de Chapolin (aliás, tinha 2, pois o Horácio também estava em algumas cenas). Acabou sendo um final interessante até, mas talvez um tanto incoerente com o restante do episódio (como é que o convidado sabia dos contrabandistas?).
Em Nós e os Fantasmas também foi interessante. Como a história se passa toda num teatro, o uso de efeitos especiais e de atores cai adequadamente.
- Quase Seca
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Re: iNo Seas Torpe, Chespirito!
Mas usado toda hora termina ficando chato...Pra mim o mais bem colocado foi o "Nós e os fantasmas" mesmo. Aliás, acho que o da festa a fantasia poderia ter dado uma variada no fim da 2° versão pelo menos.

- Arkantos
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Re: iNo Seas Torpe, Chespirito!
Sobre o recurso do sonho, imaginação ou atores, eu confesso que isso realmente me desagrada em determinados episódios. Em alguns episódios, que vá, chega até ser aceitável. Mas a repetida utilização desse recurso acaba sendo "broxante".
- Scopel
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Re: iNo Seas Torpe, Chespirito!
Vocês tratam Chapolin como se o seriado formasse um corpus acabado. Mas não é assim, Chapolin era um programa semanal, e no máximo teríamos uns 50 episódios por ano.
- Arkantos
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Re: iNo Seas Torpe, Chespirito!
Todos sabemos disso. Todavia, quaisquer críticas, desde que bem fundamentadas, são extremamente válidas. Grandes artistas estão sujeitos a cometerem "equívocos", cabe a críticos mais observadores analisarem tais "equívocos".Scopel escreveu:Vocês tratam Chapolin como se o seriado formasse um corpus acabado. Mas não é assim, Chapolin era um programa semanal, e no máximo teríamos uns 50 episódios por ano.
De qualquer maneira, reconheço que a utilização desse recurso foi aceitável em alguns episódios, embora tenha sido (pelo menos para mim) desagradável em outros.
- @mauriciotrilha
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Re: iNo Seas Torpe, Chespirito!
O pior erro do Chespirito (sei que não foi só dele, todos tem culpa no cartório) foi ter brigado com o Villagrán e a Antonieta.
Ele deve se sentir triste com isso, pois vai morrer com essa pendência em seu coração.
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Re: iNo Seas Torpe, Chespirito!
Um outro final que segue a mesma linha é "A Tribo Discoteca". Sem noção...Fabão escreveu:Eu vejo como o João Neto... quando falta ideia para um final diferente, aí utilizam esse recurso do sonho, produto da imaginação ou ator.
Em O tesouro do pirata fantasma eu acho frustrante isso. Uma história bacana, que em dado momento se descobre que o tal fantasma não tem nada de fantasma, para terminar como o episódio todo sendo um produto da imaginação? Putz...