Coisas difíceis de engolir no meio CH

[Franco Santoro]

Acho que não era viável criar um personagem específico para substituir S eu Madruga até pq nos anos 80 e 90 o seriado Chaves não era o foco principal, o personagem do Jaiminho já existia mesmo e a maior parte desses episódios era com roteiro reciclado, ou seja, dava pra encaixar o Jaiminho, isso por si só já era mais que suficiente.

[João Neto (Eng. Camin)]

Mulher nos anos 70 sendo paquerada por outra mulher (Bruxa do 71), ou fazendo serviço de carpinteiro? Zero possibilidade...

A clotilde paquerava até o girafão, isso não era problema, sobre mulher fazer serviço de carpinteiro...

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Quando Clotilde paquerou Girafales? Só se foi uma coisa esporádica. Não teria cabimento vários roteiros CH baseados numa velha assediando um homem comprometido. Tanto pelo moralismo da época, quanto pela quebra de roteiro, pois seria um péssimo triângulo amoroso com Florinda. A graça é a bruxa dar em cima de um homem solteiro, que prefere ficar solteiro do que encarar o dragão.

E paquerar Dona Neves é sacanagem... Esqueça. Nem de meme isso funciona.

E jardinagem é muito diferente de carpintaria. Não faria sentido uma mulher jovem com serrote e martelo. Pior ainda uma velha nos anos 70.

[Cyrano (Fabricio De Carvalho).]

Não faria sentido uma mulher jovem com serrote e martelo. Pior ainda uma velha nos anos 70.

Na versão da festa da boa vizinhança de 1982, a Dona Neves começa montando o palanque de madeira.

[Bugiga]

Quando Clotilde paquerou Girafales? Só se foi uma coisa esporádica. Não teria cabimento vários roteiros CH baseados numa velha assediando um homem comprometido. Tanto pelo moralismo da época, quanto pela quebra de roteiro, pois seria um péssimo triângulo amoroso com Florinda. A graça é a bruxa dar em cima de um homem solteiro, que prefere ficar solteiro do que encarar o dragão.

Em 1979, nos episódios "Um Banho para o Chaves", "O Cãozinho Satanás" e "Muito Azar na Sorte Grande", ela dá umas indiretas pro Professor (lembrando que todos são remakes, nos originais era o Seu Madruga nas cenas).

[Bebê de Carne sem Osso]

Então ele seria o novo Seu Madruga.
Na verdade ele foi, durante 1979 - 1980.

[João Neto (Eng. Camin)]

Não faria sentido uma mulher jovem com serrote e martelo. Pior ainda uma velha nos anos 70.

Na versão da festa da boa vizinhança de 1982, a Dona Neves começa montando o palanque de madeira.

Verdade. Até ficou engraçado de tão inusitado. Ela fazendo bem devagarinho um palanque na frente da casa dela. Já um serviço profissional, para ganhar dinheiro como os bico, ficaria difícil de comprar a ideia.

[HOMESSA]

Imagina o Raúl aceitando fazer o personagem fixo em 80, daria uma bela lambança pro Chespirito em 81 com Ramón e Raúl no mesmo balaio

Imaginei o Jaiminho trazendo a carta anunciando que seu Madruga voltaria, ou seja, um remake de "Nasce uma bisavó".

[José Luiz amaro]

Quem vocês acham que é o melhor personagem de Chapolin? Pra mim é o bandido Mata Fácil, interpretado pelo Negão

[Parece a Velha]

Acho que não era viável criar um personagem específico para substituir S eu Madruga até pq nos anos 80 e 90 o seriado Chaves não era o foco principal, o personagem do Jaiminho já existia mesmo e a maior parte desses episódios era com roteiro reciclado, ou seja, dava pra encaixar o Jaiminho, isso por si só já era mais que suficiente.

Não seria necessário criar, mas é visível a preguiça nas adaptações das histórias em que o seu Madruga era protagonista. Jaiminho foi concebido em um modelo que não permitia o que Chespirito fez nos anos 80/90, não é atoa que ficou desproporcional. O Raul é um excelente ator, mas é inegável que não tinha idade e muito menos personagem que permitisse substituir o Ramon. Para isso, bastava o Chespirito saber criar história em que o Jaiminho, Dona Neves e os demais personagens funcionassem sem as adaptações para gerarem remakes. Nos episódios dos fins de 79 mostrou ser possível isso, mas nos anos 80/90 vimos que o Chespirito meio que jogou pro alto e apenas fez. Chaves não ser o carro chefe do programa, não significa que deveria ser feito ou pensado sem o mesmo esmero