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Phoebe Buffay escreveu:Pois é, uma das pérolas foi ele sinalizar a construção do muro da fronteira com o Mexico no Colorado, que não faz fronteira com o México.
O Irã prometeu “retaliação severa” aos Estados Unidos após a morte do comandante das Forças Quds, uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã, o general Qassem Soleimani, em um bombardeiro no Aeroporto Internacional de Bagdá.
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, alertou que uma “retaliação severa está aguardando” Washington após o ataque aéreo que resultou na morte do general.
A televisão estatal iraniana chamou a ordem de Donald Trump de matar Qassem Soleimani de “o maior erro de cálculo dos Estados Unidos” desde a Segunda Guerra.
Tava tudo calmo demais, lá vai o Trump fazer outra m***.
Em discurso na Casa Branca Trump recua de posição belicista mas promete mais sanções contra o Irã Trata-se de um claro recuo por parte do presidente de extrema-direita norte-americano, que sempre tratou o governo iraniano como a escória da humanidade
Da redação – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou agora a pouco seu primeiro discurso oficial após a retaliação legítima do Irã contra o assassinato do general Qassem Soleimani, atacando bases militares com presença norte-americana no Iraque na madrugada de hoje (08).
Em seu pronunciamento, ele afirmou que nenhum soldado dos EUA ou do Iraque foi morto pelos ataques, contrariando informações da imprensa iraniana.
Devido aos locais escolhidos pelo Irã como alvos, o país persa estaria “se acalmando” – “o que é bom para todas as partes afetadas e algo muito bom para o mundo”, disse Trump. “O Irã deve abandonar suas aspirações nucleares e sua promoção do terrorismo”, continuou, destacando que EUA e Irã “deveriam atuar juntos em outras prioridades” como o combate ao terrorismo. Devemos fazer o “mundo mais seguro e pacífico.”
Trata-se de um claro recuo por parte do presidente de extrema-direita norte-americano, que sempre tratou o governo iraniano como a escória da humanidade, cujo exemplo maior desse tratamento foi o assassinato de Soleimani por drones norte-americanos na última sexta-feira (03). Antes do discurso, o mundo estava fortemente apreensivo sobre a possibilidade de iniciar uma guerra mundial ainda hoje, mas o discurso de Trump parece diminuir essa possibilidade momentaneamente.
Certamente, os grandes poderes de Washington – banqueiros, donos dos principais monopólios capitalistas, alto escalão das forças armadas e dos serviços de inteligência – optaram por diminuir a escalada das tensões e convenceram Trump em “abaixar a bola” sobre o Irã.
Entretanto, o líder republicano anunciou que irá impor novas sanções aos persas, que já sofrem com um pesado embargo econômico. Trump não deixou de apresentar a velha propaganda imperialista de que o Irã desestabiliza o Oriente Médio desde a Revolução Islâmica de 1979, sendo supostamente o principal promotor do terrorismo internacional. “Nunca vamos deixá-lo ter armas nucleares”, declarou o mandatário, que classificou Soleimani (a quem o próprio Trump deu diretamente a ordem de assassinato) de “principal terrorista do mundo”.
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 08:27, em um total de 1 vez.
Razão:Colocação de spoiler em notícia longa
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
Eu tava vendo a análise do Guga Chacra no Jornal Hoje, e para ele o Trump saiu vencedor desse conflito. Deu fim a um dos nomes mais importantes do Irã, e não teve um americano sequer morto. Irã sabe que não aguenta os Estados Unidos...
Deixo aqui o meu apoio ao povo ucraniano e ao povo de Israel
Pronunciamento Irã revida e Trump recua Depois de ataques do Irã a bases norte-americanas, Trump recuou e não haverá uma nova agressão militar dos EUA, apesar das ameaças anteriores
Na madrugada do dia 8 (no horário do Iraque) os militares iranianos revidaram o ataque norte-americano que assassinou o general Qasem Soleimani no dia 3. Foram disparados 22 mísseis, 17 deles atingiram a base de Ain Al-Asad, na província de Al-Anbar, e dois atingiram uma base em Erbil, capital da região curda dentro do Iraque. Os demais não explodiram. Segundo uma TV iraniana, 80 pessoas teriam sido mortas no ataque. O governo norte-americano negou, e afirmou que não haveria baixas.
Essa foi a aguardada retaliação do Irã, que estava obrigado a dar alguma resposta diante de um ataque vil como o perpetrado pelo imperialismo. Depois que o ataque ocorreu, criou-se expectativa em torno do que o governo dos EUA faria a seguir. As possibilidades incluíam o desencadeamento de uma guerra em larga escala. A resposta veio no começo da tarde da quarta-feira (6), com um pronunciamento oficial de Trump feito da Casa Branca.
Pronunciamento
Durante o pronunciamento, Trump recuou de suas ameaças militares feitas anteriormente, adotando uma posição de suspender o conflito. Trump declarou que os militares norte-americanos “estão preparados para tudo”, mas nenhuma medida militar será tomada agora. Trump reafirmou no pronunciamento que os EUA não teriam tido baixas, nenhum militar dos EUA teria sido morto, o que justificaria não continuar com uma nova agressão. O presidente dos EUA procurou apresentar sua posição como uma vitória, ponderando que os EUA já não seria mais tão dependente do petróleo do Oriente Médio.
Sanções
O presidente dos EUA também afirmou que ampliará as sanções econômicas contra o Irã. E fez um apelo aos países europeus para que deixem o acordo nuclear com os iranianos. Levando adiante sua política de procurar asfixiar o Irã economicamente, uma política criminosa que não atinge apenas o governo, mas penaliza milhões de pessoas atacando suas condições de vida naquilo que é mais básico.
A vingança ainda não aconteceu
Do lado iraniano, as declarações diante do ataque às bases norte-americanas feitas antes do pronunciamento de Trump demonstraram a disposição para continuar contestando a presença dos EUA no Oriente Médio. O próprio líder do regime político do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, declarou: “Por enquanto, os americanos receberam um tapa, a vingança é uma questão diferente. A presença corrupta dos EUA no Oriente Médio tem que acabar.” Apesar do recuo de Trump no campo militar, e do aumento do cerco econômico, a tensão deve continuar na região, expressando a crise do domínio imperialismo no Oriente Médio que remonta justamente à revolução iraniana de 1979.
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 08:26, em um total de 1 vez.
Razão:Colocação de spoiler em notícia longa
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
Fim do Estado de Israel! Acordo de paz é mais um golpe do imperialismo contra a Palestina De maneira unilateral, o presidente Donald Trump impôs uma série de medidas aos povos do Oriente Médio em nome da “paz” na região.
Na última terça-feira (28), o presidente norte-americano Donald Trump revelou, enfim qual seria sua proposta de “acordo de paz” para os povos do Oriente Médio. Ao lado do presidente israelense Benjamin Netanyahu, Trump apresentou texto de 80 páginas que prevê uma série de medidas que, supostamente, permitiria a convivência entre judeus e palestinos na região.
Na proposta, Trump prevê a possibilidade de o povo palestino assumir um Estado independente — reivindicação histórica dos palestinos em resposta aos sucessivos ataques do imperialismo na região. No entanto, a proposta vem repleta de restrições. Se, por um lado, o documento propõe que Israel congele seu desenvolvimento por quatro anos em uma área que poderá ser utilizada para a constituição do Estado palestino, por outro, institui Jerusalém como uma cidade pertencente aos judeus.
Obviamente, a proposta de Trump não é nenhuma tentativa real de conciliação, mas sim uma forma de garantir que os interesses de Israel — e, sobretudo, do imperialismo norte-americano — continue prevalecendo. Não é à toa, portanto, que nenhuma autoridade palestina esteve presente na anúncio de Trump: a proposta partiu unilateralmente de Israel e dos Estados Unidos.
O presidente israelense aplaudiu a proposta de Trump. Afinal, o governo norte-americano se mostrou, por meio da proposta, disposto a reconhecer os assentamentos judaicos nos territórios palestinos como parte de Israel e a conceder soberania a Israel sobre o Vale do Jordão. Mahmoud Abbas, atual presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, acompanhado pelo Hamas, rejeitou a proposta do imperialismo.
Qualquer solução que seja apresentada para os conflitos no Oriente Médio envolvendo judeus e palestinos passa, obrigatoriamente, pela dissolução do Estado de Israel, e não por meio de negociatas propostas por Donald Trump. A criação do Estado de Israel por meio do imperialismo no século XX, de maneira a abrir uma frente para a intervenção direta da burguesia mundial sobre os povos do Oriente Médio, é o que impede qualquer paz na região.
O Estado de Israel é, inclusive, uma ameaça para os próprios judeus. Uma vez que seus governantes se lançam em uma guerra contra os povos da região em nome dos interesses do imperialismo, é inevitável que seus cidadãos sejam alvo da reação furiosa de palestinos, árabes e demais povos oprimidos. É preciso, portanto, rejeitar que o imperialismo — causador de todos os conflitos — intervenha na região e lutar pelo fim do Estado de Israel.
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 08:12, em um total de 1 vez.
Razão:Colocação de spoiler em notícia longa
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI