Passando pano porque roubaram menos, beleza.
Jair Bolsonaro
- Antonio Felipe
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Jair Bolsonaro
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Jair Bolsonaro
Passar pano é não comentar isso daqui, por exemplo :
Por mim, o Flávio Bolsonaro já estaria preso há muito tempo.
Mas ministros do STF e alguns políticos usam a história do Flávio pra poder controlar ou ter influência sobre o Jair.
Se o Flávio estivesse na cadeia, seria algo muito melhor para o país do que ele continuar solto
Por mim, o Flávio Bolsonaro já estaria preso há muito tempo.
Mas ministros do STF e alguns políticos usam a história do Flávio pra poder controlar ou ter influência sobre o Jair.
Se o Flávio estivesse na cadeia, seria algo muito melhor para o país do que ele continuar solto


- Dias
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Jair Bolsonaro
Foi tanta M que eu li que eu até renasci. Até o Antonio deu as caras no Bar, se pode ver que o negócio tava feio mesmo.
Incrível como tudo é baseado em velho-do-saquismo. "Se o Haddad/Ciro tivesse ganhado, ia acontecer isso isso e aquilo, e o Brasil ia se tornar uma Venezuela." Já nos debates o Ciro falava que queria fazer uma reforma que alterasse o modelo de regime de repartição pra capitalização. Mas quem se informa pela Jovem Klan não entende isso, pois dependem de uma fonte de (des)informação, onde tem pulhas como Augusto Nunes, que possuem um modus operandi macartista de instigar medo na população, por isso distorcem a informação transmitida para conseguir o que querem.
Pra cada merda que o Lula disse sobre o coronavírus, tem umas 300 merdas que o Bolsonaro fala. Até a esquerda reconheceu que o velho cachaceiro falou merda, mas a direita aplaude quando Bolsonaro fala suas merdas de sempre sobre os mortos sobre o coronavírus, que somos um "país de maricas", que "a vida não tem preço, mas...", "lamento, quer que eu faça o quê?". Bolsonaro é presidente. Lula não é mais presidente. O que o Bolsonaro fala, afeta a imagem do país no exterior. O que o Lula fala, não afeta ou afeta pouco. Sem falar na sua péssima forma de conduzir o país em plena pandemia, provocando aglomerações, não usando máscara, e tomando remédios sem eficácia comprovada. Enfim, dá pra escrever um livro. Mas aí podem falar "não concordo com ele, pois é, ele fala besteira" e eu serei obrigado a não concordar porque quando essas frases repercutem na imprensa, nenhum desses que "não concordam" se manifestam.
Sobre o "aparelhamento da máquina estatal" pelo PT, Bolsonaro indicou um ministro só porque ele é evangélico, quis mexer na PF pra proteger o catarrento dele das investigações, indica pessoas sem nenhuma capacidade técnica ou política ou militares pra ocupar ministérios, quis indicar Eduardo Bolsonaro pra embaixada nos Estados Unidos e afirmou COM TODAS AS PALAVRAS QUE PRETENDIA BENEFICIAR ELE! E pra completar, que tal o Vereador da República, Carlos Bolsonaro? Se o PT tivesse no poder, teria aparelhamentos. Mas o que temos agora? Aparelhamentos.
Então é sempre no "Bolsonaro é ruim, mas o outro é pior". E assim fazem a cabeça de muita gente a acreditar que o governo atual não é ruim, é bom, porque podia ser pior.
Incrível como tudo é baseado em velho-do-saquismo. "Se o Haddad/Ciro tivesse ganhado, ia acontecer isso isso e aquilo, e o Brasil ia se tornar uma Venezuela." Já nos debates o Ciro falava que queria fazer uma reforma que alterasse o modelo de regime de repartição pra capitalização. Mas quem se informa pela Jovem Klan não entende isso, pois dependem de uma fonte de (des)informação, onde tem pulhas como Augusto Nunes, que possuem um modus operandi macartista de instigar medo na população, por isso distorcem a informação transmitida para conseguir o que querem.
Pra cada merda que o Lula disse sobre o coronavírus, tem umas 300 merdas que o Bolsonaro fala. Até a esquerda reconheceu que o velho cachaceiro falou merda, mas a direita aplaude quando Bolsonaro fala suas merdas de sempre sobre os mortos sobre o coronavírus, que somos um "país de maricas", que "a vida não tem preço, mas...", "lamento, quer que eu faça o quê?". Bolsonaro é presidente. Lula não é mais presidente. O que o Bolsonaro fala, afeta a imagem do país no exterior. O que o Lula fala, não afeta ou afeta pouco. Sem falar na sua péssima forma de conduzir o país em plena pandemia, provocando aglomerações, não usando máscara, e tomando remédios sem eficácia comprovada. Enfim, dá pra escrever um livro. Mas aí podem falar "não concordo com ele, pois é, ele fala besteira" e eu serei obrigado a não concordar porque quando essas frases repercutem na imprensa, nenhum desses que "não concordam" se manifestam.
Sobre o "aparelhamento da máquina estatal" pelo PT, Bolsonaro indicou um ministro só porque ele é evangélico, quis mexer na PF pra proteger o catarrento dele das investigações, indica pessoas sem nenhuma capacidade técnica ou política ou militares pra ocupar ministérios, quis indicar Eduardo Bolsonaro pra embaixada nos Estados Unidos e afirmou COM TODAS AS PALAVRAS QUE PRETENDIA BENEFICIAR ELE! E pra completar, que tal o Vereador da República, Carlos Bolsonaro? Se o PT tivesse no poder, teria aparelhamentos. Mas o que temos agora? Aparelhamentos.
Então é sempre no "Bolsonaro é ruim, mas o outro é pior". E assim fazem a cabeça de muita gente a acreditar que o governo atual não é ruim, é bom, porque podia ser pior.
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Jair Bolsonaro
Tem candidatos melhores que o Bolsonaro. Os de Centro que citei na página anterior, por exemplo.
Ciro, Bolulos e Haddad não são. Lula tampouco.
O que o Lula fala tem peso, pois mesmo ele estando inelegível, ele quer estar elegível daqui a 2 anos e institutos de pesquisa insistem em colocar ele nas pesquisas.
E toda hora ele tá falando em eleição, nessa semana mesmo disse que quer unir a esquerda. Sem, claro, abrir mão de que o PT tenha candidato à presidência.
Quando as pesquisas apontarem a disputa entre Dória e Huck ou entre Moro e Amoedo, o ponto de vista de vocês vai estar certo.
Enquanto a maioria das pesquisas colocarem Bolsonaro em primeiro e um candidato de esquerda em segundo, o assunto vai continuar.
Ciro, Bolulos e Haddad não são. Lula tampouco.
O que o Lula fala tem peso, pois mesmo ele estando inelegível, ele quer estar elegível daqui a 2 anos e institutos de pesquisa insistem em colocar ele nas pesquisas.
E toda hora ele tá falando em eleição, nessa semana mesmo disse que quer unir a esquerda. Sem, claro, abrir mão de que o PT tenha candidato à presidência.
Quando as pesquisas apontarem a disputa entre Dória e Huck ou entre Moro e Amoedo, o ponto de vista de vocês vai estar certo.
Enquanto a maioria das pesquisas colocarem Bolsonaro em primeiro e um candidato de esquerda em segundo, o assunto vai continuar.


- Bugiga
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Re: Jair Bolsonaro
Quem fala isso não se baseia no que diz a Jovem Pan (se você quer entrar nesse mérito, a esquerda se baseia em fontes isentas como DCM, Brasil247, CartaCapital e afins. Ou seja, seis por meia dúzia), mas sim nos programas de governo de ambos e no que os partidos de ambos fizeram quando estiveram no governo.Dias escreveu: Incrível como tudo é baseado em velho-do-saquismo. "Se o Haddad/Ciro tivesse ganhado, ia acontecer isso isso e aquilo, e o Brasil ia se tornar uma Venezuela." Já nos debates o Ciro falava que queria fazer uma reforma que alterasse o modelo de regime de repartição pra capitalização. Mas quem se informa pela Jovem Klan não entende isso, pois dependem de uma fonte de (des)informação, onde tem pulhas como Augusto Nunes, que possuem um modus operandi macartista de instigar medo na população, por isso distorcem a informação transmitida para conseguir o que querem.
E o plano econômico de ambos, basicamente, era um Dilma II ou um Milagre Econômico II: estimular o desenvolvimento através de gastos públicos. Só faltou especificar de onde ia tirar o dinheiro, já que o país está quebrado. As opções existentes seriam: a) imprimir dinheiro (exatamente o que é feito na Venezuela e na Argentina, gerando inflações astronômicas - motivo pelo qual suas respectivas moedas valem menos que papel higiênico); b) gerar mais dívida (que no brasil já está na casa dos bilhões ou dos trilhões); ou c) aumentar impostos (ainda mais). Basicamente o que é feito desde que o Brasil existe e sempre deu totalmente errado. Diante disso, como levar a sério a hipótese de Ciro contrariar sua base eleitoral para defender regime de capitalização para previdência?
O plano de governo do Haddad previa explicitamente controle social dos meios de comunicação, nome bonitinho para censura. Coisa que foi repetidamente tentada pelo PT enquanto esteve no governo. Exatamente o que foi feito pela Venezuela, que cassou todas as emissoras de oposição. Queria que pensassem o quê, que seria um governo estilo ancapistão?
Sim, o governo Bolsonaro fez várias merdas economicamente, defendendo privilégios para militares na reforma da Previdência, Guedes deixando o Real desvalorizar e defendendo nova CPMF e, principalmente, imprimindo dinheiro via auxílio emergencial fazendo a inflação disparar. Mas, baseado nas experiências passadas, não há nada de absurdo em dizer que com Ciro ou Haddad estaria ainda pior, pois eles defendem políticas como estas multiplicadas por 1000.
Reconheceu aonde? A esquerda passa pano pro Lula adoidado, segue considerando ele como líder supremo. Ciro tá aí fazendo aliança com ele para as eleições municipais. A mesma esquerda que diz combater o machismo passa pano pro Lula falando em "mulheres de grelo duro". A mesma esquerda que diz combater homofobia passa pano pra Lula falando que Pelotas é "exportadora de viado". A mesma esquerda que diz que o Bolsonaro é genocida passa pano pra Lula dizendo que a pandemia foi uma bênção para a esquerda...Dias escreveu: Pra cada merda que o Lula disse sobre o coronavírus, tem umas 300 merdas que o Bolsonaro fala. Até a esquerda reconheceu que o velho cachaceiro falou merda, mas a direita aplaude quando Bolsonaro fala suas merdas de sempre sobre os mortos sobre o coronavírus, que somos um "país de maricas", que "a vida não tem preço, mas...", "lamento, quer que eu faça o quê?". Bolsonaro é presidente. Lula não é mais presidente. O que o Bolsonaro fala, afeta a imagem do país no exterior. O que o Lula fala, não afeta ou afeta pouco. Sem falar na sua péssima forma de conduzir o país em plena pandemia, provocando aglomerações, não usando máscara, e tomando remédios sem eficácia comprovada. Enfim, dá pra escrever um livro. Mas aí podem falar "não concordo com ele, pois é, ele fala besteira" e eu serei obrigado a não concordar porque quando essas frases repercutem na imprensa, nenhum desses que "não concordam" se manifestam.
E, eu me manifesto sem nenhum problema: Bozo falou merda ao chamar o Corona de gripezinha. Falou merda com a história da pólvora. Falou merda com a idiotice de "país de maricas". Falo sem problemas, e tenho moral para isso. A esquerda, que criou os fundamentos da crise atual e transformou o Brasil externamente em um "anão diplomático" que fazia alianças econômicas com alguns dos regimes mais asssassinos do mundo, não tem moral nenhuma para criticar.
Claro que tem aparelhamento estatal no governo do Bolsonaro. Exatamente por isso é tão importante brigar o máximo possível para reduzir o Estado e tirar o poder dos governantes de fazer merdas como estas. Justamente o contrário do que a esquerda sempre pregou e prega até hoje. Exatamente por isso perdeu a eleição para um mané estatista como o Bolsonaro, que soube capitalizar a onda antiesquerdista e abraçou essas ideias em seu programa de governo (ainda que, na hora do vamos ver, se cague de medo de pôr em prática o prometido). E a esquerda até hoje não entende (ou finge que não entende) porque perdeu, preferindo dizer que foi pelas fake news (que a esquerda sempre foi campeã em espalhar).Dias escreveu: Sobre o "aparelhamento da máquina estatal" pelo PT, Bolsonaro indicou um ministro só porque ele é evangélico, quis mexer na PF pra proteger o catarrento dele das investigações, indica pessoas sem nenhuma capacidade técnica ou política ou militares pra ocupar ministérios, quis indicar Eduardo Bolsonaro pra embaixada nos Estados Unidos e afirmou COM TODAS AS PALAVRAS QUE PRETENDIA BENEFICIAR ELE! E pra completar, que tal o Vereador da República, Carlos Bolsonaro? Se o PT tivesse no poder, teria aparelhamentos. Mas o que temos agora? Aparelhamentos.
Então é sempre no "Bolsonaro é ruim, mas o outro é pior". E assim fazem a cabeça de muita gente a acreditar que o governo atual não é ruim, é bom, porque podia ser pior.
E o discurso "Bolsonaro é ruim mas com o outro seria pior" é exatamente igual ao da esquerda, que, até o último dia dos governos do PT, falava sempre da "herança maldita do FHC" e desde o primeiro dia de governo passou a culpar o Temer de tudo de ruim que acontecia no Brasil. Nada de novo.
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Jair Bolsonaro
Infelizmente a política no Brasil é assim a gente é obrigado a eleger o menos pior e não quem realmente é bomBugiga escreveu: ↑13 Nov 2020, 09:58Sim, ele é um bosta. O problema é que... o adversário dele no segundo turno era mais bosta ainda, não tinha muito pra onde correr.
No primeiro turno, votei no Amoedo e preferia ou ele ou Meirelles. Mas, o primeiro era um novato em um partido novato, e o segundo não era um nome carismático (além de ser candidato do MDB-Centrão), daí não rolou.
Ciro era tão bosta quando o poste do Lula, e Alckimin estava num PSDB queimado e que, em vez de se consolidar como principal força anti-PT para ir para o segundo turno, preferiu atacar o Bolsonaro...
Enfim, venceu o menos ruim do resto...

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NOTÍCIAS
Com dificuldade em fundar partido, Bolsonaro cogita filiação em março
O presidente Jair Bolsonaro comentou, nesta segunda-feira (23/11), sobre a dificuldade de tirar do papel o partido Aliança pelo Brasil. Caso a sigla não deslanche, o chefe do Executivo afirmou que, em março, terá uma nova opção, devendo se filiar a um partido já existente. A declaração, sem mais detalhes, foi feita a uma apoiadora que disse fazer parte do Aliança no Paraná. “Não é fácil formar um partido, hoje em dia. A gente está tentando, mas, se não conseguir, a gente, em março, vai ter uma nova opção, tá ok?”, ressaltou.
Como o Correio mostrou, no domingo, apesar de Bolsonaro tentar, há mais de um ano, fundar a sigla, ainda está longe de atender os requisitos para obter o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São necessárias 492 mil assinaturas para que o partido seja criado, no entanto, até novembro, conseguiu reunir apenas 42.789 mil rubricas válidas, ou seja, perto de 9% do mínimo almejado.
A intenção era de que o Aliança deslanchasse ainda para estas eleições municipais, o que não se concretizou. Dirigentes dizem que o partido segue dentro do prazo, que mais de 195 mil assinaturas ainda não foram apreciadas, devido ao período eleitoral, e que outras 50 mil serão lançadas no sistema.
Eles acreditam que, caso o Aliança tivesse obtido registro a tempo de participar das eleições municipais, o alcance do apoio de Bolsonaro a candidatos poderia ter sido maior. Dos sete postulantes a prefeito em capitais avalizados por ele, apenas dois foram para o segundo turno.
Em meio às incertezas sobre o Aliança, Bolsonaro também já disse que não pode investir 100% na criação do partido, tem mantido conversas com outras siglas e considerou retornar para a antiga legenda, o PSL, ou mesmo recorrer ao centrão.
https://www.correiobraziliense.com.br/p ... marco.html
O presidente Jair Bolsonaro comentou, nesta segunda-feira (23/11), sobre a dificuldade de tirar do papel o partido Aliança pelo Brasil. Caso a sigla não deslanche, o chefe do Executivo afirmou que, em março, terá uma nova opção, devendo se filiar a um partido já existente. A declaração, sem mais detalhes, foi feita a uma apoiadora que disse fazer parte do Aliança no Paraná. “Não é fácil formar um partido, hoje em dia. A gente está tentando, mas, se não conseguir, a gente, em março, vai ter uma nova opção, tá ok?”, ressaltou.
Como o Correio mostrou, no domingo, apesar de Bolsonaro tentar, há mais de um ano, fundar a sigla, ainda está longe de atender os requisitos para obter o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São necessárias 492 mil assinaturas para que o partido seja criado, no entanto, até novembro, conseguiu reunir apenas 42.789 mil rubricas válidas, ou seja, perto de 9% do mínimo almejado.
A intenção era de que o Aliança deslanchasse ainda para estas eleições municipais, o que não se concretizou. Dirigentes dizem que o partido segue dentro do prazo, que mais de 195 mil assinaturas ainda não foram apreciadas, devido ao período eleitoral, e que outras 50 mil serão lançadas no sistema.
Eles acreditam que, caso o Aliança tivesse obtido registro a tempo de participar das eleições municipais, o alcance do apoio de Bolsonaro a candidatos poderia ter sido maior. Dos sete postulantes a prefeito em capitais avalizados por ele, apenas dois foram para o segundo turno.
Em meio às incertezas sobre o Aliança, Bolsonaro também já disse que não pode investir 100% na criação do partido, tem mantido conversas com outras siglas e considerou retornar para a antiga legenda, o PSL, ou mesmo recorrer ao centrão.
https://www.correiobraziliense.com.br/p ... marco.html

- Bazzo
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Jair Bolsonaro
NOTÍCIAS
Bolsonaro desiste de novo programa social e retoma Bolsa Família em janeiro

Sem acordo, governo e líderes do Congresso descartaram a criação do Renda Brasil neste ano. Dessa forma, a partir de janeiro, quando acaba o benefício emergencial, fica mantido o Bolsa Família. A decisão foi tomada depois de conversas de parlamentares com os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Secretaria de Governo, Eduardo Ramos e o presidente Jair Bolsonaro, nos dois últimos dias.
Uma eventual ampliação do Bolsa Família para incluir uma parcela vulnerável da população que ficará desassistida com o fim do auxílio emergencial só deverá ocorrer a partir de fevereiro, quando for discutido o orçamento da União 2021. Vai depender da existência de margem orçamentária, disse um interlocutor do governo. Segundo essa fonte, o balanço feito nas últimas rodadas de conversas é de que será preciso caminhar na direção de reforçar o compromisso do governo com a disciplina fiscal.
No domingo, o presidente Jair Bolsonaro disse, novamente, que daria “cartão vermelho” para quem voltasse a falar em Renda Cidadã.
Diante do calendário apertado no Congresso, neste ano somente deverá ser votada a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), marcada para 16 de dezembro. A aprovação desta proposta é importante para evitar uma paralisação da máquina pública no início de 2021.
Havia expectativa de que o relator das propostas de corte de gastos, senador Márcio Bittar (MDB-AC), incluísse no parecer o Renda Brasil. Mas isso foi descartado, afirmou um líder do governo.
O relatório de Bittar virá apenas com medidas de corte de despesas, como introdução de gatilhos no serviço público, corte de renúncias fiscais, com exceção do Simples e incentivos regionais, enxugamento dos fundos públicos, para liberar receitas, e a desindexação do orçamento, dando liberdade ao Congresso para alocação os recursos. A expectativa é que o parecer seja apresentado no início da próxima semana.
O segundo passo, explicou uma fonte envolvida nas negociações, será fazer uma sondagem no Senado para aferir a receptividade do parecer e possibilidade de fazer a proposta avançar pelo menos na Casa ainda em 2020. A estratégia agora será abrir margem no orçamento e depois discutir a ampliação de gastos com o programa social se for possível aprovar as medidas de corte de despesas sugeridas.
https://extra.globo.com/economia/bolson ... 76063.html

Sem acordo, governo e líderes do Congresso descartaram a criação do Renda Brasil neste ano. Dessa forma, a partir de janeiro, quando acaba o benefício emergencial, fica mantido o Bolsa Família. A decisão foi tomada depois de conversas de parlamentares com os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Secretaria de Governo, Eduardo Ramos e o presidente Jair Bolsonaro, nos dois últimos dias.
Uma eventual ampliação do Bolsa Família para incluir uma parcela vulnerável da população que ficará desassistida com o fim do auxílio emergencial só deverá ocorrer a partir de fevereiro, quando for discutido o orçamento da União 2021. Vai depender da existência de margem orçamentária, disse um interlocutor do governo. Segundo essa fonte, o balanço feito nas últimas rodadas de conversas é de que será preciso caminhar na direção de reforçar o compromisso do governo com a disciplina fiscal.
No domingo, o presidente Jair Bolsonaro disse, novamente, que daria “cartão vermelho” para quem voltasse a falar em Renda Cidadã.
Diante do calendário apertado no Congresso, neste ano somente deverá ser votada a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), marcada para 16 de dezembro. A aprovação desta proposta é importante para evitar uma paralisação da máquina pública no início de 2021.
Havia expectativa de que o relator das propostas de corte de gastos, senador Márcio Bittar (MDB-AC), incluísse no parecer o Renda Brasil. Mas isso foi descartado, afirmou um líder do governo.
O relatório de Bittar virá apenas com medidas de corte de despesas, como introdução de gatilhos no serviço público, corte de renúncias fiscais, com exceção do Simples e incentivos regionais, enxugamento dos fundos públicos, para liberar receitas, e a desindexação do orçamento, dando liberdade ao Congresso para alocação os recursos. A expectativa é que o parecer seja apresentado no início da próxima semana.
O segundo passo, explicou uma fonte envolvida nas negociações, será fazer uma sondagem no Senado para aferir a receptividade do parecer e possibilidade de fazer a proposta avançar pelo menos na Casa ainda em 2020. A estratégia agora será abrir margem no orçamento e depois discutir a ampliação de gastos com o programa social se for possível aprovar as medidas de corte de despesas sugeridas.
https://extra.globo.com/economia/bolson ... 76063.html

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Bolsonaro coloca militares na Anvisa para controlar vacinas
Especialistas temem que a articulação politize o órgão e dê ao presidente controle sobre as aprovações de imunizantes contra covid-19
O presidente Jair Bolsonaro está agindo para garantir o controle da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em articulação que alguns especialistas em saúde temem que irá politizar o órgão regulador e dar ao presidente, um dos mais proeminentes céticos em relação ao coronavírus no mundo, as rédeas sobre aprovações de vacinas contra a Covid-19.

Em 12 de novembro, Bolsonaro indicou o tenente-coronel reformado do Exército Jorge Luiz Kormann para assumir um dos cinco cargos de diretoria da Anvisa. Sem experiência em medicina ou desenvolvimento de vacinas, Kormann deve liderar a unidade encarregada em dar sinal verde aos imunizantes. Caso o nome seja confirmado pelo Senado, como se espera, aliados de Bolsonaro ocuparão três das cinco diretorias da Anvisa, o que lhes dará maioria em todas as decisões da agência.
"A Anvisa hoje esta sendo aparelhada por diretores aliados com a postura negacionista e irresponsável do ponto de vista sanitário do Bolsonaro", disse o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde.
A Reuters entrevistou mais de uma dezena de autoridades antigas e atuais, governadores e parlamentares sobre os planos de Bolsonaro para a Anvisa, um órgão regulador responsável pela aprovação de medicamentos, dispositivos e tratamentos.
Muitos disseram ter preocupação de que a crescente influência do presidente na Anvisa esteja politizando a agência, que vai ter a função de aprovar diferentes vacinas em teste no Brasil. Embora não tenham citado evidências específicas, alguns têm receio de que Bolsonaro, de olho na reeleição em 2022, possa usar as aprovações da Anvisa para acelerar as vacinas a aliados e retardar a chegada aos rivais.
Outros temem que a resistência de Bolsonaro às vacinas contra o coronavírus se infiltrará na Anvisa, minando a credibilidade e alimentando o crescente fervor antivacinas no país.
A Anvisa disse que é prerrogativa de Bolsonaro indicar diretores, cabendo ao Senado confirmá-los. "A Anvisa não tem ... participação nesse processo", afirmou em nota, recusando-se a fornecer mais comentários.
O Palácio do Planalto não respondeu aos pedidos de comentários. O Ministério da Saúde, onde Kormann trabalha atualmente como secretário-executivo adjunto, também não quis comentar. Kormann não respondeu às solicitações enviadas ao seu email.
Bolsonaro tem repetidamente minimizado a gravidade da Covid-19 e elogiado o medicamento contra a malária hidroxicloroquina, que não tem comprovação científica contra a doença e que ele diz ter tomado quando contraiu o coronavírus em julho. Na semana passada, ele disse que não tomaria qualquer vacina contra o coronavírus que se tornasse disponível. Bolsonaro afirmou que a recusa é seu "direito" e que não espera que o Congresso determine a obrigatoriedade das imunizações.
O apoio público à vacinação contra Covid-19 está caindo em todo o Brasil, de acordo com pesquisa Datafolha de novembro com moradores de quatro grandes cidades. Em São Paulo, por exemplo, 72% dos entrevistados disseram que tomariam a vacina, queda de 7 pontos em relação ao mês anterior, enquanto o apoio à imunização obrigatória caiu 14 pontos, para 58%.
Silvia Waiãpi, 2ª tenente do Exército e secretária especial de saúde indígena do Ministério da Saúde, disse esperar que a formação militar de Kormann fortaleça a Anvisa. "O presidente Bolsonaro está colocando o país em ordem. A Anvisa é um órgão importante no Brasil e observa-se o extremo zelo e cuidado pra gerir as coisas ali", declarou Waiãpi à Reuters.
No entanto, a Univisa, associação dos trabalhadores da Anvisa, e o Sinagências, sindicato nacional dos servidores das agências de regulação, se opuseram publicamente à indicação de Kormann por falta de experiência relevante. Os presidentes brasileiros sempre nomearam diretores da Anvisa. Mas a agência tradicionalmente tem agido de forma independente, e seus diretores escolhidos pela experiência, segundo funcionários atuais e antigos entrevistados pela Reuters.
SOLDADO LEAL
Além da inexperiência de Kormann, as fontes entrevistadas pela Reuters disseram que também se preocupam com sua proximidade com Bolsonaro. A Reuters analisou conversas internas no WhatsApp do Ministério da Saúde em junho, quando a pasta esteve envolvida em um escândalo depois que parou abruptamente de publicar dados abrangentes de casos e mortes de Covid-19 em seu site. Kormann desempenhou papel central no esforço do ministério para ocultar essas estatísticas, mostraram as conversas.
Quando a pandemia atingiu o país, Bolsonaro afastou autoridades especialistas do Ministério da Saúde que defendiam medidas rígidas para controlar o vírus. Ele as substituiu por militares sem experiência em saúde pública, desencadeando eventos que deixaram o Brasil com o segundo maior número de mortes por Covid-19 no mundo: quase 177.000 mortes e mais de 6,6 milhões de infecções confirmadas.
Agora, conforme o foco muda para a aprovação da vacina, Bolsonaro parece estar seguindo a mesma cartilha na Anvisa, de acordo com várias fontes. A nomeação de Kormann pode permitir que Bolsonaro dite a política de vacinas.
Bolsonaro tem, por exemplo, criticado uma vacina chinesa, desenvolvida pela Sinovac Biotech Ltd., que atualmente está sendo testada em estágio avançado no Estado de São Paulo. Fã declarado do presidente dos EUA, Donald Trump, ele imitou seu homólogo norte-americano ao condenar a China como a fonte da pandemia.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), é amplamente visto como um potencial rival eleitoral de Bolsonaro em 2022. Seu Estado comprou milhões de doses da vacina da Sinovac para inocular moradores de São Paulo. Mas a Anvisa precisa primeiro atestar a segurança da vacina antes que as imunizações possam começar.
Bolsonaro muitas vezes buscou minar a credibilidade da vacina da Sinovac. Em outubro, ele reverteu rapidamente um anúncio de seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, um general do Exército na ativa, que havia dito em uma reunião com governadores que o governo federal planejava comprar a vacina da Sinovac para incluir no Programa Nacional de Imunização.
Bolsonaro disse que Pazuello foi mal interpretado: "Tenha certeza, não compraremos vacina chinesa", afirmou o presidente na mídia social em 21 de outubro, respondendo a um apoiador que havia feito um apelo para que ele não comprasse a vacina.
Na terça-feira, o Ministério da Saúde delineou seu plano nacional preliminar de imunização. A vacina da Sinovac não estava listada entre as potenciais vacinas para compra.
O governo Bolsonaro já tem um acordo com a AstraZeneca para garantir o fornecimento de sua vacina e está procurando outras empresas, incluindo a Pfizer Inc. e a Janssen, uma unidade da Johnson & Johnson.
A Sinovac não respondeu aos pedidos de comentários. Pazuello não respondeu a perguntas sobre se ele foi mal interpretado, nem por que a Sinovac foi deixada de fora da lista.
No mês passado, o presidente comemorou como uma vitória pessoal quando a Anvisa suspendeu temporariamente os testes com a vacina da Sinovac devido ao suicídio de um voluntário. Determinou-se que a morte não tinha relação com a vacina e o teste foi retomado rapidamente.
Doria não respondeu às solicitações de comentário. Ele disse recentemente ao site de notícias Metrópoles que Bolsonaro tem influência no órgão regulador de saúde.
"Hoje há uma suspeita de que a Anvisa pode sofrer ingerências políticas do Palácio do Planalto e não ser uma agência independente como deveria ser, como deve ser", afirmou Doria em entrevista publicada no dia 26 de novembro.
DADOS RETIRADOS
Bolsonaro já tem prevalência na Anvisa, que é comandada por um de seus aliados, o contra-almirante da Marinha Antonio Barra Torres. Formado em medicina e cirurgião, Barra Torres foi confirmado no posto no dia 20 de outubro. Torres foi notícia em março quando apareceu ao lado de Bolsonaro em um ato político ao ar livre em Brasília. Nenhum dos dois usava máscara.
Seis fontes disseram à Reuters que houve muitas reclamações internas na Anvisa sobre uma falha identificada da agência reguladora, sob Barra Torres, em contestar com mais força a defesa do presidente da hidroxicloroquina como uma "cura" para a Covid-19.
A Anvisa não respondeu a um pedido de comentário.
Outra aliada de Bolsonaro, Cristiane Jourdan, também foi confirmada como diretora em 20 de outubro. Médica e ex-diretora de hospital, ela apoiou o uso da hidroxicloroquina para tratar a Covid-19, afirmaram duas fontes.
A Anvisa não disponibilizou Barra Torres ou Jourdan para entrevistas. Eles não responderam às solicitações de comentários enviadas para suas contas de email.
Em entrevista à Reuters no final de outubro, Barra Torres disse que a Anvisa será sempre guiada pela ciência.
"A blindagem da Anvisa é a alta capacitação dos seus servidores e a profunda dedicação desses mesmos servidores em encontrar as soluções adequadas para o problema. E é claro, nós, os seus cinco diretores, nós não nos envolvemos com nenhuma questão política", garantiu.
Kormann chegou ao Ministério da Saúde em maio, integrante de uma leva de militares indicados pelo governo Bolsonaro. Ao assumir o cargo na pasta, ele rapidamente se envolveu em polêmica.
No início de junho, quando a taxa de casos de coronavírus no Brasil começou a disparar, o Ministério da Saúde inesperadamente tirou do seu site dados públicos detalhados sobre a Covid-19 que documentavam a epidemia ao longo do tempo por Estados e municípios. O movimento gerou indignação pública. Em poucos dias, o Supremo Tribunal Federal ordenou ao ministério que restabelecesse esses dados por uma questão de segurança pública.
Até agora, pouco se sabia sobre o que levou à retirada dessas informações.
A Reuters viu conversas internas no WhatsApp do Ministério da Saúde entre Kormann e outras autoridades. As mensagens mostram que Kormann, agindo por ordem de um superior, os orientava a retirar os dados.
As conversas mostram que Kormann e seus chefes militares ficaram alarmados com o número cumulativo de casos e mortes que pintava um quadro cada vez mais sombrio de uma pandemia que Bolsonaro tinha classificado como uma "gripezinha". Eles queriam que esses dados cumulativos fossem removidos e apenas as contagens diárias menores mostradas.
"Retirar do ar números CUMULATIVOS!!!!", escreveu Kormann às 17h23 em 5 de junho, de acordo com uma imagem da conversa vista pela Reuters. Esse conteúdo não havia sido divulgado anteriormente. Kormann deixou claro nas conversas que estava agindo por ordem de Pazuello.
O Ministério da Saúde não respondeu aos pedidos de comentários nem disponibilizou Kormann ou Pazuello para declarações. Pazuello não respondeu ao pedido de comentário enviado ao seu email.
Poucas horas depois da diretriz de Kormann em 5 de junho, quase todas as estatísticas da Covid-19 foram retiradas do site.
No dia seguinte, Bolsonaro defendeu a retirada dos dados, dizendo no Twitter que eles não refletiam o momento em que o país estava.
Em 8 de junho, apenas três dias depois de Kormann ter dado a ordem de remover os dados, ele foi promovido a secretário-executivo adjunto da pasta.
"É um militar que é muito próximo do Bolsonaro. A interferência militar tem uma coisa de hieraquia. Mesmo sendo a Anvisa autônoma, o Bolsonaro é o comandante em chefe", disse um ex-chefe do órgão regulador, referindo-se à indicação de Kormann.
https://www.terra.com.br/noticias/coron ... tagsq.html
Especialistas temem que a articulação politize o órgão e dê ao presidente controle sobre as aprovações de imunizantes contra covid-19
O presidente Jair Bolsonaro está agindo para garantir o controle da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em articulação que alguns especialistas em saúde temem que irá politizar o órgão regulador e dar ao presidente, um dos mais proeminentes céticos em relação ao coronavírus no mundo, as rédeas sobre aprovações de vacinas contra a Covid-19.

Em 12 de novembro, Bolsonaro indicou o tenente-coronel reformado do Exército Jorge Luiz Kormann para assumir um dos cinco cargos de diretoria da Anvisa. Sem experiência em medicina ou desenvolvimento de vacinas, Kormann deve liderar a unidade encarregada em dar sinal verde aos imunizantes. Caso o nome seja confirmado pelo Senado, como se espera, aliados de Bolsonaro ocuparão três das cinco diretorias da Anvisa, o que lhes dará maioria em todas as decisões da agência.
"A Anvisa hoje esta sendo aparelhada por diretores aliados com a postura negacionista e irresponsável do ponto de vista sanitário do Bolsonaro", disse o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde.
A Reuters entrevistou mais de uma dezena de autoridades antigas e atuais, governadores e parlamentares sobre os planos de Bolsonaro para a Anvisa, um órgão regulador responsável pela aprovação de medicamentos, dispositivos e tratamentos.
Muitos disseram ter preocupação de que a crescente influência do presidente na Anvisa esteja politizando a agência, que vai ter a função de aprovar diferentes vacinas em teste no Brasil. Embora não tenham citado evidências específicas, alguns têm receio de que Bolsonaro, de olho na reeleição em 2022, possa usar as aprovações da Anvisa para acelerar as vacinas a aliados e retardar a chegada aos rivais.
Outros temem que a resistência de Bolsonaro às vacinas contra o coronavírus se infiltrará na Anvisa, minando a credibilidade e alimentando o crescente fervor antivacinas no país.
A Anvisa disse que é prerrogativa de Bolsonaro indicar diretores, cabendo ao Senado confirmá-los. "A Anvisa não tem ... participação nesse processo", afirmou em nota, recusando-se a fornecer mais comentários.
O Palácio do Planalto não respondeu aos pedidos de comentários. O Ministério da Saúde, onde Kormann trabalha atualmente como secretário-executivo adjunto, também não quis comentar. Kormann não respondeu às solicitações enviadas ao seu email.
Bolsonaro tem repetidamente minimizado a gravidade da Covid-19 e elogiado o medicamento contra a malária hidroxicloroquina, que não tem comprovação científica contra a doença e que ele diz ter tomado quando contraiu o coronavírus em julho. Na semana passada, ele disse que não tomaria qualquer vacina contra o coronavírus que se tornasse disponível. Bolsonaro afirmou que a recusa é seu "direito" e que não espera que o Congresso determine a obrigatoriedade das imunizações.
O apoio público à vacinação contra Covid-19 está caindo em todo o Brasil, de acordo com pesquisa Datafolha de novembro com moradores de quatro grandes cidades. Em São Paulo, por exemplo, 72% dos entrevistados disseram que tomariam a vacina, queda de 7 pontos em relação ao mês anterior, enquanto o apoio à imunização obrigatória caiu 14 pontos, para 58%.
Silvia Waiãpi, 2ª tenente do Exército e secretária especial de saúde indígena do Ministério da Saúde, disse esperar que a formação militar de Kormann fortaleça a Anvisa. "O presidente Bolsonaro está colocando o país em ordem. A Anvisa é um órgão importante no Brasil e observa-se o extremo zelo e cuidado pra gerir as coisas ali", declarou Waiãpi à Reuters.
No entanto, a Univisa, associação dos trabalhadores da Anvisa, e o Sinagências, sindicato nacional dos servidores das agências de regulação, se opuseram publicamente à indicação de Kormann por falta de experiência relevante. Os presidentes brasileiros sempre nomearam diretores da Anvisa. Mas a agência tradicionalmente tem agido de forma independente, e seus diretores escolhidos pela experiência, segundo funcionários atuais e antigos entrevistados pela Reuters.
SOLDADO LEAL
Além da inexperiência de Kormann, as fontes entrevistadas pela Reuters disseram que também se preocupam com sua proximidade com Bolsonaro. A Reuters analisou conversas internas no WhatsApp do Ministério da Saúde em junho, quando a pasta esteve envolvida em um escândalo depois que parou abruptamente de publicar dados abrangentes de casos e mortes de Covid-19 em seu site. Kormann desempenhou papel central no esforço do ministério para ocultar essas estatísticas, mostraram as conversas.
Quando a pandemia atingiu o país, Bolsonaro afastou autoridades especialistas do Ministério da Saúde que defendiam medidas rígidas para controlar o vírus. Ele as substituiu por militares sem experiência em saúde pública, desencadeando eventos que deixaram o Brasil com o segundo maior número de mortes por Covid-19 no mundo: quase 177.000 mortes e mais de 6,6 milhões de infecções confirmadas.
Agora, conforme o foco muda para a aprovação da vacina, Bolsonaro parece estar seguindo a mesma cartilha na Anvisa, de acordo com várias fontes. A nomeação de Kormann pode permitir que Bolsonaro dite a política de vacinas.
Bolsonaro tem, por exemplo, criticado uma vacina chinesa, desenvolvida pela Sinovac Biotech Ltd., que atualmente está sendo testada em estágio avançado no Estado de São Paulo. Fã declarado do presidente dos EUA, Donald Trump, ele imitou seu homólogo norte-americano ao condenar a China como a fonte da pandemia.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), é amplamente visto como um potencial rival eleitoral de Bolsonaro em 2022. Seu Estado comprou milhões de doses da vacina da Sinovac para inocular moradores de São Paulo. Mas a Anvisa precisa primeiro atestar a segurança da vacina antes que as imunizações possam começar.
Bolsonaro muitas vezes buscou minar a credibilidade da vacina da Sinovac. Em outubro, ele reverteu rapidamente um anúncio de seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, um general do Exército na ativa, que havia dito em uma reunião com governadores que o governo federal planejava comprar a vacina da Sinovac para incluir no Programa Nacional de Imunização.
Bolsonaro disse que Pazuello foi mal interpretado: "Tenha certeza, não compraremos vacina chinesa", afirmou o presidente na mídia social em 21 de outubro, respondendo a um apoiador que havia feito um apelo para que ele não comprasse a vacina.
Na terça-feira, o Ministério da Saúde delineou seu plano nacional preliminar de imunização. A vacina da Sinovac não estava listada entre as potenciais vacinas para compra.
O governo Bolsonaro já tem um acordo com a AstraZeneca para garantir o fornecimento de sua vacina e está procurando outras empresas, incluindo a Pfizer Inc. e a Janssen, uma unidade da Johnson & Johnson.
A Sinovac não respondeu aos pedidos de comentários. Pazuello não respondeu a perguntas sobre se ele foi mal interpretado, nem por que a Sinovac foi deixada de fora da lista.
No mês passado, o presidente comemorou como uma vitória pessoal quando a Anvisa suspendeu temporariamente os testes com a vacina da Sinovac devido ao suicídio de um voluntário. Determinou-se que a morte não tinha relação com a vacina e o teste foi retomado rapidamente.
Doria não respondeu às solicitações de comentário. Ele disse recentemente ao site de notícias Metrópoles que Bolsonaro tem influência no órgão regulador de saúde.
"Hoje há uma suspeita de que a Anvisa pode sofrer ingerências políticas do Palácio do Planalto e não ser uma agência independente como deveria ser, como deve ser", afirmou Doria em entrevista publicada no dia 26 de novembro.
DADOS RETIRADOS
Bolsonaro já tem prevalência na Anvisa, que é comandada por um de seus aliados, o contra-almirante da Marinha Antonio Barra Torres. Formado em medicina e cirurgião, Barra Torres foi confirmado no posto no dia 20 de outubro. Torres foi notícia em março quando apareceu ao lado de Bolsonaro em um ato político ao ar livre em Brasília. Nenhum dos dois usava máscara.
Seis fontes disseram à Reuters que houve muitas reclamações internas na Anvisa sobre uma falha identificada da agência reguladora, sob Barra Torres, em contestar com mais força a defesa do presidente da hidroxicloroquina como uma "cura" para a Covid-19.
A Anvisa não respondeu a um pedido de comentário.
Outra aliada de Bolsonaro, Cristiane Jourdan, também foi confirmada como diretora em 20 de outubro. Médica e ex-diretora de hospital, ela apoiou o uso da hidroxicloroquina para tratar a Covid-19, afirmaram duas fontes.
A Anvisa não disponibilizou Barra Torres ou Jourdan para entrevistas. Eles não responderam às solicitações de comentários enviadas para suas contas de email.
Em entrevista à Reuters no final de outubro, Barra Torres disse que a Anvisa será sempre guiada pela ciência.
"A blindagem da Anvisa é a alta capacitação dos seus servidores e a profunda dedicação desses mesmos servidores em encontrar as soluções adequadas para o problema. E é claro, nós, os seus cinco diretores, nós não nos envolvemos com nenhuma questão política", garantiu.
Kormann chegou ao Ministério da Saúde em maio, integrante de uma leva de militares indicados pelo governo Bolsonaro. Ao assumir o cargo na pasta, ele rapidamente se envolveu em polêmica.
No início de junho, quando a taxa de casos de coronavírus no Brasil começou a disparar, o Ministério da Saúde inesperadamente tirou do seu site dados públicos detalhados sobre a Covid-19 que documentavam a epidemia ao longo do tempo por Estados e municípios. O movimento gerou indignação pública. Em poucos dias, o Supremo Tribunal Federal ordenou ao ministério que restabelecesse esses dados por uma questão de segurança pública.
Até agora, pouco se sabia sobre o que levou à retirada dessas informações.
A Reuters viu conversas internas no WhatsApp do Ministério da Saúde entre Kormann e outras autoridades. As mensagens mostram que Kormann, agindo por ordem de um superior, os orientava a retirar os dados.
As conversas mostram que Kormann e seus chefes militares ficaram alarmados com o número cumulativo de casos e mortes que pintava um quadro cada vez mais sombrio de uma pandemia que Bolsonaro tinha classificado como uma "gripezinha". Eles queriam que esses dados cumulativos fossem removidos e apenas as contagens diárias menores mostradas.
"Retirar do ar números CUMULATIVOS!!!!", escreveu Kormann às 17h23 em 5 de junho, de acordo com uma imagem da conversa vista pela Reuters. Esse conteúdo não havia sido divulgado anteriormente. Kormann deixou claro nas conversas que estava agindo por ordem de Pazuello.
O Ministério da Saúde não respondeu aos pedidos de comentários nem disponibilizou Kormann ou Pazuello para declarações. Pazuello não respondeu ao pedido de comentário enviado ao seu email.
Poucas horas depois da diretriz de Kormann em 5 de junho, quase todas as estatísticas da Covid-19 foram retiradas do site.
No dia seguinte, Bolsonaro defendeu a retirada dos dados, dizendo no Twitter que eles não refletiam o momento em que o país estava.
Em 8 de junho, apenas três dias depois de Kormann ter dado a ordem de remover os dados, ele foi promovido a secretário-executivo adjunto da pasta.
"É um militar que é muito próximo do Bolsonaro. A interferência militar tem uma coisa de hieraquia. Mesmo sendo a Anvisa autônoma, o Bolsonaro é o comandante em chefe", disse um ex-chefe do órgão regulador, referindo-se à indicação de Kormann.
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Jair Bolsonaro
NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/poder/202 ... onio.shtml
O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir, nesta quarta-feira, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
A situação de Marcelo Álvaro Antônio ficou insustentável após ele ter acusado o titular da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, de estar negociando sua cadeira com aliados do Planalto no Congresso.
A reclamação de Marcelo Álvaro Antônio ocorreu em um grupo de WhatsApp de ministros do governo.
--
https://veja.abril.com.br/blog/radar/mi ... -demitido/
Marcelo Álvaro Antônio encontrou Luiz Eduardo Ramos na entrada do gabinete do presidente, no terceiro andar do palácio, nesta quarta.
Os dois começaram a discutir, o entrevero evoluiu rapidamente para os berros e os dois quase saíram no braço.
O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir, nesta quarta-feira, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
A situação de Marcelo Álvaro Antônio ficou insustentável após ele ter acusado o titular da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, de estar negociando sua cadeira com aliados do Planalto no Congresso.
A reclamação de Marcelo Álvaro Antônio ocorreu em um grupo de WhatsApp de ministros do governo.
--
https://veja.abril.com.br/blog/radar/mi ... -demitido/
Marcelo Álvaro Antônio encontrou Luiz Eduardo Ramos na entrada do gabinete do presidente, no terceiro andar do palácio, nesta quarta.
Os dois começaram a discutir, o entrevero evoluiu rapidamente para os berros e os dois quase saíram no braço.


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Jair Bolsonaro
NOTÍCIAS
Bolsonaro diz a apoiadores que Gilson Machado é o novo ministro do Turismo
Presidente da Embratur substituirá Marcelo Alvaro Antônio, que mais cedo acusou de 'traíra' o colega Luiz Eduardo Ramos no grupo de um aplicativo de mensagens de ministros do governo.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (9) a apoiadores na entrada da residência oficial do Palácio da Alvorada que o atual presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Gilson Machado, será o novo ministro do Turismo.
Ele substituirá Marcelo Alvaro Antonio, que mais cedo, no grupo de ministros do governo em um aplicativo de mensagens, chamou de "traíra" Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, responsável pela articulação política com o Congresso. Alvaro Antonio acusou o colega de ter pedido a demissão dele a Bolsonaro a fim de negociar o cargo com deputados do Centrão, bloco parlamentar de apoio ao governo na Câmara.
No diálogo com um dos apoiadores no Alvorada, Bolsonaro afirmou: "Tá sabendo do Gilson ou não? Já tá sabendo do Gilson? É ministro. O Gilson é um cara muito competente nessa área. O outro estava fazendo um bom trabalho também, não é? Mas deu problema aí."
Até a última atualização desta reportagem, o Palácio do Planalto não tinha feito anúncio oficial da substituição, a 15ª no primeiro escalão do governo em menos de dois anos.
Antes da manifestação do presidente a apoiadores, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, já havia afirmado em uma rede social que Machado tinha sido escolhido como novo ministro.
"Desejo boa sorte a Gilson Machado, que vinha fazendo bom trabalho como Presidente da Embratur e agora se torna novo Ministro do Turismo. Que Deus o ilumine nessa nova jornada", escreveu Eduardo Bolsonaro.
Alvaro Antônio assumiu o posto em janeiro de 2019, logo após a posse de Jair Bolsonaro. O ministro deixa a cadeira após quase dois anos à frente da pasta.
No início da tarde, o presidente da Embratur, Gilson Machado, esteve no Palácio do Planalto. Questionado por jornalistas se assumiria o Ministério do Turismo, Machado fez sinal de negativo e negou ter sido sondado. A Embratur é vinculada à pasta.
Deputado federal pelo PSL, antigo partido do presidente, Alvaro Antonio esteve envolvido no escândalo das candidaturas laranja em Minas Gerais na campanha eleitoral de 2018.
O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais denunciou Álvaro Antônio e outras dez pessoas sob acusações de crimes envolvendo essas candidaturas.
Mesmo após o ministro ter sido indiciado em inquérito pela Polícia Federal e denunciado pelo MP, o presidente decidiu mantê-lo no governo.
Saindo do Ministério do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio deve reassumir o mandato na Câmara dos Deputados.
O político chegou a cumprir um mandato inteiro como deputado federal enquanto filiado ao PMB e ao PR, entre 2015 e 2018, antes de ser escolhido ministro.
Novo Ministro
Gilson Machado é empresário, músico e veterinário. Nas redes sociais, ele registra o trabalho como cantor, sanfoneiro e compositor da banda de forró Brucelose.
Pernambucano, Machado costuma acompanhar Bolsonaro em viagens, em especial ao Nordeste, nas quais destaca ações do governo que beneficiam a região. Ele também é convidado com frequência por Bolsonaro para tocar sanfona nas "lives", transmissões ao vivo pela internet que o presidente costuma fazer às quintas-feiras no Palácio da Alvorada.
Machado assumiu o comando da Embratur em maio do ano passado. Antes, trabalhou na transição do governo e, já com Bolsonaro na Presidência, teve cargo de secretário nacional de Ecoturismo e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Com Machado no comando, o governo federal editou uma medida provisória, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada por Bolsonaro, que transformou o órgão em agência, com status de serviço social autônomo.
A mudança foi feita para permitir que a Embratur continue vinculada ao governo, mas possa receber dinheiro privado para desenvolver ações de promoção do turismo.
Durante a gestão de Machado na Embratur, o órgão provocou polêmica por causa de uma campanha lançada para promover o turismo do Brasil no exterior, com o slogan "Brazil Visit and love us" (Brasil, visite e nos ame, em tradução livre).
O designer francês Benoit Sjöholm acusou a Embratur de violar seus direitos autorais, pois a campanha usou uma fonte tipográfica criada pelo artista que não pode ser usada comercialmente sem autorização. A Embratur admitiu o erro à época.
O Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur) apontou dois problemas: o uso de "Brazil" com a letra Z, que desconsiderou o esforço do país em valorizar a grafia interna; e uma eventual conotação sexual da expressão "love us", em inglês, em lugar de "love it".
Contra o distanciamento social
Em discurso no último dia 3, Gilson Machado fez um apelo para que prefeitos e governadores não endureçam medidas tomadas para manter o distanciamento social. Gilson afirmou que o setor de turismo não aguentaria “um segundo fechamento coletivo”.
“Queria aproveitar esse momento para fazer um apelo aos governadores, aos prefeitos, enfim, a quem está com a decisão de fechar um lockdown. O nosso 'case' turístico, o nosso 'trade' turístico não aguenta mais um segundo fechamento coletivo”, afirmou.
Machado disse, sem citar a fonte, que o Brasil foi o que menos teve desemprego na área do turismo entre todos os países turísticos e deu como exemplo a cidade de Porto de Galinhas, em Pernambuco.
Segundo ele, a cidade pernambucana teve 25% de desemprego enquanto houve "países em que o desemprego foi de 60%".
"Não fechem, por favor, porque vai haver desemprego em massa se os senhores fizerem isso. Nós conseguimos manter os nossos empregos, que é o nosso capital humano, é o maior bem que uma empresa de turismo pode ter", declarou.
Trocas no governo
Confira as últimas trocas de ministros no governo Bolsonaro:
1. Secretaria-Geral da Presidência, fevereiro de 2019: Gustavo Bebianno foi substituído por Floriano Peixoto Vieira Neto
2. Ministério da Educação, abril de 2019: Ricardo Vélez Rodríguez foi substituído por Abraham Weintraub
3. Secretaria de Governo, junho de 2019: Carlos Alberto dos Santos Cruz foi substituído por Luiz Eduardo Ramos
4. Secretaria-Geral da Presidência, junho de 2019: Floriano Peixoto Vieira Neto foi substituído por Jorge Antonio Oliveira
5.Ministério do Desenvolvimento Regional, fevereiro de 2020: Gustavo Canuto foi substituído por Rogério Marinho
6. Casa Civil, fevereiro de 2020: Onyx Lorenzoni foi substituído por Walter Braga Netto
7. Ministério da Cidadania, fevereiro de 2020: Osmar Terra foi substituído por Onyx Lorenzoni
8. Ministério da Saúde, abril de 2020: Luiz Henrique Mandetta foi substituído por Nelson Teich
9. Ministério da Justiça e Segurança Pública, abril de 2020: Sergio Moro foi substituído por André Luiz Mendonça
10. Advocacia-Geral da União, abril de 2020: André Luiz Mendonça foi substituído por José Levi Mello do Amaral Junior
11. Ministério da Saúde, maio de 2020: Nelson Teich pediu demissão. Eduardo Pazuello interino.
12. Ministério das Comunicações, junho de 2020: recriação da pasta, desmembrada do MCTIC. Fabio Faria assumiu.
13. Ministério da Educação, junho de 2020: Abraham Weintraub foi substituído por Carlos Alberto Decotelli.
14. Ministério da Educação, junho de 2020: Dias após ser nomeado, Decotelli pediu demissão, "Diário Oficial" tornou nomeação sem efeito e Milton Ribeiro assumiu o cargo.
15. Ministério do Turismo, dezembro de 2020: Gilson Machado no lugar de Marcelo Álvaro Antônio.
https://g1.globo.com/politica/noticia/2 ... ismo.ghtml
Presidente da Embratur substituirá Marcelo Alvaro Antônio, que mais cedo acusou de 'traíra' o colega Luiz Eduardo Ramos no grupo de um aplicativo de mensagens de ministros do governo.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (9) a apoiadores na entrada da residência oficial do Palácio da Alvorada que o atual presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Gilson Machado, será o novo ministro do Turismo.
Ele substituirá Marcelo Alvaro Antonio, que mais cedo, no grupo de ministros do governo em um aplicativo de mensagens, chamou de "traíra" Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, responsável pela articulação política com o Congresso. Alvaro Antonio acusou o colega de ter pedido a demissão dele a Bolsonaro a fim de negociar o cargo com deputados do Centrão, bloco parlamentar de apoio ao governo na Câmara.
No diálogo com um dos apoiadores no Alvorada, Bolsonaro afirmou: "Tá sabendo do Gilson ou não? Já tá sabendo do Gilson? É ministro. O Gilson é um cara muito competente nessa área. O outro estava fazendo um bom trabalho também, não é? Mas deu problema aí."
Até a última atualização desta reportagem, o Palácio do Planalto não tinha feito anúncio oficial da substituição, a 15ª no primeiro escalão do governo em menos de dois anos.
Antes da manifestação do presidente a apoiadores, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, já havia afirmado em uma rede social que Machado tinha sido escolhido como novo ministro.
"Desejo boa sorte a Gilson Machado, que vinha fazendo bom trabalho como Presidente da Embratur e agora se torna novo Ministro do Turismo. Que Deus o ilumine nessa nova jornada", escreveu Eduardo Bolsonaro.
Alvaro Antônio assumiu o posto em janeiro de 2019, logo após a posse de Jair Bolsonaro. O ministro deixa a cadeira após quase dois anos à frente da pasta.
No início da tarde, o presidente da Embratur, Gilson Machado, esteve no Palácio do Planalto. Questionado por jornalistas se assumiria o Ministério do Turismo, Machado fez sinal de negativo e negou ter sido sondado. A Embratur é vinculada à pasta.
Deputado federal pelo PSL, antigo partido do presidente, Alvaro Antonio esteve envolvido no escândalo das candidaturas laranja em Minas Gerais na campanha eleitoral de 2018.
O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais denunciou Álvaro Antônio e outras dez pessoas sob acusações de crimes envolvendo essas candidaturas.
Mesmo após o ministro ter sido indiciado em inquérito pela Polícia Federal e denunciado pelo MP, o presidente decidiu mantê-lo no governo.
Saindo do Ministério do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio deve reassumir o mandato na Câmara dos Deputados.
O político chegou a cumprir um mandato inteiro como deputado federal enquanto filiado ao PMB e ao PR, entre 2015 e 2018, antes de ser escolhido ministro.
Novo Ministro
Gilson Machado é empresário, músico e veterinário. Nas redes sociais, ele registra o trabalho como cantor, sanfoneiro e compositor da banda de forró Brucelose.
Pernambucano, Machado costuma acompanhar Bolsonaro em viagens, em especial ao Nordeste, nas quais destaca ações do governo que beneficiam a região. Ele também é convidado com frequência por Bolsonaro para tocar sanfona nas "lives", transmissões ao vivo pela internet que o presidente costuma fazer às quintas-feiras no Palácio da Alvorada.
Machado assumiu o comando da Embratur em maio do ano passado. Antes, trabalhou na transição do governo e, já com Bolsonaro na Presidência, teve cargo de secretário nacional de Ecoturismo e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Com Machado no comando, o governo federal editou uma medida provisória, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada por Bolsonaro, que transformou o órgão em agência, com status de serviço social autônomo.
A mudança foi feita para permitir que a Embratur continue vinculada ao governo, mas possa receber dinheiro privado para desenvolver ações de promoção do turismo.
Durante a gestão de Machado na Embratur, o órgão provocou polêmica por causa de uma campanha lançada para promover o turismo do Brasil no exterior, com o slogan "Brazil Visit and love us" (Brasil, visite e nos ame, em tradução livre).
O designer francês Benoit Sjöholm acusou a Embratur de violar seus direitos autorais, pois a campanha usou uma fonte tipográfica criada pelo artista que não pode ser usada comercialmente sem autorização. A Embratur admitiu o erro à época.
O Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur) apontou dois problemas: o uso de "Brazil" com a letra Z, que desconsiderou o esforço do país em valorizar a grafia interna; e uma eventual conotação sexual da expressão "love us", em inglês, em lugar de "love it".
Contra o distanciamento social
Em discurso no último dia 3, Gilson Machado fez um apelo para que prefeitos e governadores não endureçam medidas tomadas para manter o distanciamento social. Gilson afirmou que o setor de turismo não aguentaria “um segundo fechamento coletivo”.
“Queria aproveitar esse momento para fazer um apelo aos governadores, aos prefeitos, enfim, a quem está com a decisão de fechar um lockdown. O nosso 'case' turístico, o nosso 'trade' turístico não aguenta mais um segundo fechamento coletivo”, afirmou.
Machado disse, sem citar a fonte, que o Brasil foi o que menos teve desemprego na área do turismo entre todos os países turísticos e deu como exemplo a cidade de Porto de Galinhas, em Pernambuco.
Segundo ele, a cidade pernambucana teve 25% de desemprego enquanto houve "países em que o desemprego foi de 60%".
"Não fechem, por favor, porque vai haver desemprego em massa se os senhores fizerem isso. Nós conseguimos manter os nossos empregos, que é o nosso capital humano, é o maior bem que uma empresa de turismo pode ter", declarou.
Trocas no governo
Confira as últimas trocas de ministros no governo Bolsonaro:
1. Secretaria-Geral da Presidência, fevereiro de 2019: Gustavo Bebianno foi substituído por Floriano Peixoto Vieira Neto
2. Ministério da Educação, abril de 2019: Ricardo Vélez Rodríguez foi substituído por Abraham Weintraub
3. Secretaria de Governo, junho de 2019: Carlos Alberto dos Santos Cruz foi substituído por Luiz Eduardo Ramos
4. Secretaria-Geral da Presidência, junho de 2019: Floriano Peixoto Vieira Neto foi substituído por Jorge Antonio Oliveira
5.Ministério do Desenvolvimento Regional, fevereiro de 2020: Gustavo Canuto foi substituído por Rogério Marinho
6. Casa Civil, fevereiro de 2020: Onyx Lorenzoni foi substituído por Walter Braga Netto
7. Ministério da Cidadania, fevereiro de 2020: Osmar Terra foi substituído por Onyx Lorenzoni
8. Ministério da Saúde, abril de 2020: Luiz Henrique Mandetta foi substituído por Nelson Teich
9. Ministério da Justiça e Segurança Pública, abril de 2020: Sergio Moro foi substituído por André Luiz Mendonça
10. Advocacia-Geral da União, abril de 2020: André Luiz Mendonça foi substituído por José Levi Mello do Amaral Junior
11. Ministério da Saúde, maio de 2020: Nelson Teich pediu demissão. Eduardo Pazuello interino.
12. Ministério das Comunicações, junho de 2020: recriação da pasta, desmembrada do MCTIC. Fabio Faria assumiu.
13. Ministério da Educação, junho de 2020: Abraham Weintraub foi substituído por Carlos Alberto Decotelli.
14. Ministério da Educação, junho de 2020: Dias após ser nomeado, Decotelli pediu demissão, "Diário Oficial" tornou nomeação sem efeito e Milton Ribeiro assumiu o cargo.
15. Ministério do Turismo, dezembro de 2020: Gilson Machado no lugar de Marcelo Álvaro Antônio.
https://g1.globo.com/politica/noticia/2 ... ismo.ghtml

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Jair Bolsonaro
Sílvio ficou 9 meses em quarentena para agora receber o rei das aglomerações em sua casa? 

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Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Ratinho ignoram pandemia e se reúnem em jantar e pescaria em São Franscisco do Sul (SC). Luciano Hang também marcou presença.

Meus títulos e conquistas no FCH: