Questões trabalhistas
- Antonio Felipe
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Re: Reforma Trabalhista
Excelente texto: https://jota.info/artigos/brasil-campea ... s-25062017
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Re: Reforma Trabalhista
Atualizando:
Governo e sindicatos acertam ressuscitar imposto sindical
http://www.poder360.com.br/brasil/gover ... -sindical/
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"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
- Butch
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Re: Reforma Trabalhista
vai tomar no cu
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Re: Reforma Trabalhista
O sindicato que realmente defende os direitos do trabalhador deveria lutar pelo fim da contribuição compulsória, e a favor de uma contribuição opcional.
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Re: Reforma Trabalhista
Se é bom não a motivo de obrigarem a pagar.
Mas nunca que vão lutar pra que seja opcional, não querem acabar com a mamata.
Mas nunca que vão lutar pra que seja opcional, não querem acabar com a mamata.
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Re: Reforma Trabalhista
Realmente há sindicatos que não vão querer isso, como a Força Sindical. Mas alguns como a UGT defendem uma contribuição regressiva, e a CUT que é a favor do fim do imposto.
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Re: Reforma Trabalhista
To ligado, mas ainda não confio que eles vão querer isso, pelo menos não a maioria.
https://spotniks.com/7-coisas-que-os-si ... eve-geral/
Vai no item 2 desse link ai, ce vai ver que é quase impossível que eles queiram o fim do imposto sindical.
https://spotniks.com/7-coisas-que-os-si ... eve-geral/
Vai no item 2 desse link ai, ce vai ver que é quase impossível que eles queiram o fim do imposto sindical.
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Re: Reforma Trabalhista
http://veja.abril.com.br/economia/temer ... indicatos/
O presidente Michel Temer está negociando uma alternativa à contribuição sindical, que será extinta na reforma trabalhista.
Em reunião com a Força Sindical, o presidente acenou com a criação da contribuição negocial.
A nova taxa seria cobrada sobre negociações e convenções fechadas pelas entidades sindicais. “A reforma dá força para a negociação. Para que as entidades tenham força para negociar é justo que seja discutida a contribuição negocial”, afirma o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna.
Segundo Juruna, a nova cobrança precisa ser aprovada em assembleias de categoria dos trabalhadores. “A cobrança, o valor da contribuição e a forma de pagamento seriam aprovadas em assembleias com trabalhadores sindicalizados ou não.”
A proposta discutida na reunião de hoje é que a contribuição negocial seja criada em uma medida provisória (MP) que seria editada no período entre a publicação da reforma trabalhista e a entrada em vigor das novas regras – há um prazo de 120 dias para que as mudanças passem a valer.
Juruna diz que a nova forma de financiamento vai fortalecer as entidades que trabalham pelos trabalhadores em detrimento das que não fazem nada. “Dados do Ministério do Trabalho mostram que existem 3.000 sindicatos que não fizeram acordo nem convenção coletiva nos últimos dois anos. Vai moralizar a atividade sindical.”
Hoje, a contribuição sindical – equivalente a um dia de trabalho – é obrigatória e descontada de todos os trabalhadores, sejam eles sindicalizados ou não. A contribuição movimenta cerca de 3,6 bilhões de reais por ano. Hoje, 60% desse dinheiro vai para os sindicatos, 15% para as federações, 5% para as confederações, 10% para as centrais e 10% para o Ministério do Trabalho.
O presidente Michel Temer está negociando uma alternativa à contribuição sindical, que será extinta na reforma trabalhista.
Em reunião com a Força Sindical, o presidente acenou com a criação da contribuição negocial.
A nova taxa seria cobrada sobre negociações e convenções fechadas pelas entidades sindicais. “A reforma dá força para a negociação. Para que as entidades tenham força para negociar é justo que seja discutida a contribuição negocial”, afirma o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna.
Segundo Juruna, a nova cobrança precisa ser aprovada em assembleias de categoria dos trabalhadores. “A cobrança, o valor da contribuição e a forma de pagamento seriam aprovadas em assembleias com trabalhadores sindicalizados ou não.”
A proposta discutida na reunião de hoje é que a contribuição negocial seja criada em uma medida provisória (MP) que seria editada no período entre a publicação da reforma trabalhista e a entrada em vigor das novas regras – há um prazo de 120 dias para que as mudanças passem a valer.
Juruna diz que a nova forma de financiamento vai fortalecer as entidades que trabalham pelos trabalhadores em detrimento das que não fazem nada. “Dados do Ministério do Trabalho mostram que existem 3.000 sindicatos que não fizeram acordo nem convenção coletiva nos últimos dois anos. Vai moralizar a atividade sindical.”
Hoje, a contribuição sindical – equivalente a um dia de trabalho – é obrigatória e descontada de todos os trabalhadores, sejam eles sindicalizados ou não. A contribuição movimenta cerca de 3,6 bilhões de reais por ano. Hoje, 60% desse dinheiro vai para os sindicatos, 15% para as federações, 5% para as confederações, 10% para as centrais e 10% para o Ministério do Trabalho.
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Re: Reforma Trabalhista
Presidente do Senado corta luz e sessão da reforma trabalhista é suspensa
Eunício ficou irritado com senadoras que ocuparam a Mesa para tentar obstruir trabalhos
POR BÁRBARA NASCIMENTO
11/07/2017 12:20 / atualizado 11/07/2017 15:01
Plenário do Senado às escuras após ordem do presidente da casa, senador Eunício Oliveira de desligar as luzes. - Ailton Freitas / Agência O Globo
BRASÍLIA - As senadoras da oposição Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM) , Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Souza (PT-PI) ocuparam a Mesa do plenário do Senado na manhã desta terça-feira e se recusam a deixar o posto. O presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), chegou para comandar a sessão da reforma trabalhista e tentou conversar com as senadoras, mas não foi atendido. Ele ficou visivelmente irritado e suspendeu os trabalhos. O protesto já dura quase três horas. Dispostas a ficar o quanto for necessário, as senadoras pediram, inclusive, marmitas, que foram abertas na própria mesa.
Após cerca de 10 minutos de sua chegada, Eunício tomou o microfone da senadora Fátima Bezerra, que presidia a sessão. Ele disse ainda que iria cortar o som dos microfones até que pudesse comandar os trabalhos e foi aplaudido por senadores da base, que exclamavam que era preciso "acabar com essa bagunça" e ameaçavam denunciar as parlamentares ao Conselho de Ética da Casa. Apesar da situação, as senadoras permaneceram na mesa da Presidência.
— Está encerrada a sessão e não tem som enquanto não sentarmos nesta Mesa. Está suspensa a sessão — corrigiu o presidente do Senado.
Reforma trabalhista: Senado fica às escuras com protesto de senadoras
Em protesto contra a votação da reforma trabalhista, as senadoras da oposição Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM) , Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Souza (PT-PI) ocuparam a Mesa do plenário do Senado na manhã desta terça-feira e impediram que o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), desse início à sessão. Ele suspendeu a sessão e desligou luzes e microfone da casa.
Foto: ANDRE COELHO / Agência O Globo
As senadoras permanecem há mais de três horas na Mesa do Plenário do Senado. Elas chegaram a pedir comida em quentinhas para almoçar no próprio local. Foto: Ailton Freitas / Agência O Globo
Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM) , Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Souza (PT-RJ) se recusam a deixar o local. Foto: Ailton Freitas / Agência O Globo
Eunício fechou todas as entradas ao plenário e cercou o lugar de seguranças, proibindo qualquer novo acesso à sala. Ele deixou o local por volta de 12h20, rumo ao gabinete da presidência e disse que a sessão estava suspensa. As luzes foram apagadas e microfones desligados. Questionado sobre quando retomaria a sessão, ele foi direto:
— Quando essa ditadura deixar.
As senadoras tentam obstruir a votação da reforma trabalhista prevista para esta terça-feira. Fátima Bezerra abriu a sessão destinada à votação da reforma. Neste primeiro momento, estão previstos pronunciamentos na tribuna.
A sessão que discute a reforma começou às 11h, mas o presidente do Senado chegou por vor volta das 12h.
Os senadores da base do governo sinalizaram que a opção que está na mesa é levar a sessão para outro local. O auditório Petrônio Portela já está sendo organizado por assessores. Questionado se a votação poderia ocorrer mesmo sem o painel eletrônico, que detalha as votações nominais, o vice-presidente da casa, Cássio Cunha Lima, afirmou que o painel nem sempre existiu no Senado e que votações ocorriam do mesmo jeito.
Uma série de manifestantes que conseguiram entrar no Senado, apesar do rigoroso sistema de segurança, se concentram na porta do auditório com gritos de protesto contra a reforma e contra o presidente Michel Temer. A imprensa está proibida de se aproximar do local.
O GLOBOPOR BÁRBARA NASCIMENTO
11/07/2017 12:20 / atualizado 11/07/2017 15:01
Plenário do Senado às escuras após ordem do presidente da casa, senador Eunício Oliveira de desligar as luzes. - Ailton Freitas / Agência O Globo
BRASÍLIA - As senadoras da oposição Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM) , Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Souza (PT-PI) ocuparam a Mesa do plenário do Senado na manhã desta terça-feira e se recusam a deixar o posto. O presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), chegou para comandar a sessão da reforma trabalhista e tentou conversar com as senadoras, mas não foi atendido. Ele ficou visivelmente irritado e suspendeu os trabalhos. O protesto já dura quase três horas. Dispostas a ficar o quanto for necessário, as senadoras pediram, inclusive, marmitas, que foram abertas na própria mesa.
Após cerca de 10 minutos de sua chegada, Eunício tomou o microfone da senadora Fátima Bezerra, que presidia a sessão. Ele disse ainda que iria cortar o som dos microfones até que pudesse comandar os trabalhos e foi aplaudido por senadores da base, que exclamavam que era preciso "acabar com essa bagunça" e ameaçavam denunciar as parlamentares ao Conselho de Ética da Casa. Apesar da situação, as senadoras permaneceram na mesa da Presidência.
— Está encerrada a sessão e não tem som enquanto não sentarmos nesta Mesa. Está suspensa a sessão — corrigiu o presidente do Senado.
Reforma trabalhista: Senado fica às escuras com protesto de senadoras
Em protesto contra a votação da reforma trabalhista, as senadoras da oposição Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM) , Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Souza (PT-PI) ocuparam a Mesa do plenário do Senado na manhã desta terça-feira e impediram que o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), desse início à sessão. Ele suspendeu a sessão e desligou luzes e microfone da casa.
Foto: ANDRE COELHO / Agência O Globo
As senadoras permanecem há mais de três horas na Mesa do Plenário do Senado. Elas chegaram a pedir comida em quentinhas para almoçar no próprio local. Foto: Ailton Freitas / Agência O Globo
Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM) , Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Souza (PT-RJ) se recusam a deixar o local. Foto: Ailton Freitas / Agência O Globo
Eunício fechou todas as entradas ao plenário e cercou o lugar de seguranças, proibindo qualquer novo acesso à sala. Ele deixou o local por volta de 12h20, rumo ao gabinete da presidência e disse que a sessão estava suspensa. As luzes foram apagadas e microfones desligados. Questionado sobre quando retomaria a sessão, ele foi direto:
— Quando essa ditadura deixar.
As senadoras tentam obstruir a votação da reforma trabalhista prevista para esta terça-feira. Fátima Bezerra abriu a sessão destinada à votação da reforma. Neste primeiro momento, estão previstos pronunciamentos na tribuna.
A sessão que discute a reforma começou às 11h, mas o presidente do Senado chegou por vor volta das 12h.
Os senadores da base do governo sinalizaram que a opção que está na mesa é levar a sessão para outro local. O auditório Petrônio Portela já está sendo organizado por assessores. Questionado se a votação poderia ocorrer mesmo sem o painel eletrônico, que detalha as votações nominais, o vice-presidente da casa, Cássio Cunha Lima, afirmou que o painel nem sempre existiu no Senado e que votações ocorriam do mesmo jeito.
Uma série de manifestantes que conseguiram entrar no Senado, apesar do rigoroso sistema de segurança, se concentram na porta do auditório com gritos de protesto contra a reforma e contra o presidente Michel Temer. A imprensa está proibida de se aproximar do local.
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Re: Reforma Trabalhista
Tem que acabar com o lixo do imposto sindical e não ter a tal contribuição negocial.
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Re: Reforma Trabalhista
Vai mudar porra nenhuma, de que caralhos adianta flexibilizar as negociações no trabalho se a porra da burocracia impede até de empreender? Reforma inútil.
"Não costumo ser um homem religioso, mas se tu estás lá em cima, me salva, SUPER HOMEM"
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Re: Reforma Trabalhista
Infelizmente mais uma reforma que prejudica o trabalhador e prova mais uma vez o problema de doações para campanhas.
https://theintercept.com/2017/04/26/lob ... abalhista/
https://theintercept.com/2017/04/26/lob ... abalhista/
#BgsDNV?
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Re: Reforma Trabalhista
Reforma trabalhista será sancionada com vetos na quinta-feira, diz ministro do Trabalho
Edição da Medida Provisória com correções, no entanto, não deve ficar para essa semana
Por: Rádio Gaúcha
12/07/2017 - 10h12min | Atualizada em 12/07/2017 - 14h53min
Foto: Divulgação / Agência Câmara
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou nesta quarta-feira (12) que a reforma trabalhista será sancionada pelo presidente Michel Temer na quinta (13). No entanto, Nogueira ressalvou que não será possível editar ainda nesta semana a medida provisória (MP) que corrigirá pontos a serem vetados pelo presidente.
Pelo acordo fechado com a base aliada no Senado, o Planalto se comprometeu a vetar pontos mais polêmicos, como o trabalho de grávidas em ambientes insalubres. São essas lacunas deixadas pelos vetos que o governo preencherá com a MP.
— Esse compromisso (edição de medida provisória) será cumprido. Todos os compromissos que foram sinalizados pelo presidente e pela base, através de um documento encaminhado aos senadores, estão sendo tratados um a um para serem pacificados através de medida provisória e no sentido de aprimorar a segurança para o trabalhador — disse o ministro, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade.
O ministro defendeu a modernização da legislação trabalhista como forma de adequação à uma nova realidade:
— As soluções do final do século 19 [19?] não são as mesmas soluções para o século 21.
Ronaldo Nogueira também fez questão de ratificar a fala do presidente Michel Temer, de que o trabalhador não perderá direitos com as mudanças aprovadas através da reforma trabalhista.
— Não vai perder. Vai continuar recebendo o 13º salário, vai continuar com vale-refeição, com gozo de férias de 30 dias. Só que o empregador precisa ter segurança jurídica. No sentido de que o acordo firmado com o empregado tenha validade e interpretação fiel. Hoje, o empregador fica com medo de contratar porque tem medo de ser surpreendido por uma ação trabalhista — disse.
Aprovação da reforma no Senado
A reforma trabalhista foi aprovada, na noite de terça-feira (11), no Senado. O texto passou com 50 votos favoráveis e 26 contrários — houve uma abstenção, em um quórum de 77 senadores.
Os parlamentares discutiram ainda três destaques após a aprovação, que tratavam de mudanças na questão do trabalho intermitente, do acordado versus legislado, e das condições de trabalho das mulheres gestantes em ambiente insalubre. No entanto, todos foram rejeitados e, por isso, o texto segue sem alterações para sanção presidencial.
A matéria é um dos principais projetos da agenda de ajuste fiscal do governo Michel Temer. A proposta, que altera artigos da CLT, precisava de maioria simples — 41 votos — para ser aprovada na Casa.
Logo após o encerramento da votação dos destaques, Temer se pronunciou sobre o que chamou de "modernização trabalhista". Na fala, disse que a aprovação é uma "vitória de todos nós brasileiros" e finalizou afirmando que a reforma poderia ser sintetizada em "nenhum direito a menos, muitos empregos a mais".
ZERO HORA / RÁDIO GAÚCHAPor: Rádio Gaúcha
12/07/2017 - 10h12min | Atualizada em 12/07/2017 - 14h53min
Foto: Divulgação / Agência Câmara
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou nesta quarta-feira (12) que a reforma trabalhista será sancionada pelo presidente Michel Temer na quinta (13). No entanto, Nogueira ressalvou que não será possível editar ainda nesta semana a medida provisória (MP) que corrigirá pontos a serem vetados pelo presidente.
Pelo acordo fechado com a base aliada no Senado, o Planalto se comprometeu a vetar pontos mais polêmicos, como o trabalho de grávidas em ambientes insalubres. São essas lacunas deixadas pelos vetos que o governo preencherá com a MP.
— Esse compromisso (edição de medida provisória) será cumprido. Todos os compromissos que foram sinalizados pelo presidente e pela base, através de um documento encaminhado aos senadores, estão sendo tratados um a um para serem pacificados através de medida provisória e no sentido de aprimorar a segurança para o trabalhador — disse o ministro, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade.
O ministro defendeu a modernização da legislação trabalhista como forma de adequação à uma nova realidade:
— As soluções do final do século 19 [19?] não são as mesmas soluções para o século 21.
Ronaldo Nogueira também fez questão de ratificar a fala do presidente Michel Temer, de que o trabalhador não perderá direitos com as mudanças aprovadas através da reforma trabalhista.
— Não vai perder. Vai continuar recebendo o 13º salário, vai continuar com vale-refeição, com gozo de férias de 30 dias. Só que o empregador precisa ter segurança jurídica. No sentido de que o acordo firmado com o empregado tenha validade e interpretação fiel. Hoje, o empregador fica com medo de contratar porque tem medo de ser surpreendido por uma ação trabalhista — disse.
Aprovação da reforma no Senado
A reforma trabalhista foi aprovada, na noite de terça-feira (11), no Senado. O texto passou com 50 votos favoráveis e 26 contrários — houve uma abstenção, em um quórum de 77 senadores.
Os parlamentares discutiram ainda três destaques após a aprovação, que tratavam de mudanças na questão do trabalho intermitente, do acordado versus legislado, e das condições de trabalho das mulheres gestantes em ambiente insalubre. No entanto, todos foram rejeitados e, por isso, o texto segue sem alterações para sanção presidencial.
A matéria é um dos principais projetos da agenda de ajuste fiscal do governo Michel Temer. A proposta, que altera artigos da CLT, precisava de maioria simples — 41 votos — para ser aprovada na Casa.
Logo após o encerramento da votação dos destaques, Temer se pronunciou sobre o que chamou de "modernização trabalhista". Na fala, disse que a aprovação é uma "vitória de todos nós brasileiros" e finalizou afirmando que a reforma poderia ser sintetizada em "nenhum direito a menos, muitos empregos a mais".
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Re: Reforma Trabalhista
Bombardeio. Na correria para apagar o incêndio provocado pela ocupação da Mesa do Senado, ontem, Romero Jucá foi interrompido pela secretária: “Senador, os chineses já chegaram no gabinete”. Jucá rebateu: “Chineses? Não vê que estou cheio de norte-coreanas para encarar?”
Chega. Eunício Oliveira foi firme com petistas que estavam no Senado ontem reforçando o protesto contra a reforma trabalhista. “O senhor não vai falar aqui porque não é senador”, disse ao deputado Henrique Fontana (PT-RS), que gritava contra o projeto aprovado pelo plenário.
Gancho. Governistas querem que o Conselho de Ética do Senado aprove, como exemplo, suspensão por 30 dias do mandato das senadoras que ocuparam a Mesa.
FRENTE A FRENTE
“Em vez de protestar contra a reforma, devolvam os recursos que foram desviados lá da Petrobrás.”
Senador José Medeiros (PSD-MT)
“Do que o senhor está falando? O senhor é suplente aqui no Senado! Nem voto o senhor tem!”
Senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR)
COLUNA DO ESTADÃO / ESTADÃOChega. Eunício Oliveira foi firme com petistas que estavam no Senado ontem reforçando o protesto contra a reforma trabalhista. “O senhor não vai falar aqui porque não é senador”, disse ao deputado Henrique Fontana (PT-RS), que gritava contra o projeto aprovado pelo plenário.
Gancho. Governistas querem que o Conselho de Ética do Senado aprove, como exemplo, suspensão por 30 dias do mandato das senadoras que ocuparam a Mesa.
FRENTE A FRENTE
“Em vez de protestar contra a reforma, devolvam os recursos que foram desviados lá da Petrobrás.”
Senador José Medeiros (PSD-MT)
“Do que o senhor está falando? O senhor é suplente aqui no Senado! Nem voto o senhor tem!”
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