Livros

Espaço para debates sobre assuntos que não sejam relacionados a Chespirito, como cinema, política, atualidades, música, cotidiano, games, tecnologias, etc.
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dedediadema
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Re: Livros

Mensagem por dedediadema » 14 Mai 2011, 19:42

Eu estou pensando em comprar um e-book , mas da Positivo :

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Re: Livros

Mensagem por Valter May » 15 Mai 2011, 10:28

To lendo esse:

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Re: Livros

Mensagem por Renata » 19 Mai 2011, 17:46

Tô terminando de ler Caim, de José Saramago, livro fantástico que ganhei de presente do Arnold =]
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Quando terminar, começo a ler John Lennon - A Vida, de Philip Norman, que também ganhei de presente (esse não do Arnold) e estou super ansiosa pra ler.
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Só porque sou realista, enxergo os detalhes e digo a verdade, me acham louca.
Sou mais uma loucura no mundo, e essa normalidade vendida não me compra.
Urbana Legio omnia vincit

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Re: Livros

Mensagem por Dani Vieira » 20 Mai 2011, 11:26

Estou lendo esse:
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Apesar de não concordar com o que Hitler fez. Acho que não podemos negar que foi uma mente brilhante,porém doentia.
Sigam-me os bons: @danironia
Visitem meu blog: http://confusoesironicas.blogspot.com.br/
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Re: Livros

Mensagem por ErzaScarlet » 20 Mai 2011, 11:45

Ando muito preguiçosa pra ler só gosto de romance, sidney sheldon e daniele steel
:asso:

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Re: Livros

Mensagem por Bgs » 20 Mai 2011, 11:50

Renata escreveu: Quando terminar, começo a ler John Lennon - A Vida, de Philip Norman, que também ganhei de presente (esse não do Arnold) e estou super ansiosa pra ler.
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Pô, esse é muito bom mesmo! O melhor sobre ele. :D
Li no começo do ano.


Outro livro que ganhei foi A vida de John Lennon, que é muito inferior aos outros lançados sobre ele. Conta tudo que nós já sabemos (ao contrário do livro de Philip Norman, que fala sobre o pai dele, o problema que tinha nas pernas, etc). Vale pelo acervo raro de fotos. :D
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Foi lançado no começo do ano, se não me engano.
#BgsDNV?
- criação do sub-fórum Espaço Kids: livre postagem de manifestações de apoio ao candidato Jair Bolsonaro
- criação do Fórum Privilegiado: fim das relações diplomáticas com o outro fórum a não ser que haja fusão
- revitalização do mini-chat: o mini-chat vai voltar pra home e todos os candidatos a moderação serão submetidos a uma sabatina ao vivo na plataforma
- fim do puxa saquismo: banimento do usuário Ramyen
- fim da dublagem Maga no Multishow: todos os episódios das séries Chaves e Chapolin serão imediatamente redublados (clipes inclusos)
- fim do privilégio na administração: votos de moderadores terão o mesmo peso que o de administradores em votações internas
- fim dos debates chatos: os debates para a moderação serão organizados por Fabio em uma gincana de #afazendaconectada
- fim da mamata (spoiler: ela vai acabar): moderadores que tiverem posturas autoritárias serão punidos da mesma forma com que se punem usuários comuns
- criação do mandato colaborativo: a moderação não pode ser de 1 usuário, dessa forma, propostas e ideias poderão ser apresentadas num tópico específico. As postagens que tiverem mais respostas ou curtidas serão levadas imediatamente a votação na Politura.
- legalização do flood: chega de critérios autoritários para definir o que é o que não é útil.

#BgsDNV, quem conhece confia! :campeao:
coligação pela renovação do FCH

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Re: Livros

Mensagem por E.R » 10 Jun 2011, 01:53

http://veja.abril.com.br/noticia/vida-d ... brasileiro

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. A Amazon está aportando no Brasil.

A maior varejista eletrônica do mundo deve iniciar sua operação no nosso país no fim deste ano ou no início de 2012.

Para isso, já negocia com editoras brasileiras a conversão, em grande escala, de títulos nacionais em e-books, além de vender por aqui seu leitor de livros digitais, o Kindle. "Estamos em contato com o emissário da Amazon. E ele está conversando com várias editoras locais", revela Sérgio Machado, presidente da Record, uma das maiores empresas do setor editorial no país. Mas a Amazon não vive só de livros. Ao contrário. No ano passado, suas vendas nesse segmento (reforçadas por discos, consoles de games, software e downloads) foram responsáveis por menos da metade do faturamento de 34 bilhões de dólares da empresa.

A companhia americana confirma que tem "planos para o Brasil", mas guarda segredo sobre eles. Há três meses, o interlocutor com as editoras locais é o peruano Pedro Huerta, que trabalhou na prestigiosa editora americana Randon House. Ele conduz negociações a partir de Nova York e Londres. É evidente, porém, que a Amazon deve chegar ao país para empreender uma grande, ou melhor, gigantesca operação de e-commerce, que deve mexer com a vida de eventuais parceiros, concorrentes e consumidores. Faz todo o sentido. O setor de e-commerce no Brasil passa por uma fase positiva. Neste ano, deve faturar ao menos 20 bilhões de reais, segundo previsão da empresa de monitoramento de comércio eletrônico E-bit. É um crescimento de 35% em relação a 2010.

"A Amazon é uma empresa muito grande. Por isso, é improvável que venha para o Brasil só para vender livros", diz Carlos Affonso Souza, vice-coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas (FGV). "O fator mais positivo é que sua chegada estimulará o setor de comércio eletrônico e funcionará como uma espécie de chancela, um reconhecimento de que o e-commerce brasileiro é maduro e promissor."

A empresa aliou a oferta de um vasto número de livros em idioma local à venda do mix de produtos que a sustenta : computadores, material de escritório, casa e jardim, produtos de saúde e beleza, brinquedos e roupas. Nem todos os itens, contudo, saem de seus estoques. A estratégia tem sido recorrer a fornecedores locais, que usam a Amazon como uma vitrine, a partir de dois acordos. Em um deles, o parceiro usa a rede de distribuição da gigante do varejo para fazer seu produto chegar às mãos do consumidor. No outro, ele mesmo faz a entrega. Nos dois casos, recebe uma comissão da Amazon.

A logística de distribuição de produtos no Brasil é o "x" da questão acerca da entrada da companhia no país. Na China, por exemplo, a empresa americana iniciou suas operações construíndo uma rede de distribuição própria. Quatro anos depois, porém adquiriu por 75 milhões de dólares a chinesa Joyo, especializada no assunto. "A Amazon deve erguer sua própria logística no Brasil, mas não podemos descartar a possibilidade de ela adquirir um grande player nacional, que já tenha o seu modelo montado", diz Alexandre Umberti, diretor de marketing e produtos da E-bit. Umberti aposta ainda que o consumidor sera o principal beneficiado, uma vez que a empresa americana colocará em solo brasileiro seu know-how em áreas como atendimento ao cliente.

O certo é que o dia em que a companhia americana colocar os pés no país algo vai mudar na vida dos atuais protagonistas do e-commerce local. Um deles é a B2W, que controla os serviços Submarino, Americanas.com, Ingresso.com e Shoptime, detentor de um faturamento de 4 bilhões de reais, em números de 2010. Procurada pela reportagem de VEJA para comentar a aproximação da Amazon do mercado brasileiro, o grupo preferiu manter-se em silêncio. Posição mais clara em relação ao seu negócio tem a Câmara Brasileira do Livro, entidade que representa interesses de editoras, livrarias e distribuidores. "A chegada da Amazon no país indicará um caminho inevitável e sem volta : ela terá de se expandir para outros negócios", diz Karine Pansa, presidente da CBL.

--

http://veja.abril.com.br/noticia/vida-d ... -da-amazon

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. O primeiro passo da Amazon no Brasil será oferecer ao mercado local 5.000 livros em formato eletrônico em língua portuguesa. Será um importante incremento, uma vez que a Saraiva, maior rede de livrarias do país, e a Cultura, a mais bem equipada do ponto de vista de acervo, oferecem cerca de 3.000 títulos em português cada – além de aproximadamente 230.000 em outras línguas. Mas a Amazon poderá dar escala ao processo. Em sua loja virtual, estão à disposição de consumidores nada menos do que 950.000 e-books. A velocidade em que essa evolução se processará aqui dependerá em boa medida da decisão dos editores, detentores dos direitos de publicação das obras já editadas no país.

No Brasil, a empresa americana negocia com diversas editoras. É o caso de empresas de peso como Record, Objetiva e Ediouro. O objetivo das conversas é convencer as editoras brasileiras a entrar de cabeça em seu sistema : em outras palavras, vender seus livros a partir de sua loja virtual, no formato compatível com o leitor Kindle. Alguns frutos desse trabalho já estão pendurados na árvore da Amazon.

Segundo Newton Neto, diretor da Singular Digital, braço da Ediouro para operações eletrônicas, cerca de 120 e-books da editora já estão disponíveis na livraria americana.

Os editores brasileiros garantem que o negócio interessa. Mas, na prática, são cautelosos e evitam tratá-lo como tábua de salvação do segmento editorial local. "Levamos muito a sério as novas tecnologias", diz Roberto Feith, presidente da Objetiva. "Mas a internet, e suas variantes, se configura apenas como mais um canal de vendas", completa o executivo.

Sérgio Machado, presidente da Record, sintetiza o impasse entre as partes. "Estamos conversando, mas ainda não encontramos um modelo de parceria que nos pareça satisfatório."

Nos bastidores, comenta-se que as editoras preparam um acordo : não liberar para venda na Amazon seus bestsellers (ou candidatos a), principal fonte de receita do setor. Além disso, Objetiva, Record, Sextante, Intrínseca, Rocco e Planeta articularam, em uma espécie de joint venture, a criação de uma empresa responsável pela digitalização de obras e sua distribuição a livrarias : a DLD. É uma tentativa de dominar parte do processo digital.

O modelo de parceria é de fato um dos pontos-chave do trabalhoso processo de migração do papel para o meio eletrônico. Nos Estados Unidos, onde o negócio, é claro, está mais avançado, a Amazon iniciou a operação fixando o preço de "capa" do produto final, pagando um percentual aos editores a cada venda. A intenção da gigante era forçar preços baixos e insuflar o incipiente segmento de livros eletrônicos. O modelo vigorou entre 2007 e 2010, quando a Apple lançou o iPad e a venda de e-books em sua loja virtual. Na proposta de Steve Jobs, os editores determinavam os preços, ficando a loja com a comissão de 30%. A novidade caiu como uma bomba entre as editoras americanas, que pediram a revisão de seus contratos. A Amazon teve de ceder. E agora adota uma política similar à da Apple. O contrato, contudo, não exige exclusividade. Assim, quando as obras em português caírem definitivamente na loja da Amazon, poderão eventualmente ser encontradas em concorrentes.

Se a vida dos editores está sendo sacudida pela brisa da Amazon, a dos livreiros deve enfrentar um furacão. Ao inaugurar um escritório e uma operação dedicados ao Brasil, a Amazon, um titã que fatura 34 bilhões de dólares ao ano, passará a concorrer diretamente com as empresas estabelecidas aqui. "Acredito que as grandes livrarias estão preparadas para essa nova realidade. Mas as livrarias pequenas certamente sofrerão com isso", diz Karine Pansa, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL).

Saraiva e Cultura já dão como certa a entrada da empresa americana na disputa pelo leitor local. Para contra-atacar, miram no formato de livro digital vendido pela Amazon, só compatível com o leitor de e-books da marca, o Kindle. As livrarias brasileiras apostam em um formato eletrônico chamado ePUB, reconhecido por um grande número de plataformas, como tablets, celulares e computadores que rodam, entre outros, com sistemas da Apple e do Google (Android).

"Estamos criando novos modelos para a distruição digital de conteúdo. Um deles é o livro-aplicativo, que pode ser baixado na Apps Store, da Apple, e, em breve, na versão Android", diz Sergio Herz, presidente-executivo da Cultura. A Saraiva vai no mesmo caminho. E aposta no aumento da oferta de obras. "Estamos trabalhando duro para aumentar nosso acervo em língua portuguesa", afirma o presidente da companhia, Marcílio Pousada.

Atualmente, em consequencia de um acordo firmado entre editoras e livrarias, um e-book custa, no Brasil, 20% a menos do que um livro impresso. Espera-se que a chegada de um protagonista do setor, a Amazon, ajude a derrubar ainda mais esses preços.
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Re: Livros

Mensagem por Valter May » 10 Jun 2011, 09:15

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Não é uma biografia do Eisenstein, ams sim vários textos dele escrito em diferentes ocasiões onde ele apresenta sua ideia de montagem cinematográfica, revolucionária na década de 20 na URSS e usada em tudo qualquer produto audiovisual que vemos até os dias de hoje.

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Re: Livros

Mensagem por Antonio Felipe » 13 Jun 2011, 23:55

Antonio Felipe escreveu:Comecei a ler hoje (aliás, não lia um livro há meses...):
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A Renata falou muito desse livro. Agora tenho ele... Só hoje li um quarto dele. É uma viagem fascinante pela história da filosofia, que usa de explicações bem didáticas para descrever desde Platão, Demócrito, Espinoza e Marx... Espero terminá-lo o quanto antes. Sempre curti filosofia, tô adorando esse livro. :)
Depois de meses, finalmente terminei hoje esse livro. Muito bom como forma de despertar o interesse pela filosofia. Entretanto, o final do livro é ruim, fica a sensação de que faltou algo. O vaivém da história às vezes é confuso. Mas é bom, dá pra aprender bastante.
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Re: Livros

Mensagem por Ô cô... » 14 Jun 2011, 00:07

Um livro que ainda vai dar o que falar (feito "para toda a família"):
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SINOPSE:

Hector brincava inocentemente no quintal de sua casa quando sua existência foi ceifada pela queda de um avião. Mas esse não foi seu fim: resgatado do Paraíso pelo chamado da deusa da Vida, Prahna, Hector ascende ao Supra Mundo: a verdadeira e velada concepção do Universo, em que as infinitas mentes de todos os seres vivos são apresentadas na forma de planetas e corpos celestes. Hector descobre ser Mil Nomes, um agente espaço-temporal a serviço da entidade L’os, o Manutentor de todas as almas humanas, vivas ou mortas.Esta é a história de seu milionésimo renascer.

O flyer do mesmo:
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O site do mesmo: http://www.milnomes.com/


E um outro mais antigo, do mesmo autor (esse sim bem mais "barra-pesada"):
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SINOPSE:

Kamiyama é um "vampiro" japonês, uma criatura estranha e mórbida que trabalha para a polícia investigativa de Tokyo: sua missão é desvendar uma série de bizarros assassinatos numa mega-cidade dependurada no vazio infinito.

O flyer do mesmo:
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Para quem quiser comprar o livro Mil Nomes - O Guardião do Infinito, basta procurá-lo na Livraria Saraiva (CLIQUE AQUI). Quanto ao Mundos Sem Sol, é possível comprá-lo na Livraria Martins Fontes Paulista (CLIQUE AQUI). Ou então entrar em contato com o autor, através de seu site (parece que se você comprar "via autor", ganha brindes):

http://obscuro.mypodcast.com/
Editado pela última vez por Ô cô... em 15 Jun 2011, 03:36, em um total de 1 vez.
Vejam finalmente a verdade sobre a minha origem no link abaixo:
[youtube][/youtube]

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Re: Livros

Mensagem por E.R » 14 Jun 2011, 16:06

PERSIO ARIDA

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. Em seu novo livro, Míriam Leitão recupera, com a leveza e simplicidade do excelente jornalismo que a caracteriza, a longa saga através da qual o Brasil logrou finalmente livrar-se da hiperinflação. Num país como o nosso, que não tem como um de seus pontos altos a memória e a reflexão sobre sua própria história, isso já seria em si um feito digno de nota e admiração. Mas Míriam Leitão foi além ao chamar a atenção para um ator por muitos ignorado : nosso próprio povo. Todos sabemos que inflação não é criada pelos mercados, mas sim o resultado de políticas econômicas equivocadas. O que poucos se dão conta é que, para que a estabilização econômica seja bem sucedida, tem que haver, além de um bom governo, um pacto social de apoio e adesão.

Conto aqui um episódio que ilustrará bem o que quero dizer. Em 1984, dez anos antes do Plano Real e dois anos antes do Plano Cruzado, fiz uma apresentação no MIT, do trabalho que havíamos escrito, André Lara Resende e eu, sugerindo uma reforma monetária para terminar com a inflação no Brasil. Mário Henrique Simonsen e um professor de Harvard, que, mais tarde, seria figura importante no governo americano, eram os debatedores.

Expliquei o melhor que consegui a ideia do que mais tarde foi a URV, no trabalho aparecia como ORTN pró-rata dia, uma moeda virtual de transição. Simonsen, que era um gênio da didática, me ajudou - "o Persio não explica bem suas próprias ideias", disse ele brincando. O professor de Harvard, polemista por vocação, mas excelente economista, terminou por entender, mas vaticinou : uma abordagem originalíssima, mas sem chances de funcionar. Explicou : primeiro, por que as pessoas fariam uma conversão voluntária dos contratos na nova moeda, o que elas ganhariam com isso ? Segundo, se a inflação acabar de repente, numa reforma monetária, sem um enorme desemprego, todo mundo vai achar que é fácil acabar com a inflação. Como os políticos gostam de gastar, a tentação de reinflacionar a economia será irresistível.

Não foi o que aconteceu no Plano Real. A primeira tentativa, o Plano Cruzado, falhou, mas conseguiu incrustar no imaginário coletivo a ideia de que a estabilidade monetária era possível. Quando do Plano Real, a população espontaneamente tratou de converter contratos em URV. E depois de lançado o programa, reafirmou, em todas as eleições, que políticos que não levassem a estabilidade a sério não teriam seu voto. Sem o pacto social de apoio, o Plano Real não teria dado certo.

Míriam Leitão conta-nos a história da nossa moeda entremeando conversas de bastidores, depoimentos pessoais, erros e acertos de política econômica. Longe dos muitas vezes aborrecidos textos acadêmicos, o que se lê é uma história viva, fluente. Recomendo vivamente a leitura. Os que experimentaram a hiperinflação poderão saborear episódios que acompanharam de perto; os mais jovens, afortunados por terem escapado do Brasil antigo, poderão se familiarizar com uma história que, em muitos momentos, lhes parecerá surreal.
--
http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/
. O novo livro da nossa Míriam Leitão já vai para a segunda edição, depois de fechar a semana em primeiro lugar nas principais listas de mais vendidos do país.

A primeira edição, de 20 mil exemplares, está esgotada.
--
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 25 Jun 2011, 05:36

http://epocanegocios.globo.com/Revista/ ... ORIAL.html

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. A chegada da criadora da saga do bruxinho Harry Potter, J.K.Rowling, ao mundo literário digital tem implicações ainda desconhecidas para a indústria editorial, segundo o jornal britânico "Financial Times". J.K.Rowling era uma grande defensora dos livros impressos até o surpreendente anúncio nesta semana do projeto "Pottermore", um site no qual compartilhará material inédito com seus fãs.

A firmeza de seu compromisso anterior e sua tremenda popularidade fazem de sua decisão um marco equivalente à chegada dos Beatles ao iTunes da Apple, em novembro do ano passado, segundo o periódico britânico. Ao vender diretamente seu material aos leitores, Rowling deixa de lado a livraria eletrônica da Amazon e outros no varejo do setor digital rivais, como o iTunes.

O "Financial Times" comenta também que o papel secundário adotado pelas editoras de seus livros, Bloomsbury e Scholastic, parece indicar que não foram exatamente elas que impulsionaram o projeto. De acordo com o jornal, várias inovações já estão transformando o equilíbrio de poder entre autores, editores e o comércio no varejo de livros.

A Amazon, que controla aproximadamente dois terços do mercado de livros eletrônicos graças ao Kindle, anunciou esta semana que John Locke é o primeiro autor que conseguiu vender mais de 1 milhão de livros para o e-book.

O diário britânico lembrou também que o agente literário Andrew Wylie alarmou os editores no ano passado ao criar um selo para a venda de versões eletrônicas de livros de seus clientes, entre eles o romancista americano John Updike.

No entanto, muitos escritores encontrariam dificuldades em seguir os passos de J.K.Rowling, que tem uma base de fãs sem igual, o que lhe proporciona uma marca e dinheiro suficientes para criar um portal e atrair toda essa atenção. Além disso, a britânica é uma das poucas figuras literárias que possui os direitos de exploração digital de suas obras.

Por isso mesmo, John Makinson, diretor-executivo da Penguin, editora que não assina contratos que não incluam também os direitos digitais, não acredita que a iniciativa da criadora de Harry Potter vá se transformar em um movimento.

Segundo Shahid Khan, da empresa de consultoria MAG, o maior perigo para os editores estabelecidos é a possibilidade de livrarias digitais como a Amazon superá-los com os direitos para livros eletrônicos. Esta categoria representou 19% das vendas totais em abril, 158% a mais que no mesmo mês do ano passado.

De acordo com o "Financial Times", existe outro grande obstáculo que dificultará outros autores de seguirem Rowling : a complexidade das regras impostas pela Apple e pela Amazon para edições eletrônicas. Afinal, de acordo com Benedict Evans, da Enders Analysis, adaptar um livro eletrônico comprado em um site externo para leitura em outro dispositivo tem suas dificuldades técnicas.
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Re: Livros

Mensagem por MartinsWT » 25 Jun 2011, 07:53

Os Últimos 5 Livros que li (Meus Preferidos são Biografias, Humor, Cristãos e como parte do Trabalho também tenho lido sobre Informática)

Killing Willis - Todd Bridges (Leitura : Julho/Agosto de 2010)
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Como bom fã do Diff'rent Strokes, Acabei comprando via Kindle-for-PC esse livro. Achei Interessante porque não
é simplesmente a biografia, mas muito sobre redescoberta e autoperdão e aceitação própria. A honestidade do livro
também é um fator positivo, deixa de ser uma desculpa

Por que você não quer ir à igreja?(Leitura : Setembro e Outubro de 2010)
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Trata sobre o cristianismo, o sentido que têm sido perdido e as igrejas físicas.

Come as You are - A História do Nirvana(Leitura : Novembro, Dezembro de 2010/Janeiro de 2011)
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Particularmente, deixou a desejar, na minha opinião, cometeu um erro quase primário em biografias: a tentativa de tentar aliviar o lado deles. Sou fã deles, mas acho que deveria ter sido mais crua, como o próprio Nirvana foi.

Nunca antes na história deste país (Leitura : Fevereiro de 2011)
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Livreto sobre as frases de efeito do nosso "querido" ex-presidente/persongem Luis Inácio Lula da Silva (O Texto do Zé Simão é antológico também!!!)
Recomendo! Muito Engraçado!

Ninguém Sabe o duro que Dei - A vida e o veneno de Wilson Simonal (Leitura : Abril/Maio de 2011)
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Redescobri a obra do Simonal nos lançamentos a época do lançamento dessa biografia e do Baile do Simonal e achei muito interessante a obra dele, além de ja ter lido algo sobre a história e o seu desaparecimento na MPB, porém só bem depois do lançamento, peguei esse livro pra ler e achei muito interessante tanto a ascenção como a queda e a maneira covarde como algumas pessoas hoje têm se escondidos em capas de bons moços (Cito por exemplo nominalmente o Idiota Agnaldo Silva que escreveu à época o Cantando e Informando (quando era colunista) e citou o caso recentemente em seu blog como uma das fofocas.

Atualmente
Lobão - 50 Anos a mil
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Confesso que não está Satisfatório, Achei a leitura muito arrastada em alguns momentos, porém, não deixo de citar
a já citada honestidade do livro

Usabilidade na Web - Projetando Websites com qualidade
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Recomendo apesar de ser um pouco antigo (E A Web não para!)

Futuramente (Se nada me impedir hehehe!!!)
Google Marketing
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Re: Livros esportivos

Mensagem por E.R » 26 Jun 2011, 10:29

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. O que representa para um país ser notícia de primeira página em todos os jornais e revistas do mundo ? A primeira página é o cartão de visitas de um jornal. É onde estão as melhores fotos e os resumos das principais notícias; um verdadeiro roteiro para o leitor descobrir as atrações da edição. Ler a primeira página equivale a ver um telejornal de quinze minutos. Capas da Copa é um documento histórico de um grande momento brasileiro : a conquista brasileira do pentacampeonato Mundial de futebol, em Yokohama, Japão. O Brasil foi notícia em todos os países do mundo, graças ao futebol. A edição traz as principais capas dos noticiários do mundo inteiro de 1º de julho de 2002, o dia seguinte à vitória de nossa seleção contra o time da Alemanha. O futebol é praticado em 204 países inscritos na FIFA. Foram disputados, até hoje, dezessete Mundiais e o Brasil ficou nove vezes entre os três primeiros colocados, sendo cinco títulos de campeão, dois de vice e dois de terceiro lugar. Ganhar o primeiro Mundial realizado na Ásia teve um valor especial. Nas sete vitórias e dezoito gols marcados, a equipe brasileira buscou jogar um futebol alegre, técnico e valente. Quem disse que o esporte não é importante para a primeira página ? Gostamos de ver o Brasil nas manchetes. Este é um livro para ser visto e guardado. Não só pelos amantes do futebol, mas por jornalistas, fotógrafos, estudantes e todos que se interessam pelo registro histórico de um instante raro para o povo brasileiro.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 03 Jul 2011, 02:47

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on- ... u-do-boni/

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. Boni, o executivo mais genial da história da televisão brasileira, vai abrir o seu baú. Está escrevendo suas memórias de mais de meio século de trabalho em rádio e TV, que serão lançadas em outubro pela Leya.
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