CHESPIRITO: Sem Querer Querendo - Ep. 3: Não Priemos Cânico

[Senhor Madruga]

amei o episódio como todos os outros, gostei da atenção ao detalhe nos videotapes e no chroma key do estúdio do clima. e não ligo se é fake, é muito bom.

[E.R]

Uma coisa que me incomoda na série - e já vi outras pessoas falando isso (inclusive a própria Florinda) é que toda hora os executivos do canal 8 ficam colocando o Roberto pra baixo, querendo descartar o programa do Chapolin, toda hora pressionando ele. Sei que os roteiristas fazem isso para dar mais dramaticidade às cenas, mas sabemos que isso não foi o que aconteceu na verdade, que Chespirito era bem respeitado.

Pablo Cruz Guerrero faz um trabalho excepcional, tem algumas cenas que parece que é o próprio Chespirito, ele incorporou o personagem.

Aquela cena em que ele vai fazer as pazes com o Enrique Segoviano no hotel, parecia que estava vendo o próprio Chespirito, incrível a semelhança.

[bebida com metanol CH]

Algo que eu achei legal de ver foi o Chespirito lutando pra defender a visão que ele tinha pro final de Acapulco, com o por do sol e a fogueira. Aquela fogueira lá que o Renan do Vila disse que não se importava se ficasse borrada, o "foda-se a fogueira", sabe. Aquela lá.

Mas muito bom o episódio como um todo também. O ator que faz o Rubén demorou pra me convencer mas, hoje, eu vi o Rubén Aguirre ali. Principalmente pela força na voz. Episódio incrível, muito bom ver as origens do Chapolin, embora eu tenha achado muito esquisita a forma como fazem parecer que o Chapolin já era um programa aqui e que não tinha mais Supergenios. O plot de gravar um piloto escondido com apenas um cenário me pareceu nonsense já que cada episódio de Supergenios usava uns 5 cenários e até 7 núcleos.

[CHarritO]

Esse terceiro episódio achei o mais fraco, mas gostei que exploraram muito sobre a criação do Chapolin, a Graciela confecionando o uniforme dele e a malandragem de Chespirito em aprovar a série, alterando a fita pra ser analisada pelo chefão. Não contava com a sua astúcia!

E reparei uma micro participação de Estebán Valdés (filho de Dón Ramón) nesse episódio!

E na parte de Acapulco, tivemos uma discussão sobre Chespirito e Mariano sobre a "amizade" com a Maggie e como o Roberto conseguiu se virar muito bem, embora ele não tenha negando e nem afirmando que teve um caso. E a relação com a Graciela tava começando a azedar.

O episódio termina com executivos discutindo sobre a audiência do canal 8 e planejam uma ideia pra trazer o Roberto ser contratado sozinho.

Agora é aguardar o episódio 4 pra ver se melhora o ritmo. Deu um gosto de quero mais!

[gusricar]

Achei o episódio bem descompromissado com a realidade, e muito fictício.
Porém a série é muito rica em qualidade e via demais de assistir

[Chavlicha]

Ontem vi tanto o episódio 2 como o 3, e amei todos, planejo revê-los nesse final de semana. Aliás, foi interessante ver o Rúben vestido de Lucas Pirado, mesmo a série se passando um pouco antes da criação do quadro.

[Chamone]

Episódio regular. Todos eventos me parecem convenientes demais ou tentam mitificar coisas banais. Gostaria que tivesse um tópico dedicado a corrigir anacronismos e incongruências. Só não o faço porque realmente não entendo do assunto. Já havia sugerido uma timeline dos eventos na biografia do Chespirito outro dia. Eu tô perdidasso entre o que é fato ou ficção.

A dublagem segue com os problemas de fundação como sempre. Essas dubladoras não conseguem articular com qualquer elegância. Graciela deveria soar como uma mãe de família e a Florinda como uma mulher mais articulada e ambiciosa. Pelo contrário, ambas soam como rampeiras mais ordinárias que as mulheres dubladas em filmes do Cine Privê.

Temos também problemas técnicos agora: vazamento de falas de outras cenas. E olha que é a cena mais dramática do episódio (que por si só não é bem escrita):

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Aumentei a compressão no áudio. É a cena no hotel Acafake:

[Bgs]

Desde o trailer da série dava pra perceber que ela seria meio forçação e esse foi o episódio mais forçado de todos.

Ninguém vai comentar dos bordões? Tudo é um "sem querer querendo", "meus movimentos são friamente calculados", é filha que insiste em ser chata e daí nasce o genial Chapolin Colorado.. Ai, que preguiça.

Eu tô pouco me importando pras inconsistências histórias. Se foi uma das filhas que realmente criou o nome do Chapolin e se realmente foi daquele modo, podia ser menos tosco. Sugestão grátis: talvez a filha pudesse estar contando piadas rápidas sem sentido desde o ep 1, mas só nessa última o Chespirito tiraria algo de interessante. Sei lá, trabalhem, roteiristas...

Senti falta de maior presença do núcleo Acapulco nesse que é onde a série mais tá acertando -- embora não falte muito pro Villagrán se tornar o grande vilão da história e aí voltarmos ao maniqueísmo.

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Outra coisa meio esquisita foi a cena do gafanhoto com uns efeitos especiais meio Mutantes Caminhos do Coração, mas enfim, o problema nem foi esse. Assisti com pessoas que não falam espanhol que não sabiam a tradução de Chapulín e ficaram boiando com o Chespirito encarando o bicho por 2 episódios seguidos.

[Odorico Paraguaçu]

Aquela fogueira lá que o Renan do Vila disse que não se importava se ficasse borrada, o "foda-se a fogueira", sabe. Aquela lá.

Por falar nisso achei bem paia o Renan ter feito pouco caso não só disso mas do uso da IA que o SBT colocou nas séries de forma geral.

[Pequeno Shakespeare]

De todos os episódio lançando até agora, esse foi o melhorzinho, mais eu acho que eles poderiam terem contado como Chapolin realmente surgiu. Que foi no esquete do super gênios, a proposta da série não era contar a história de Chespirito? Tô sentindo que estou vendo qualquer série biografica de qualquer ator menos a dele

[gusricar]

Eu não entendi muito aquela história do uniforme do Chapolin não poder ser verde por causa do Chroma. Sendo que o chroma não é azul? Enfim não sei como era antigamente se já pegavam as duas cores sem opção de escolher, mas já vi vários casos antigos de colocarem o pano verde pra usar roupas azul e vice versa.
Por fim foi só uma observação, não sei se foi verdade ou não que seria verde

[Bully Chespirito animado]

Nota: 7.5/10

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Diferente do que muitos estão falando sobre o ritmo, eu não achei ele lento, achei numa velocidade aceitável...mas também eu achei ele confuso em muitas partes, fazer uma série em que as memórias voltam e vão é um desafio enorme por que você tem que fazer um malabarismo que combine os contrastes dos núcleos mais principais da história e faça isso ser digerível ao público, aqui eu acho que focaram até "demais" nas palhaçadas das filhas que viram inspiração ao Roberto, ai só mais pra frente no final do ep vem algo mais interessante que no caso é a rusga de Chespirito e Segoviano começando.
Creio que por causa do ritmo também acaba sendo um pouco mais cansativo ou esquisito esses momentos mais malandros fictícios da série, sobretudo a parte do Roberto trocando as fitas, poderia talvez ter sido incorporado melhor ou então simplesmente nem ter ali e o diretor ter já aceitado assistir a fita, a biosérie precisa de limites entre os atos fictícios mais doidinhos e os atos mais normais ou "proximos" da realidade, se não vai acabar se sobre-saindo igual como esse ep foi um pouco, mas pelo menos não atrapalha tanto o telespectador.
A cena no ínicio do ep com o "bandido" arrombando a janela da casa do Chespirito foi uma das coisas mais confusas pra mim e não sei qual era a necessidade dela, por que eu não fazia ideia se era pra ser um contraste oposto ao ep anterior onde ele se veste de Chapatin e assusta uma das filhas ou se era "inspiração" ao Chapolin também por causa que né, bandido, Chapolin na janela na primeira esquete e tals...
Claro, novamente temos as questões históricas modificados do Los Supergênios ter acabado primeiro e depois o Chapolin começar, que foi outra decisão criativa pra biosérie ter mais um drama, mas diferente da questão Acapulco que é mais fácil de entender, eu não achei necessário de forma alguma repetirem o mesmo com o surgimento do Chapolin, inclusive eu também acho que cansa mais ainda continuar nessa formula de:
Chespirito cria e faz sucesso -> mas problema cancela e chefe fica puto -> Chespirito cria novo quadro/nova coisa e volta a ser sucesso.

Claro, as vezes na vida real é assim mesmo sucesso e fracasso, mas o jeito que a biosérie traz já ta se tornando cansativo, ainda mais que os dois primeiros eps o ritmo foi muito acelerado e aqui nesse terceiro, eles arrumam jeito pra andar devagar mas voltam a repetir a mesma "fórmula" dos dois primeiros, não custa nada deixar pelo menos o publico respirar um pouco com o protagonista dando um pouco mais de sucesso.
De novo, eu fico de boas com as mudanças com tanto que pelo menos não seja um ponto negativo como uma série com enredo, como foi no caso um pouco desse ep com esse ritmo confuso e a repetição da formulinha de trama, avaliando como uma "série", ela ainda continua em qualidade boa, se fosse avaliar como "documentário" seria outros quinhentos.
Tirando esses problemas, o episódio foi bom, gostei bastante da Graciela costurando a primeira roupa bem como na vida real, eles gravando igualzinho a primeira sketch, eu gostei novamente da dualidade de épocas diferentes da Graciela e do Roberto e seus relacionamentos, em uma eles estão bastante felizes e trabalhando juntos e na outra que a de Acapulco, já temos aquele clima de incerteza sobre tudo.
Aliás, o ponto mais forte desse ep sem sombra de dúvidas é a discussão tensa entre o Segoviano e Chespirito, devo confessar que foi um drama bem escrito pra essa cena em específico, e só deixa ainda mais com vontade de como vai desenrolar isso ai, acredito que no 5 ou 6 ep, já vamos ter a traição.

[HOMESSA]

Na hora que aparece o filho do Ramon Valdes, aquelas pessoas junto com ele também são parentes de outros do elenco ou meros figurantes?

[gusricar]

Uma coisa que gostei no episódio foi quando o Roberto vai explicar o personagem Chapolin, ele dá um pulo em cima da mesa. Isso é uma coisa que sempre observei nos episódios, o Bolanos conseguia pular alto, tinha toda uma elasticidade, não é qualquer um que consegue pular numa mesa assim kkk. Gostei de mostrarem isso.

Assim como Ramon Valdez dava umas cambalhotas muito boas também.

[Fellipe]

Desde o trailer da série dava pra perceber que ela seria meio forçação e esse foi o episódio mais forçado de todos.

Ninguém vai comentar dos bordões? Tudo é um "sem querer querendo", "meus movimentos são friamente calculados", é filha que insiste em ser chata e daí nasce o genial Chapolin Colorado.. Ai, que preguiça.

Eu comentei, manin.