ATRASADO PARA O JOGO (1975)

[Bebê de Carne sem Osso]

A versão de 77 é legal, mas só tem um paciente que fica irritando o Dr. Chapatin.

[Pavi]

Até o SBT, largado como é, que só tinha o trabalho de rodar a fita logo sacou que comprou figurinhas repetidas a partir de 92.

Em 1988, pra ser mais exato.

[SpykingX]

A versão de 1979 tem mais ritmo, mas não justifica um remake em termos técnicos nem artísticos.

Aliás não compreendo os remakes em qualquer forma. Na televisão mundial é algo nunca visto. Não é possível que não houvesse supervisão que não visse estas histórias sendo recicladas em refilmagens. Até o SBT, largado como é, que só tinha o trabalho de rodar a fita logo sacou que comprou figurinhas repetidas a partir de 92.

Na verdade é visto sim, principalmente lá no México visto que eles tem um costume de fazer remake das suas produções, tanto que várias novelas de lá são remakes de outras que também são remakes. Se bobear tem novela mexicana com umas 5 versões.

[Chamone]

CH não é novela, pra ser mais exato.

[BruchaLia]

Até o SBT, largado como é, que só tinha o trabalho de rodar a fita logo sacou que comprou figurinhas repetidas a partir de 92.

Em 1988, pra ser mais exato.

Em 1985 sendo mais exata ainda

[Episódio Perdido Mundial]

A versão de 1979 tem mais ritmo, mas não justifica um remake em termos técnicos nem artísticos.

Aliás não compreendo os remakes em qualquer forma. Na televisão mundial é algo nunca visto. Não é possível que não houvesse supervisão que não visse estas histórias sendo recicladas em refilmagens. Até o SBT, largado como é, que só tinha o trabalho de rodar a fita logo sacou que comprou figurinhas repetidas a partir de 92.

E pensar que se não fossem os remakes não iríamos conhecer várias versões de episódios.

Remake da minha postagem

Aliás não compreendo os remakes em qualquer forma.

Remakes eram feitos porque não tinha reprises nacionais no méxico, já que o Chespirito queriam que as pessoas vissem as grandes histórias, que foi confirmado pelo Edgar Vivar recentemente.

CH não é novela, pra ser mais exato.

[Chamone]

Uma esquete de 10 minutos não é uma grande história. Acho que tem mais a ver com a saída do Carlos e do Ramón.

Edgard atualmente não consegue decorar duas falas de texto, quem dirá se recordar dos motivos reais para os remakes.

[Episódio Perdido Mundial]

[Cláudio]

Uma esquete de 10 minutos não é uma grande história. Acho que tem mais a ver com a saída do Carlos e do Ramón.

Edgard atualmente não consegue decorar duas falas de texto, quem dirá se recordar dos motivos reais para os remakes.

Os remakes não têm nenhuma relação com a saída do Carlos e Ramón. Acredito que o principal motivo seja comodismo por parte do Chespirito mesmo.

[Chamone]

Ninguém me dá bons argumentos. Acho que a razão dos remakes é a distribuição internacional das séries e disputas em torno de direitos.

Chespirito pode ter refeito estes episódios para diminuir a exposição do Carlos na América Latina e também não pagar direitos.

Por outro lado tanto o Carlos poderia criar um potencial embargo nessa distribuição, com royalties elevados ou simplesmente impedir a exibição já que ele criou programas concorrentes fora do México.

O Robô de 1976 deixar de ser distribuído não é coincidência.

[Roubaram Meu Pau CH]

Ninguém me dá bons argumentos. Acho que a razão dos remakes é a distribuição internacional das séries e disputas em torno de direitos.

Chespirito pode ter refeito estes episódios para diminuir a exposição do Carlos na América Latina e também não pagar direitos.

Por outro lado tanto o Carlos poderia criar um potencial embargo nessa distribuição, com royalties elevados ou simplesmente impedir a exibição já que ele criou programas concorrentes fora do México.

O Robô de 1976 deixar de ser distribuído não é coincidência.

Se em 1972, quando Carlos estava se tornando fixo no elenco, já havia remakes, como isso tem a ver?

[João Neto (Eng. Camin)]

CH não é novela, pra ser mais exato.

Era um programa de humor semanal, como Zorra Total e A Praça É Nossa. Até aí, tudo bem?

Você já viu quadros como Severino Quebra-Galho, Seu Saraiva, Jajá e Juju, Candinha e Nerso etc? Simplesmente TODO QUADRO era remake do da semana passada. Aconteciam exatamente as mesmas coisas, mesmo início, meio e fim, e só mudavam o cenário (biblioteca, feira, praia, parque de diversões etc) e o tema das piadas.

Em alguns quadros, nem o cenário mudava, como Ofélia e Fernandinho, Maurição ("papi") e Alfredinho, Seu Feliciano, e todos os de A Praça É Nossa (Jojoca, Fifo, Explicadinho, Velha Surda, Dona Vamércia etc), mudando somente o tema do dia (culinária, futebol, golfe, cinema, construção civil etc)

Então realmente CH é algo único na TV mundial. Um programa de humor semanal com roteiros elaborados e completamente diferentes entre si, que só se repetiam de vez em quando, a cada 2 ou 3 anos.

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Ex:
Seu Saraiva - videolocadora

► Exibir Spoiler

Seu Saraiva - pizza

► Exibir Spoiler

Para os padrões de CH, não seria considerado um remake?

[Chamone]

@João Neto (Eng. Camin) Obrigado pela resposta de mais de uma linha.

Humor popularesco depende de repetição de bordões e situações. Eu entendo o que você descreve no Zorra e Praça como um formato de quadro. Mesmo que a rotina seja igual toda semana o texto muda o suficiente para ter um surpresa. Além disso performances se ajustam e ganham novos elementos, o texto se acomoda para comentar algum evento do mundo real ou encaixar uma celebridade... Muda o suficiente para não cansar o público e não pode ser chamado de remake.

CH é um tanto perverso neste aspecto. De 'Atrasado para o Jogo' para o remake de 1979 nada muda! Cheira a oportunismo ou como disse anteriormente algum tipo de retaliação contra o Carlos. Os primeiros remakes até se justificam por questões técnicas, mas nas últimas temporadas não me convence. Talvez até tenha motivado o cancelamento das séries clássicas por cansar o público e estagnar as séries.

Os roteiros CH não são completamente diferentes entre si. Uma piada daqui e alí é literalmente transcrita de outro episódio. Eu acho isso OK. Na minha opinião:

Piadas de outros episódios - OK
Roteiros readaptados - Questionável. Nem toda readaptação resulta no Julgamento do Chaves.
Remakes diretos - Uma perda de tempo para quem fez e quem assiste. Desnecessários após 1975.

[CHarritO]

Essa versão de 75 pra mim empata com a versão de 79, ambos são oks.

[João Neto (Eng. Camin)]

Humor popularesco depende de repetição de bordões e situações. Eu entendo o que você descreve no Zorra e Praça como um formato de quadro. Mesmo que a rotina seja igual toda semana o texto muda o suficiente para ter um surpresa. Além disso performances se ajustam e ganham novos elementos, o texto se acomoda para comentar algum evento do mundo real ou encaixar uma celebridade... Muda o suficiente para não cansar o público e não pode ser chamado de remake.

CH é um tanto perverso neste aspecto. De 'Atrasado para o Jogo' para o remake de 1979 nada muda! Cheira a oportunismo ou como disse anteriormente algum tipo de retaliação contra o Carlos. Os primeiros remakes até se justificam por questões técnicas, mas nas últimas temporadas não me convence. Talvez até tenha motivado o cancelamento das séries clássicas por cansar o público e estagnar as séries.

Os roteiros CH não são completamente diferentes entre si. Uma piada daqui e alí é literalmente transcrita de outro episódio. Eu acho isso OK. Na minha opinião:

Piadas de outros episódios - OK
Roteiros readaptados - Questionável. Nem toda readaptação resulta no Julgamento do Chaves.
Remakes diretos - Uma perda de tempo para quem fez e quem assiste. Desnecessários após 1975.

Concordo que remakes 100% idênticos são chatos. Mas em CH, geralmente variavam a ambientação (p.e., trocar Velho Oeste por dias atuais) ou variavam pelo menos as escalações de atores. O ator que viveu o bandido de uma versão pode viver a vítima na próxima versão. É como acontece no teatro com um texto de Shakespeare.

No Zorra Total, são os mesmos atores toda semana vivendo exatamente as mesmas situações. Não falo de bordões, e sim a ordem dos acontecimentos, tudo sempre igual.

No Severino Quebra-Galho, vai sempre começar com um musical, depois a musa vai tentar contracenar com um objeto que não apareceu, a contrarregra diz que o objeto vai chegar em 20 minutinhos, o diretor diz que não pode esperar, chama o porteiro para fingir que é o objeto, ele recusa dizendo que o negócio dele é cara-crachá, muda de ideia quando vê a beleza da atriz, aí o diretor imita o jeito que ele deve ficar, Severino responde que isso é uma bichona, aí ele tenta fazer do jeito dele, dá em cima da atriz, depois vem o negão para interagir com Severino e ele não aceita, e no final Severino termina beijando a atriz "à força".

E o mesmo vale para os demais quadros. O que muda de uma semana para outra é equivalente a mudar "Pepe, já tirei a vela" para "Pepe, já subi a lâmpada".

Desse jeito enchem linguiça e fazem um programa inteiro de 1 hora. Chapolin e principalmente Chaves não seguem essas fórmulas fáceis, muito pelo contrário. Talvez o mais próximo disso em CH sejam Los Chifladitos. Mas a diferença de qualidade de texto é absurda. Não se vê essa qualidade num programa semanal que dura o ano todo.

O problema é comparar com séries que lançam 13 capítulos por ano. Tem que comparar com Zorra Total, A Praça é Nossa, Escolinha do Golias etc, que dão 40, 50 capítulos por ano.