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Os mercados da Arábia Saudita e dos Estados Unidos estão ganhando mais protagonismo nas últimas semanas.
Com projetos a longo prazo, a Saudi League, da Arábia Saudita, tem feito contratações de impacto que movimentaram todo o planeta, inclusive o Brasil. Luís Castro, por exemplo, deixou o Botafogo em direção ao país árabe.
Nos Estados Unidos, o Inter Miami contratou Lionel Messi, e a Major League Soccer tem projetos de expansão.
Para o advogado Marcos Motta, do escritório Bichara e Motta, que atuou nas transferências de Mendy e Koulibaly, do Chelsea, para o Al Ahli e Al Hilal, respectivamente, esta janela representa a quebra do paradigma do eurocentrismo.
— Está mais do que claro que não existe movimento dentro do futebol, como a gente conhece, que não passe por um veículo de negócio, que são as ligas. Qualquer tipo de mudança, contratação, planejamento, não tem como foco o clube, mas o todo. Os modelos de contratação nas duas ligas são parecidos, e são feitas através de pilares esportivos, mas também técnicos e financeiros — disse.
Houve também uma mudança no perfil dessas contratações. Anteriormente, jogadores em fim de carreira topavam o desafio de jogar nesses países. Agora, a média de idade das contratações é de 27 anos.
Outro fator que mostra o quanto os árabes e americanos estão se consolidando no mercado do futebol, é o valor que estão dando as suas marcas. Com a transferência de jogadores importantes para essas ligas, está acontecendo também uma corrida nos bastidores para que haja patrocínios e direitos de transmissão.