Educação

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Chapolin Gremista
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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Nov 2022, 19:31

NOTÍCIAS
EDUCAÇÃO
Número de jovens na universidade cai durante governo Bolsonaro
Matriculados no ENEM também estáo em baixa histórica

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Ogoverno Bolsonaro foi um desastre neoliberal em diversos sentidos, todos sabemos. Mas, a cada dia que passa, fica claro a negligência do ex-presidente com fatores determinantes; como desenvolvimento nacional, entre eles, o problema da educação. Nos últimos anos, o ensino, que desde sempre vem acumulando problemas, foi evoluindo para uma situação cada vez mais catastrófica. Hoje, conseguimos afirmar que sob o governo desastroso realizado pela extrema-direita, ampliou ainda mais a crise, consolidando o abandono escolar na vida dos jovens, um processo retrógrado que exemplifica o tamanho da crise quando a pauta a ser discutida é a educação, fica explícito com o menor índice de inscrição no ENEM: 3,4 milhões.

Chama atenção a falta de compromisso do governo com investimento em escolas, nas universidades públicas e privadas. Foram vistos inúmeros cortes de verba visando, como sempre, economizar para os capitalistas, retirando dinheiro de áreas fundamentais, prejudicando toda classe trabalhadora. O processo de evasão escolar, ou seja, a diminuição de jovens inscritos nas universidades tem aumentado de maneira significativa, gerando um quadro preocupante ao País. Bom destacar que a educação tem sofrido ataques constantes desde o golpe de Estado dado contra a presidenta Dilma (PT). Em 2014, o governo petista lançou o PNE (Plano Nacional de Educação), com um objetivo traçado para em dez anos trazer 33% dos jovens entre 18 a 24 anos ao ensino superior, plano que foi interrompido com a política dos golpistas mais tarde e conseguiu piorar ainda mais o setor nos últimos 4 anos do governo Bolsonaro. Segundo estatísticas do INEP, em 2019, 18,3% dos jovens brasileiros cursavam uma graduação, taxa que regrediu em 17,8% em 2020 e 17,7% em 2021. Os últimos dados do censo é de que foram feitas 8,9 milhões de matrículas nas universidades, sendo 77% em universidades privadas. Um detalhe importante, é que junto deste dado, aumentou também a busca por ensino à distância (EAD), ou seja, até mesmo quem conseguiu sobreviver a essa ofensiva contra educação teve uma qualidade reduzida, pois esta forma de ensino tem suas deficiências.

A situação deve piorar, tendo em conta os recentes cortes orçamentários, que afetam o número de bolsas e outros subsídios que evitavam a evasão de alunos. Somados a crise econômica que se agravou, para 2023 o governo enviou o menor orçamento nos últimos 10 anos para custeio e investimentos em universidades federais. A situação fica ilustrada, quando vemos 7,1 milhões de jovens que terminaram o ensino médio e não ingressaram em um ensino superior, obrigando-os a recorrer ao trabalho manual pesado ou aderirem a um dos problemas cruciais da década; os trabalhos informais, sem quaisquer perspectivas de melhoras. É necessário defender a volta do investimento na educação, assim como o rompimento do teto de gastos e a retirada do dinheiro destinados aos bancos para que se possa realizar tal feito.



https://causaoperaria.org.br/2022/numer ... bolsonaro/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 26 Nov 2022, 19:46

Tem que acabar com o vestibular e construir mais universidades, dinheiro pra isso não falta!



NOTÍCIAS
"TETO DE GASTOS"
É preciso esquecer o “teto de gastos” e construir universidades
O "teto de gastos" serve apenas para garantir dinheiro e lucros pra os banqueiros. É preciso mais verbas para a educação e construir mais universidades.

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Foi divulgado recentemente pelo portal Auditoria Cidadã que os gastos do governo em 2021 para pagar apenas os juros da dívida pública chegaram a abocanhar 50,78% do orçamento federal previsto para aquele ano. Ou seja, mais da metade do dinheiro que o governo teria para gastar com o país e com o seu povo foi para os bolsos dos banqueiros. Enquanto isso os serviços públicos básicos que a população precisa vão se deteriorando a olhos vistos. O povo brasileiro em sua totalidade está trabalhando para encher os cofres dos bancos.

Diante disso, vemos o quão criminosa é a Emenda Constitucional 95/2016 que resultou na famigerada lei do “Teto de Gastos”, a qual foi criada apenas para garantir que essa enxurrada de dinheiro gerado com o suor e o sangue dos brasileiros continue a ir para as mãos de capitalistas parasitas. É mais uma consequência do golpe de estado que levou ao poder o vice golpista Michel Temer, que era o presidente quando essa EC foi aprovada. E essa situação foi mantida com rigor pelo governo Bolsonaro, o qual também é um produto do golpe.

E a educação é um dos setores que vem sofrendo pesadamente com essa limitação de gastos. Desde a aprovação da EC a educação já amargou uma redução orçamentária da ordem de 46%, sendo que em 2021 o recursos para a educação foram de apenas 2,49% do orçamento federal. São 50% para os banqueiros e menos de 3% para a educação. Um verdadeiro crime de lesa-pátria. Diante desse quadro, várias instituições de ensino estão ameaçadas por ser cada vez mais difícil continuar funcionando com a limitação imposta.

Durante os governos do PT foram criadas 18 novas universidades federais e 178 campus universitários. Isso possibilitou que uma grande quantidade de jovens pobres pudesse também obter o diploma de nível superior, coisa que anteriormente era possível apenas para a classe média e as classes mais altas. Essa política precisa ser continuada. Em 2011 o então governo Dilma previu um orçamento para as universidades federais de R$ 12 bilhões, em 2023 se prevê algo em torno de R$ 3,9 bilhões, segundo declarou o deputado do PT, Zeca Dirceu.

Esse ataque à educação feito pelos governos do golpe é extremamente danoso ao futuro do Brasil. Para que consigamos garantir o fim dessa política de destruição do ensino público e para que Lula consiga levar a cabo o fim desse hediondo “teto de gastos”, apenas a atuação parlamentar da esquerda jamais será suficiente. É preciso também chamar para a mobilização o povo e suas entidades representativas. Promover uma educação de qualidade e acessível para toda a população é de primordial importância para o desenvolvimento do país.


https://causaoperaria.org.br/2022/e-pre ... ersidades/
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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 27 Nov 2022, 06:08

NOTÍCIAS
NEOLIBERALISMO
Zema quer privatizar sistema socioeducativo de Minas Gerais
Estado possui 43 unidades, que detêm mais de 800 adolescentes


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Oestado de Minas Gerais, tal como a maioria dos estados brasileiros, hoje passa por um período de trevas no que diz respeito ao âmbito econômico, político e social. O seu governo, atualmente gerido por Romeu Zema (NOVO), continua a marca neoliberal iniciada nos anos 90, pelo PSDB, que havia tomado de assalto à época o País todo.

Zema propôs, nessa última semana, uma parceria “público-privada” no sistema socioeducativo que trata e tutela jovens, ou seja, uma forma de privatizar uma empresa ou um serviço público. Tal parceria soa mais como um experimento neo-liberal, e o estado de Minas e sua população apareceriam apenas como “cobaias” nesse processo, já que o estado mineiro tem mais de 40 unidades socioeducativas, onde mais de 800 adolescentes são tutelados.

Até o momento, todas essas unidades sempre tiveram um serviço público. A proposta em questão, privatista e sovina, busca criar mais duas unidades completamente privadas, em que cada uma irá ofertar 90 vagas para jovens em conflito com a lei. Ou seja, todas as funções que caberiam ao Estado, como ocorre nas outras mais de 40 unidades, agora ficariam a cargo do setor privado.

O programa terá um gasto de R$2,98 milhões durante 30 anos. Segundo Hugo Barbosa, sindicalista do Sindpúblicos, que atua há 17 anos dentro de sistemas socioeducativos, “É um projeto falacioso. A proposta atende ao interesse de quem? […] É uma política neoliberal que está sendo implementada em todo o sistema de educação do estado”.

Outra coisa que concerne aos educadores e sindicatos mineiros contra esse processo privatista, que pode, futuramente, tomar conta das outras unidades, diga-se de passagem, é a proteção dos adolescentes que estão em conflito com a lei. Hoje, o acompanhamento feito a eles ocorre integralmente por servidores públicos, e, para Hugo Barbosa, o serviço em questão colocaria esse adolescente em risco.

Ele afirma que “o lucro do setor privado depende das avaliações positivas do trabalho da concessionária, então não irão denunciar violações de dentro do sistema, que coloca em risco a proteção integral dos jovens, os dados serão maquiados”.

Além disso, os trabalhadores dos setores envolvidos não foram sequer procurados e ficaram cientes da proposta apenas pela imprensa. Isso ocorre sempre que um setor ou demais setores são privatizados, nunca os operários são consultados.

Conforme o cronograma do governo, está prevista uma audiência pública para o dia 07 de dezembro e, posteriormente, uma consulta pública, que será realizada no dia 14 desse mesmo mês. A Sejusp, secretaria de segurança pública mineira, afirmou que o estado acompanhará de perto a garantia de proteção aos jovens, e que atuará na intervenção junto à empresa parceira.



https://causaoperaria.org.br/2022/zema- ... as-gerais/
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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 29 Nov 2022, 23:58

O legado do golpe dos sem vergonhas!


NOTÍCIAS
EDUCAÇÃO
Orçamento previsto para as universidades é o menor em 10 anos
O investimento em ensino superior público e pesquisa também caiu 58% entre 2014 e 2023

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Segundo um levantamento feito pelo Observatório do Conhecimento, o investimento previsto para as universidades federais em 2023 é o menor em 10 anos. São apenas R$ 5,39 bilhões para gastos como investimentos e financiamentos.

Para que se tenha uma ideia do valor, no ano de 2014, o primeiro no qual a organização, uma rede formada por associações e sindicatos de docentes de universidades, fez um levantamento do orçamento, eram cerca de R$ 13,94 bilhões —o valor é mais que o dobro daquele planejado para o próximo ano; se considerada a inflação, há uma redução de quase 75%.

As universidades foram um dos setores mais prejudicados pelo governo Bolsonaro. Foram inúmeros cortes feitos periodicamente que colocaram em risco o fechamento das instituições pelo País inteiro, durante todos os quatro anos de governo.

As universidades, assim como as escolas e outros serviços públicos de maneira geral, foram sucateados ao extremo, abrindo diversos pretextos para a falta de investimento do governo, que alegava que esses serviços eram inúteis e que, portanto, era necessária sua privatização, apesar de toda a importância dos serviços para a população, que não tem como pagar por atendimentos privados.

Investimentos foram retirados, salários foram reduzidos e os estudantes ficaram a mercê da sorte, com moradias estudantis em péssimas condições, restaurantes universitários muitas vezes fechados e uma infraestrutura extremamente precária para o aprendizado dos alunos.

O orçamento para as universidades, conforme o mesmo relatório do Observatório do Conhecimento, vem decaindo a cada ano. É possível afirmar que esse seja o menor orçamento em muito mais tempo, uma vez que a organização só começou a realizar o relatório em 2014, ano no qual o planejamento vinha em uma alta considerável se comparado com os dias de hoje.

O estudo também aponta que, para o investimento em ensino superior público e pesquisa, caiu 58% entre 2014 e 2023, passando de R$ 40,76 bilhões para R$ 17,10 bilhões — mais uma baixa significativa na conta de Michel Temer e Jair Bolsonaro. Na época em que a pesquisa foi feita pela primeira vez começavam também as tentativas assíduas de desestabilização do governo Dilma, o qual seria derrubado por um golpe em 2016.

Para reverter essa situação, o governo Lula deve romper o Teto de Gastos. O dinheiro do orçamento federal não tem que ir para os banqueiros, para a burguesia ou para os especuladores, mas sim para o povo, com investimento em saúde, educação, infraestrutura e tudo mais o que seja necessário, com quanto dinheiro for necessário gastar.

https://causaoperaria.org.br/2022/orcam ... m-10-anos/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 30 Nov 2022, 19:35

NOTÍCIAS
CAMPO GRANDE
Prefeitura dá calote e não paga o Piso dos professores
Trabalhadores paralisaram no último dia 25 e podem entrar em greve no dia 1º de dezembro

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De acordo com a “Lei do Piso”, os professores do ensino básico de todo o País deveriam estar recebendo, pelo menos, R$3.845,63, desde 1º de janeiro passado.

Apesar desse valor miserável, estar muito abaixo do salário médio dos demais trabalhadores com ensino superior, e equivale a pouco mais da metade daquele que deveria ser o salário mínimo necessário para cumpri o que estabelece a Constituição Federal (Art. 7º), estimado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio Econômicos) em R$6.458,86, em outubro de 2022, milhares de prefeituras e vários Estados não cumprem a Lei do Piso.

Isso acontece sob a cobertura do Judiciário que só intervem quando se trata de impedir o pagamento do que é devido, por Lei, pelos patrões, como no caso do piso dos enfermeiros, suspendo pelo STF.

O golpe do parcelamento no MS

Dentre os vários truques usados pelos governos estaduais e municipais está o do parcelamento do reajuste de 33,24% devido desde o começo do ano. Em muitos casos, com a cumplicidade de direções sindicais pelegas.

Em Campo Grande, por exemplo, o governo local parcelou o reajuste devido em mais de dois anos (!), por meio da Lei Municipal nº 6.796/2022, aprovada em março, pelo então prefeito Marquinhos Trad (PSD). Um caso aberrante em que uma “lei municipal” viola o que estabelece a Lei Federal.

O primeiro reajuste foi pago apenas em abril, de 5,03%. E um novo acréscimo, de 10,39% deveria ser pago aos cerca de 8 mil professores da Rede Municipal de Ensino (Reme), nesse final de novembro. Outras parcelas estão previstas para dezembro deste ano (4,78%) e outras para maio e outubro de 2023 e maio e outubro de 2024.

Trata-se de um roubo, feito por um governo que, como todos os partidos da burguesia, anunciam em verso e prosa que a educação é uma prioridade e que todo ano, recebem um aumento do repasse das verbas por alunos que deveria ser repassado aos professores. A situação é ainda mais grave diante do fato de que quase todos os governos deixaram os salários dos professores “congelados” durante a pandemia.

Parar e derrotar o roubo

Diante do anuncio de que o governo, agora da prefeita Adriane Lopes (Patriota), sequer cumpriria a “lei” municipal concedendo o reajuste de 10,39 de novembro, os professores de Campo Grande realizaram uma paralisação geral no último dia 25 e anunciaram que vão entrar em greve no dia 1º de dezembro, caso o pagamento não seja efetuado.

A mobilização dos professores enfrenta, inclusive a vacilação de setores das direções sindicais que, depois de aceitarem o acordo esdrúxulo, ainda se dispõem a negociar o pagamento do que foi estabelecido pelo governo local.

A crise na Capital do MS, como acontece em muitos municípios se aprofunda. Segundo o Sindicato dos Servidores de Campo Grande (Sisem), “há rumores ainda de que ela não tem dinheiro para pagar o 13º [salário dos servidores]“.

Contra o roubo dos salários é preciso parar as escolas e ganhar as ruas.

É preciso exigir o cumprimento integral da Lei do Piso, retroativo a 1º de janeiro e que o dinheiro da Educação seja destinado, como estabelece a Lei para o pagamento dos professores. É preciso colocar abaixo o criminoso parcelamento e toda política de confisco dos professores.

É preciso também buscar a unidade com o conjunto do funcionalismo contra as ameaças de calote no pagamento do 13º dos servidores.




https://causaoperaria.org.br/2022/prefe ... ofessores/
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Educação

Mensagem por Barbano » 01 Dez 2022, 09:40

Tem um monte de prefeituras Brasil afora que não tem a menor condição de pagar esse piso. Salário é algo que deveria ser definido pelo empregador, e não por lei federal. Quem achar pouco é só tentar oportunidade em outro lugar.

O mercado se auto-regula. Se o valor for insuficiente, a prefeitura ou a escola privada não vão conseguir preencher as vagas.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Dez 2022, 01:41

NOTÍCIAS
EM CIMA DA HORA
Fuvest exige 3ª dose da vacina para vestibulandos neste domingo
Grande parte dos estudantes estará sendo pega de surpresa e isso vai afetar a participação no vestibular da USP

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Um dos vestibulares mais concorridos do país, a primeira fase da Fuvest, que seleciona os candidatos para as vagas dos cursos de graduação na Universidade de São Paulo (USP) será neste domingo (04/12). Algumas das determinações para a realização da prova é o uso de máscara e a apresentação do comprovante com três doses da vacinação contra a COVID-19.

Essa é mais uma forma do governo de impor a vacinação sobre as pessoas, deixando-as contra a parede e fazendo chantagem com os estudantes a partir de uma das provas mais importantes do país.

A consequência dessa medida, que pega muitos vestibulandos de surpresa, levará a uma baixa participação dos jovens na prova de domingo, que, segundo a FUVEST, já tem cerca de 114 mil inscritos neste ano.



https://causaoperaria.org.br/2022/fuves ... e-domingo/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Dez 2022, 23:55

Chinelão!

NOTÍCIAS
ATAQUES À EDUCAÇÃO
Em seu último suspiro, Bolsonaro rouba mais da educação
Os ataques a educação não param, mesmo depois da derrota de Bolsonaro nas eleições, e a juventude não pode descansar, deve ir às ruas defender a educação

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Mais um bloqueio de verbas foi feito, um bloqueio, dessa vez, para a educação superior que chega a R$1,68 bilhões por parte do governo federal. Mesmo perdendo sua reeleição, o governo faz questão de continuar seus ataques aos estudantes, trabalhadores e população em geral.

Durante o seu governo, Bolsonaro fez inúmeros ataques à educação como esse em todos os níveis, cortes de verbas desde creches até faculdades. Além disso, desenvolveu a militarização das escolas, aumentou a iniciativa de privatização, sucateou ainda mais o ensino, piorando de várias maneiras as escolas publicas e universidades demitindo professores, diminuindo os salários de todos os profissionais ligados à educação, aumentando a repressão dentro das escolas e universidades, diminuindo o numero de creches e muito mais. Tudo isso para poder vender à preço de bandada para a iniciativa privada a educação pública.

Afinal a direita e a burguesia não descansam, e por isso mesmo não devemos descansar e pensar que a guerra está ganha só por conta da eleição de lula. Finalmente, só ganhamos a batalha, a guerra ainda continua, não podemos dar espaço ao inimigo, devemos ir à ofensiva, ir às ruas, nos mobilizar, organizar greves e paralisações e mostrar que estamos aqui vivos, conscientes e muito bem organizados.

É preciso deixar claro que a juventude não será desencorajada por cortes e ataques. Muito pelo contrario, isso só lhes despertara mais para as lutas que estão por vir. Devem se organizar e ir às ruas pelos seus direitos.

A Aliança da Juventude Revolucionária (AJR) se propõe a tarefa de organizar essa luta e essa juventude de vanguarda. Para tal, defende a formação de Comitês de Luta Estudantis que devem servir como verdadeiros quartéis de recrutamento da juventude para lutar contra a burguesia.



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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Dez 2022, 13:52

Bolsonaro vagabundo!

NOTÍCIAS
EDUCAÇÃO
Livros previstos em programa não serão comprados por Bolsonaro
Alunos ficarão sem parte importante de material pedagógico de 2023

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Parte do material que compõe o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para 2023 não faoi comprado pelo governo de Jair Bolsonaro. Dessa forma, conteúdos destinados a alunos do Ensino Fundamental e materiais pedagógicos para os professores, que deveriam estar disponíveis já no começo do próximo ano, só poderão ser utilizados a partir do início de 2024.

E não para por aí. Livros literários voltados aos estudantes do ensino médio que estavam previstos para chegar em 2021 não foram entregues até hoje. Com isso, além de limitar o acesso ao ensino, o Ministério da Educação (MEC) acumula despesas para os anos seguintes, prejudicando o orçamento do setor.

Segundo o jornal o Estado de São Paulo, o governo deixou retido R$796,5 milhões do valor destinado ao PNLD. No começo de novembro, livros didáticos foram comprados por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

O plano para o próximo ano era de que quatro itens fossem comprados para o ensino fundamental, entre eles estão: obras literárias e livros de reforço da aprendizagem e material pedagógicos para os professores, além de livros didáticos, tanto para os estudantes, como para os docentes.

Através da Lei de Acesso à Informação, o FNDE declarou que adquiriu o material considerado indispensável.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Dez 2022, 01:24

Eu entrei na universidade virtualmente sem saber nada de matemática...


NOTÍCIAS
EDUCAÇÃO PARA POUCOS
Só 5% dos alunos sai da escola sabendo matemática adequadamente
Dados são do Sistema de Avaliação da Educação Básica de 2021

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As políticas públicas em educação vem sofrendo fortes ataques desde o golpe de 2016, quando então o governo progressista de Dilma Rousseff foi vitimado por um golpe do imperialismo. Desde então, tudo que que foi planejado no Plano Nacional de Educação – PNE em 2014 foi simplesmente abandonado. Partes significativas do observatório do PNE (site criado para monitorar os objetivos do PNE) foram retiradas do site para maquiar as informações sobre o projeto de educação dos governos da direita golpista, deixando bem mais difícil de encontrar informações sobre os resultados do governo desde o golpe e muitas informações desatualizadas. Um resultado parcial de 2020 mostra que 94,2% dos brasileiros com mais de 15 anos sabiam ler e escrever, no entanto, contraditoriamente 29% dos brasileiros com mais de 15 anos são considerados analfabetos funcionais. Outro dado significativo é que a escolarização dos brasileiros entre 5 e 17 anos passa de 93%, porém esses dados confirmam uma falácia do governo, pois o próprio gráfico que mostra as taxas de analfabetismo funcional não tem análise contínua e os dados pontuais são lançados como parciais, mostrando descredibilidade das informações apresentadas pelo governo e, consequentemente, não é possível confiar na taxa de analfabetismo de apenas 29%, sendo muito provável que essa taxa seja ainda superior dado o atual resultado do Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB que mostra o quão crítica é a situação da educação no pais.

Os resultados são alarmantes a começar pelas participações tanto de escolas quanto de alunos. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP no endereço eletrônico https://download.inep.gov.br/institucio ... b_2021.pdf faz a apresentação desses resultados obtidos no Saeb de 2021. O que é mais alarmante são as participações dos alunos que foram drasticamente reduzidas principalmente no ensino médio integrado que de 2019 para 2021 caiu de 84,7% para 59,5% a participação dos alunos.

Há fortíssima queda na participação dos brasileiros nos exames de avaliação da educação básica desde o golpe de 2016, no qual o Brasil tinha números de participação superiores à 90%, hoje figuramos com amargos números como 62,5% de participação dos alunos de 2º ano, 76,9 %de participação dos alunos de 5º ano, 73,8% de alunos do 9º ano, 61,4% alunos do ensino médio e o pior é o do ensino médio integrado com 51% de participação.

A apresentação sugere ligeiro aumento na taxa de resposta do exame Saeb, esse suposto aumento, no entanto, entra em contradição com a participação das escolas que entregaram seus resultados à tempo, privilegiando apenas as escolas que tiveram recursos para fazer tal demanda do sistema de ensino, o resultado torna-se tendencioso para as políticas públicas de educação que foram massacradas com os governos de Michel Temer e Jair Messias Bolsonaro. Essa realidade é proporcionada pelos cortes promovidos pelo Ministério da Economia de Paulo Guedes, braço direito de Jair Bolsonaro, a começar pela PEC 95 de 2016, ano do Golpe, e desde então todos os recursos repassado pelo Fundo de Manutenção da Educação Básica – Fundeb tem sido reduzidos e isso inclui a própria merenda, os ônibus escolares e demais serviços prestados pelas escolas públicas que foram sendo suprimidos com o tempo desde a chamada PEC da Morte, que instituiu o chamado Teto de Gastos. A redução inclusive nas verbas destinadas á transporte refletem nos números de estudantes que não participaram das provas do Saeb, devido a própria dificuldade de locomoção dessas pessoas para as escolas.

O cenário educacional é crítico e torna-se grande tarefa para o governo de Lula que em primeira mão deve revogar a PEC 95, do Teto, e fazer no ano de 2023 uma verdadeira força tarefa para tentar alcançar as metas do PNE de 2014 que tem validade de 10 anos e, juntamente à sociedade civil, partidos operários e sindicatos criar planos de colaboração educacional e criar o PNE de 2025 para retomar a educação pública de fato. É necessário arrojar as metas para universalizar todos os níveis de educação da básica até a superior.

Grandes resultados positivos foram obtidos frutos do PNE de 2014, contudo, foram interrompidos e, em 7 anos de desgoverno, o cenário educacional foi destruído. Para reverter isso é necessário grandes mobilizações de massas com as entidades classistas para fazer o Estado o real mantenedor da educação de qualidade, pública, estatal, pois não é gasto e sim para a garantia de um direito básico da humanidade o dinheiro aplicado na educação pública.



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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Dez 2022, 13:15

NOTÍCIAS
DITADURA
Contra a juventude, USP obriga vacinação de reforço para Fuvest
Medida não é preocupação com a saúde da juventude, mas sim, uma forma de atacar os seus direitos

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Aprova de entrada para a Universidade de São Paulo, a Fuvest, acontecerá neste domingo (04), e os protocolos de segurança foram divulgados na última quarta-feira (30/11). Nele, consta que os participantes precisarão vestir máscaras e apresentar o comprovante de vacinação não mais das duas doses, mas também da terceira.

Os estudantes que não se vacinaram com a dose de reforço, porém, devem tomar a vacina nos 4 dias que antecedem à prova, devendo arrumar uma forma de não serem barrados nos portões da universidade.

A obrigatoriedade da dose de reforço se junta aos demais ataques da burguesia à classe trabalhadora que setores pequeno-burgueses da esquerda apoiam, alegando que para o “bem coletivo” seria essencial que o Estado burguês se utilizasse do seu aparato repressivo.

O Partido da Causa Operária (PCO) foi o primeiro a se levantar exigindo que o governo federal comprasse vacinas, defendesse a quebra de patentes e as distribuísse para a população, tornando a vacina um direito. O que não pode ser confundido, porém, é o que é um direito com o que é um dever.

A obrigatoriedade da vacinação, defendida por setores da dita “esquerda democrática”, não passa de um instrumento de opressão contra o trabalhador, sendo uma arma do patrão contra o seu funcionário. Somado a isso, a medida é sobretudo antidemocrática e autoritária contra a classe operária.

Se alguns setores populares, influenciados geralmente pela direita, não quiserem se vacinar, a medida correta não é ter a postura que a esquerda eleitoreira teve, defendendo de maneira histérica a obrigatoriedade. A política correta é defender o convencimento do trabalhador de que ele deveria se vacinar, lhe informando de maneira concreta sobre os benefícios e malefícios do imunizante para que possa tomar a sua própria decisão.

O argumento de que “é algo importante” para defender o uso da polícia e do judiciário burguês para oprimir o trabalhador fará com que ele se distancie cada vez mais da luta popular, aproximando-lhe, inclusive, da demagogia da extrema-direita.

Como dito pelo companheiro Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO, durante uma Análise Política da Semana em 2021, um operário que já participou de qualquer movimento operário sabe que as primeiras coisas que se enfrenta em uma mobilização são a polícia e o judiciário, que estão sempre lá para impedir as conquistas e a luta popular.

Finalmente, o Estado não está preocupado com as condições de vida dos trabalhadores, mas sim com o seu esmagamento. Toda e qualquer medida que restringe, independente da justificativa, algum direito democrático do povo, por menor que ele seja, serve para, no final, aumentar o caráter autoritário do Estado contra a classe operária.

https://causaoperaria.org.br/2022/contr ... ra-fuvest/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Dias » 04 Dez 2022, 20:25

Tiveram tempo pra se vacinar. Se forem barrados, que se lasquem.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Dez 2022, 21:54

NOTÍCIAS
NO TWITTER
Jovens ironizam nível de dificuldade absurdo da Fuvest
Vestibular contou com perguntas de química em inglês e textos em italiano, além, é claro, do clássico identitarismo dos vestibulares atuais

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Na tarde deste domingo (04), ocorreu, em São Paulo, a primeira fase do vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular, a Fuvest. Após a prova, principal forma de ingresso na Universidade de São Paulo (USP) internautas se reuniram no Twitter para ironizar a dificuldade do exame.

enem: só caneta preta, se n vc é desclassificado

fuvest: pode trazer o estojo inteiro, vc n vai passar mesmo

— 𝖌𝖚𝖎𝖟𝖎𝖙𝖔 🇧🇷 (@guiol_) December 3, 2022
A principal queixa da maioria dos jovens foi em relação a duas questões: uma que cobrava química na língua inglesa, e outra que trazia um texto em italiano.

AFUVEST simplesmente lançou uma questão de química em inglês, uma questão em italiano e questão de matemática e física sem texto
Nunca fui tão humilhada

— Maria Eduarda (@Madubatistap) December 4, 2022
Ea fuvest que teve a coragem de botar uma questão de química em inglês para responder em portuguêspic.twitter.com/U8p5Wunr8h

— mathz | parody (@thematzs_) December 4, 2022
Além disso, estudantes ressaltaram a demagogia do exame em relação ao identitarismo por meio de memes. Afinal, a prova abordou temas como questões de “gênero” e a difusão do termo “colaborador”, ao invés de funcionário, à luz de um texto de Jessé Souza. Questões que, no final, servem para mascarar a verdadeira luta dos povos oprimidos, a luta pelo fim do imperialismo.

as questões de humanas na fuvest hoje pic.twitter.com/8CyQuXsFoA

— bebel 🇧🇷 (@antihroes) December 4, 2022
Apesar do humor exposto nos comentários dos jovens que prestaram o vestibular, prova-se mais uma vez que, na realidade, o vestibular é feito para que o menor número de pessoas consiga passar. A própria taxa de inscrição mostra isso – custando cerca de 190 reais, representa mais de 15% do salário mínimo.

Finalmente, a burguesia não quer gastar com a juventude e, consequentemente, sucateia as universidades públicas diminuindo cada vez mais o número de vagas disponível.

Nesse sentido, precisam do vestibular para impedir que um grande número de pessoas passe e, consequentemente, excluir a necessidade de mais investimento na educação visando a criação de vagas.

A juventude deve lutar pelo fim de toda e qualquer forma de vestibular. As universidades devem ser de livre ingresso, para que os filhos dos trabalhadores, independente de sua educação, possam buscar uma educação superior se quiserem.

O contrário representa um ataque à classe operária que intensifica ainda mais a desigualdade social no País, expulsando os trabalhadores de ambientes acadêmicos.



https://causaoperaria.org.br/2022/joven ... da-fuvest/
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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 05 Dez 2022, 22:35

NOTÍCIAS
ATAQUE À JUVENTUDE OPERÁRIA
MEC recua em bloqueio de verbas… e novamente volta atrás
É preciso se mobilizar para defender a educação!

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Opresidente ilegítimo Bolsonaro sairá do governo, mas faz questão de deixar sua marca até o último dia. Como é de praxe da direita, o ataque sistemático à educação e aos direitos dos trabalhadores foi o que marcou sua gestão.

Na quinta-feira (1º), o governo federal voltou a zerar a verba de Universidades e Institutos Federais menos de um dia após anunciar que havia recuado no bloqueio, sendo um exemplo prático do ditado popular de que “felicidade de pobre dura pouco”. Se pela manhã os 366 milhões de reais haviam sido liberados, à noite, em ofício assinado às 19h37 pelo MEC, os recursos para dezembro foram novamente retidos e reduzidos a zero.

A gestão Bolsonaro, como afirma o Conif, “zerou o limite de pagamento de despesas discricionárias para o mês de dezembro”. Isto é, retirou ainda mais verba das Universidades, dando continuidade à sua política de extrema inimizade à educação pública e aos trabalhadores como um todo.

O MEC afirmou, inclusive, que solicitou uma ampliação do limite de pagamento ao Ministério da Economia em outubro e novembro, mas que o pedido foi negado pela pasta encabeçada por Guedes, posto ipiranga do capitão da reserva que ainda senta na cadeira presidencial.

O recuo protagonizado pelo governo federal foi sob críticas, mas sem nenhuma grande mobilização contra os desmanches neoliberais que a educação vem sofrendo. É evidente que denegre a imagem de Bolsonaro, considerando que não há nada acontecendo em seu governo e que o corte de verbas vem de forma espontânea.

Mesmo assim, tais ataques não podem passar despercebidos. Ainda que vejam e se informem, os setores que deveriam ser mais combativos e populares não se mobilizam para que isso pare de acontecer. Grandes manifestações não foram convocadas às ruas, em defesa da educação pública e das Universidades. É hora da CUT, da UNE e da UBES, dentre outras organizações de esquerda, se unirem pelas pautas que defendem, sobretudo a juventude operária, porque não é de hoje que o governo Bolsonaro, a mando dos capitalistas, atacou o ensino de milhões de brasileiros.

Em janeiro, Bolsonaro vetou a distribuição de 739 milhões de reais à educação, sendo sucedido pelo corte de 1,6 bilhão anunciado pelo MEC para as Universidades Públicas, em junho. Em outubro, bloqueio que o governo federal executou foi de 328 milhões, sendo seguido pelo congelamento de mais 366 milhões em novembro. Isso, na prática, é um ataque ao trabalhador e ao seu direito de estudar, que já é tão sucateado e atacado pela burguesia. É preciso mobilizar a juventude tanto contra os desmandos que a gestão Bolsonaro pode fazer em seu fim de mandato, quanto para defender novos investimentos no governo Lula!



https://causaoperaria.org.br/2022/mec-r ... lta-atras/
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Mensagem por Barbano » 06 Dez 2022, 09:46

Dias escreveu:
04 Dez 2022, 20:25
Tiveram tempo pra se vacinar. Se forem barrados, que se lasquem.
Impressionante a quantidade de causas que o bolsonarismo e o PCO tem em comum

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