Transporte Público

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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 01 Fev 2020, 01:44

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Rondamon
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Re: Transporte Público

Mensagem por Rondamon » 04 Fev 2020, 23:36

Esqueci de postar:

https://www.metrocptm.com.br/estacao-jo ... utorizado/
Estação João Dias, da Linha 9-Esmeralda da CPTM, tem início de obras autorizado
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A CPTM anunciou nesta sexta-feira (10) que as obras da estação João Dias, da Linha 9-Esmeralda, tiveram seu início autorizado por meio da concessão da licença de instalação pela Cetesb, um documento que permite que os trabalhos possam ocorrer. A nova parada é a primeira que será construída pela iniciativa privada, bancada pela Brookfield Properties e que serão tocadas pela construtora Telar, contratada diretamente pelo grupo.

A razão do interesse em assumir os custos da nova estação está no fato de ela ficar em frente a um grande conjunto empresarial da Brookfield, formado por duas torres de escritórios com 136 metros de altura e que foi concluído há alguns anos após anos de impasses. O projeto original previa o que seria o mais alto edifício de São Paulo, com 192 metros de altura, porém, a Aeronáutica impediu que ele fosse construído com o pretexto de afetar o tráfego de helicópteros na região.

Desde o começo da obra, a Brookfield tentava levar à frente o projeto da estação, mas a burocracia do estado fez o processo andar lentamente. Agora, o projeto de R$ 60 milhões poderá finalmente sair do papel, mas deve demorar a virar realidade afinal são 31 meses de prazo, ou seja, cerca de dois anos e meio, embora o governo acredite que o trabalho poderá ser entregue antes.

Uma possível razão para essa demora é o fato de as obras exigirem intervenções nas vias da Linha 9-Esmeralda além de interdições na Marginal Pinheiros. Esse trabalho, inclusive, ficará a cargo da CPTM.

“A futura Estação João Dias, construída a partir de uma parceria com a iniciativa privada, não beneficiará apenas as pessoas que trabalham no empreendimento, mas também levará mais opções de mobilidade a todos que circulam pela zona sul de São Paulo”, afirmou Pedro Moro, presidente da CPTM.
Pela primeira vez uma estação de trem ou metrô será construída pela iniciativa privada. Ela se localizará próxima ao Unimed Hall (antigo Credicard/Citibank Hall, uma famosa casa de espetáculos).[/spoiler]
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 18:28, em um total de 1 vez.
Razão: Colocação de spoiler em notícia longa
Há 13 anos no Fórum Chaves! :vitoria:

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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 13 Fev 2020, 05:44

https://exame.abril.com.br/revista-exam ... -da-linha/

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Não é à toa que o sistema de trens metropolitanos do Rio de Janeiro, operado desde 1998 pela concessionária SuperVia, tem péssima reputação.

À lista de aberrações que já tiveram lugar em seus 270 quilômetros de estradas de ferro — incluindo chicoteamento de passageiros por seguranças para acelerar o embarque e atropelamento de dezenas de adultos e crianças todo ano — somou-se, em setembro de 2019, o sequestro de uma composição por seis traficantes armados com fuzis.

Os cidadãos que vão para a escola ou para o trabalho pelas oito linhas que ligam bairros do norte da capital fluminense e mais 11 municípios à estação Central do Brasil, no coração da cidade, habituaram-se aos perrengues. A concessionária costuma figurar entre as piores empresas do país no ranking de atendimento ao consumidor EXAME/Instituto Ibero Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (no ano passado, ficou em último lugar).

Mesmo quem não está entre os cerca de 600 mil usuários da malha em dias úteis fica chocado com as notícias que sempre pipocam na imprensa. Mas, na avaliação da SuperVia e do governo fluminense, o momento agora é propício para tentar transformar um negócio que mal se sustenta em uma moderna companhia de mobilidade. Para isso, terão de superar tiroteios, vandalismo, lixo acumulado, tráfico de drogas, milícias. EXAME acompanhou parte dos desafios numa viagem pelos trens dos ramais Deodoro e Belford Roxo, respectivamente o melhor e o pior do sistema.

A esperança de melhoria está calcada na troca do comando da concessionária. Em maio de 2019, depois de oito anos como acionista majoritária da SuperVia, a OTP (antes Odebrecht TransPort, uma subsidiária da empreiteira) vendeu a maior parte de sua fatia na empresa à sócia minoritária, a Guarana Urban Mobility Incorporated (Gumi). Segundo EXAME apurou, a Gumi — controlada pela empresa japonesa Mitsui, que tem como parceiros a operadora de trens JRWest e o Join, fundo do governo do Japão — aumentou o capital da SuperVia em 780 milhões de reais.

A injeção de recursos permitiu a reestruturação societária e a redução da dívida da concessionária de 1,4 bilhão para 900 milhões de reais. A OTP ficou com 11,3% e os japoneses com 88,7%. O Brasil é o país a receber mais investimentos da Mitsui fora do Japão: atualmente, os ativos por aqui somam 8 bilhões de dólares. Com a SuperVia, pela primeira vez o conglomerado está administrando diretamente uma operadora de trens. A Mitsui geralmente prefere correr menos riscos e ser sócia minoritária de parceiros locais experientes.

Entretanto, quando a OTP teve de vender sua fatia para levantar recursos em meio ao turbilhão da Operação Lava-Jato que havia engolfado sua controladora, no final de 2016, não apareceram interessados. Após dois anos de procura, a Mitsui não viu saída a não ser tomar para si a missão de assumir a SuperVia. “Não foi uma decisão fácil. Trata-se de um grande desafio. Porém, acreditamos muito no Brasil e temos um plano de longo prazo”, afirma Kazuhisa Ota, presidente da Gumi. A concessão vai até 2048.

A primeira medida da Gumi foi escancarar para todos — passageiros, investidores e poder público — que a situação é dramática. Transparência significa, por exemplo, avisar pelos sistemas de som das estações e dos trens quando o motivo de uma composição parar no meio do caminho é um tiroteio perto da linha. No ano passado, foram registrados 70 incidentes como esse. A concessionária vem pedindo a ampliação do contingente do Batalhão de Policiamento Ferroviário, que chegou a ter 400 militares, mas atualmente conta com 92.

Quer também que o programa de segurança pública Rio Presente, que combina as forças da Guarda Municipal fluminense com as das polícias militar e civil, seja estendido às linhas de trens. Os 800 seguranças da SuperVia não andam armados nem têm poder de polícia, então não conseguem resolver situações como a da Estação Senador Camará, da Linha Santa Cruz, tomada por traficantes de drogas que impedem a cobrança de passagem. Nas estações também estão sendo feitas campanhas de conscientização contra o vandalismo, que levou à substituição de 53 para-brisas de trens em 2019, ao custo de 30 mil reais cada um, e alertando para o perigo de atravessar a via férrea.

O sistema tem 39 passagens em nível oficiais e 180 clandestinas, às vezes abertas por bandidos que as usam como rota de fuga. Em algumas localidades, o trem passa a menos de meio metro de barracos construídos paralelamente à linha. Usando um financiamento de 10 milhões de dólares do Banco Mundial e em parceria com o governo estadual, a SuperVia vai começar a separar as estações e as vias do entorno com muros de concreto armado e construirá passarelas para a travessia da população, na expectativa de diminuir as invasões e os atropelamentos.

Algumas das soluções, curiosamente, vêm sendo adaptadas da realidade japonesa para a crueza do subúrbio fluminense. A JRWest treinou todos os 398 maquinistas da SuperVia segundo as melhores práticas do sistema japonês para reduzir as falhas.

A empresa estuda um novo método para afixar os dormentes aos trilhos — no Japão, é necessário para evitar o deslocamento das peças durante terremotos; no Brasil, para impedir o roubo por viciados em drogas, que vendem o material de ferro por uma ninharia. Isso também acontece frequentemente com os cabos de cobre que compõem os sistemas de eletrificação e sinalização das linhas.

Em 2019, foram registrados 111 furtos de cabos em toda a malha, um dos motivos de paralisação e atraso dos trens. Mas há situações que fogem à eficiência japonesa: no ano passado, 41 pessoas foram atropeladas pelos trens da SuperVia, levando a dezenas de afastamentos entre os maquinistas para tratamento psicológico.

“Fazemos nossa parte, mas precisamos que o poder concedente cumpra sua obrigação contratual de garantir a segurança da operação. Agora estamos colocando todos os problemas às claras para que a população os entenda e para que as estratégias corretas sejam adotadas”, diz Antônio Sanches, presidente da SuperVia.

A estratégia de gestão às claras tem sido bem recebida pelo governo estadual. Alterações nos ramais para equilibrar melhor a oferta e a demanda de trens estão em curso. Atendendo a uma demanda da SuperVia, o governo estadual concordou em rever a política do Bilhete Único intermunicipal carioca. Ao permitir o embarque em apenas dois meios de transporte em 3 horas e subsidiando os gastos com passagens acima de 8,55 reais, acaba favorecendo os ônibus intermunicipais em detrimento dos trens e do metrô.

“Tenho repetido que sou o secretário dos Transportes, não o mágico dos Transportes, porque é difícil resolver problemas resultantes de décadas de falta de planejamento. Mas estamos empenhados em melhorar o sistema para estimular o uso dos meios de massa”, diz o engenheiro Delmo Pinho, o segundo a chefiar o departamento desde que Wilson Witzel assumiu o Palácio Guanabara em janeiro de 2019.

A Gumi comprometeu-se a investir 80 milhões de reais por ano na concessionária na próxima década para aprimorar o serviço prestado e conseguir atrair mais usuários para o sistema. A média diária de passageiros transportados chegou a ultrapassar 1 milhão na década de 80, mas o descaso com a malha, administrada pelo governo estadual até a cessão para a SuperVia, há 21 anos, criou um ciclo destrutivo.

A má qualidade do serviço espanta os passageiros e, devido à redução do número de usuários, a operadora fica sem dinheiro para investir no serviço e melhorá-lo. Para a Gumi e a SuperVia, em seus últimos anos à frente da concessionária a OTP perdeu o foco e o interesse no sistema de trens metropolitanos carioca, já que sua dona estava atolada em investigações de corrupção e não conseguia mais colocar dinheiro próprio na operação nem se financiar no mercado ou cativar novos sócios.

Adriano Juca, presidente da OTP, diz que a crítica não é justa, porque, no total, a empresa investiu 900 milhões de reais nas vias férreas, 350 milhões nos trens, elevando a 75% a proporção de veículos novos entre os 201 da frota, e 250 milhões de reais nas estações, de modo que a SuperVia cumpriu todas as suas obrigações contratuais. “A escassez de recursos é relativa e precisa ser contextualizada.

O setor de transporte ferroviário é intensivo em capital, e a crise após os Jogos Olímpicos de 2014 reduziu o número de passageiros no sistema, atingindo em cheio nosso plano de investimentos”, diz José Carlos Prober, presidente da SuperVia entre 2016 e 2019 e ex-executivo da Odebrecht. De 2016 a 2018, a média de usuários por dia útil na SuperVia caiu 10%, para 597 mil.

A receita subiu 1% — menos do que a inflação acumulada de 13% —, para 662 milhões de reais, e o lucro recuou 10%, para 26 milhões de reais. A Gumi não dá detalhes, mas seu projeto prevê que a receita e o lucro da SuperVia acompanhem a esperada aceleração da economia brasileira nos próximos anos. Se o Brasil e, mais especificamente, o Rio não ajudarem, não há como os japoneses saírem desse enrosco em que se meteram.
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Re: Transporte Público

Mensagem por Dona Clotilde » 13 Fev 2020, 08:58

Que matéria chocante, eu me pergunto agora, o que fazer com esses pobres miseráveis que ficam roubando material do povo e impedindo a cobrança da passagem?
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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 14 Fev 2020, 20:53

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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 17 Fev 2020, 19:11

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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 20 Fev 2020, 01:04

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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 03 Mar 2020, 18:21

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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 07 Mar 2020, 04:52

O ESTADO DE S.PAULO

Os trens do monotrilho da Linha 15-Prata, na zona leste de São Paulo, continuavam paralisados ontem, mais de uma semana após uma falha que provocou a suspensão das operações.
Passageiros que utilizam a linha enfrentam transtornos para buscar outras alternativas de transporte público.

O rompimento de um pneu em uma composição na quinta-feira da semana passada provocou a paralisação. No último fim de semana, foram realizados testes, mas a interrupção permaneceu nos dias seguintes.

Segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), “toda a frota está sendo inspecionada pelo Metrô e pela fabricante Bombardier para garantir a retomada da operação com segurança”.

Ainda não há previsão de quando o funcionamento voltará ao normal.

“A Linha 15-Prata permanece fechada para que técnicos da Bombardier continuem as inspeções dos trens e vias para identificar a causa dos danos aos pneus do monotrilho”, informou o Metrô, em nota publicada nas redes sociais ontem. Passageiros têm reclamado da demora para a retomada das operações do monotrilho.

A São Paulo Transporte (SPTrans) afirma que o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) foi novamente acionado ontem pelo Metrô, entre as Estações São Mateus e Vila Prudente.
Segundo o Metrô, 60 ônibus municipais cuidam do trajeto.

A Linha 15-Prata faz integração com a Linha 2-Verde na Estação Vila Prudente. Para terminar a linha, falta apenas a Jardim Colonial.

As obras foram retomadas, e a previsão é de entregar em 2021.

Com as 11 estações concluídas, a Linha 15-Prata deverá atender cerca de 400 mil passageiros por dia. Na sequência estão previstas obras de prolongamento para Ipiranga e Cidade Tiradentes.
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 18:27, em um total de 1 vez.
Razão: Colocação de spoiler em notícia longa
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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 09 Mar 2020, 21:59

https://www.bahianoticias.com.br/notici ... -hoje.html

Apesar do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), indicar que o martelo sobre a nova tarifa de ônibus só deve ser batido após uma reunião com a Secretaria de Mobilidade Urbana, o valor da passagem de ônibus na cidade de Salvador já está definido : R$ 4,20.

A informação foi confirmada por figuras ligadas à administração municipal e atende a expectativa indicada pelo próprio prefeito, de que a tarifa não ultrapassaria essa marca.
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Re: Transporte Público

Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Mar 2020, 19:59

R$ 4,20 não dá! Fora ACM Neto!
Protesto contra o aumento da passagem em Salvador tem “Fora Bolsonaro”
Estudantes e trabalhadores param Estação da Lapa contra o aumento da passagem!



Da redação – No final da tarde dessa segunda (09/03) na Estação da Lapa, estudantes e trabalhadores se uniram para protestar contra o aumento da tarifa de ônibus anunciada pelo prefeito ACM Neto (DEM). O protesto ocorreu dentro do terminal da estação e bloqueou durante 30 min. a passagem dos ônibus, tendo o apoio dos passageiros que são, em sua maioria trabalhadores e estudantes também. Além de se levantarem contra o prefeito e o aumento da tarifa os manifestantes também se colocaram contra o governo federal entoando o Fora Bolsonaro.

Rapidamente a Nova Lapa, empresa que administra a estação, ligada à família do prefeito, acionou a polícia para intimidar e atacar os manifestantes em seu legítimo direito.

O aumento da passagem foi anunciado pelo prefeito pouco antes do carnaval, dizendo que já estava definido que haveria ajuste de R$ 4,00 para R$ 4,20, que não abre mão desse valor e da “contrapartida das empresas” de colocar 300 ônibus com ar condicionado. Um engodo completo, pois o aumento da tarifa anterior já tinha como argumento que todos os ônibus tivessem ar condicionado, o que nunca aconteceu e nem irá. Hoje Salvador tem apenas 29 ônibus com refrigeração, segundo a própria prefeitura. Segundo que isso é irrelevante, o que a população quer mesmo é poder ter transporte gratuito e que permita se locomover com qualidade por toda a cidade.

Outro ponto a destacar é a isenção de ISS dada em 2019 pelo prefeito às empresas de ônibus ao custo de aproximadamente 300 milhões de reais retirados da sociedade, bem como o desconto no ICMS dado pelo governo do Estado, ambos foram feitos sob o argumento de que seriam necessários para não haver aumento da tarifa. Mais uma mentira.

Esse é mais um ataque cometido contra os trabalhadores, pois o momento é completamente inoportuno economicamente. O desemprego está beirando a casa dos 70 milhões, as tendências inflacionárias estão se materializando aumentando os preços e os custos de vida em geral, consumindo cada vez mais o orçamento familiar.

Na próxima quinta (12/03) às 17h na região do Iguatemi/rodoviária, ocorrerá outro protesto que visa ser maior. Os estudantes e trabalhadores estão corretos e devem enfrentar mais esse ataque da direita golpista que visa esfolar a população sem pena.

O protesto em Salvador destaca ainda que a pauta contra o aumento das passagens e pelo passe livre parecem ter sido esquecidas pela esquerda. Os últimos atos em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, foram ridículos tanto em tamanho quanto em direcionamento político, no qual, lideranças do MPL se perdem em temas confusos e não falam a mesma “língua” da população, rejeitando o Fora Bolsonaro.
https://www.causaoperaria.org.br/protes ... bolsonaro/
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 18:26, em um total de 1 vez.
Razão: Colocação de spoiler em notícia longa
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 11 Mar 2020, 11:26

https://veja.abril.com.br/blog/radar/on ... -mulheres/

O Brasil pouco tem a comemorar quando o assunto é violência contra a mulher. De olho no quadro, algumas iniciativas começam a surgir.

Para evitar casos de assédio e garantir viagens mais confortáveis, algumas empresas de ônibus rodoviário interestadual já oferecem assentos diferenciados para as mulheres.

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), a média é de quatro poltronas por ônibus, identificadas com capas em tom lilás ou rosa, especialmente reservadas para o público feminino.

O serviço não tem custo adicional e quando uma poltrona não é ocupada por uma mulher, permanece vazia. É uma forma de garantir às passageiras que somente outra mulher sentará ao seu lado.
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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 01 Abr 2020, 09:46

EXTRA

Trabalhadores de atividades essenciais, que não podem fazer quarentena, como funcionários de supermercados e vigilantes estão enfrentando dificuldade de deslocamento no Rio de Janeiro.

É que as linhas de ônibus municipais estão circulando com menos veículos, reduziram o horário de operação e, em alguns casos, até pararam de rodar.

O problema é maior na Zona Oeste, onde o serviço de transporte já era uma queixa dos moradores e o problema se agravou desde o início da crise do coronavírus.

Fiscal de caixa de um supermercado no Méier, Ana Paula Chaves de Aguiar, de 37 anos, moradora de Senador Camará, na Zona Oeste, ficou surpresa na quarta-feira passada quando chegou ao ponto e não encontrou o 918 (Bangu-Bonsucesso), que a levaria a até a estação da Supervia em Bangu, onde ela pega outra condução para o trabalho. Ao ligar para a garagem, a passageira foi informada que a suspensão da linha é por tempo indeterminado.

— Era o único ônibus que me servia. Agora tenho de pegar van ou caminhar de 15 a 20 minutos até o ponto final do 393 (Bangu-Candelária). Como trabalho à noite e saio muito tarde, a empresa paga o Uber na volta — disse a passageira, que tem ligado para a garagem da empresa de ônibus todos os dias, recebendo sempre a mesma resposta.

O comerciário Rafael Monteiro, de 26 anos, reclamou do sumiço de pelo menos três linhas em Santa Cruz, onde mora. Segundo ele, a 898 (Sepetiba-Campo Grande), a 870 (Santa Cruz-Sepetiba), sua variante SV 870, que faz o trajeto pela Estrada do Piaí, e a 17 (Santa Cruz-Campo Grande) não são mais vistas nas ruas desde que a pandemia se instalou.

Em alguns casos, segundo ele, a linha primeiro reduz o número de veículos até sumir por completo. Foi o que ele disse ter ocorrido com a 17, criada para atender o eixo da Avenida Cesário de Melo após o fechamento das 22 estações do BRT do trecho. Dessas, apenas três paradas foram reabertas (General Olímpio, Gastão Rangel e Cajueiro). Por isso, a linha ainda é tão importante para os moradores. Mas ontem, no ponto final, em Santa Cruz, até a cabine do despachante estava fechada. A placa indicando o ponto estava coberta pelo mato.

— O reflexo disso é o isolamento total, por falta de opção de transporte, para quem mora no Cesarão, Cesarinho, Cosmos e Vila Paciência — reclamou.
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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 05 Abr 2020, 16:46

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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 11 Mai 2020, 23:11

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