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Re: Google
https://g1.globo.com/economia/tecnologi ... ampaign=g1

A Alphabet, dona do Google, revelou nesta segunda-feira (8) que até 500 mil contas de usuários do Google+ foram potencialmente afetadas por um erro que pode ter exposto seus dados para desenvolvedores externos. Por isso, a empresa decidiu fechar a rede social.
O encerramento deverá acontecer no ano que vem.
O Google+ é visto como um dos maiores fracassos da empresa. Pessoas que criam um endereço no Gmail são inscritas automaticamente na rede, mas ela tem poucos usuários ativos em comparação com o Facebook, com quem tentou rivalizar.
A falha que expos as contas ocorreu de 2015 até março deste ano, quando foi descoberta e solucionada. A gigante da tecnologia disse que não se pode ter certeza de quais perfis foram atingidos, nem sua localização.
Honestamente, não fará falta. Rede flopada.
Rede social Google+ será fechada após falha que expôs meio milhão de contas

A Alphabet, dona do Google, revelou nesta segunda-feira (8) que até 500 mil contas de usuários do Google+ foram potencialmente afetadas por um erro que pode ter exposto seus dados para desenvolvedores externos. Por isso, a empresa decidiu fechar a rede social.
O encerramento deverá acontecer no ano que vem.
O Google+ é visto como um dos maiores fracassos da empresa. Pessoas que criam um endereço no Gmail são inscritas automaticamente na rede, mas ela tem poucos usuários ativos em comparação com o Facebook, com quem tentou rivalizar.
A falha que expos as contas ocorreu de 2015 até março deste ano, quando foi descoberta e solucionada. A gigante da tecnologia disse que não se pode ter certeza de quais perfis foram atingidos, nem sua localização.
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Re: Google
Aqui também tá assim.Homessa escreveu:Atualizei o google chrome e a fonte ficou enorme.E nem adianta configurar.
Mas dá para voltar ao normal. Clica com direito no ícone do Chrome, vai em Propriedades > Compatibilidade > Alterar configurações de DPI alto. Marque a última caixinha e selecione Sistema (Avançado).

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Re: Google
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... oais.shtml
A autoridade francesa de proteção de dados anunciou nesta segunda-feira (21) que multou em € 50 milhões (R$ 214,2 milhões) o Google por não informar claramente seus usuários sobre sua política de uso de dados pessoais.
A Comissão Nacional de Informática e Liberdades (CNIL) determinou a sanção contra a gigante americana por "falta de transparência, informação insatisfatória e ausência de consentimento válido" sobre o uso de dados pessoais de seus usuários, de acordo com um comunicado.
De acordo com a CNIL, o Google torna muito difícil para os usuários entenderem e gerenciarem suas preferências em relação ao uso de seus dados pessoais, especialmente em termos de publicidade direcionada.
A autoridade francesa de proteção de dados anunciou nesta segunda-feira (21) que multou em € 50 milhões (R$ 214,2 milhões) o Google por não informar claramente seus usuários sobre sua política de uso de dados pessoais.
A Comissão Nacional de Informática e Liberdades (CNIL) determinou a sanção contra a gigante americana por "falta de transparência, informação insatisfatória e ausência de consentimento válido" sobre o uso de dados pessoais de seus usuários, de acordo com um comunicado.
De acordo com a CNIL, o Google torna muito difícil para os usuários entenderem e gerenciarem suas preferências em relação ao uso de seus dados pessoais, especialmente em termos de publicidade direcionada.



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Re: Google
![]() Movimento Bauhaus é o tema do Doodle do Google de hoje (12) https://olhardigital.com.br/noticia/mov ... odle/84674 |
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Re: Google
https://g1.globo.com/economia/noticia/2 ... tais.ghtml

Os ministros da Economia e presidentes dos Bancos Centrais dos países-membros do G20 financeiro afirmaram que vão "redobrar" seus esforços para modificar os impostos pagos pelos gigantes de tecnologia globais.
Facebook, Google, Amazon e outras grandes companhias de tecnologia têm enfrentado críticas por reduzirem o pagamento de impostos ao inflar os lucros em países com taxas mais brandas, independentemente da localização do consumidor final.
“Vamos redobrar nossos esforços por uma solução baseada no consenso, com um relatório final até 2020”, afirma o comunicado final.
“No momento, temos dois pilares, e sinto que precisamos de ambos os pilares ao mesmo tempo para que isso funcione”, disse a jornalistas o ministro das Finanças japonês, Taro Aso, que comandou os trabalhos na reunião do G20. “As propostas ainda estão um pouco vagas, mas elas estão gradualmente tomando forma”, acrescentou ele.
O primeiro pilar é um plano para compartilhar o direito de taxar uma companhia com o local em que seus bens ou serviços são vendidos, mesmo que a empresa não tenha presença física no país em questão.
Se as companhias ainda encontrarem meios de registrar seus lucros em paraísos fiscais, os países poderiam então aplicar um imposto mínimo global, que deve ser acordado sob o segundo pilar da proposta.
"Nós realmente acreditamos que os gigantes da tecnologia, que não são apenas o GAFA (acrônimo para Google, Amazon, Facebook e Apple), devem pagar sua parcela justa de impostos, onde eles criam valor e lucros", disse Pierre Moscovici, Comissário da União Européia para Assuntos Econômicos.
O Reino Unido e a França estão entre os maiores defensores das propostas para dificultar a movimentação dos lucros para jurisdições com menores impostos, defendendo também uma taxa corporativa mínima.
Isso tem colocado os dois países em rota de colisão com os Estados Unidos, que têm expressado preocupação de que empresas norte-americanas de internet sejam injustamente colocadas como alvo em meio à corrida pela atualização dos códigos fiscais internacionais sobre corporações.
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Os ministros da Economia e presidentes dos Bancos Centrais dos países-membros do G20 financeiro afirmaram que vão "redobrar" seus esforços para modificar os impostos pagos pelos gigantes de tecnologia globais.
Facebook, Google, Amazon e outras grandes companhias de tecnologia têm enfrentado críticas por reduzirem o pagamento de impostos ao inflar os lucros em países com taxas mais brandas, independentemente da localização do consumidor final.
“Vamos redobrar nossos esforços por uma solução baseada no consenso, com um relatório final até 2020”, afirma o comunicado final.
“No momento, temos dois pilares, e sinto que precisamos de ambos os pilares ao mesmo tempo para que isso funcione”, disse a jornalistas o ministro das Finanças japonês, Taro Aso, que comandou os trabalhos na reunião do G20. “As propostas ainda estão um pouco vagas, mas elas estão gradualmente tomando forma”, acrescentou ele.
O primeiro pilar é um plano para compartilhar o direito de taxar uma companhia com o local em que seus bens ou serviços são vendidos, mesmo que a empresa não tenha presença física no país em questão.
Se as companhias ainda encontrarem meios de registrar seus lucros em paraísos fiscais, os países poderiam então aplicar um imposto mínimo global, que deve ser acordado sob o segundo pilar da proposta.
"Nós realmente acreditamos que os gigantes da tecnologia, que não são apenas o GAFA (acrônimo para Google, Amazon, Facebook e Apple), devem pagar sua parcela justa de impostos, onde eles criam valor e lucros", disse Pierre Moscovici, Comissário da União Européia para Assuntos Econômicos.
O Reino Unido e a França estão entre os maiores defensores das propostas para dificultar a movimentação dos lucros para jurisdições com menores impostos, defendendo também uma taxa corporativa mínima.
Isso tem colocado os dois países em rota de colisão com os Estados Unidos, que têm expressado preocupação de que empresas norte-americanas de internet sejam injustamente colocadas como alvo em meio à corrida pela atualização dos códigos fiscais internacionais sobre corporações.
https://g1.globo.com/economia/tecnologi ... -ano.ghtml
Um imposto de 3% sobre o faturamento na França das grandes companhias de internet podem gerar € 500 milhões em impostos, afirmou o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire.
O imposto é direcionado a empresas com faturamento digital global de ao menos € 750 milhões e que na França faturem mais de € 25 milhões.
De acordo com o ministro, o imposto deverá afetar cerca de 30 empresas, na sua maioria americanas, mas também chinesas, alemãs, espanholas e britânicas, assim como uma francesa e outras de origem francesa depois adquiridas por estrangeiras.
O jornal "Le Parisien", que conversou com Maire, incluiu nessa lista empresas como Google, Amazon, Facebook e Apple, além de Uber, AirBnB e Criteo dentro as que devem ser atingidas.
"Um sistema impositivo para o século 21 deve se basear no que tem valor, e isso hoje é a informação", defendeu o ministro, acrescentando que o imposto é também uma questão de justiça, já que as gigantes digitais pagam hoje cerca de 14% menos impostos que as pequenas e médias empresas europeias.
Ele afirmou ainda que o imposto terá como objetivo empresas que ganham comissões na sua intermediação entre outras companhias e clientes. As empresas que vendem seus produtos em seus próprios sites não serão atingidas pela nova taxa.
Um imposto de 3% sobre o faturamento na França das grandes companhias de internet podem gerar € 500 milhões em impostos, afirmou o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire.
O imposto é direcionado a empresas com faturamento digital global de ao menos € 750 milhões e que na França faturem mais de € 25 milhões.
De acordo com o ministro, o imposto deverá afetar cerca de 30 empresas, na sua maioria americanas, mas também chinesas, alemãs, espanholas e britânicas, assim como uma francesa e outras de origem francesa depois adquiridas por estrangeiras.
O jornal "Le Parisien", que conversou com Maire, incluiu nessa lista empresas como Google, Amazon, Facebook e Apple, além de Uber, AirBnB e Criteo dentro as que devem ser atingidas.
"Um sistema impositivo para o século 21 deve se basear no que tem valor, e isso hoje é a informação", defendeu o ministro, acrescentando que o imposto é também uma questão de justiça, já que as gigantes digitais pagam hoje cerca de 14% menos impostos que as pequenas e médias empresas europeias.
Ele afirmou ainda que o imposto terá como objetivo empresas que ganham comissões na sua intermediação entre outras companhias e clientes. As empresas que vendem seus produtos em seus próprios sites não serão atingidas pela nova taxa.



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Re: Google
Parece que a Google colocou uns ícones nas categorias de pesquisa (onde está escrito Todas, Vídeos, Notícias, Imagens, e outros):



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Re: Google
Eu percebi isso agora a pouco, quando fui baixar uns álbuns dos Beatles. Até que ficou legalzinho.
Informações confidenciais. Leia se for capaz.
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Re: Google
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... ntes.shtml
O Google está usando secretamente páginas ocultas de web que transmitem dados pessoais de seus usuários a anunciantes, o que viola suas regras de uso e contorna as normas de privacidade da União Europeia que requerem consentimento e transparência, de acordo com um concorrente de menor porte da empresa.
Novas provas submetidas a uma investigação pela agência irlandesa de proteção de dados, que fiscaliza os negócios europeus do Google, acusam a companhia americana de tecnologia de "explorar dados pessoais sem controle suficiente e sem preocupação com a proteção de dados".
A agência está investigando se o Google usa dados sensíveis, como informações sobre a raça, situação de saúde e inclinações políticas de seus usuários, para fazer o direcionamento de publicidade.
Nas provas submetidas, Johnny Ryan, vice-presidente de políticas públicas do Brave, um navegador alternativo para a web, disse ter descoberto as páginas secretas ao tentar monitorar como seus dados pessoais eram negociados no mercado publicitário do Google, anteriormente conhecido como DoubleClick.
O mercado, que agora leva o nome Authorized Buyers, é o maior serviço de leilões de publicidade em tempo real do planeta, vendendo espaço publicitário em sites espalhados pela internet.
Ryan descobriu que o Google o havia marcado com um rastreador de identificação que era fornecido a outras empresas que se conectassem a uma página oculta. A página não mostrava outro conteúdo que não um endereço único vinculado às atividades de navegação de Ryan.
Usando o rastreador do Google, que se baseia no local e hora de navegação do usuário, empresas podiam comparar seus perfis sobre Ryan e seus hábitos de navegação com os perfis de outras companhias, e lhe direcionar anúncios.
Ryan encontrou seis páginas diferente que transmitiam seu identificador, depois de apenas uma hora de visitas a sites com o navegador Chrome, do Google. O identificador contém a frase "google_push" e foi enviado a pelo menos oito empresas de publicidade online.
"A prática é ocultada de duas maneiras : a mais básica delas é que o Google cria uma página que o usuário jamais vê; é uma página em branco, sem conteúdo, mas permite que terceiros bisbilhotem o usuário sem que este esteja informado", disse Ryan.
"Eu não fazia ideia de que isso estava acontecendo. Se consultasse os registros de navegação do meu 'browser', tampouco ficaria sabendo".
Ao oferecer a potenciais compradores um nível de direcionamento tão minucioso, o Google poderia obter vantagem competitiva significativa sobre outras companhias que fazem leilões publicitários, de acordo com executivos de marketing.
O Google está usando secretamente páginas ocultas de web que transmitem dados pessoais de seus usuários a anunciantes, o que viola suas regras de uso e contorna as normas de privacidade da União Europeia que requerem consentimento e transparência, de acordo com um concorrente de menor porte da empresa.
Novas provas submetidas a uma investigação pela agência irlandesa de proteção de dados, que fiscaliza os negócios europeus do Google, acusam a companhia americana de tecnologia de "explorar dados pessoais sem controle suficiente e sem preocupação com a proteção de dados".
A agência está investigando se o Google usa dados sensíveis, como informações sobre a raça, situação de saúde e inclinações políticas de seus usuários, para fazer o direcionamento de publicidade.
Nas provas submetidas, Johnny Ryan, vice-presidente de políticas públicas do Brave, um navegador alternativo para a web, disse ter descoberto as páginas secretas ao tentar monitorar como seus dados pessoais eram negociados no mercado publicitário do Google, anteriormente conhecido como DoubleClick.
O mercado, que agora leva o nome Authorized Buyers, é o maior serviço de leilões de publicidade em tempo real do planeta, vendendo espaço publicitário em sites espalhados pela internet.
Ryan descobriu que o Google o havia marcado com um rastreador de identificação que era fornecido a outras empresas que se conectassem a uma página oculta. A página não mostrava outro conteúdo que não um endereço único vinculado às atividades de navegação de Ryan.
Usando o rastreador do Google, que se baseia no local e hora de navegação do usuário, empresas podiam comparar seus perfis sobre Ryan e seus hábitos de navegação com os perfis de outras companhias, e lhe direcionar anúncios.
Ryan encontrou seis páginas diferente que transmitiam seu identificador, depois de apenas uma hora de visitas a sites com o navegador Chrome, do Google. O identificador contém a frase "google_push" e foi enviado a pelo menos oito empresas de publicidade online.
"A prática é ocultada de duas maneiras : a mais básica delas é que o Google cria uma página que o usuário jamais vê; é uma página em branco, sem conteúdo, mas permite que terceiros bisbilhotem o usuário sem que este esteja informado", disse Ryan.
"Eu não fazia ideia de que isso estava acontecendo. Se consultasse os registros de navegação do meu 'browser', tampouco ficaria sabendo".
Ao oferecer a potenciais compradores um nível de direcionamento tão minucioso, o Google poderia obter vantagem competitiva significativa sobre outras companhias que fazem leilões publicitários, de acordo com executivos de marketing.



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Re: Google
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... usca.shtml
O Google anunciou nesta quinta-feira (12) mudanças no algoritmo que determina a classificação de notícias no seu sistema de busca.
Passa a priorizar veículos que tenham publicado a história primeiro — o furo, no jargão jornalístico.
A empresa, que ao longo dos últimos anos atraiu parte significativa do anúncio publicitário do jornalismo, afirmou em publicação no seu blog oficial que a medida visa apoiar o trabalho das organizações jornalísticas.
A mudança é uma forma de tentar garantir que a receita de anunciantes seja direcionada às companhias que investiram no trabalho de reportagem.
A medida também é um aceno às empresas de mídia que há anos demandam do Google repasse pela verba que ele
obtém a partir do conteúdo de terceiros indexado em seu site.
O impasse já levou, há cerca de sete anos, os principais jornais brasileiros a deixarem a área Google Notícias. Hoje eles estão na plataforma.
A reordenação, segundo o Google, vai permitir que reportagens apuradas e publicadas por um jornal, site, blog ou revista permaneçam em destaque na primeira página da busca e não acabem escondidas pela repercussão que geram em outros veículos.
“Com isso, leitores interessados nas últimas notícias podem encontrar também a matéria que deu origem à cobertura subsequente. As empresas de jornalismo, por outro lado, se beneficiam de uma exposição mais ampla e prolongada de seu conteúdo original”, disse Richard Gingras, vice-presidente do setor de notícias da companhia.
Até então, o sistema de busca priorizava versões mais recentes ou abrangentes de um assunto, o que dificultava a busca do leitor pela notícia que deu origem à cobertura.
Ao pesquisar Marcos Cintra (secretário da Receita demitido na quarta-feira), por exemplo, o leitor poderia encontrar a repercussão da demissão entre membros do governo e não a informação pioneira sobre sua demissão.
Como há diferentes critérios para definições de reportagens originais em redações, a empresa deixa esse conceito em aberto. Diz que seu “trabalho terá de continuar evoluindo para compreendermos o ciclo de vida das matérias”.
O Google tem mais de 10 mil pessoas que avaliam o desempenho dos seus algoritmos. Entre as diretrizes a esses profissionais, orienta que destaquem “reportagens originais que contenham informações que, de outro modo, não seriam conhecidas sem a existência daquele artigo”.
Também pede que considerem a “reputação dos veículos”, como prêmios jornalísticos atribuídos a eles.
Como exemplo de conteúdo original, cita o caso Panama Papers, divulgado primeiro pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung, e a cobertura da crise dos opioides nos Estados Unidos, feita pelo jornal americano The Washington Post.
O algoritmo do Google leva centenas de fatores em consideração, entre eles a legitimidade de um site, a popularidade de um conteúdo e o horário da publicação — além de sinais como uso de palavras-chave que se aproximem do vocabulário médio do leitor e hiperlinks no texto.
A receita publicitária mundial do Google em 2018 foi de US$ 116,3 bilhões, segundo análise de dados do portal alemão Statista.
O Google anunciou nesta quinta-feira (12) mudanças no algoritmo que determina a classificação de notícias no seu sistema de busca.
Passa a priorizar veículos que tenham publicado a história primeiro — o furo, no jargão jornalístico.
A empresa, que ao longo dos últimos anos atraiu parte significativa do anúncio publicitário do jornalismo, afirmou em publicação no seu blog oficial que a medida visa apoiar o trabalho das organizações jornalísticas.
A mudança é uma forma de tentar garantir que a receita de anunciantes seja direcionada às companhias que investiram no trabalho de reportagem.
A medida também é um aceno às empresas de mídia que há anos demandam do Google repasse pela verba que ele
obtém a partir do conteúdo de terceiros indexado em seu site.
O impasse já levou, há cerca de sete anos, os principais jornais brasileiros a deixarem a área Google Notícias. Hoje eles estão na plataforma.
A reordenação, segundo o Google, vai permitir que reportagens apuradas e publicadas por um jornal, site, blog ou revista permaneçam em destaque na primeira página da busca e não acabem escondidas pela repercussão que geram em outros veículos.
“Com isso, leitores interessados nas últimas notícias podem encontrar também a matéria que deu origem à cobertura subsequente. As empresas de jornalismo, por outro lado, se beneficiam de uma exposição mais ampla e prolongada de seu conteúdo original”, disse Richard Gingras, vice-presidente do setor de notícias da companhia.
Até então, o sistema de busca priorizava versões mais recentes ou abrangentes de um assunto, o que dificultava a busca do leitor pela notícia que deu origem à cobertura.
Ao pesquisar Marcos Cintra (secretário da Receita demitido na quarta-feira), por exemplo, o leitor poderia encontrar a repercussão da demissão entre membros do governo e não a informação pioneira sobre sua demissão.
Como há diferentes critérios para definições de reportagens originais em redações, a empresa deixa esse conceito em aberto. Diz que seu “trabalho terá de continuar evoluindo para compreendermos o ciclo de vida das matérias”.
O Google tem mais de 10 mil pessoas que avaliam o desempenho dos seus algoritmos. Entre as diretrizes a esses profissionais, orienta que destaquem “reportagens originais que contenham informações que, de outro modo, não seriam conhecidas sem a existência daquele artigo”.
Também pede que considerem a “reputação dos veículos”, como prêmios jornalísticos atribuídos a eles.
Como exemplo de conteúdo original, cita o caso Panama Papers, divulgado primeiro pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung, e a cobertura da crise dos opioides nos Estados Unidos, feita pelo jornal americano The Washington Post.
O algoritmo do Google leva centenas de fatores em consideração, entre eles a legitimidade de um site, a popularidade de um conteúdo e o horário da publicação — além de sinais como uso de palavras-chave que se aproximem do vocabulário médio do leitor e hiperlinks no texto.
A receita publicitária mundial do Google em 2018 foi de US$ 116,3 bilhões, segundo análise de dados do portal alemão Statista.



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Re: Google
https://gizmodo.uol.com.br/google-compu ... -quantica/
Um artigo atribuído a um pesquisador do Google afirma que a supremacia quântica, um importante marco inicial no campo da computação quântica, foi atingida.
A publicação apareceu em um site da NASA nesta semana e logo depois foi removida, relata o Financial Times.
O Google e outras grandes empresas, como IBM, Microsoft e Intel, além de startups de tecnologia, estão trabalhando para construir computadores quânticos, um novo tipo de computador baseado em uma arquitetura totalmente diferente dos computadores clássicos.
Embora este anúncio não seja oficial, há muito tempo cientistas e especialistas do setor esperam que o Google construa um computador quântico capaz de atingir esse marco.
A chamada supremacia quântica se refere à capacidade de um computador quântico executar um cálculo que um supercomputador clássico não conseguiria realizar em um tempo razoável.
Mas o essencial disso é o seguinte : os computadores clássicos são sistemas em que os problemas são abstraídos para um sistema de comutadores de duas posições chamados bits (uns e zeros) que interagem através das regras da lógica.
Os computadores quânticos, por sua vez. são baseados em bits quânticos, ou qubits, que também são comutadores de duas posições, mas eles interagem através das mesmas regras que as partículas subatômicas seguem, chamadas de mecânica quântica.
Essa arquitetura quântica teoricamente permitiria que computadores quânticos resolvessem um conjunto de problemas que os computadores clássicos não conseguem em um período de tempo razoável — coisas como problemas de criptografia e modelagem de moléculas.
Mas a dificuldade em manter o comportamento quântico dos qubits por um período utilizável, também chamado de tempo de coerência, impediu os pesquisadores de demonstrar qualquer tipo de aceleração quântica.
O Financial Times relata ter visto uma publicação do Google que dizia que o processador quântico da empresa é capaz de realizar um cálculo “em três minutos e 20 segundos que levaria, com o computador clássico mais avançado de hoje, conhecido como Summit, aproximadamente 10.000 anos”. Esta seria uma demonstração da supremacia quântica.
O Google ainda não respondeu a uma solicitação de comentário do Gizmodo e há muito tempo tem sido cauteloso com relação a quando e como fará o anúncio.
Sabemos há muito tempo que o Google está testando um dispositivo de 72 qubit chamado Bristlecone, com o qual esperava alcançar a supremacia quântica. O Financial Times relata que o experimento de supremacia foi realizado com um processador de 53 qubit, de codinome Sycamore.
Este seria um grande marco inicial quando se trata de comparar esses dispositivos quânticos com computadores clássicos. Mas ainda falta muito para que os computadores quânticos realmente demonstrem utilidade quântica. Isso exigiria aumentar o tempo de coerência e introduzir esquemas de correção de erros, aqueles em que vários qubits são combinados em um, a fim de garantir que o computador quântico dê as respostas que deve dar.
“A recente publicação do Google sobre a conquista da supremacia quântica é um marco histórico notável, à medida que continuamos avançando no potencial da computação quântica. Conseguir um computador quântico comercialmente viável exigirá avanços em vários pilares da tecnologia”, disse James G Clarke, diretor de hardware quântico da Intel, ao Gizmodo por e-mail.
Um artigo atribuído a um pesquisador do Google afirma que a supremacia quântica, um importante marco inicial no campo da computação quântica, foi atingida.
A publicação apareceu em um site da NASA nesta semana e logo depois foi removida, relata o Financial Times.
O Google e outras grandes empresas, como IBM, Microsoft e Intel, além de startups de tecnologia, estão trabalhando para construir computadores quânticos, um novo tipo de computador baseado em uma arquitetura totalmente diferente dos computadores clássicos.
Embora este anúncio não seja oficial, há muito tempo cientistas e especialistas do setor esperam que o Google construa um computador quântico capaz de atingir esse marco.
A chamada supremacia quântica se refere à capacidade de um computador quântico executar um cálculo que um supercomputador clássico não conseguiria realizar em um tempo razoável.
Mas o essencial disso é o seguinte : os computadores clássicos são sistemas em que os problemas são abstraídos para um sistema de comutadores de duas posições chamados bits (uns e zeros) que interagem através das regras da lógica.
Os computadores quânticos, por sua vez. são baseados em bits quânticos, ou qubits, que também são comutadores de duas posições, mas eles interagem através das mesmas regras que as partículas subatômicas seguem, chamadas de mecânica quântica.
Essa arquitetura quântica teoricamente permitiria que computadores quânticos resolvessem um conjunto de problemas que os computadores clássicos não conseguem em um período de tempo razoável — coisas como problemas de criptografia e modelagem de moléculas.
Mas a dificuldade em manter o comportamento quântico dos qubits por um período utilizável, também chamado de tempo de coerência, impediu os pesquisadores de demonstrar qualquer tipo de aceleração quântica.
O Financial Times relata ter visto uma publicação do Google que dizia que o processador quântico da empresa é capaz de realizar um cálculo “em três minutos e 20 segundos que levaria, com o computador clássico mais avançado de hoje, conhecido como Summit, aproximadamente 10.000 anos”. Esta seria uma demonstração da supremacia quântica.
O Google ainda não respondeu a uma solicitação de comentário do Gizmodo e há muito tempo tem sido cauteloso com relação a quando e como fará o anúncio.
Sabemos há muito tempo que o Google está testando um dispositivo de 72 qubit chamado Bristlecone, com o qual esperava alcançar a supremacia quântica. O Financial Times relata que o experimento de supremacia foi realizado com um processador de 53 qubit, de codinome Sycamore.
Este seria um grande marco inicial quando se trata de comparar esses dispositivos quânticos com computadores clássicos. Mas ainda falta muito para que os computadores quânticos realmente demonstrem utilidade quântica. Isso exigiria aumentar o tempo de coerência e introduzir esquemas de correção de erros, aqueles em que vários qubits são combinados em um, a fim de garantir que o computador quântico dê as respostas que deve dar.
“A recente publicação do Google sobre a conquista da supremacia quântica é um marco histórico notável, à medida que continuamos avançando no potencial da computação quântica. Conseguir um computador quântico comercialmente viável exigirá avanços em vários pilares da tecnologia”, disse James G Clarke, diretor de hardware quântico da Intel, ao Gizmodo por e-mail.



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Re: Google
https://www1.folha.uol.com.br/tec/2019/ ... usca.shtml
O Google está em meio ao que define como a maior mudança em seu algoritmo de classificação de resultados em pelo menos cinco anos, e uma das maiores de sua história, ao conferir à inteligência artificial uma posição ainda mais central em seu serviço de buscas.
A mudança, que envolve uma nova técnica de análise de linguagem para tentar compreender melhor as solicitações dos usuários, deve afetar as respostas de cerca de 10% das buscas, disse Pandu Nayak, vice-presidente de buscas do Google.
A empresa começou a atualizar o software em seus data centers há alguns dias, a fim de implementar a mudança nas buscas realizadas em inglês, e no futuro vai aplicá-la também a outros idiomas.
A atualização marca a primeira aplicação dos resultados de uma pesquisa sobre processamento de linguagem natural, anunciada no ano passado e que atraiu atenção considerável nos círculos da inteligência artificial.
Compreender linguagens é um dos problemas mais difíceis para a inteligência artificial, dada a fluidez da linguagem a depender do contexto e da pessoa que a esteja utilizando.
Até o momento, o algoritmo do Google tentava destacar as palavras mais importantes em uma solicitação de busca, ignorando as muitas palavras menores ou comuns que pareciam menos significativas.
Isso permite que o serviço identifique o tema principal de uma busca, mas frequentemente o leva a compreender erroneamente de que o usuário precisa exatamente.
A nova técnica, conhecida como Bert, depende de um modelo de linguagem para propósitos gerais muito vasto, criado com base na análise de vastos volumes de textos online.
Em lugar de ler a corrente de palavras em uma solicitação sequencialmente, o método as analisa todas ao mesmo tempo — incluindo palavras menores que poderiam ter sido ignoradas, sob o método anterior.
A companhia de buscas disse que a técnica Bert propiciaria respostas mais úteis a muitas buscas, ainda que a mudança deva ser sutil demais para que a maioria das pessoas perceba.
Um exemplo que a empresa ofereceu sobre o tipo de pergunta com o qual agora seria capaz de lidar — "que idade tinha Taylor Swift quando Kanye West pulou ao palco ?" — aponta para solicitações mais complexas que até recentemente estavam fora de seu alcance.
Pandu Nayak também disse que, em alguns casos, o novo algoritmo produziu resultados demonstravelmente piores que o anterior, o que faz de sua adoção um constante trabalho em progresso. "Não creio que estejamos nem perto de resolver os problemas quanto à linguagem, mas esse é um bom passo", disse Jeff Dean, que comanda a área de inteligência artificial do Google.
As atualizações periódicas de seu algoritmo de classificação promovidas pelo Google às vezes resultam em fortes mudanças no volume de tráfego direcionado a sites externos, o que irrita as empresas cujos negócios dependem do serviço de busca.
Um impacto da atual mudança, por exemplo, seria reduzir o volume de tráfego que o Google encaminha a alguns sites que operam em outros idiomas que não o inglês. Isso acontece porque a compreensão mais ampla da linguagem deve começar a responder perguntas mais diretamente nesses idiomas, produzindo "trechos" de texto no topo dos resultados de busca, em lugar de fazer com que o usuário visite outro site.
O método já foi aplicado a buscas conduzidas em inglês, e é um dos motivos para que número muito menor de buscas no Google agora resulte em visitas a outro site — ainda que a companhia afirme que as respostas diretas a perguntas representam uma grande vantagem para os usuários.
Ben Gomes, o vice-presidente de buscas do Google, disse que a mudança usando a técnica BERT não teria muito impacto sobre o tráfego repassado pelo Google a outros sites. Ele previu, em lugar disso, que os usuários instintivamente começariam a fazer perguntas mais complexas, diante da melhora sutil nas respostas. Isso tornaria o sistema mais útil, aumentando o número de buscas e o volume de tráfego repassado pelo Google a terceiros, ele disse.
O Google está em meio ao que define como a maior mudança em seu algoritmo de classificação de resultados em pelo menos cinco anos, e uma das maiores de sua história, ao conferir à inteligência artificial uma posição ainda mais central em seu serviço de buscas.
A mudança, que envolve uma nova técnica de análise de linguagem para tentar compreender melhor as solicitações dos usuários, deve afetar as respostas de cerca de 10% das buscas, disse Pandu Nayak, vice-presidente de buscas do Google.
A empresa começou a atualizar o software em seus data centers há alguns dias, a fim de implementar a mudança nas buscas realizadas em inglês, e no futuro vai aplicá-la também a outros idiomas.
A atualização marca a primeira aplicação dos resultados de uma pesquisa sobre processamento de linguagem natural, anunciada no ano passado e que atraiu atenção considerável nos círculos da inteligência artificial.
Compreender linguagens é um dos problemas mais difíceis para a inteligência artificial, dada a fluidez da linguagem a depender do contexto e da pessoa que a esteja utilizando.
Até o momento, o algoritmo do Google tentava destacar as palavras mais importantes em uma solicitação de busca, ignorando as muitas palavras menores ou comuns que pareciam menos significativas.
Isso permite que o serviço identifique o tema principal de uma busca, mas frequentemente o leva a compreender erroneamente de que o usuário precisa exatamente.
A nova técnica, conhecida como Bert, depende de um modelo de linguagem para propósitos gerais muito vasto, criado com base na análise de vastos volumes de textos online.
Em lugar de ler a corrente de palavras em uma solicitação sequencialmente, o método as analisa todas ao mesmo tempo — incluindo palavras menores que poderiam ter sido ignoradas, sob o método anterior.
A companhia de buscas disse que a técnica Bert propiciaria respostas mais úteis a muitas buscas, ainda que a mudança deva ser sutil demais para que a maioria das pessoas perceba.
Um exemplo que a empresa ofereceu sobre o tipo de pergunta com o qual agora seria capaz de lidar — "que idade tinha Taylor Swift quando Kanye West pulou ao palco ?" — aponta para solicitações mais complexas que até recentemente estavam fora de seu alcance.
Pandu Nayak também disse que, em alguns casos, o novo algoritmo produziu resultados demonstravelmente piores que o anterior, o que faz de sua adoção um constante trabalho em progresso. "Não creio que estejamos nem perto de resolver os problemas quanto à linguagem, mas esse é um bom passo", disse Jeff Dean, que comanda a área de inteligência artificial do Google.
As atualizações periódicas de seu algoritmo de classificação promovidas pelo Google às vezes resultam em fortes mudanças no volume de tráfego direcionado a sites externos, o que irrita as empresas cujos negócios dependem do serviço de busca.
Um impacto da atual mudança, por exemplo, seria reduzir o volume de tráfego que o Google encaminha a alguns sites que operam em outros idiomas que não o inglês. Isso acontece porque a compreensão mais ampla da linguagem deve começar a responder perguntas mais diretamente nesses idiomas, produzindo "trechos" de texto no topo dos resultados de busca, em lugar de fazer com que o usuário visite outro site.
O método já foi aplicado a buscas conduzidas em inglês, e é um dos motivos para que número muito menor de buscas no Google agora resulte em visitas a outro site — ainda que a companhia afirme que as respostas diretas a perguntas representam uma grande vantagem para os usuários.
Ben Gomes, o vice-presidente de buscas do Google, disse que a mudança usando a técnica BERT não teria muito impacto sobre o tráfego repassado pelo Google a outros sites. Ele previu, em lugar disso, que os usuários instintivamente começariam a fazer perguntas mais complexas, diante da melhora sutil nas respostas. Isso tornaria o sistema mais útil, aumentando o número de buscas e o volume de tráfego repassado pelo Google a terceiros, ele disse.



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Re: Google
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... ciam.shtml
Larry Page e Sergey Brin, os estudantes de Stanford que fundaram o Google como um projeto de pesquisa há 21 anos, estão se afastando de suas funções cotidianas na holding de tecnologia Alphabet, encerrando uma das mais bem-sucedidas duplas de gestão empresarial da história.
No entanto, a dupla, que ao todo controla mais de 51% dos votos na Alphabet por meio de ações de classe especial, "continuará seu envolvimento como cofundadores, acionistas e membros do conselho diretor da Alphabet", disse a empresa.
A reformulação levará Sundar Pichai, que assumiu a administração do negócio de internet do Google há quatro anos, a também ocupar o cargo de executivo-chefe da Alphabet. Como chefe dos negócios de pesquisa, ele já tinha autoridade sobre operações que representam mais de 99% da receita da Alphabet.
Como chefe da Alphabet, ele também assumirá a direção das "outras apostas" da empresa –uma série de projetos de tecnologia complexos e inovadores que incluem o carro sem motorista Waymo e a Calico, empresa de saúde criada para combater doenças que são as causas de morte mais comuns.
Em uma carta pública anunciando a mudança, Page e Brin não deram razões específicas para se afastarem da empresa; em vez disso, pintaram o fato como uma progressão natural para a Alphabet, pois ela se tornou uma companhia mais madura.
"Embora tenha sido um tremendo privilégio estar profundamente envolvidos na administração diária da empresa durante tanto tempo, acreditamos que é hora de assumir o papel de pais orgulhosos --oferecendo conselhos e amor, mas não incomodando diariamente!", escreveram eles.
Os dois já haviam se tornado uma presença menos visível em torno da empresa que fundaram. Page, que detinha o título de CEO da Alphabet, tem investido cada vez mais em novos empreendimentos fora da companhia, incluindo uma startup de carro voador, enquanto Brin, como presidente, também voltou sua atenção para além da divisão principal de internet.
As ações A da Alphabet subiram 0,75% nas negociações após o pregão, para US$ 1.304 cada uma, após o anúncio da sucessão, tendo como pano de fundo a queda geral do mercado na terça-feira.
Larry Page e Sergey Brin, os estudantes de Stanford que fundaram o Google como um projeto de pesquisa há 21 anos, estão se afastando de suas funções cotidianas na holding de tecnologia Alphabet, encerrando uma das mais bem-sucedidas duplas de gestão empresarial da história.
No entanto, a dupla, que ao todo controla mais de 51% dos votos na Alphabet por meio de ações de classe especial, "continuará seu envolvimento como cofundadores, acionistas e membros do conselho diretor da Alphabet", disse a empresa.
A reformulação levará Sundar Pichai, que assumiu a administração do negócio de internet do Google há quatro anos, a também ocupar o cargo de executivo-chefe da Alphabet. Como chefe dos negócios de pesquisa, ele já tinha autoridade sobre operações que representam mais de 99% da receita da Alphabet.
Como chefe da Alphabet, ele também assumirá a direção das "outras apostas" da empresa –uma série de projetos de tecnologia complexos e inovadores que incluem o carro sem motorista Waymo e a Calico, empresa de saúde criada para combater doenças que são as causas de morte mais comuns.
Em uma carta pública anunciando a mudança, Page e Brin não deram razões específicas para se afastarem da empresa; em vez disso, pintaram o fato como uma progressão natural para a Alphabet, pois ela se tornou uma companhia mais madura.
"Embora tenha sido um tremendo privilégio estar profundamente envolvidos na administração diária da empresa durante tanto tempo, acreditamos que é hora de assumir o papel de pais orgulhosos --oferecendo conselhos e amor, mas não incomodando diariamente!", escreveram eles.
Os dois já haviam se tornado uma presença menos visível em torno da empresa que fundaram. Page, que detinha o título de CEO da Alphabet, tem investido cada vez mais em novos empreendimentos fora da companhia, incluindo uma startup de carro voador, enquanto Brin, como presidente, também voltou sua atenção para além da divisão principal de internet.
As ações A da Alphabet subiram 0,75% nas negociações após o pregão, para US$ 1.304 cada uma, após o anúncio da sucessão, tendo como pano de fundo a queda geral do mercado na terça-feira.


