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NOTÍCIAS

James Kaposztas, criador do primeiro AMV de anime do mundo, faleceu

Os famosos AMV (Anime Music Video) são populares há anos na internet entre os amantes de animações japonesas. O que poucos sabem é que o primeiro vídeo no estilo é bem mais antigo do que se imagina - foi criado em 1982 usando fitas de vídeo VHS mesmo, por James Kaposztas. E no último domingo foi confirmado o falecimento do criado desde conceito tão popular.

Michael Pinto, editor e co-fundador de Anime.com Inc e amigo pessoal de Kaposztas foi quem confirmou o acontecido em seu Twitter. Pinto celebra a criação de editor de vídeos, que ainda usou cópias de fitas de anime para criar seus primeiros AMV.



"Amado pelos seus amigos, Jim teve um papel central no apoio dos primeiros eventos de fãs de anime em NY e Filadélfia, era um dos primeiros cosplayers que se vestia como Capitão Avatar, de Star Blazers, e mais tarde se envolveu com o Otakon", descreve o amigo de Kaposztas em seu tweet.

O primeiro AMV do mundo, que você pode conferir abaixo, foi criado usando dois aparelhos de videocassete juntos, editando cenas de uma fita para outra para sincronizar o anime Space Battleship Yamato com a música All You Need Is Love, dos Beatles. Kaposztas fez todo o trabalho em 1982, quando tinha 21 anos de idade e estudada na faculdade.



Edição de vídeos se tornou algo tão simples atualmente que um dos aplicativos mais usados no mundo envolve o processo - o TikTok. Mas o processo que foi tão trabalhoso pra Kaposztas nos anos 80 garantiu que ele transformasse seu amor em trabalho, como relata seu amigo Michael Pinto em outros tweets:



"O que me deixava orgulhoso de Jim é que ele pegou seu amor por anime e o transformou numa carreira profissional com um editor de vídeo por mais de duas décadas", disse Pinto. O post é acompanhado de um clipe de uma série documental sobre AMVs que traz uma entrevista com seu criador.

https://www.tecmundo.com.br/internet/26 ... aleceu.htm

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NOTÍCIAS

https://tecnoblog.net/noticias/2023/02/ ... o-404/amp/

As autoridades brasileiras iniciaram mais um desdobramento da Operação 404 coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em fevereiro, policiais civis de Alagoas e de Minas Gerais deflagraram ações contra sites de pirataria de animações japonesas, conhecidas como anime. Devido às investigações, os portais BetterAnime e o Animes-Vision encerraram as atividades.

Os primeiros passos das operações começaram em Minas Gerais. No dia 8, o ministério anunciou que a Polícia Civil mineira cumpriu mandados de busca e apreensão em Pompeu. A justiça também determinou bloqueio ou suspensão dos sites, além da desindexação de conteúdo em mecanismos de busca e a remoção de páginas em redes sociais ligadas a estes portais.

“Durante o cumprimento dos mandados, o objetivo é a apreensão de equipamentos computacionais, dentre os quais: HDs internos, dispositivos informáticos, que demonstrem a materialidade de crime”, explicaram.

Mais tarde, no dia 14, foi a vez da Polícia Civil de Alagoas.

Em nota à imprensa, as autoridades alagoanas afirmaram que cumpriram um mandado de busca e apreensão, além de suspensão de páginas, em Arapiraca, “onde reside um dos responsáveis por piratear” animes. Como resultado, as autoridades coletaram o computador, celular e outros dispositivos do investigado.

No começo do mês, o Ministério da Justiça e Segurança Pública não chegou a listar quais portais foram atingidos pela ação. Todavia, a pasta ressaltou que os dois “maiores sites de pirataria digital em anime” foram retirados do ar.

Mas a lista de páginas indisponíveis é maior. De acordo com um levantamento feito pelo Tecnoblog, seis sites de anime ficaram fora do ar recentemente. É o caso do BetterAnime e do Animes-Vision, que encerraram as atividades de vez.

Ao acessar o BetterAnime, o responsável diz que o site foi desligado “por motivos de direitos autorais”. O proprietário ainda esclareceu que não foi preso. A equipe do Animes-Vision apontou que a decisão foi tomada “por motivos maiores e de direitos autorais”.

Além dos portais encerrados, quatro domínios seguem inacessíveis no Brasil: Anime Online, Animes BR, Animes Online HD e Animes Online. No último caso, o Torrent Freak chegou a encontrar um tweet recente mencionando a página como ativa, porém, inacessível.

Todavia, ainda não se sabe se os portais supracitados foram retirados do ar para sempre ou não.

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NOTÍCIAS

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NOTÍCIAS

https://www.tecmundo.com.br/minha-serie ... brasil.htm

No Brasil, a pirataria é uma prática que vem sendo enfrentada há anos. Mesmo sendo crime, já que envolve os direitos autorais de outras empresas, diversas pessoas continuam driblando as buscas e fazendo o upload de materiais diversos para que mais pessoas tenham acesso de forma gratuita.

Em uma ação combativa e direcionada, a CODA (Content Overseas Distribution Association) passou a investigar e tirar do ar os sites que continuavam propagando a pirataria, especificamente focando na distribuição de animes. A operação policial derrubou, de uma só vez, mais de 30 sites. A iniciativa policial foi chamada de “Operação Animes”, devido às plataformas investigadas.

De acordo com o relatório da CODA, ao todo, 36 sites de animes online deixaram de funcionar após o começo da investigação. Entre eles, 31 foram fechados de forma direta e os outros 5 optaram por suspender o funcionamento após o contato policial.

Entre os nomes, é válido citar alguns dos portais mais populares entre o público, como o Goyabu e o Animeyabu, assim como o Animes Vision e o BetterAnimes. Em alguns casos, ao tentar acessar o endereço original, será possível encontrar uma mensagem da CODA informando que o site foi fechado devido à violação de direitos autorais.

É válido mencionar que ações contra a pirataria no Brasil existem há anos, como é o caso da Operação 404. No entanto, a dificuldade para chegar aos líderes dos movimentos é uma ação difícil, pois eles escondem seus IPs e, assim, criar qualquer tipo de rastreamento acaba levando mais tempo.

A Operação Animes é uma ação específica dentro do leque da Operação 404, visando fechar especificamente os sites que contribuem com a distribuição ilegal de animes. Com o fim de muitos sites populares na área, os espectadores podem começar a buscar plataformas legais para ver animes, como a Crunchyroll, por exemplo, além de sites de streaming, como é o caso da Netflix, que possui muitas animações asiáticas.

[Banzé]

Alguém assinou o novo concorrente da Crunchyroll, o anime onegai ? É bom ?