Gugu Liberato

Apresentador morreu aos 60 anos em 2019

Espaço destinado às discussões sobre TV, como programas, audiências, grades de programação, etc.

Qual foi o melhor programa apresentado pelo Gugu de todos os tempos?

Viva a Noite (SBT)
11
24%
Passa ou Repassa (SBT)
3
7%
TV Animal (SBT)
1
2%
Corrida Maluca (SBT)
2
4%
Sabadão Sertanejo (SBT)
1
2%
Domingo Legal (SBT)
25
56%
Programa do Gugu (Record)
2
4%
Power Couple Brasil (Record)
0
Não há votos registrados
 
Total de votos: 45

Avatar do usuário
Otelo
Membro
Membro
Mensagens: 5042
Registrado em: 20 Abr 2016, 16:14
Programa CH: Chaves
Curtiu: 562 vezes
Curtiram: 753 vezes

Re: GUGU LIBERATO

Mensagem por Otelo » 23 Nov 2019, 20:11

Já atualizaram a wikipédia do jogador "Aaron Ramsey" :lol:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aaron_Ram ... _Ramsey%22

Avatar do usuário
JF CH
Membro
Membro
Mensagens: 16877
Registrado em: 29 Dez 2015, 14:02
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Santos
Localização: Dourados-MS
Curtiu: 1261 vezes
Curtiram: 1682 vezes

Re: GUGU LIBERATO

Mensagem por JF CH » 23 Nov 2019, 20:31

Gordon Botijão escreveu:Já atualizaram a wikipédia do jogador "Aaron Ramsey" :lol:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aaron_Ram ... _Ramsey%22
mano eu postei isso no twitter no dia do jogo kkkkkk
JF CH
Usuário do Fórum Chaves desde 29 de Dezembro de 2015
Campeão do De Que Episódio é Essa Foto? - Edição 2016
Usuário do Mês de Outubro/2016, Janeiro/2018, Maio/2019, Janeiro/2020 e Setembro/2020

F42 escreveu:
18 Abr 2021, 21:26
com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
piadaitaliano/

Avatar do usuário
Ruuki
Membro
Membro
Mensagens: 7819
Registrado em: 31 Mai 2010, 21:24
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Vasco
Localização: Townsville
Curtiu: 36 vezes
Curtiram: 160 vezes

Re: GUGU LIBERATO

Mensagem por Ruuki » 23 Nov 2019, 20:43



Como possivelmente foi o acidente com o Gugu
A MAIS QUERIDA DO FÓRUM CHAVES:
Bi-Vencedora do A Propósito... - Edições #5 e #6 (2011)
Bi-Vencedora do Balão do Usuário 3.0 - Edições #2 e #16(2011/2012)
Vice-Campeã do 14º Concurso de Piadas (2012/2013)
Consagrada Usuária Dourada da Fazenda do Fórum Chaves 2 - Em grupo (2013)
Eleita a Usuária do Mês de Outubro e Novembro/2013
3º Lugar na Fazenda do Fórum Chaves 3 (2014)
3º Lugar na Casa dos Chavesmaníacos 14 (2015)
Moderadora do TV de Segunda Mão (Novembro/2015-Novembro/2016)
Campeã da Casa dos Chavesmaníacos 15 (2016)
Vice-Campeã da Fazenda do Fórum Chaves - Nova Chance (2018)
Campeã de #AFazendaConectada (2019)
Moderadora (Maio-Novembro/2019)

Avatar do usuário
HOMESSA
Membro
Membro
Mensagens: 27287
Registrado em: 24 Mar 2014, 19:00
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Botafogo
Localização: Rio de Janeiro-RJ
Curtiu: 808 vezes
Curtiram: 5167 vezes

Re: GUGU LIBERATO

Mensagem por HOMESSA » 23 Nov 2019, 20:56

Imagem

Avatar do usuário
Hugoh
Membro
Membro
Mensagens: 6206
Registrado em: 21 Out 2014, 18:50
Programa CH: Chapolin
Curtiu: 159 vezes
Curtiram: 364 vezes

Re: GUGU LIBERATO

Mensagem por Hugoh » 23 Nov 2019, 22:05

Pra quem tiver paciência, duas matérias da Veja bem interessantes. Uma de 97 e a outra de 2001 republicadas entre ontem e hoje falando dos bastidores da guerra de audiência contra Faustão e dos projetos pessoais e empresariais do apresentador que vencia o domínio carioca da Globo.

Vencendo certas linhas sensacionalistas e aparentemente inverídicas/distorcidas, serve para captar o tal zeitgeist do momento do país e da televisão, como se dava a relação entre telespectador e apresentador, além da imagem do Gugu enquanto homem público naquele ano. Imagem quase exata, lógico. Os tabloides sempre foram especulativos.
Um furacão no domingo do Faustão
Imagem
Gugu apresentando o programa 'Domingo Legal' (Divulgação/SBT)
Reportagem publicada em VEJA na edição 1519 de 29 de outubro de 1997
Faz tempo que um espectro ronda a TV Globo – o espectro do apresentador Gugu Liberato, 38 anos, 1,73 metro, 86 quilos, cabelo tingido de loiro, papada e nariz recauchutados pela faca de um cirurgião. Até duas semanas atrás, ocupando o modorrento horário entre meio-dia e 4 da tarde de domingo, quando a maior parte das pessoas ainda está fazendo a digestão do almoço em família, Gugu era um dos poucos apresentadores a tirar a liderança de audiência da emissora carioca. Nocauteou Xuxa e o programa Ponto a Ponto, varridos do ar sem muita cerimônia. Bateu também pesos pesados como Arnold Schwarzenegger em O Exterminador do Futuro – filmes sempre deixam uma bela marca no Ibope. O verdadeiro temor da Globo, porém, era que o apresentador mudasse de horário e entrasse em campo para disputar o troféu de campeão de audiência no horário nobre de domingo, que começa às 4 da tarde. Há quinze dias, o pesadelo tornou-se realidade. Pela primeira vez, o Domingo Legal de Gugu Liberato foi exibido entre 16h30 e 20 horas, num choque direto com o Domingão do Faustão. O resultado foi acachapante. Em São Paulo, a praça onde os números do Ibope são considerados o grande termômetro da platéia nacional, tanto para medir o humor dos espectadores como para contabilizar receita publicitária, Gugu teve uma média de 25 pontos contra 17 do concorrente. No Rio de Janeiro, reduto da Globo e onde o estilo SBT chega a ser motivo de ironia em muitas famílias, que se divertem dizendo que é excessivamente paulista, Faustão lidera com 21 pontos, mas agora enfrenta um rival que segue seus calcanhares com 18 – antes disso, o ibope do SBT era 10 pontos a menos e o da Globo, dois a mais.

Não existem dados confiáveis sobre o conflito nos outros Estados, mas há sinais de mudança no mercado publicitário. Em Belo Horizonte, por exemplo, apenas a Globo tinha audiência para preencher todas as 43 cotas de trinta segundos de propaganda local a ser exibida nas tardes de domingo – até agora. Na semana passada, graças a Gugu, pela primeira vez o SBT se igualou à emissora rival. É cedo demais, de qualquer modo, para cantar vitória, como fez um desenho de publicidade do SBT exibido na semana passada, numa seqüência em que os dois apresentadores eram colocados num ringue até que Gugu, no papel de David, mandava a nocaute Faustão-Golias. Faustão lidera as tardes de domingo há quase uma década, existem cidades onde já teve mais de 50% da audiência. Ele é um apresentador com talento comprovado, carisma, e ainda dispõe da máquina da Globo para ajudá-lo. “A Globo vai reagir,” diz Gugu. “Duvido que repita um programa tão fraco como o daquele dia”, provoca.

“Meu programa não estava num dia favorável”, explica Faustão, lembrando o jogador de futebol que reclama da “má fase”. “Mas não custa lembrar que ganhei do Silvio Santos por oito anos e meio, tanto que ele abandonou meu horário.” Para o SBT, o domingo, 19 de outubro, marcou um primeiro movimento público de Silvio Santos para preparar, discretamente, sua sucessão no vídeo. Ao trocar de lugar com Gugu, retirando-se para o horário do meio-dia às 4 da tarde, o dono do SBT passa a atuar num terreno menos árduo, preservando suas energias para o conflito das 8 da noite, quando segue apresentando o Namoro ou Amizade contra o Fantástico. Outro passo a ser tomado é a entrega de uma nova fatia a Celso Portiolli, apresentador de gincanas que guarda até certa semelhança física com o dono do SBT. No cotidiano da emissora, Silvio Santos anda mais ativo do que nunca. A maioria das mudanças realizadas ao longo do ano mostrou-se acertada e rendeu bons frutos na audiência, como a novela em estilo mexicano Chiquititas. Para a Globo, a derrota para Gugu foi a demonstração de que idéias burocráticas podem ser um desastre diante de um concorrente agressivo. Desperdiçando minutos preciosos para cumprir uma função doméstica, de alavancar outras atrações da casa, Faustão perdeu meia hora com a atriz Regina Dourado, a Alzira Noronha de Anjo Mau, chamada para falar de sua vida – a falta de interesse do público foi tamanha que a audiência despencou para o ponto mais baixo. Também se deu ao luxo de colocar no ar, mais uma vez, o casal Glória Pires e Orlando Morais, atriz e compositor da novela das 6. Outro momento de folga para o rival. “O Fausto Silva tem atores para exibir e eu não”, diz Gugu. “Esse recurso pode ajudá-lo, desde que bem aproveitado. Mas também pode me ajudar, pois me obriga a inventar coisas, a apostar em temas quentes.”

Cachorros que cantam – O próximo conflito começou a ser armado durante a semana passada, quando produtores e assistentes dos dois apresentadores passaram manhãs, tardes e noites em busca de idéias para golpear o rival – e também realizando delicadas operações de espionagem para penetrar nos planos do adversário e evitar surpresas desagradáveis. No domingo 19, Gugu levantou seu programa logo no início, mostrando cenas da intimidade das bailarinas do grupo É o Tchan, maior vendedor de discos da atualidade. Sem a menor preocupação com a originalidade, a produção de Faustão despachou uma equipe de câmaras e repórteres para Aracaju, com o intuito de mostrar, ao vivo, um show do É o Tchan no programa do domingo 26. Para se contrapor à corrida de caminhões animada por mulheres sem sutiã que Gugu mostrara na semana retrasada, armava-se, nos estúdios da Globo, atração igualmente insólita. Apresentar um quadro no qual três atores, entre eles Márcio Garcia, aquele namorado-instantâneo de Xuxa e Angélica, devoram um prato de sushi no corpo de uma modelo seminua. Como principal atração do programa, Gugu havia convidado a dupla Zezé di Camargo & Luciano. A produção de Fausto Silva ficou sabendo e chamou Leandro & Leonardo. Num esforço especial para recuperar a platéia no cenário da batalha perdida, Angélica foi convocada a dar um passeio de helicóptero pelo céu de São Paulo, enquanto a atriz Nair Bello teve a incumbência de organizar um almoço em companhia de Claudia Raia e seu bebê, Enzo. Esses quadros foram acertados e produzidos no decorrer da semana, mas isso não é garantia de que irão ao ar – numa disputa tensa e sujeita a viradas bruscas, nada tão natural como mudanças de última hora.

Com a familiaridade de quem trabalha na televisão desde os 12 anos de idade, quando Silvio Santos lhe dava uns trocados para ajudar a planejar gincanas que promovia na finada TV Tupi, Gugu é um apresentador movido por duas noções simples. A primeira é de que público adora programas ao vivo, e se diverte até quando alguma coisa sai errada. Seu outro ponto de honra é o que chama de valorizar a notícia. “Reparei que no domingo não há programas que tragam informação ao espectador. Quando Ayrton Senna sofreu aquele acidente na curva Tamburello, zapeava de canal em canal e ninguém falava nada. Era uma agonia”, diz. O conceito que Gugu possui para notícia é bastante elástico. Vai desde a cobertura de tragédias que comovem o país, como a morte dos Mamonas Assassinas, que seu programa cobriu numa jornada solitária e bem-sucedida, até a exibição de curiosidades de outra natureza. Pelo seu critério, a família mexicana Fajardo, cujos integrantes sofriam de uma rara doença genética que fazia nascer pêlos no rosto, é igualmente notícia. Cachorros que cantam, também.

Seu programa exibe baixarias, como o célebre quadro da banheira, no qual uma modelo seminua se esfrega com um convidado dentro de um tanque de água, ela tentando evitar que ele apanhe o sabonete que está no fundo. Gugu se faz de perseguido: “Hoje em dia, as pessoas vão com pouca roupa à praia e ninguém acha isso escandaloso. Mas no meu programa todo mundo reclama”. Usa o mesmo argumento para se defender do fato de ter apresentado meninas de 5 anos de idade em poses lúbricas rebolando ao som da “dança da bundinha”. “Qualquer criança faz isso em festa infantil.” Ele só tirou o quadro do ar por determinação da Corregedoria de Menores. Já em algumas ocasiões Gugu se arrepende. Achou de mau gosto o quadro de seu programa em que mulheres nuas pulavam de pára-quedas. “Foi coisa da produção, que me escapou. Nunca mais farei isso.” No domingo retrasado, apareceu no seu programa uma corrida de caminhoneiros em que mulheres sem sutiã desviavam a atenção dos corredores. “Exigi que desfocassem os seios delas”, diz.

Pobre em bairro rico – Além das apelações, ele chegou a explorar artistas que tocavam em seu horário, obrigando-os a fazer hora extra cantando na caravana do Gugu. Com isso, ressuscitou uma forma de jabá que parecia enterrada desde os tempos de Chacrinha. “Era minha maneira de ganhar a vida. Hoje não preciso mais fazer essas coisas”, desculpa-se. Recentemente, Gugu teve de pagar 150.000 reais de indenização a uma cantora do grupo Banana Split, de sua empresa Promoart, que se queixou de ter sido coagida a se apresentar numa casa de massagem. “Pedi para meus ajudantes os papéis e vi que, apesar do que se fazia lá, era uma casa onde se apresentavam vários artistas respeitáveis, entre eles Amado Batista”, justifica-se Gugu, como se a presença de Amado Batista pudesse modificar o “que se fazia lá”. Hoje, o apresentador diz que quer deixar o passado de lado e entrar numa nova fase. Sem jabás, exploração de artistas ou baixarias no vídeo. “Não se pode buscar o sucesso a qualquer preço. Já exagerei no passado, e fui punido por isso. Hoje acho que há limites.”

Para fazer a pauta de seu programa, Gugu dorme às 10 da noite, e às 8 da manhã já leu dois jornais. Também assiste a todos os telejornais que consegue. Passa os dias em seu escritório na casa de vinte cômodos e 1000 metros quadrados que possui num condomínio fechado em Aldeia da Serra, a 30 quilômetros de São Paulo, e uma paisagem de subúrbio de filme americano. Ali despacha com os produtores de seus dois programas, Sabadão Sertanejo e Domingo Legal, sempre diante de sete aparelhos de TV que ficam ligados ao mesmo tempo. Quando vê algo que interessa, convoca uma equipe para sair em campo. Na semana passada, por exemplo, Gugu viu na televisão o acidente na Ponte Rio-Niterói envolvendo quatro ônibus e um caminhão. Na mesma hora pediu uma matéria especial sobre acidentes automobilísticos. “Só os que tiveram final feliz”, fez questão de ressaltar. “Os que acabam mal afastam a audiência.” Na quinta-feira de manhã, chamou sua auxiliar, Esther Rocha, pedindo-lhe que providenciasse uma atração especial para os espectadores que estão conectados na Internet: “Nos intervalos do programa, quem estiver na rede poderá acompanhar as cenas que se passam no palco,” explica. Com um contrato pelo qual tem obrigação de manter a audiência em 14 pontos, pelo menos, Gugu tem autonomia de vôo – e trabalha como seu próprio patrão. Pilota seu Domingo Legal de olho em um monitor de TV colocado no fundo do palco. Só chama os comerciais quando vê que Faustão também chamou. “Assim, se alguém mudar de canal no meu intervalo, verá que no canal concorrente também há propaganda, e acaba voltando”, ensina.

Gugu e Faustão são apresentadores populares e talentosos, mas cada um conta uma história diferente. Fausto Silva só ficou rico depois de trabalhar na TV, mas é filho de uma família de classe média letrada. Seu pai é economista e a mãe, professora. O próprio Fausto chegou a cursar até o 3º ano de direito na PUC de Campinas, que acabou largando para trabalhar no rádio. Já o paulistano Antonio Augusto Liberato, chamado de “Toninho” quando era pequeno, viveu a típica infância de menino pobre em bairro rico. Seu pai era caminhoneiro. Seus avós, donos de uma pequena mercearia na Avenida Gabriel Monteiro da Silva, nos Jardins, em São Paulo, possuíam um sobrado onde, no 2º andar, devia caber a família inteira. Gugu teve a infância do menino que olhava para o quintal do vizinho e admirava um gramado imenso que não podia freqüentar. Não tinha brinquedos – mas juntava na rua aqueles que os meninos de famílias endinheiradas jogavam fora. “A sorte é que os garotos que têm dinheiro se desfazem dos brinquedos quando aparece um pequeno defeito”, lembra.

Correspondente em Paris – Essa diferença marca o estilo dos apresentadores. Fausto Silva é o típico sarrista, o adolescente que tem posição para rir de todo mundo, debochar dos outros, agredir e até falar palavrão – pois seu lugar social sempre esteve assegurado. Ele olha a breguice brasileira de cima, com bom humor, e está na situação de quem tem direito de falar mal. Gugu não faz piada com o brega, até porque o sabe próximo. É educadíssimo, simpático, não esconde que quer agradar. Quando recebe médicos e advogados em seu programa, costuma tratá-los com a reverência de quem se dirige a um “doutor”. Não decora a própria casa – chama profissionais, que ali colocaram móveis caros, uma tapeçaria Aubusson, um quadro da princesa Carlota Joaquina, livros de arte espalhados pela mesa servindo como suporte para cinzeiros. Gugu não tem segurança de escolher as próprias roupas, combinar os próprios ternos e as gravatas – prefere copiar o que vê em revistas italianas. Já ganhou mais dinheiro do que conseguirá gastar ao longo da vida, mas trabalha como o cidadão que está batalhando para pagar a prestação de um pacote numa classe turística para Miami. “Meu público são os chamados “emergentes sociais”-, analisa Gugu, usando um jargão da moda. “E eu sei exatamente o que eles querem, porque também sou um deles.”

Descendente de imigrantes portugueses da região de Trás-Os-Montes, que na infância acordava de madrugada para ligar o forno de uma padaria da qual o pai foi sócio, Gugu tem o melhor contrato da televisão brasileira. Ele é o único artista que tem direito a negociar, ele próprio, doze minutos de merchandising em seu programa, o que lhe permite faturar 12 milhões de reais por ano. Com esse dinheiro, Gugu alavanca uma rede de onze lojas que vendem brinquedos e produtos eletroeletrônicos, ainda mantém um edifício comercial em São Paulo onde cobra aluguel, um parque de diversões, um estacionamento e sua empresa de agenciamento artístico, a Promoart, da qual pretende se desfazer pois, como diz, “artista dá muito trabalho”. Tudo somado, Gugu é uma máquina que fatura 30 milhões de reais por ano – sem contar receitas de novos negócios em preparação, como uma rede de postos de gasolina e, agora entrando na área de construção, três edifícios residenciais. Para tocar seus negócios, Gugu tem um conselheiro de todas as horas, o empresário, homem de circo e TV Beto Carrero, seu sócio na maioria dos investimentos, a quem atribui boa parte de seu sucesso. Mas também conta com outras três pessoas de confiança. Uma delas é o irmão, Amandio Augusto Liberato, ex-funcionário da Petrobrás. A outra é André Murad, irmão de Beto Carrero, advogado. A terceira é um amigo de infância, Ruy Lanzoni, ex-gerente das lojas Garbo. “Ele tem muitas atividades, mas é muito participativo, faz questão de se manter a par de tudo”, diz Lanzoni.

Aos 68 anos, sua mãe, Maria do Céu, lembra que o menino sempre foi bom para ganhar dinheiro. Aos 8 anos ele apanhava flores na vizinhança, picotava as pétalas e misturava com álcool. “Como o cheiro não ficava lá muito bom, ele sempre completava com uma pitada de um de meus perfumes”, lembra a mãe. Gugu vendia suas criações às empregadas domésticas do bairro – que, segundo ele próprio, compravam “por pena”. Mais tarde, especializou-se em recrutar coroinhas para casamentos. Teve seu primeiro emprego aos 12 anos, como office-boy de uma imobiliária e ganhou sua primeira bicicleta num concurso de balas. Na mesma época começou sua ligação com a televisão, onde entrou como aplicado participante de gincanas promovidas por Silvio Santos. Um dia, conseguiu chegar perto de seu futuro patrão para entregar um envelope com sugestões de novas promoções. Três semanas mais tarde, o apresentador decidiu aproveitar algumas delas e, encontrando o garoto, resolveu pagar-lhe 50 cruzeiros para cada idéia colocada em prática – na época, essa quantia equivalia a quase o dobro de seu salário na imobiliária. Seis meses mais tarde foi contratado como assistente de produção, tinha 19 anos quando ganhou a direção de um programa infantil, Domingo no Parque. Desconfiado de que, apesar de tudo, ali não tinha futuro, prestou vestibular e acabou aprovado num curso para dentista em Marília, no interior de São Paulo. Não agüentou um mês. De volta à TV, convenceu Silvio Santos a lhe dar um emprego como jornalista. “Meu sonho era ser correspondente em Paris, meu ídolo era o Reali Junior”, conta.

Televisão e reeleição ” A realidade foi diferente. Silvio Santos o encarregou de comandar o programa Semana do Presidente, no qual apresentava relatos invariavelmente edificantes sobre o chefe de Estado de plantão. Acabou em Paris, uma vez, onde acompanhou João Figueiredo, realizando uma reportagem em que a primeira-dama, dona Dulce, conseguiu ser apanhada apenas em situações favoráveis. Satisfeito com o serviço, Silvio Santos mandou a fita para o presidente, que agradeceu. “Ele disse que dona Dulce não parava de assistir ao programa e mostrá-lo às amigas”, relembra Homero Salles, ex-diretor do programa de Gugu e hoje na TV Manchete. Silvio Santos usava a Semana do Presidente como cacife para arrebatar uma concessão de TV e Gugu, que também quer sua emissora, segue por um caminho parecido.

No ano passado, chegou a subir no palanque do candidato José Serra, derrotado por Celso Pitta nas eleições municipais de São Paulo. Seu discurso é de tucano histórico. “Sempre votei no Fernando Henrique e no Covas e voto no PSDB desde a fundação. Também só subo em palanques de candidatos do partido, sem cobrar nada.” Antes do tucanato, Gugu já foi admirador de Jânio Quadros, que derrotou Fernando Henrique, nas eleições municipais de 1985. Tem em casa duas esculturas compradas de seu espólio e um espelho que pertenceu a dona Eloá. Em 1989, ele votou em Mário Covas no primeiro turno e, no segundo, liderou uma caravana sertaneja que apoiou Collor. Foi Fernando Henrique sem hesitar em 1994 e, assim que for preciso, estará com a camisa de militante da reeleição.

O faro de Silvio Santos como homem de televisão continua aguçado como sempre. Foi ele próprio quem comandou a mudança de rumos na emissora a partir do início deste ano. Primeiro, deixou Boris Casoy ir embora para a Record. No lugar de telenovelas com produção cara – no ano passado, o SBT chegou a investir 60 milhões de dólares na construção de uma cidade cenográfica -, voltaram os programas de linha brega-romântica. A emissora, que começava a ser ameaçada em seu propalado segundo lugar pela Record, voltou a ganhar fôlego no Ibope. A idéia de Silvio que deu mais certo foi a novela infantil Chiquititas. Co-produção argentino-brasileira, copiada de um programa do país vizinho, Chiquititas alcança média de 18 pontos de audiência no horário das 8 e já incomoda o Jornal Nacional. Espera-se um sucesso parecido com o da novela mexicana Carrossel, que em seu auge chegou a uma média de 25 pontos. Até porque Chiquititas é uma febre entre as crianças. O disco com a trilha sonora da novela é o mais bem-sucedido lançamento infantil do ano. Já vendeu 800000 cópias. O CD de Angélica, para citar um exemplo, vendeu 300000. “A novela estava prevista para durar até fevereiro, mas com o sucesso deverá ser prorrogada”, diz Roberto Monteiro, produtor executivo do programa, que comanda o elenco de 25 brasileiros hospedados na Argentina, onde Chiquititas é gravada.

Outros programas da emissora também estão fazendo sucesso. A apresentadora Márcia Goldschmidt, aquela que traz os convidados para brigar no ar, tem média de 14 pontos de Ibope, um belo desempenho no horário – crescimento de 67% em relação ao programa anterior. Alô Cristina, em que a apresentadora Cristina Rocha distribui prêmios para quem atende o telefone enquanto assiste ao seu programa, dá uma média de 12 pontos, 20% mais do que o antecessor, a série Hércules. Até programas antigos estão em alta. O de Hebe Camargo, por exemplo, melhorou até 10 pontos de julho para cá. A pergunta é: o que Silvio Santos vai fazer com o elenco que contratou para novelas que não davam mais de 6 pontos no Ibope, audiência de Os Ossos do Barão? A resposta: teleteatros populares. Entre os primeiros estão No Amor Não Tem Reprise e Do Destino Ninguém Foge, escritos pela mexicana Marisa Garrido, que, como os títulos sugerem, contam histórias lacrimogêneas de paixões malsucedidas. Algumas das estrelas da emissora, como Irene Ravache, Jussara Freire, Jandira Martini e Joana Fomm, comandaram na semana passada um levante contra a ruindade dos textos. Na quarta-feira, a situação já estava contornada. As gravações começam no próximo dia 3. As atrizes ficaram satisfeitas com pequenas modificações nas falas. Talvez tenham assistido também a algum capítulo de Por Amor, da Globo, e descobrido que, em matéria de mexicanização, a novela das 8 da Globo é insuperável.

VEJA > https://veja.abril.com.br/entreteniment ... o-faustao/



O poderoso Gugu
Imagem
Apresentador Gugu Liberato, em seu programa "Domingo Legal", no SBT (Arquivo/Dedoc)
Reportagem publicada em VEJA na edição 1697 de 25 de abril de 2001
No final da década passada, o apresentador Gugu Liberato, do SBT, estabeleceu dois objetivos: impor uma derrota espetacular à Rede Globo nas tardes dominicais e tornar-se dono de uma emissora, à semelhança de seu ídolo e patrão, Silvio Santos. A primeira meta foi atingida. Gugu é hoje rei absoluto de uma das faixas mais nobres do fim de semana, aquela que vai das 16 às 20 horas de domingo. Nesse horário, em São Paulo, cidade responsável por 80% do faturamento publicitário da TV brasileira, ele costuma nocautear três combatentes de peso: Xuxa, Tom Cavalcante e Fausto Silva. Nos lances iniciais da guerra de audiência, Gugu assestou suas baterias contra Faustão, campeão incontestável de ibope na maior parte dos anos 90. Foi minando a liderança do adversário, até deixá-lo batido na lona. Para se ter uma idéia, desde que a disputa entre o Domingão do Faustão e o Domingo Legal se acirrou, há 58 semanas, Gugu venceu a parada em 45 delas. Não raro, as vitórias são expressivas, com quase o dobro de pontos. De acordo com rumores que circulam por trás das câmaras, Faustão sente-se tão pressionado que estaria examinando a hipótese de rescindir seu contrato com a Globo. Assegurada a vantagem no Ibope sobre o principal adversário, o loiro do SBT passou a perseguir os dois outros alvos. Mais uma vez se deu bem. Há dois meses, sua audiência, na média paulista, bate rotineiramente a do Planeta Xuxa e a do Megatom, programas que antecedem o Domingão do Faustão. A partir deste domingo, 22, o Domingo Legal se estenderá até as 21 horas. Com isso, Silvio Santos quer golpear o Fantástico, da Globo. A outra novidade é que o Sabadão, de Gugu, será veiculado no horário nobre, para incomodar os adversários. A contrapartida financeira desse triunfo no vídeo é espetacular: entre merchandising e salário, Gugu chega a embolsar 3,5 milhões de reais por mês. Três anos atrás, essa cifra não ultrapassava 1 milhão. O lado empresarial vai de vento em popa. Seus cinco negócios faturaram em 2000 quase 88 milhões de reais. O patrimônio atual de Gugu está estimado em 100 milhões de reais, segundo dados fornecidos por seu irmão, Amandio Liberato, e pelo advogado do apresentador, André Murad. Dona de uma imagem que vale ouro, a estrela do SBT prepara-se para concretizar sua segunda ambição. O nome da futura emissora já está inclusive registrado: TV Paulista.

Em novembro do ano passado, num almoço sigiloso em São Paulo que reuniu um enviado da Rede Globo e representantes de Gugu, uma sondagem foi feita a respeito da possibilidade de o apresentador deixar o SBT e transferir-se para a emissora carioca. Nessa transação, além de preservar os mesmos rendimentos que tem hoje em dia, Gugu ganharia o direito de explorar uma das retransmissoras do sinal da Globo no interior paulista. Oficialmente, ninguém se pronuncia sobre essa história. O contrato de Gugu com Silvio Santos vai até maio de 2002. Ele tem ainda uma dívida de gratidão para com o homem que o emprega desde que ele era um garoto de 15 anos e que lhe dedica um tratamento especial – o dono do SBT sempre atende às ligações de seu funcionário preferido e às vezes o visita em seu camarim. “Gosto de Gugu porque seu ego não é gigantesco. Ele trabalha sem reclamar de nada”, volta e meia diz Silvio, um patrão econômico em elogios. Por essas razões, e também porque gosta de sua posição de estrela do SBT, inferior em brilho apenas a Silvio Santos, Gugu é um muro de negativas quando alguém o interpela sobre uma mudança de emissora. “Só saio do SBT no dia em que Silvio sair”, afirma.

Para obter um canal de TV pelas vias normais, Gugu tem de se inscrever nos processos de licitação do Ministério das Comunicações. Ele já fez isso duas vezes. Em Curitiba e em Santos chegou a preencher todos os requisitos técnicos até a fase final da proposta financeira, mas perdeu para grupos mais fortes. Gugu está no páreo em outras três concorrências: em São José dos Campos, Campinas e Jundiaí, todas cidades do interior de São Paulo. Existe a chance de que, caso Boni saia da Rede Globo, da qual é consultor, ele venda a sua concessão em Taubaté para Gugu (se continuar no cargo, não poderá fazê-lo por imposição contratual). Como não basta ter dinheiro para se dar bem numa licitação desse tipo – é preciso ainda contar com a bênção de poderosos -, o loiro do SBT investe na política. Embora se tenha deixado fotografar na rampa do Palácio da Alvorada em 1992 ao lado do presidente Fernando Collor de Mello, ele afirma que seu coração é tucano. “Eu sempre fui eleitor de Fernando Henrique e de Mário Covas”, diz ele. “Veja a Hebe, foi apostar no Maluf e só se deu mal.” Há duas semanas, Gugu gravou o programa de propaganda do PSDB. Sempre que pode, estende o tapete vermelho no Domingo Legal a caciques do partido. O ministro da Saúde, José Serra, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, usaram esse palanque eletrônico recentemente. Outra providência “política”, segundo Gugu, foi reduzir o número de baixarias em seu programa. “Há gente em Brasília que me acha muito popularesco”, afirma ele. “Ainda sou conhecido como o homem da banheira e das crianças que dançam na boquinha da garrafa.”

É bom lembrar que o quadro da banheira, no qual homens e mulheres seminus se esfregavam numa Jacuzzi, saiu do ar há seis meses não pela vontade de Gugu, mas por causa de uma ordem judicial. O apresentador, contudo, desistiu de tentar ressuscitá-lo. “Ao assistir ao Luciano Huck fazendo o mesmo na Globo, vejo que esse tipo de coisa não faz falta”, alfineta ele. “Nunca mostrei banheira. Eram piscinas instaladas numa praia. Jamais foi uma coisa gratuita, como no programa do Gugu”, devolve Huck, irritado. Vai longe também o tempo em que se contentava em engabelar o público com aquele quadro fajuto do “táxi do Gugu”, protagonizado por atores que fingiam ser passageiros comuns de um motorista maluco. Isso não quer dizer que o Domingo Legal se tenha tornado uma atração digna de figurar na BBC inglesa, famosa pela sua excelência. Gugu abre espaço, por exemplo, para médicos que realizam pequenas cirurgias ao vivo, com direito a closes escabrosos durante cada operação. Há de se admitir, no entanto, que a exploração contumaz de lixo televisivo não é mais parte tão fundamental de sua filosofia quanto no caso de um Sérgio Mallandro, que apresenta o Festa do Mallandro na TV Gazeta, ou de um João Kléber, que comanda o Te Vi na TV na Rede TV!. Nos últimos tempos, Gugu cristalizou duas convicções básicas: a de que sempre é preciso estar pronto para improvisar na televisão e a de que uma atração de auditório, além de contar com brincadeiras infantilóides ou números musicais com cantores de massa, deve valorizar notícias quentes. Foi com base nesses dois princípios que deixou em estado de coma o Domingão do Faustão.

No jargão televisivo, um programa como o dominical de Gugu é chamado de “ônibus” ou “contêiner”. Tem esse nome porque nele cabe de tudo: entrevistas, musicais, competições e reportagens. Atrações assim são moldáveis enquanto estão no ar. Seu formato permite mudanças rápidas, ao sabor dos índices de audiência monitorados pelo apresentador minuto a minuto. Se a entrevista com determinado cantor causa uma debandada de espectadores, ela é encurtada, para que seja substituída por algo mais palatável. Da mesma forma, se uma reportagem está segurando o ibope, ela é prolongada até que o público perca o interesse. Essa é uma das principais diferenças entre os programas de auditório modernos e os das décadas passadas. Calcadas no rádio, as atrações antigas exibiam quadros fixos, que se sucediam numa ordem rígida e tinham um tempo certo de duração. Com isso, procurava-se contemplar todo tipo de gosto, já que não se sabia o que estava agradando mais ao público em casa. O aparecimento da medição de audiência instantânea, na década de 90, fez com que os apresentadores se livrassem dessa camisa-de-força formal e passassem a submeter-se ao julgamento imediato da maior parte dos espectadores. Ganhou-se em agilidade, perdeu-se em qualidade. Segundo alguns estudiosos, essa “ditadura da maioria” resultou na exploração do sensacionalismo.

A crescente indigência na TV é uma tendência mundial, embora no Brasil ela adquira dimensões mais graves devido às poucas opções culturais oferecidas à população. Televisão é a única forma de lazer, informação e entretenimento para 80% dos brasileiros. E, nesse contexto, os programas de auditório têm um papel preponderante, por ocupar a maior parte da programação no fim de semana. O Domingo Legal, de Gugu, é muito semelhante a programas transmitidos por canais da Itália, da Espanha e da Holanda. Certos quadros que ele tornou célebres por aqui são praticamente idênticos aos veiculados no exterior. A famigerada banheira é originalmente espanhola. Surgiu num programa intitulado Si lo Sé No Vengo (algo como “Se Soubesse, Não Viria”). Gugu descobriu essa atração ao assistir a uma fita pirata que caiu em suas mãos. Comprou os direitos autorais do programa inteiro por 18.000 dólares, pagos do próprio bolso. Deu no que deu. Outro quadro de que o público gostava bastante, Nações Unidas, uma competição imbecilizante entre comunidades de imigrantes, foi inspirado no francês Sans Frontières (“Sem Fronteiras”). O Domingão do Faustão também lança mão de idéias estrangeiras. As Olimpíadas que tanto tempo ficaram no ar eram uma versão de um programa japonês. Globo e SBT são grandes compradores da MipTV, uma das mais importantes feiras de televisão, realizada todos os anos em Cannes, na França. Nesse tipo de evento, são comercializados formatos de programas dos quatro cantos do mundo. No ano passado, Silvio Santos adquiriu todo o estoque de videocassetadas disponível na feira. Com isso, deu uma bela estocada num dos pontos fortes de Fausto Silva.

O que torna Gugu diferente é a sua incrível capacidade de criar fatos e a aposta alta na informação em tempo real. Há algumas semanas, ele patrocinou a reconciliação entre Carla Perez e o tal Compadre Washington, dono do É o Tchan, que agredira fisicamente a popozuda-mor antes de ela sair do grupo, em 1998. Isso, evidentemente, não tem a menor importância para a história da humanidade, mas a galera adorou. Numa emissora em que o departamento de jornalismo não tem nenhum prestígio, o apresentador do SBT conta com uma equipe de reportagem diretamente subordinada a ele. Alguns dos maiores picos de audiência do Domingo Legal nos últimos tempos foram alcançados com esse recurso. Em fevereiro, Gugu manteve um helicóptero no ar durante quase oito horas, para cobrir uma rebelião no presídio do Carandiru, em São Paulo. Conseguiu imagens exclusivas de um tiroteio e uma vitória contra a Globo de 36 a 21 pontos no Ibope.

Na semana passada, a antenadíssima produção do Domingo Legal viu-se acusada de ter feito um acordo com o líder de uma revolta na penitenciária regional do Carumbé, em Cuiabá, capital de Mato Grosso. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública daquele Estado, que tentou negociar o fim da rebelião, o preso que a comandava alegou que só poderia encerrar o movimento depois de dar uma entrevista ao programa do SBT. Acabou degolado por detentos inconformados com sua atitude, numa carnificina que resultaria na morte de mais cinco presos. Gugu, é claro, nega que seus comandados tenham feito qualquer acordo com o sujeito. “Isso é uma loucura”, indigna-se ele. A Globo, dona de uma estrutura milionária de jornalismo, demorou a se dar conta de que notícias veiculadas durante um programa de auditório dominical eram uma boa idéia. Para recuperar terreno, a emissora colocou no palco de Faustão o repórter Britto Júnior. Ele intervém sempre que há um fato importante ou curioso a ser mostrado ao público. Até o momento, porém, Faustão e Britto Júnior não se entrosaram. Entre os colegas, Britto Júnior ganhou até um apelido: “Frito Júnior”.

Será que Fausto Silva tem chances de reagir e retomar a liderança no seu horário? Gugu, que é um pouco suspeito para julgar o concorrente, diz que o apresentador da Globo perdeu a liderança pelos seguintes motivos:

• Faustão cansou de fazer a mesma coisa.
• Ser o primeiro tornou-se um fardo para ele.
• Seu tipo de humor envelheceu.
• Faustão é muito ansioso para falar e não ouve o que os outros têm a dizer.

Um dos pontos fortes de Gugu é justamente o oposto: ele sempre aparenta entusiasmo no vídeo. Gosta do que faz – ou pelo menos transmite essa sensação ao público. Outra razão para seu sucesso, aponta um especialista em TV, é que o apresentador inspira confiança e uma certa ternurinha nos espectadores. Resumindo: Gugu consegue fazer cara de bom moço, mesmo quando protagoniza as maiores barbaridades. Guardadas as devidas e imensas diferenças, estaria para os programas de auditório como o ator Tony Ramos está para as novelas. Por essa razão, o público de seu programa apresenta uma taxa de fidelidade maior do que a média. Para incrementar o Domingo Legal, Gugu lê cinco jornais por dia e passa horas e horas diante do televisor, à procura de assuntos que possa transformar em quadros de seu programa. O escritório de sua casa tem doze aparelhos de TV, que permanecem ligados em canais diferentes e num sistema de monitoração do Ibope. “Tomo nota de tudo que atrai audiência e depois discuto com minha produção. Muitos quadros do programa nascem assim”, diz.

Entre terça-feira e sábado, o apresentador pode virar ator e fazer gravações pelas ruas de São Paulo. Há algumas semanas, disfarçou-se de catador de papéis para gravar num lixão nas vizinhanças da capital. Obteve imagens impressionantes de pessoas comendo carne estragada e encontrou uma favelada de 24 anos, Carla dos Santos, a quem transformou numa beldade depois de um banho de loja. Quando foi ao ar, a reportagem sobre os catadores de lixo atingiu 40 pontos de audiência. Na semana que antecedeu a Páscoa, ele fantasiou-se de coelhinho para visitar duas entidades beneficentes. Na primeira, tudo correu bem. Na segunda, Gugu recusou-se a entrar na instituição. “Essa casa é de classe média, não é de pobres. Falta magia e emoção”, esbravejou com sua equipe.

Gugu tem uma empresa para tratar de seus licenciamentos, a Promoart. É dono também de uma rede de 23 lojas, de um parque aquático chamado Fantasy, em sociedade com o caubói Beto Carrero, de uma casa noturna em São Paulo, a Fabbrica 5, em parceria com o ator Miguel Falabella, e de uma produtora independente, a GBM. A mais rentável de suas empresas, a GBM é a menina dos olhos de Gugu. Cabe a ela preencher os espaços de merchandising e propaganda a que o apresentador tem direito no SBT e realizar os programas Escolinha do Barulho e Fabbrica 5 – o primeiro exibido pela Record e o segundo pela Gazeta. Um terceiro programa, voltado para temas rurais, está prestes a sair do papel. “Tem muita gente querendo anunciar maquinário e implementos agrícolas por aí”, anima-se Gugu. No ano passado, ele comprou um terreno de 9.000 metros quadrados em Alphaville, um condomínio de casas, lojas e escritórios nas cercanias de São Paulo, onde está construindo uma nova sede para a GBM. O edifício contará com dois modernos estúdios de gravação e um auditório para 200 pessoas. Provavelmente, é o embrião do canal que o apresentador almeja conseguir.

Para compor seu patrimônio pessoal, Gugu investe fortemente em imóveis. Há 54 bens listados em sua última declaração de imposto de renda, entre prédios, casas e terrenos. Só nos últimos dois meses, ele comprou quinze flats em Salvador, outros dois no Rio de Janeiro. Agora está de olho numa fazenda no interior de São Paulo. Tem duas casas para uso próprio, uma no balneário do Guarujá e outra, de vinte cômodos, em Aldeia da Serra, nas vizinhanças da capital paulista, onde mora há dez anos. Atualmente, passa a maior parte de seu tempo livre num sítio de 400.000 metros quadrados, também em Aldeia da Serra. Quase sempre sozinho. “Como todo mundo, às vezes posso ficar bastante deprimido. Mas, em vez de procurar um analista, prefiro me recolher. Quando estou lá, nem atendo ao celular. Pesco, leio gibis, cuido das plantas e dos bichos.”

Paulistano, filho dos portugueses Augusto Claudino Liberato e Maria do Céu, ele caminhoneiro e ela dona-de-casa, Antonio Augusto Liberato começou a trabalhar aos 12 anos, como office-boy em uma imobiliária. Aos 14, inscreveu-se para participar de gincanas no programa de Silvio Santos. Aproveitando-se da relativa proximidade com o apresentador, fez algumas sugestões de quadros. Silvio achou o menino esperto e um ano depois o empregou como auxiliar de escritório. Aos 19 anos, depois de dois anos como produtor de programas, Gugu resolveu deixar o emprego no conglomerado de Silvio Santos para estudar odontologia. “Estava certo, imagine só, de que não ganharia dinheiro na TV”, recorda. Permaneceu só quarenta dias na faculdade. Voltou à televisão, para comandar o Caravela da Saudade, na extinta Tupi, um programa direcionado à comunidade portuguesa. Ao assistir ao programa, Silvio Santos acreditou no seu potencial de apresentador. Contratado pelo SBT, em 1981, Gugu deslancha um ano depois.

Aos 42 anos, completados no dia 10 de abril, e com uma notória tendência a engordar, o apresentador anda cada vez mais preocupado com seu visual. Há dois anos, fez duas lipoaspirações e uma cirurgia plástica para diminuir a papada. Recentemente, mandou instalar uma academia de ginástica em sua casa, onde faz musculação e esteira. No dia 23, passará pelo terceiro implante capilar, em Los Angeles, nos Estados Unidos. “Vale a pena: vou rejuvenescer uns cinco anos”, acredita Gugu. Não faz muito tempo, contratou uma estilista. Agora, só veste ternos da grife Ricardo Almeida. “Antes eu era muito brega, usava uns amarelões esquisitos e parecia um pagodeiro.” Gugu também ampliou o roteiro de suas viagens. Depois de passar alguns anos empacado no trajeto São Paulo”Miami, ele foi conhecer o Taiti, Israel e o sul da França. Nessas ocasiões, pode carregar um séquito de até doze amigos e familiares, para os quais paga passagens de primeira classe e todas as outras despesas.

Fora do vídeo, dificilmente é visto na companhia de outras celebridades. Já foi bastante amigo de Xuxa e de sua empresária, Marlene Mattos, mas as relações entre eles ficaram estremecidas desde que o Domingo Legal levou ao ar cenas do incêndio que atingiu o set de gravações do programa Xuxa Park, em janeiro. “Gugu deveria ter perguntado se precisávamos de apoio, mas optou por tirar proveito da situação”, fuzila Marlene. Embora seja sócio do ator Miguel Falabella na casa noturna Fabbrica 5, o apresentador diz que não o encontra desde novembro do ano passado. Seu círculo mais próximo é composto pela família, por Homero Salles, ex-diretor de seu programa, pelo advogado André Murad, pelo diretor Roberto Manzoni e por seu sócio, Gustavo Coimbra, de apenas 22 anos. “Ele é um grande padrinho”, derrama-se Gustavo. Gugu deixou de ter contatos freqüentes com o cantor e apresentador Marcelo Augusto, com quem viajou diversas vezes ao exterior. “Tive a sorte de sugar toda a experiência de Gugu”, diz Marcelo Augusto.

O fato de Gugu ser solteiro continua a despertar comentários maliciosos. “Não me importo mais com isso. As pessoas já falaram da Xuxa, do Ayrton Senna, do Serginho Groisman e do Miguel Falabella. Toda pessoa famosa e solteira é alvo desse tipo de maldade”, resigna-se Gugu. Há três meses, ele desfilou por alguns lugares com a modelo Fabiana Andrade. “Foi um namorico rápido.” O romance foi abortado porque não agradou à mãe do apresentador. “Mamãe me fez ver que nossos temperamentos não combinavam”, diz Gugu. Mas ele não perde a esperança de encontrar a sua cara-metade. “Serei pai até os 50 anos”, afirma.

VEJA > https://veja.abril.com.br/entreteniment ... roso-gugu/
Editado pela última vez por Bugiga em 27 Nov 2019, 08:23, em um total de 3 vezes.
Razão: Inserção de spoiler para texto muito longo

Avatar do usuário
Chad'
Membro
Membro
Mensagens: 10692
Registrado em: 23 Abr 2012, 21:18
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Portuguesa
Curtiu: 111 vezes
Curtiram: 270 vezes

Re: GUGU LIBERATO

Mensagem por Chad' » 23 Nov 2019, 22:50

Téo José gostava do Roberto Manzoni que só...

Títulos e posições de destaque:
1º em A Fazenda do Fórum Chaves 4 :campeao:
1º no Foot Betting 2015 :campeao:
1º na eleição de usuário do mês - dezembro/2015 :campeao:
1º na eleição de usuário do mês - setembro/2016 :campeao:
1º no Torneio GUF 19 - Série A :campeao:
1º em A Fazenda do Fórum Chaves Segunda Chance :campeao:
1º na eleição de usuário do mês - junho/2019 :campeao:
2º na eleição de usuário do mês - agosto/2012 :vice:
2º na eleição de usuário do mês - outubro/2013
2º no XIV Concurso de Piadas
2º no Trivia Fórum Chaves 3
2º na A Casa do Chavesmaníacos 14
2º no Foot Betting 2017
3º na eleição de usuário do mês - setembro/2013 :terceiro:
3º no Torneio GUF Série B 14
3º na eleição de usuário do mês - outubro/2015
3º no Torneio GUF Série A 18
3º na eleição de usuário do mês - janeiro/2016
3º na eleição de usuário de 2016
3º na eleição de usuário do mês - novembro/2017
3º na eleição de usuário do mês - março/2019
3º no Bolão do Brasileirão 2019
4º na III A Fazenda do Fórum Chaves Imagem
4º na eleição de usuário do mês - abril/2015
4º na eleição de usuário do mês - novembro/2015
4º no Bolão da Copa América 2019
4º na eleição de usuário do mês - setembro/2019

Avatar do usuário
ClebersonP
Membro
Membro
Mensagens: 19164
Registrado em: 31 Jan 2009, 23:03
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Corinthians
Localização: Barretos
Curtiu: 196 vezes
Curtiram: 1954 vezes

Re: GUGU LIBERATO

Mensagem por ClebersonP » 24 Nov 2019, 00:47

Imagem

Vc percebe a grandiosidade um artista quando a Globo dedica uma reportagem de 12 minutos no seu principal jornal com várias imagens dele em suas concorrentes e em um programa que deu trabalho na briga pela audiência.

A pessoa vai mais sua arte ficará eternizada pra sempre.

É impossível quem gosta e admira a TV como eu nao não ser grato ao Gugu, por ter marcado nossas infâncias com a Banheira, mao no bicho, taxi, Sentindo na pele.

Como admirador só tenho uma coisa a dizer, Descanse em paz Gugu e obrigado por tudo que vc fez pela TV, toda homenagem que emissoras e fãs forem fazer é pouco pra tudo que vc representou pra TV e pro SBT.

Ah e obrigado por ter construído sonho de muita gente e ter feito o meu domingo e de toda uma geração um Domingo Legal.
Imagem

Avatar do usuário
Hugoh
Membro
Membro
Mensagens: 6206
Registrado em: 21 Out 2014, 18:50
Programa CH: Chapolin
Curtiu: 159 vezes
Curtiram: 364 vezes

Re: GUGU LIBERATO

Mensagem por Hugoh » 24 Nov 2019, 03:28

Pois é. E é até curioso porque o Gugu não tem nada a ver com a Globo. Nunca precisou dela para crescer ou sobreviver.

Pelo contrário, era um dos concorrentes que mais a barrou e conseguiu vencê-la de lavada. Se o conglomerado Globo (gigante até em comparações mundiais) teve algum concorrente à altura, esse alguém foi Augusto Liberato.

O baixinho de voz engraçada com um microfone colorido na mão chegava a ser maior que uma fucking emissora sozinha. Colocasse o que for no seu horário que ele a vencia.

https://observatoriodatelevisao.bol.uol ... -por-ibope


E nos anos 2000 continuou. Não era raro ele liderar às quartas na Record.


Mas o mais épico de tudo foi a Globo colocar o aviãozinho do Gugu animado segurando o 1º lugar, "ferramenta" usada pelo Domingo Legal para provocar o Domingão.

Imagem

Talvez foi a primeira vez que a Globo exibiu o trecho de um programa de outra emissora exatamente na hora em que perdia para ele. Pra quem nunca sequer fazia alusão aos outros canais, é um puta "avanço".

Por isso não tem como não ser fã desse cara. Ele foi maior do que pôde imaginar.
Esses usuários curtiram o post de Hugoh (total: 1):
Rondamon

Avatar do usuário
Billy Drescher
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 14012
Registrado em: 05 Ago 2011, 20:35
Programa CH: Chapolin
Curtiu: 50 vezes
Curtiram: 1604 vezes

Re: GUGU LIBERATO

Mensagem por Billy Drescher » 24 Nov 2019, 03:53

Agora, alguns sbtistas que chamavam o Gugu de traíra devem parar com isso.

Ele decidiu dar outros rumos para a sua carreira. Isso passava por deixar o lugar que foi sua casa por 35 anos.

---

Colaborador (08/2011 - 12/2021, 09/2024 - )
Moderador - DDNL / Exterior (05/2013 - 11/2013)
Moderador Global (11/2013 - 11/2014)
Administrador (11/2014 - 05/2016)
Moderador - DDNL / Exterior (05/2016 - 11/2016)
Moderador (11/2016 - 05/2018, 07/2018 - 05/2019 e 11/2019 - 05/2021)
► Exibir Spoiler

Avatar do usuário
Ruuki
Membro
Membro
Mensagens: 7819
Registrado em: 31 Mai 2010, 21:24
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Vasco
Localização: Townsville
Curtiu: 36 vezes
Curtiram: 160 vezes

Re: GUGU LIBERATO

Mensagem por Ruuki » 24 Nov 2019, 09:20

O Maurício Stycer explica o porquê de tanta atenção da Globo: https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/m ... e-gugu.htm

O Boni é que deixava a Globo tão sisuda e isolada dos outros. Inclusive senti falta de um depoimento dele, já que o Gugu o elogiava bastante
A MAIS QUERIDA DO FÓRUM CHAVES:
Bi-Vencedora do A Propósito... - Edições #5 e #6 (2011)
Bi-Vencedora do Balão do Usuário 3.0 - Edições #2 e #16(2011/2012)
Vice-Campeã do 14º Concurso de Piadas (2012/2013)
Consagrada Usuária Dourada da Fazenda do Fórum Chaves 2 - Em grupo (2013)
Eleita a Usuária do Mês de Outubro e Novembro/2013
3º Lugar na Fazenda do Fórum Chaves 3 (2014)
3º Lugar na Casa dos Chavesmaníacos 14 (2015)
Moderadora do TV de Segunda Mão (Novembro/2015-Novembro/2016)
Campeã da Casa dos Chavesmaníacos 15 (2016)
Vice-Campeã da Fazenda do Fórum Chaves - Nova Chance (2018)
Campeã de #AFazendaConectada (2019)
Moderadora (Maio-Novembro/2019)

Raphael'
Membro
Membro
Mensagens: 4841
Registrado em: 14 Mar 2012, 11:22
Curtiu: 21 vezes
Curtiram: 360 vezes

Re: GUGU LIBERATO

Mensagem por Raphael' » 24 Nov 2019, 12:18

Eu vendo aqui o Domingo Legal de hoje, quanta nostalgia, imagens antigas, quanta coisa o Gugu apresentou. :(

Que acervo de ouro o Sbt tem guardado, vontade de levar essas fitas para casa e assistir tudo diariamente.

Avatar do usuário
Otelo
Membro
Membro
Mensagens: 5042
Registrado em: 20 Abr 2016, 16:14
Programa CH: Chaves
Curtiu: 562 vezes
Curtiram: 753 vezes

Re: GUGU LIBERATO

Mensagem por Otelo » 24 Nov 2019, 14:07

NOTÍCIAS
Imagem
*Veja Mais no Tópico de Gibis :vamp:
Esses usuários curtiram o post de Otelo (total: 1):
Victor235

Avatar do usuário
HOMESSA
Membro
Membro
Mensagens: 27287
Registrado em: 24 Mar 2014, 19:00
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Botafogo
Localização: Rio de Janeiro-RJ
Curtiu: 808 vezes
Curtiram: 5167 vezes

Re: GUGU LIBERATO

Mensagem por HOMESSA » 24 Nov 2019, 15:13

''Pintinho Amarelinho'' instrumental foi covardia :(


Na mesma hora imaginei que em breve será ''Silvio Santos vem aí'' instrumental.:(
Imagem

Avatar do usuário
CHarritO
Membro
Membro
Mensagens: 71551
Registrado em: 02 Fev 2009, 12:40
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Palmeiras
Localização: Indaial/SC
Curtiu: 82 vezes
Curtiram: 1258 vezes

Re: GUGU LIBERATO

Mensagem por CHarritO » 24 Nov 2019, 15:38

Até o Hora do Faro que normalmente é gravado tá homenageando o Gugu AO VIVO.

Enquanto isso a Eliana seguiu com sua programação de sempre!
Meus títulos e conquistas no FCH:
Moderador Global do FCH (2012 à 2014 / 2016 à 2020)
Moderador do Meu Negócio é Futebol (2010 à 2012 / 2015 à 2016)
Eleito o 1º vencedor do Usuário do Mês - Março 2010
Campeão do Bolão da Copa do FCH (2010)
Campeão do 13º Concurso de Piadas (2011)
Bicampeão do Bolão do FCH - Brasileirão (2011 e 2012)
Campeão do Bolão do FCH - Liga dos Campeões (2011/2012)
Campeão de A Casa dos Chavesmaníacos 10 (2012)
Campeão do Foot Beting (2014)
Hexacampeão da Chapoliga (2014, 2015, 2016, 2017, 2019 e 2020)
Campeão de O Sobrevivente - Liga dos Campeões (2016/2017)
Campeão de O Sobrevivente - Copa América (2019)
Campeão do Bolão da Copa América (2019)

Avatar do usuário
FLASH
Moderador
Moderador
Mensagens: 2976
Registrado em: 19 Jul 2018, 22:07
Programa CH: Chespirito
Curtiu: 478 vezes
Curtiram: 1059 vezes

Re: GUGU LIBERATO

Mensagem por FLASH » 24 Nov 2019, 16:33

Eh, gente. Tentei ser forte aqui, mas não consegui. Ver o palco do Domingo Legal vazio e a logo em preto e branco foi a gota d'água.
​​​​​​​Descanse em paz, Gugu
Imagem

Responder