Roda Viva
Programa de entrevistas da Cultura
- Chokito Cabuloso
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Re: RODA VIVA
Foda-se, que ele suma. Ninguém irá boicotar o Temer só pro bebê rouge não fazer birra. Sério que ele quer competir com o presidente e acha que as mídias pararão de entrevistá-lo só porque perderão músicas dele? Esperando o Chico boicotar a Globo golpista tbm e acabar desaparecendo de vez.

- @EA
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Re: RODA VIVA
Nem tô falando de ideologia, tô falando simplesmente de lógica. Vou dar um exemplo ilustrativo deste tóxico paradoxo mental que o Brasil vive que é considerar esses três patetas como gênios.Chambón escreveu:Porra, artisticamente tanto o Chico quanto os outros dois são fodas, produziram coisas incríveis. Chico renovou a canção brasileira e Gilberto Gil contribuiu com uma infinidade de gêneros para a nossa música. Ideologia política ou o papel particular dos caras tá em outra instância, pode até serem uma bosta, mas eu acho que não colocaria o legado deles no fogo nem se os três se unissem para implantar uma ditadura petista no Brasil. (Ou não, mas você deve ter entendido o ponto)Erick Alessandro escreveu:Chico Buarque tá precisando de uma rola pra chupar. Encher o saco pra tirar a porra da música da abertura do programa só porque entrevistaram o Temer é a treva. Ditadura deve ter sido um tempo muito fudido pra esse cara terminar sendo considerado uma pessoa inteligente. Ele, Gil, Caetano... E manterem isso nos dias de hoje só faz mal pro país. Nós produzimos coisa melhor que esses caras em qualquer seara.
O que eu quero destacar aqui é o valor de uma obra, um conceito que nem sempre está interligado aos direcionamentos de seu autor.
Subo neste palco, minha alma cheira a talco como bumbum de bebê.
Não há uma misera sequência lógica nas expressões. São apenas palavras aleatoriamente jogadas uma atrás da outra. A única coisa concreta que acontece é: uma pessoa subiu em um palco. Mas isso pode acontecer em zilhões de contextos possíveis. Pode ser um artista famoso se apresentando em um grande festival, pode ser o contra-regra que trabalha pra esse artista, pode ser uma jovem aluna apresentando seu artigo científico numa banca, pode ser um turista visitando qualquer lugar que tenha um palco (desde o anfiteatro de uma pequena escola na periferia até a Cidade do Rock). Enfim, pode ser qualquer coisa.
É um absurdo que uma punheta dessas (algo que só agrada ao Gilberto Gil e a quem puxa o saco dele, algo tão pobre quanto as piadas que o Sr. Kaioh conta pro Goku quando este chega em seu planeta depois de terminar de cruzar o Caminho da Serpente pela primeira vez) seja considerada uma obra de arte. Ainda mais quando comparada a produções muito mais impressionantes, que são subestimadas por serem compostas por artistas de menor fama intelectual como a música abaixo.
Eu abro a porta e puxo a cadeira do jantar a luz de velas para ela se apaixonar. Eu mando flores, chocolates e cartões. O meu problema sempre foi ter grande coração. Eu ligo outro dia no estilo Don Juan. Dormiu bem, meu amor? É domingo de manhã. Vamos pegar uma praia? Deu saudades do seu beijo. Trato todas iguais. Esse é o meu defeito.
Aqui sim, vemos uma sequência lógica dos eventos (o mínimo pra qualquer narrativa) e até mesmo um plot twist onde um homem belo, recatado e do lar se transforma em sua antítese.
Agente da Coroa a serviço da Rainha



- Quase Seca
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Re: RODA VIVA
Sei lá, até eu que considero esses caras uns bostas, acho meio exagero fazer uma comparação com Wesley Safadão. Só acho.

- Hugoh
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Re: RODA VIVA
Considerá-los como gênios pode ser um exagero, mas dizer que são três patetas... Nem o Wesley Safadão é "pateta".
Uma música do Chico que eu curto bastante:
[youtube16x9]
Uma música do Chico que eu curto bastante:
[youtube16x9]
- Fellipe
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Re: RODA VIVA
Que visão pobre da forma de compôr desses compositores...
Às vezes pra entender alguma coisa é preciso ter conhecimento de algumas outras coisas a qual o compositor faz referência. Um site bom pra entender algumas letras em inglês que parecem sem significado é Genius.com.
Infelizmente falta um site desses pras músicas brasileiras...
Às vezes pra entender alguma coisa é preciso ter conhecimento de algumas outras coisas a qual o compositor faz referência. Um site bom pra entender algumas letras em inglês que parecem sem significado é Genius.com.
Infelizmente falta um site desses pras músicas brasileiras...
- Bgs
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Re: RODA VIVA
A entrevista com o Temer foi a gota d'água pro Chico. Já faz tempo que o Roda Viva tem se distanciado de suas origens e é justo que ele não queira seu nome associado ao que o programa se tornou/está se tornando.
#BgsDNV?
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Re: RODA VIVA
Eu concordo contigo que parte das letras de Caetano e Gil, sobretudo desde a década de 80 pra frente, estão cobertas de vícios de linguagem e metáforas justapostas sem muita profundidade, mas ao menos o que eles produziram em seu período de consagração - com devidas exceções - era coeso e pertinente ao contexto da época. Veja, por exemplo, estas três músicas do Gilberto Gil: Cérebro Eletrônico, Lamento Sertanejo (em parceria com Dominguinhos) e Back in Bahia, excelentes ao meu ver e bem lúcidas ao respeito da mensagem que querem transmitir: / /Erick Alessandro escreveu: Não há uma misera sequência lógica nas expressões. São apenas palavras aleatoriamente jogadas uma atrás da outra. A única coisa concreta que acontece é: uma pessoa subiu em um palco. Mas isso pode acontecer em zilhões de contextos possíveis. Pode ser um artista famoso se apresentando em um grande festival, pode ser o contra-regra que trabalha pra esse artista, pode ser uma jovem aluna apresentando seu artigo científico numa banca, pode ser um turista visitando qualquer lugar que tenha um palco (desde o anfiteatro de uma pequena escola na periferia até a Cidade do Rock). Enfim, pode ser qualquer coisa.
A primeira é um comentário sobre as inovações tecnológicas em progresso (ok, um pouco banal hoje, e certamente se tornará ainda mais datado nos próximo anos, mas válido para aquele momento) e a segunda uma declaração do autor sobre a saudade de sua terra natal. A terceira é uma negócio mais clichê, aquele papo de morador do sertão em desencontro na cidade, mas a música representa isto bem para caralho, expõe todo o sofrimento e angústia do cara. Não são só versos soltos aí, há uma proposta clara por trás deles; acho até mais coerentes do que qualquer coisa que o Gil já disse em entrevista. Isso somado a uma lírica e uma musicalidade muito bem construídas. Esse pessoal criou um novo tipo de canção, uma fusão de ritmos doida, muito diferente do que vinha sendo feito aqui até o momento. Podem ter criado uma fórmula automática e mastigada de escrever - que é a que você critica - em determinado momento de suas carreiras, mas suas inovações estão aí, não dá pra apagar.
Agora, sobre essa questão da falta de uma sequência lógica de eventos: não dá pra incluir o Chico Buarque nisso aí não. Ele tá em outro grupo. O cara vive escrevendo narrativas épicas marcadas por início, meio e fim, desde que entrou na música. Acho que não tem exemplo mais claro do que ''Construção'': a canção inteira relata o último dia de vida de um trabalhador, narrando todas as suas ações naquele fatídico momento até culminar em sua morte. E é muito mais do que um relato objetivo. É uma análise crítica, com direito a narrativa sendo repetida - com alterações - três vezes, para pegar o fato de todas os ângulos, de todas as perspectivas. Tem também '' O Meu Guri'', a história de um marginal contada por sua mãe. O grande lance é que a mulher não sabe que o filho é ladrão; acho que ele tá indo trabalhar quando na verdade o moleque tá tocando terror por aí, e na sua inocência até avisa pra que ele tome cuidado com a onda de assaltos que anda rolando. Um negócio genial. Se der pra citar mais uma: ''Fado Tropical'', um conto sobre a criação do Brasil do ponto de vista do colonizador. Não vou dizer que entendo tudo está sendo dito ali (na verdade entendo muito pouco), mas o desenvolvimento do texto cria um impacto imenso em quem houve, e a sensação é de não há uma palavra fora do lugar ali. Para mim é tudo coisa de um valor altíssimo.Erick Alessandro escreveu: Aqui sim, vemos uma sequência lógica dos eventos (o mínimo pra qualquer narrativa) e até mesmo um plot twist onde um homem belo, recatado e do lar se transforma em sua antítese.
O link das músicas: / /
We're walking down the
Street of chance
Where the chance is always
Slim or none
And the intentions unjust
Baby there's nothing to see
I've already been
Down the street of chance
Street of chance
Where the chance is always
Slim or none
And the intentions unjust
Baby there's nothing to see
I've already been
Down the street of chance
- Chokito Cabuloso
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Re: RODA VIVA
Um pouco de Duduvier para vocês
NOTÍCIAS
Que pau bonito, hein, majestade
Certas coisas são penosas de assistir, mas você assiste porque as pessoas te garantem que vale a pena. Quase nunca vale. Foi assim com "O Encouraçado Potemkin" e "Two Girls One Cup". E foi assim com o novo "Roda Viva".
Já não é sequer uma roda –jornalistas se alinham à frente do presidente, como uma plateia de teatro, e não ao redor, como o nome indica– tampouco parece ser viva –te desafio a assistir até o final. Não me espantaria se descobrissem que o presidente sem pescoço estivesse sendo manipulado por dentro como um muppet ou como o
cadáver do filme "Um Morto Muito Louco".
Temer responde olhando para a câmera, e não para os jornalistas, como quem está fazendo um pronunciamento. O cenário é o Palácio da Alvorada, como todo pronunciamento. Resumindo: é um pronunciamento –com a ajuda luxuosa dos jornalistas. Nem parece que é um presidente na corda bamba –prestes a cair.
Todos ostentam um sorrisão. Parece que o Alvorada é open bar. Cogitei se estava acontecendo algo que não estaríamos vendo, fora de quadro. Pensei que talvez estivessem fazendo massagem nos pés. Talvez estivessem distribuindo rissoles ou carregadores de iPhone.
Ninguém fala do Porto de Santos, no Ministério sem negros ou mulheres, ninguém sequer pronuncia a palavra "crise". Perguntam se Temer vai ser candidato em 2018 –como se ele pudesse. Temer está inelegível pelo TSE. Mas deixa quieto. Não se fala de corda em casa de enforcado.
A pergunta final já virou meme: "Como o senhor se apaixonou pela Marcela?" Afinal, o Brasil não tava conseguindo dormir sem conhecer essa bela história de amor. Ao fim da entrevista, Temer agradece aos jornalistas pela propaganda. Todos morrem de rir, aquele riso de quem está tomando uísque num puteiro –hua, hua, hua. "Que figura, esse Michel!".
Cresci assistindo ao "Roda Viva" (na minha época, não tinha Cartoon Network). Tem momentos inesquecíveis. Quércia encurralado berrando: "Mentiroso! Caluniador!". O General Newton Cruz, quase chorando: "Tá todo o mundo aqui em cima de mim?". Sim, general, essa é a ideia do programa! Digo, foi.
Se tem uma coisa que aprendi a venerar é o jornalismo investigativo, aquele que diz que o rei está nu e ainda denuncia: tem pau pequeno. O pessoal do "Roda Viva", ao ver o rei nu, elogia: "Que pau bonito, hein, majestade! Fale mais sobre como é que o senhor faz pra manter um pau bonito como esse. Posso dar uma brincada?"
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gr ... tade.shtmlCertas coisas são penosas de assistir, mas você assiste porque as pessoas te garantem que vale a pena. Quase nunca vale. Foi assim com "O Encouraçado Potemkin" e "Two Girls One Cup". E foi assim com o novo "Roda Viva".
Já não é sequer uma roda –jornalistas se alinham à frente do presidente, como uma plateia de teatro, e não ao redor, como o nome indica– tampouco parece ser viva –te desafio a assistir até o final. Não me espantaria se descobrissem que o presidente sem pescoço estivesse sendo manipulado por dentro como um muppet ou como o
cadáver do filme "Um Morto Muito Louco".
Temer responde olhando para a câmera, e não para os jornalistas, como quem está fazendo um pronunciamento. O cenário é o Palácio da Alvorada, como todo pronunciamento. Resumindo: é um pronunciamento –com a ajuda luxuosa dos jornalistas. Nem parece que é um presidente na corda bamba –prestes a cair.
Todos ostentam um sorrisão. Parece que o Alvorada é open bar. Cogitei se estava acontecendo algo que não estaríamos vendo, fora de quadro. Pensei que talvez estivessem fazendo massagem nos pés. Talvez estivessem distribuindo rissoles ou carregadores de iPhone.
Ninguém fala do Porto de Santos, no Ministério sem negros ou mulheres, ninguém sequer pronuncia a palavra "crise". Perguntam se Temer vai ser candidato em 2018 –como se ele pudesse. Temer está inelegível pelo TSE. Mas deixa quieto. Não se fala de corda em casa de enforcado.
A pergunta final já virou meme: "Como o senhor se apaixonou pela Marcela?" Afinal, o Brasil não tava conseguindo dormir sem conhecer essa bela história de amor. Ao fim da entrevista, Temer agradece aos jornalistas pela propaganda. Todos morrem de rir, aquele riso de quem está tomando uísque num puteiro –hua, hua, hua. "Que figura, esse Michel!".
Cresci assistindo ao "Roda Viva" (na minha época, não tinha Cartoon Network). Tem momentos inesquecíveis. Quércia encurralado berrando: "Mentiroso! Caluniador!". O General Newton Cruz, quase chorando: "Tá todo o mundo aqui em cima de mim?". Sim, general, essa é a ideia do programa! Digo, foi.
Se tem uma coisa que aprendi a venerar é o jornalismo investigativo, aquele que diz que o rei está nu e ainda denuncia: tem pau pequeno. O pessoal do "Roda Viva", ao ver o rei nu, elogia: "Que pau bonito, hein, majestade! Fale mais sobre como é que o senhor faz pra manter um pau bonito como esse. Posso dar uma brincada?"

- Hugoh
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Re: RODA VIVA
Puta cara hipócrita esse Duvivier. Queria ver se fosse a Dilma ali no lugar do presidente, com as mesmas perguntas e tratamento que o programa fez ao Temer, se ele falaria o mesmo.
Se ele falaria: "Que buceta bonita, hein, majestade! Fale mais sobre como é que a senhora faz pra manter uma buceta tão bonita como essa. Posso dar uma brincada?". Nego gosta de procurar pelo em ovo...
Se ele falaria: "Que buceta bonita, hein, majestade! Fale mais sobre como é que a senhora faz pra manter uma buceta tão bonita como essa. Posso dar uma brincada?". Nego gosta de procurar pelo em ovo...
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Re: RODA VIVA
Nesse caso eu até concordo em partes com o Gregório. O Noblat tá dando vergonha alheia mesmo.






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Re: RODA VIVA
Deixo o Roda Viva com a entrevista de Sergio Moro

Tudo somado, ao longo de oito anos conduzi perto de 500 entrevistas e debates. Incluídas as participações como entrevistador fixo do Roda Viva apresentado em 2010 por Marília Gabriela, ou como integrante da bancada de convidados, talvez tenha passado mil e uma noites de segunda-feira no estúdio da TV Cultura. Esses números superlativos me autorizam a despedir-me com orgulho do mais longevo e respeitado programa de entrevistas da TV brasileira.
No primeiro ciclo como apresentador, fiz o possível para consolidar um Roda Viva ainda na infância. No segundo, procurei utilizar o prestígio do programa para tornar o Brasil menos primitivo e mais democrático. Creio que ambas as missões foram cumpridas. Além da coluna neste site e dos programas na Jovem Pan, há outras aventuras à minha espera. É hora de vivê-las, sempre intensamente.
A segunda missão ficaria incompleta se eu não conseguisse trazer para o Roda Viva um personagem ainda ausente da galeria de protagonistas da história do Brasil que enriqueceram o acervo do programa nascido há quase 32 anos. Na noite de 26 de março, estará no centro da roda o juiz Sergio Moro, em sua primeira entrevista ao vivo concedida a uma emissora de TV.
O magistrado que simboliza a Operação Lava Jato vai conversar durante 90 minutos com cinco jornalistas do primeiríssimo time. Milhões de telespectadores testemunharão um depoimento que o Brasil inteiro aguarda com ansiedade há pelo menos três anos. Para mim, não poderia haver despedida mais honrosa.
https://veja.abril.com.br/blog/augusto- ... rgio-moro/
A mecânica do programa é defasada. Não é culpa do condutor se às vezes ele parece inconveniente nas entrevistas. O número de entrevistadores deveria ser revisto para dar mais agilidade e propiciar um diálogo mais amplo com o entrevistado. Eles chamam muita gente que não acrescentam em nada nas perguntas.
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Re: RODA VIVA
E foi o último programa apresentado por Augusto Nunes.
Meus títulos e conquistas no FCH: