Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Jun 2022, 23:15

Governo do latifúndio
Governo Bolsonaro certifica grilagem de terras indígenas
O aumento dos conflitos entre indígenas e latifundiários está aumentando porque Bolsonaro está certificando imóveis rurais dentro das terras indígenas e legalizando a grilagem

ImagemOs povos indígenas do Brasil precisam se organizar e se armar contra a violência do Estado – Foto: Reprodução

A violência contra os povos indígenas durante o governo Bolsonaro começou antes mesmo de ele assumir o posto de presidente. Em sua campanha eleitoral fraudulenta, o então candidato afirmava que não iria demarcar “nenhum centímetro a mais” e que iria rever as demarcações.

Desde então, as invasões de terras indígenas já demarcadas ou sob estudos para demarcação estão não só sendo feitas por grileiros, mas certificadas como propriedades privadas pelos órgãos federais. Isso ocorre cada vez mais frequentemente depois da publicação da Instrução Normativa n° 9, de 29 de abril de 2020. O maior número de casos ocorre no Maranhão.

Segundo a Normativa, cujos maiores defensores são Marcelo Xavier, presidente da Funai e ligado ao agronegócio, e Nabhan Garcia, também latifundiário; visava-se “corrigir inconstitucionalidades” e possibilitar o usufruto das terras pelos supostos “proprietários” de fazendas em terras indígenas (TIs). Apenas no estado do Maranhão, 83 propriedades localizadas em TIs foram certificadas entre 2019 e o final de 2020. A área de terras roubadas dos indígenas inconstitucionalmente corresponde a três Parques da Tijuca, no Rio de Janeiro.

De acordo com o CIMI, Conselho Indigenista Missionário, “cerca de um terço das propriedades foi certificada no dia ou nas semanas imediatamente posteriores à publicação da medida, que liberou o reconhecimento de imóveis privados sobre terras indígenas ainda não homologadas. Os dados foram obtidos cruzando a base pública do Sigef com a base cartográfica da Funai.” Ou seja, o governo, o Presidente da Funai e outros parlamentares da bancada do agro, promovem oficialmente, através de uma Normativa, um descarado e inconstitucional roubo de terras.

A Normativa n° 9 incentiva explícita e diretamente a grilagem e invasão de territórios indígenas em benefício dos latifundiários e empresas a eles vinculadas. Muitos dos invasores acreditam que as áreas serão declaradas não-indígenas, o que motiva conflitos e confrontos violentos na região.

O Ministério Público (MP), em diferentes estados como Maranhão e Mato Grosso do Sul, entrou com ações para impedir a legalização de terras griladas. Porém, não reverte as certificações de terras já registradas, o que não ajuda em nada os índios brasileiros e, pelo contrário, acaba premiando a grilagem de terras através da certificação de posse, causando grande revolta nas comunidades indígenas, acirrando conflitos e gerando confrontos na luta pela terra. Ademais, de forma inconstitucional, já que fere os direitos dos povos indígenas expressos na Constituição Federal de 1988.

Com isso, fica mais do que evidente a instrumentalização de órgãos como a FUNAI para fins que apenas interessam ao agronegócio, latifundiários e afins. Esta legalização de terras em territórios indígenas é um atentado que a própria FUNAI, totalmente sucateada, comete contra aqueles que deveria proteger, principalmente pelas arbitrariedades e desmandos patrocinados pelo atual governo federal e seus representantes em cargos de fundações e instituições como a Funai.

Por essas razões, é vital que os indígenas e moradores do campo se organizem, se mobilizem e componham comitês de autodefesa. Esperar que medidas do judiciário surtam efeitos que favoreçam os verdadeiros donos da terra em disputa, os índios, é esperar um milagre. Os indígenas e aqueles que estão ao lado deles devem estar prontos para se defender e defender sua terra, mesmo que, para tal, precisem se armar.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... indigenas/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 29 Jun 2022, 01:59

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Jul 2022, 23:42

Assédio à Amazônia
Imperialismo usa a “guerra ao tráfico” para impôr seus interesses
O aumento da propaganda acerca do tráfico de drogas na Amazônia é uma desculpa para que o imperialismo possa intervir na região

ImagemSuposta guerra ao trafico de drogas e ao crime ambiental – Foto: Reprodução https://psychic-live.club/

No último período a imprensa burguesa aproveitou os assassinatos do jornalista inglês Dom Phillips e o indigenista brasileiro Bruno Pereira, para criar uma comoção. Há um destaque na imprensa burguesa sobre a questão do narcotráfico, uma campanha que recebe o apoio da esquerda pequeno-burguesa e esconde os verdeiros interesses em jogo.

Maior índice de assassinato de líderes

A Amazônia, principalmente a colombiana foi tema na impressa, a denúncia de 65 dos 227 homicídios de líderes ambientais em 2020, segundo o Global Witness. Bem como a denúncia da Organização de Povos Indígenas da Amazônia Colombiana (Opiac), da morte de 46 líderes, sendo 16 indígenas apenas em 2021

Segundo o coordenador de direitos humanos da Opiac, Óscar Daza: “Essa situação é grave. Não podemos continuar sendo vítimas daqueles que querem ativar ou ajudar o narcotráfico”.

Para Manuel Guzmán Hennessey, especialista em meio ambiente e professor da Universidade do Rosario: “O problema do assassinato dos nossos líderes tem a complexidade do problema do Amazonas, e de outras regiões fora da Amazônia que estão afetadas por esses conflitos cruzados. É preciso melhorar as condições de vida dos povos de lá, enfrentar o problema do narcotráfico de forma integral. A situação é muito difícil justamente porque não se resolve apenas com medidas policiais. E falta uma ação integral do governo colombiano”.

É tudo um pretexto para roubar os recursos da região

Toda a campanha realizada pela imprensa burguesa e imperialista, são apenas pretexto para encobrir as manobras de dilapidação do patrimonio da região. Há um verdadeiro teatro onde setores com interesses diferentes da burguesia, se acusam com a pecha variadas.

Os setores latifundiários, exploradores dos garimpeiros e extratores de madeira, que desmatam e exploram a região, devastando o seu caminho, com a desculpa de levar o desenvolvimento as regiões remotas do país. Quando o único desenvolvimento real é no lucro daqueles que exploram a região.

Essa prática colocasse em partes como um resgate uma política dos militares na década de 1970, igualmente no período anterior deixar apenas miséria a população local. Miséria e extermínio aos trabalhadores rurais, seringueiros, populações locais e indígenas.

Nas palavras do ex-ministro Rodríguez: “Desde que Bolsonaro chegou ao governo, reeditou o que foi a política militar sobre a região Amazônica dos anos 1970, muito influenciada por ditaduras. A posição forte era que a Amazônia era destinada ao desenvolvimento do Brasil. Bolsonaro está reeditando essa política e todos os anúncios que faz, de que a Amazônia se destina ao desenvolvimento do Amazonas brasileiro e as reivindicações indígenas são exageradas, mostra isso”.

Por outro lado, há uma campanha imperialista que atuam principalmente por ONGs, que criminalizar os garimpeiros e extratores de madeira, e não seus exploradores que lucram com esses negócios. Esse mesmo setor imperialista visar deixar as populações nativas na miséria, sem real aporte do estado, criam a quimera do narcotráfico e questionam a soberania da região defendendo os interesses externos.

É uma tática já antiga do imperialismo.

Essa metodologia do imperialismo não é novidade já foi colocada em prática em diversos lugares no mundo. É uma estratégia de ação antes ou em conjunto da intervenção armada direta nos países explorados, sendo uma desculpa para a sua espoliação.

Inúmeras vezes o imperialismo apontou a deficiência do narcotráfico em uma região, para depois, portanto, intervir fisicamente na situação supostamente contra o tráfico de drogas. É realizada uma propaganda para justificar a política de rapina dos capitalistas.

Nesse momento á esquerda pequeno-burguesa substituí convenientemente política pela moral e acabara apoiando a iniciativa imperialista. Isso quando partidos de pequeno-burgueses não são colocados diretamente no governo para conter a população e dar suporte ao regime de exploração.

A história denunciar o ângulo do imperialismo

Na história recente são inúmeros os exemplos de outros países vitimas da mesma manobrar política, que tiveram economias destruídas e populações condenadas a penúria. Primeiro uma propaganda massiva para justifica a ação e na sequência a intervenção direta das forças imperialistas.

Na América Latina entre tantos os casos mais escandalosos são as intervenções em Cuba, Nicarágua e Venezuela. Nesses não resta dúvida que a estratégia utilizada pelo imperialismo nesses países foi para subjugação e exploração, com uma desculpa moral.

Agora, o alvo da vez é a Amazônia que, na mira dos imperialistas, é encaixada no narcotráfico após o caso Dom Phillips-Bruno Pereira. Essa região abundante dos mais variados recursos sofre acredito o maior ataque da sua história, estando ameaçada de profunda ruína.

Amazônia é do povo brasileiro

A região amazônica é um recurso incalculável, sob os mais variados aspectos, território, bacias e cursos hídricos, minerais, fauna e flora, um bem insubstituível que pertence ao povo brasileiro. No desenvolvimento histórico do Brasil essa região absorvida na sua gleba.

Qualquer intervenção externa na Amazônia é uma agressão direta a soberania do país, um despeito aos seus diretos territoriais. Temos que Ressaltar a Amazônia é do Brasil, apenas ao povo brasileiro compete decidi o seu destino.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... nteresses/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 05 Jul 2022, 19:12

Nova esquerda
Internacionalismo na Amazônia, disfarce para o entreguismo
A campanha imperialista contra a Amazônia hoje é realizada principalmente pela nova esquerda, ao estilo do PSOL e de Gabriel Boric do Chile

ImagemMetade do território brasileiro não é do Brasil? – foto: Reprodução

Nas últimas semanas, principalmente desde o assassinato dos jornalistas Dom Phillips e Bruno Pereira, a Amazônia é um assunto constante na imprensa burguesa. O mais interessante é que a visão mais apresentada é a da esquerda ou de setores que já fizeram parte dessa, como Leonardo Boff e Fernando Gabeira, do PV. A propaganda é que o território amazônico, devido ao desmatamento causado por Bolsonaro, deveria ter uma administração internacional, em que todo o planeta protegesse o meio ambiente. Por trás desse internacionalismo verde se esconde uma campanha hedionda de divisão e entrega do território nacional brasileiro.

O último artigo de destaque foi o de Fernando Gabeira — “Amazônia na perspectiva de ser controlada pela esquerda”, divulgado pelo sítio do Cidadania, sublegenda do PSDB. Ele destaca que caso Lula vença as eleições, todos os principais países que possuem território amazônico, Brasil, Venezuela, Colômbia, Bolívia e Peru serão dominados pelo que ele considera esquerda. A informação de acordo com o próprio autor poderia ser uma mera curiosidade, mas os seus comentários seguintes mostram que não há um objetivo claro por trás da campanha da esquerda na Amazônia.

A chave está no governo colombiano, o primeiro governo de esquerda no país impressionou muitos em toda a América Latina, contudo não é possível considerar que houve uma grande vitória dos trabalhadores. Um dos comentários de Gabeira deixa isso muito claro: “A Colômbia, ao lado do Chile de Gabriel Boric, é considerada a tendência cor-de-rosa da esquerda. O que parece adequado não só pela moderação, mas pela presença decisiva das mulheres”. O governo Boric no Chile é conhecido por ser a maior representação da vitória da nova esquerda imperialista, é um governo totalmente pró Biden, chegando a declarar apoio ao nazista Zelensky.

Se Petro é um novo Boric na América do Sul então a Colômbia não deixará de ocupar o seu papel na luta política do continente, ser a principal base de operações dos EUA para oprimir todos os latino-americanos, uma espécie de Israel das Américas. O país serviu de base de apoio dos EUA durante todos os governos fascistas que precederam a eleição de Petro com uma importante participação nas tentativas golpistas contra a Venezuela, único país em que o governo nacionalista, da Revolução Bolivariana, não foi derrubado pelos EUA nos últimos anos.

Outro comentário muito relevante de Gabeira é acerca da eficiência do policiamento das Amazônia colombiana. Em suas palavras: “a Colômbia é muito mais bem equipada para patrulhar a região. Isso se deve a um grande investimento americano.” É uma posição escancarada pró imperialista, o ideal seria o investimento direto do imperialismo, inclusive com tropas, que é o que ocorre na Colômbia, em território nacional de primeira importância e pouco defendido devido a pequena população. A defesa do modelo colombiano é uma defesa da submissão do Brasil aos EUA.

Mas o artigo consegue piorar ao citar um país que de fato é uma colônia da América do Sul, a Guiana Francesa. “Apesar de estar fora dessa configuração, a Guiana Francesa também pode ser considerada um território de cooperação. De um lado, é preciso desestimular projetos poluidores da França; de outro, conter a entrada ilegal de garimpeiros.” Agora não só o imperialismo norte-americano é um aliado para a proteção da Amazônia como também o imperialismo francês, que tem uma gigantesca fronteira com o Brasil no estado do Amapá. A Guiana Francesa, é preciso destacar, é uma abominação por si só e deveria ser liberta de seu status colonial.

O artigo fecha afirmando que o discurso da esquerda é tradicionalmente em defesa da preservação e que por isso é preciso “cobrar coerência entre discurso e prática e, simultaneamente, o compromisso internacional de alavancar o desenvolvimento sustentável da região.” Está ai a ponte entre a nova esquerda e o novo internacionalismo. A “gestão global”, defendida por Leonardo Boff, não é mais nada que a submissão aos interesses daqueles que dominam o planeta, os monopólios imperialistas, por meio dos órgãos internacionais que eles controlam.

A esquerda antiquada defendia a integridade do território nacional e o internacionalismo por meio da união dos países oprimidos em defesa dos interesses da classe operária, isso agora está ultrapassado. A nova esquerda tem pautas muito mais modernas e relevantes, o meio ambiente, o identitarismo, o cancelamento, a legislação contra a expressão, a representatividade de mulheres, negros e LGBTs nos governos. E a pauta mais importante de todas, a união internacional de todos os países por meio da nova esquerda liderada pelo pai dos povos Joe Biden. É uma farsa completa.

A divisão do Brasil pelo imperialismo não pode ser descartada de forma alguma. A divisão de países inteiros é algo que acontece com frequência, o caso da Iugoslávia criou o termo balcanização. Há também os casos no Oriente Médio, na Síria, no Iraque, o Sudão, na Bolívia ouve a tentativa com Santa Cruz de la Sierra, e há o caso da Rússia em que o imperialismo já revelou diversos planos para dividir o país completamente. O tamanho da campanha de propaganda indica que é um plano muito sério que pode entrar em prática a qualquer momento.

Somada à campanha de propaganda há fatos materiais muito relevantes, um caso recente foi a visita do bilionário Elon Musk a presidente Bolsonaro para discutir a o sistema de satélites Starlink e a Amazônia. Outro caso, esse sim de 1ª importância, foi a entrega da base de Alcântara para o imperialismo, base essa que se encontra em território amazônico no Maranhão. Na prática os EUA já possuem uma base na Amazônia brasileira, além de controlar a Colômbia no outro flanco e na quinta coluna aqueles que são financiados para fazer a campanha antinacional dentro da esquerda, que naturalmente seria a maior defensora da Amazônia.

O internacionalismo real se dá pela união de todos os países da região Amazônia, da América do Sul, de toda a América Latina contra os tubarões imperialistas que querem saquear todos os recursos dessas dezenas de nações. A Amazônia é dos brasileiros, dos colombianos, dos venezuelanos, dos bolivianos e dos peruanos e seus recursos devem servir para enriquecer esses povos, não os monopólios que querem lucrar as custas da pobreza de bilhões.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... treguismo/
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Jul 2022, 12:18

Amazônia
Bofes dos EUA
Articulista da Revista Fórum defende a entrega do patrimônio nacional para o imperialismo

ImagemLeonardo Boff e Marina Silva – Foto: Reprodução / Wikimedia

Leonardo Boff escreveu artigo para a “Indefectível” Revista Fórum sobre a necessidade do Brasil entregar a Amazônia ao “mundo”, na verdade, leia-se IMPERIALISMO. De acordo com Leonardo Boff, “o Brasil, no máximo, possui a administração da parte brasileira (67%) e o faz de forma irresponsável. Caso a Amazônia fosse totalmente abatida, todo o sul do Brasil até o norte da Argentina e do Uruguai se transformariam lentamente numa savana e até, em alguns lugares, num deserto. Daí a vital importância desse bioma multinacional”.

A título de 2/3 do território ser “mal administrado” (Estados, Municípios, organizações paraestatais e movimentos sociais, além do próprio povo da Amazônia), Boff sugere que devemos entregar mais da metade do país aos estrangeiros. Trata-se de uma proposta indecente e nefasta, típica da “intelectualidade brasileira” mainstream. Não faz sentido.

A Amazônia em um sistema em crise permanente

O capitalismo é um sistema em crise permanente, que tenta criar mecanismos de reformas para favorecer a burguesia em momentos críticos. Neste momento se discute mais intensamente a política distribuição de recursos entre os capitalistas, sendo utilizado como ferramenta de especulação, impondo aos territórios agendas de controle territorial.

No Brasil, o debate sobre a “internacionalização da Amazônia” ou entreguismo por parte da esquerda pequeno-burguesa, foi retomado após as mortes de dois suspeitos de espionagem ambiental, Dom Phillips e Bruno Pereira. Nenhum dos dois realizou, concretamente, um trabalho para melhorar a vida dos índios, mas o imperialismo quis tentar fazer crer que sim.

Phillips, estrangeiro, era jornalista da imprensa imperialista, levava informações sobre povos isolados a fim de facilitar a conquista por parte do imperialismo. O segundo, onguista, ex-funcionário da Funai, trabalhava para ONGs, que fazem parte de um sistema multinacional ambiental, braços da USAID biodiversity

Como expressão da sociedade civil (fundamentalmente encarnada pelas classes médias) e como prolongamento do braço social do Estado mínimo (ou forma que o Estado adquire na atualidade) vem à luz um onguismo triunfante. Sua forma de intervenção ou de atuação social, em conjunto, não persegue transformações estruturais senão medidas paliativas e maquiadoras da ordem social imperante, mas sem levar sequer ao reformismo, dado que suas intervenções são pontuais e destituídas de qualquer projeto integrador sócio-político, gerando ou assegurando clientelas dependentes ao contribuir com a descapacitação, submissão ou dissolução dos movimentos populares ou formas de intervenção autóctones. O onguismo colabora, assim mesmo, na auto-exploração das populações (através do reforço e divulgação de formas de ‘auto-ajuda’, ‘voluntariado’ e ‘economia social’ muito promovidas desde o âmbito de poder econômico político). Contribuindo, em suma, para a substituição das políticas sociais e direitos duramente conseguidos por assistencialismos de um ou outro tipo, e coadjuvando em geral, a aceitação da inevitabilidade da ordem dada . (PIQUERAS, 2000, p.17).

Phillips e Ribeiro são mais um capítulo de uma trajetória de luta pela fronteira (front) mais disputada do mundo, a Amazônia. Esse front foi extraoficialmente delimitado pelos Estados Unidos no século XIX, no contexto da Doutrina Monroe, por intermédio do documento elaborado em 1853 por Matthew Fontaine Maury, na obra The Amazon and the Atlantic Slopes of South America. Maury elaborou um plano de navegação fluvial internacional, a fim de obter o controle sobre a rede hidroviária.

Para estabelecer a República internacional da Amazônia, Maury argumentou, em sua obra, que nenhum dos cinco países amazônicos eram capazes de controlar o ímpeto do Brasil em expandir suas fronteiras, dada a capacidade do Império brasileiro em termos de poderio militar e político no cone sul. O tamanho do território brasileiro é o grande destaque do imperialista Maury, que diz que a bacia hidrográfica deve pertencer a quem pode liderar seu ordenamento jurídico e político, e neste caso o Brasil não é considerado por Maury como capaz de organizar suas águas e seu próprio território, bem como integrar países atrasados na América Latina. Maury afirma que a questão não é somente liberalismo político, mas das “portas abertas” na Amazônia. De acordo com o Contra-almirante é necessário fazer os rios livres:

“Suponha que as cinco repúblicas hispano-americanas criem uma ou mais cidades fluviais sobre os portos do Amazonas para o comércio; e suponha que o Brasil, em vez de vencer três mil quilômetros ou mais deste rio, ultrapasse rapidamente as fronteiras dessas repúblicas. Deste modo, o Brasil, em tal caso, teria o direito de controlar a navegação de todo o rio e seu vale…”.

No livro é apresentado o seguinte mapa, que estabelece o expediente do exagero cartográfico, a fim de demonstrar o poder do Brasil e do “Vale da Amazônia”:

Imagem

A intervenção de Maury ocorreu após a presença do alemão Humboldt, que realizou uma expedição desde o Orinoco, para explorar a possibilidade da existência de ouro na Amazônia e o nível de dificuldade ou facilidade de comunicações, via rede hidrográfica, além do levantamento de espécies úteis ao desenvolvimento industrial europeu. Humboldt tinha executado a seguinte cartografia do trajeto realizado na exploração.

Imagem

Essa política do imperialismo é muita antiga, como podemos ver, mas a novidade não é mais expedições ou missionários adentrando o território, mas, com onguistas, jornalistas e partidos políticos de esquerda pró-imperialista como o PSOL, por intermédio de Sônia Guajajara (por exemplo), que tomam a dianteira do projeto imperialista, por dentro.

Imagem

USAID e o lobby onguista

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International Development, USAID) é o órgão americano para dominação do mundo e estabelecimento da forma de vida norte-americana. Todas as políticas culturais, educacionais, ambientais, alimentares etc. passam pela USAID.

Para o meio-ambiente a situação é bastante grave, assim como todas as ordens dadas pela USAID, pois o lobby onguista tem presença na Amazônia muito superior a qualquer bioma, não só pelo tamanho da região, mas pelas riquezas da terra. Inúmeras ONGs formulam a política conjuntamente com a USAID, muitas delas brasileiras.

Afirma a USAID sobre o setor de “biodiversidade”:

A conservação é uma tradição americana que cria e sustenta oportunidades econômicas e protege as plantas, animais e lugares naturais que as comunidades precisam para prosperar. Ao investir nas áreas prioritárias de biodiversidade do mundo, a USAID ajuda as pessoas mais vulneráveis do mundo a garantir melhores resultados de saúde e bem-estar, gerenciando e conservando sua riqueza natural.

A USAID Continua:

Orientada pela Política de Biodiversidade e Pelo Quadro de Gestão ambiental e de recursos naturais da Agência, a USAID atua em aproximadamente 60 países para conservar a biodiversidade, alavancar fundos do setor privado, combater o crime de conservação e apoiar a pesca sustentável. O trabalho da USAID é mais crítico do que nunca: a natureza está em declínio a taxas sem precedentes na história humana e estima-se que 1 milhão de espécies vegetais e animais enfrentam a extinção. Os declínios na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos ameaçam minar o progresso já alcançado em direção a muitos objetivos de desenvolvimento global e nossa capacidade de apoiar efetivamente as economias dos países parceiros, a saúde global, a segurança e as capacidades de adaptação a um clima em mudança. A USAID investe na conservação da biodiversidade porque: Aproximadamente 1,6 bilhão de pessoas em todo o mundo dependem de florestas para seus meios de subsistência, especialmente os pobres rurais; A perda de biodiversidade aumenta os riscos de doenças e má nutrição; Setores ambientais, como silvicultura e pesca, são importantes pontos de entrada para o empoderamento econômico das mulheres; A biodiversidade mantém os solos férteis, pragas agrícolas sob controle e apoia polinizadores que sustentam e melhoram a segurança alimentar através do aumento da produtividade agrícola; O combate ao crime ambiental e à corrupção nas comunidades rurais melhora a segurança e as oportunidades de subsistência legal.

Trata-se de uma das agências mais cínicas do imperialismo, que dita o lobby amazônico, explorando o território como piratas, surrupiando as riquezas do país. Por isso, é necessário que o país pense em uma ocupação organizada, planejada, que definitivamente constitua uma Amazônia para os brasileiros, com políticas públicas que impeçam a entrada e a atuação de ONGs.

A entrada desses piratas onguistas, em um território que representa 2/3 do país, por meio de um softpower persistente, precisa ser banida. A verdade é que ONGs não preservam ou conservam o bioma amazônico. O que há é dominação, exploração, violação dos povos da Amazônia, reprodução da pobreza e da miséria.

Com políticas públicas podemos beneficiar índios, mestiços e todos os habitantes brasileiros, desenvolvendo forças produtivas próprias, com ativação de hidrelétricas, usinas nucleares, extração de petróleo e gás, além de determos uma rede hidroviária capaz de promover o Brasil e a América Latina integrada, territórios que façam frente ao imperialismo. Não é mais possível ler ou ouvir as bobagens de Leonardo Boff e ficarmos quietos. É preciso reagir.

Referências
PIQUERAS, Andrés. Del movimento obrero a las ONGs? El fin de una utopía coletiva? In Nuestra Bandera, nº 186, Madrid, 2000.

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 07 Jul 2022, 17:36

Entreguismo lesa-pátria
Nova esquerda e Globo querem entregar a Amazônia
Espectro político que vai da Rede Globo ao PSOL não põe o imperialismo na equação; age como se os estrangeiros quisessem proteger a Amazônia para salvar a humanidade

ImagemParte da esquerda e Rede Globo querem privatizar até a Amazônia, e o STF quer calar o único partido que defende o Brasil – Reprodução

Detratores do Partido da Causa Operária, como os ativistas da Revista Forum e do DCM, gostam de falar de uma certa “teoria da ferradura”, segundo a qual os extremos do espectro político se aproximariam. Com base nisso, acusam o PCO, defensor da liberdade de expressão (sem os limites impostos pelos exegetas do STF), de ser a outra face do bolsonarismo. Disso se depreende que os “moderados” são favoráveis a limitar a liberdade de expressão dos extremos, o que teria, em si, um valor moral: sendo moderados, educados, “civilizados”, todos viveremos felizes (e a ordem estará preservada).

Nesse mundo cor-de-rosa, de “paz e bem”, é proibido questionar as instituições, mesmo que elas estejam a serviço de uma pequena parcela da sociedade. Também é proibido fazer piada, dar apelido, criticar, pois tudo isso tem o potencial de “ofender” o outro – e, nesse paraíso terreal de gente do bem, ninguém pode dizer nada que seja ofensivo, tampouco abrir espaço para questionar a ordem vigente.

Se os extremos estão circunstancialmente juntos na defesa de um princípio, o da liberdade de expressar suas ideias, que, em si são antagônicas, os “moderados/civilizados”, de esquerda e de direita, estão juntos nas próprias ideias e projetos de país, o que parece muito mais preocupante. Uma coisa é defender o direito de cada um dizer o que pensa, outra coisa é defender as mesmas ideias do outro campo político.

Que dizer de uma massa amorfa em que se amalgamam Ascânio Seleme (Rede Globo), Leonardo Boff (teólogo), Mauro Lopes (jornalista da Revista Forum), Vladimir Safatle (professor de filosofia da USP, candidato a deputado federal pelo PSOL), todos favoráveis a uma gestão internacional da Amazônia? No entender dos arautos da modernidade, transferir a administração da Amazônia para os países desenvolvidos, aqueles que já destruíram as próprias coberturas vegetais, não poria em risco a soberania brasileira

Segundo Leonardo Boff, “precisamos afirmar, contra a arrogância do presidente [Bolsonaro], que todo o bioma amazônico não pertence só ao Brasil e aos demais nove países amazônicos. Constitui um Bem Comum da Terra e da Humanidade”. A título de argumentação, prossegue o teólogo: “Na visão dos astronautas isso é evidente: da Lua ou de suas naves espaciais, Terra e Humanidade formam uma única entidade”.

Na opinião de Mauro Lopes, da Revista Forum, Boff é “considerado um dos pensadores mais ousados globalmente sobre a questão ambiental”. De acordo com o jornalista, essa “ousadia” se traduz em sua crítica ao “nacionalismo tacanho” e ao slogan “A Amazônia é nossa”.

Se Boff acredita mesmo que “o tempo das nações está passando; agora é o tempo da Terra, administrada por um corpo multipolar e orgânico para atender aos problemas da única Casa Comum e de seus habitantes”, talvez esteja adotando um ponto de vista “lunar”. Ascânio Seleme, o articulista do Globo, certamente tem os pés na terra quando desenvolve um arrazoado bastante cínico para defender a mesma tese.

No entender de Seleme, a morte de Bruno Pereira e de Dom Phillips, no governo Bolsonaro, bem como a de Chico Mendes, no governo Sarney, e a da Irmã Dorothy Stang, no governo Lula, são a prova cabal de que o Brasil não tem condições de administrar a Amazônia. Bolsonaro pode estar agindo de má-fé, acusação que não estende aos demais, mas o fato é que não temos recursos, equipamentos, cérebros, ou seja, somente uma governança internacional daria conta do recado. Como somos muito vira-latas, uma das nossas maiores riquezas deveria ser administrada pelos estrangeiros com o nosso consentimento e, quem sabe, sobrassem para nós algumas migalhas do banquete imperialista.

É mais ou menos o mesmo raciocínio usado para privatizar as empresas nacionais: o Estado brasileiro é incompetente e corrupto, portanto a iniciativa privada e os rentistas é que devem tomar a frente da Petrobras, da Eletrobras e do que mais houver para entregar.

O filósofo do PSOL, aliás, enfatiza que atrelar o desenvolvimento ao petróleo do pré-sal é algo anacrônico, antigo, ou seja, o Brasil deve abrir mão dessa riqueza em nome da sustentabilidade. E, pelo jeito, os estrangeiros é que devem gerir a sustentabilidade brasileira, movidos pelo sentimento humanitário e pelo desejo de preservar o planeta.

Diga-se, a propósito, que os “modernos” estão repetindo o que, em 1989, disse o então senador norte-americano Al-Gore, que depois seria vice-presidente dos EUA: “Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós”. (Pelo menos, naquela época, os brasileiros não gostavam da ideia.)

Esse espectro político, que vai da Rede Globo ao PSOL, não põe o imperialismo na equação. Age como se os estrangeiros quisessem proteger a Amazônia para salvar a humanidade e preservar os povos indígenas ou ainda como se o petróleo encontrado pelo Brasil no pré-sal não tivesse valor, fosse coisa do passado.

A que interesses serve esse grupo de “civilizados”? O fato é que, muito bem adestrados no entreguismo lesa-pátria, jamais serão censurados pelo STF.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... -amazonia/
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Jul 2022, 03:02

Capachos
O crime da internacionalização da Amazônia
Setores da esquerda e a direita querem entregar a Amazônia e suas riquezas para os abutres imperialistas

ImagemSob a justificativa ambiental, a soberania do país está em risco – Foto: reprodução

Aregião amazônica desperta um enorme interesse dos países imperialistas devido a sua enorme riqueza. Por isso mesmo, em tempos recentes tem se intensificado todas as formas intervir na região.

Um setor da esquerda contribui enormemente para justifica a interferência do imperialismo na região e diminuir o controle do Brasil dessa enormidade de terras e outras riquezas, dentro de um enorme vazio demográfico.


Talvez o principal nome da esquerda que defende essa posição neste momento é o filósofo esquerdista da igreja católica Leonardo Boff. Mas setores da esquerda pequeno burguesa dentro do PT e do PSOL também ecoam essa posição, incluindo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) ligadas a organizações não-governamentais imperialistas que vivem com presidentes e parlamentares de países imperialistas exigindo medidas contra o Brasil.

Em entrevista ao programa Fórum Café, dos direitistas Renato Rovai e Mauro Lopes, Boff disse que

“a Amazônia é de toda a humanidade e não propriedade do Brasil” e que o discurso nacionalista da “Amazonia é nossa” não atende aos interesses do planeta.

Afirmou também que a Amazônia

“deve ser internacionalizada e ter gestão global”.

Para ele,

“todo o bioma amazônico não pertence só ao Brasil ou aos demais nove países amazônicos; constitui um Bem Comum da Terra e da Humanidade”.

Esse discurso de entrega da Amazônia revelou quais foram os reais interesses da grande “comoção” da imprensa golpista e imperialista no assassinato do indigenista da Funai Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips, ou seja, todo aparato da imprensa golpista se colocou para justificar uma intervenção cada vez maior dos EUA e da Europa na Amazônia brasileira. Tanto é assim que os países imperialistas não se preocupam com os indígenas nas regiões fora da Amazônia. Há assassinatos, ameaças, ataques da polícia em todas as regiões do Brasil, mas nenhum apelo das ong`s e muito menos do imperialismo e sua imprensa venal.

A posição de Leonardo Boff e da esquerda pequeno burguesa que defende a internacionalização da Amazônia ou qualquer tipo de intervenção do imperialismo na região é mais criminosa que os assassinatos realizados por pistoleiros do latifúndio e da grilagem de terras.

Primeiro porque se trata de entregar 59% do território nacional recheado de riquezas minerais, genéticas e grande quantidades de terras cultiváveis ainda a serem exploradas. A região possui grandes potencialidades para os depósitos minerais de ferro, manganês, cobre, alumínio, zinco, níquel, cromo, titânio, fosfato, ouro, prata, platina, paládio. Além do gás natural. Os dados são precários, mas o pouco de informações de estudos na região mostra números gigantescos. E segundo as Forças Armadas, a região possui riquezas da ordem de 23 trilhões de dólares. Nada pode ser mais letal para milhões de brasileiros do que essa política servil.

O segundo ponto é que essa esquerda se mostra bem alinhada, juntamente com a direita tradicional, com as posições do imperialismo e através dessa posição fazem a campanha de que a defesa do país contra o imperialismo é coisa da extrema-direita, de modo a voltar a opinião de esquerda e democrática contra o seu próprio país. E ainda aproximar a população, majoritariamente contrária a entrega da região, para a extrema direita.

Ao contrário dessa esquerda entreguista, a Amazônia e do Brasil e suas riquezas devem ser utilizadas para melhorar a vida dos trabalhadores brasileiros e qualquer discurso que defenda o não desenvolvimento da região serve apenas aos interesses do imperialismo.

O imperialismo quer roubar a Amazônia e a campanha pela internacionalização da floresta é um golpe para entregar as riquezas nacionais aos abutres internacionais acostumados a destruir países e matar milhões de pessoas para defender os grandes monopólios imperialistas. Querem roubar a diversidade biológica, os minérios sob a floresta, os recursos hídricos e o próprio território. É preciso defendê-la contra a campanha imperialista, por todos os meios necessários.

A Amazônia brasileira é do Brasil! A tentativa de intervenção sobre o território nacional deve ser barrada pelos meios necessários. Fora o imperialismo e seus capachos da Amazônia!

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Jul 2022, 17:01

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Mensagem por Chapolin Gremista » 13 Jul 2022, 19:22



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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 20 Jul 2022, 02:13

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/202 ... 910c.shtml

Em meio à onda de calor que afeta a Europa, o Reino Unido registrou a temperatura de 40,3°C na terça-feira, no vilarejo de Coningsby, segundo o serviço nacional de meteorologia.

O recorde representa ainda a primeira vez que os termômetros superaram a marca de 40°C na Inglaterra.

Especialistas projetavam que o Reino Unido, que não tem infraestrutura para esse tipo de clima, poderia atingir até 42°C nessa onda de calor que assola o continente europeu.

O secretário dos Transportes, Grant Shapps, disse que serão necessários muitos anos até que o país consiga modificar sua infraestrutura por completo para lidar com temperaturas mais altas. "Grande parte do sistema foi erguida desde a era vitoriana e não suporta esse tipo de clima", disse à rede BBC.

O prefeito da capital, Sadiq Khan, disse que o corpo de bombeiros local passou o dia sob imensa pressão. Em um dia normal, a corporação atende de 300 a 350 chamados, mas nesta terça foram realizados mais de 1.600. O serviço de ambulâncias também ficou sobrecarregado, reportando um aumento no número de pessoas relatando dificuldade para respirar, tonturas e desmaios.
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 20 Jul 2022, 02:47

NOTÍCIAS
O ESTADO DE S.PAULO

Ondas de calor ocorrem por conta de alterações naturais dos padrões climáticos globais.

Nos últimos dias, muitos lembraram da onda de calor de 1976 que assolou a Europa e, em especial, o Reino Unido.

No entanto, o aumento da frequência, da duração e da intensidade desses eventos nas últimas décadas são compatíveis com o aquecimento global do planeta provocado pelas atividades humanas, dizem cientistas.

Desde o século 19, quando medições climáticas começaram a ser feitas, e a Revolução Industrial se alastrou pelo mundo, a temperatura média do planeta aumentou em 1,1º C por causa, principalmente, das emissões de dióxido de carbono e outros gases. São substâncias que se acumulam na atmosfera e impedem a irradiação do calor. Assim, transformam o planeta em uma estufa.

Em meio à onda de calor extremo que se alastra pelo hemisfério norte, o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, lançou um alerta para representantes de mais de quarenta países reunidos na última segunda-feira para o Diálogo Climático de Petersberg, na Alemanha. “Nós temos uma escolha”, afirmou, pedindo mais ações contra o aquecimento global.

Ontem, o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Petteri Taalas, seguiu a mesma linha de Antonio Guterres. “As ondas de calor vão ser cada vez mais frequentes e extremas; que a atual situação (da Europa) sirva de alerta para políticos do mundo inteiro.”

De acordo com a Agência Espacial Americana, a Nasa, o mês de junho foi o mais quente já registrado. E julho segue pelo mesmo caminho. Pela primeira vez desde o início das medições, o Reino Unido, acostumado a verões em que as máximas não ultrapassam os 25º C, registrou ontem 40,2º C, em meio a um alerta vermelho de temperaturas extremas emitido pelas autoridades locais.

Há nove dias, a Espanha enfrenta uma das piores ondas de calor da sua história, com temperaturas que variam de 39ºC a 45ºC.

Nesta terça-feira, um trem de passageiros que ia de Madri para a região da Galícia teve que parar diante de um grande foco de incêndio. O fogo se alastra por todo o sul da Europa. Mais de mil pessoas morreram apenas na Península Ibérica.

Já há previsões de que mesmo países mais ao norte, como Bélgica e Alemanha, também registrem temperaturas superiores aos 40ºC.

“O aumento médio da temperatura global é de 1,1ºC, o que parece pouco. Mas uma elevação equilibrada. Isso significa que, em alguns lugares vai esfriar e, em outros, vai esquentar muito. Para uns, a situação será difícil; para outros, impossível”, explicou o secretário executivo do Observatório do Clima, Márcio Astrini.

A chance de a temperatura no Reino Unido chegar a 40ºC, por exemplo, é dez vezes mais provável agora do que antes da Revolução Industrial, quando a queima de combustível fóssil se tornou um padrão mundial.

A Europa é particularmente vulnerável. Os motivos são a proximidade com o Ártico (que perde sua cobertura de gelo com rapidez) e a corrente do Golfo, que eleva as temperaturas no continente.

“Ainda assim, o Reino Unido registrar a maior temperatura da sua história não é uma coincidência; outros países também estão registrando temperaturas totalmente anômalas, fora do padrão”, afirmou o coordenador-geral de operações e modelagem do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o meteorologista Marcelo Seluchi.

“E isso coincide com o que as pesquisas vinham antecipando, uma maior frequência de eventos extremos.” “Embora haja um claro padrão de onda atmosférica, com regiões mais quentes e mais frias se alternando, essa grande área de calor extremo é uma claro indicador de que as emissões de gases-estufa pela atividade humana estão causando padrões climáticos extremos que impactam nossas vidas”, afirmou o chefe do escritório global de modelagem do Goddard Space Flight Center, da Nasa, Steven Pawson.

Outras regiões do hemisfério norte também estão registrando ondas de calor extremo e temperaturas recorde, segundo dados da Nasa. No último dia 13, na Tunísia, no Norte da África, a temperatura chegou a 48º C, batendo uma marca de quarenta anos.

No Irã, as temperaturas permaneceram altas em julho depois de um registro de 52ºc no fim de junho.

Na China, o verão trouxe três ondas de calor muito forte. Segundo o Observatório de Xangai, que registra temperaturas desde 1873, a cidade de Xangai alcançou 40,9ºC, a maior temperatura já marcada.

“Os extremos climáticos são uma consequência direta do aquecimento global”, diz o pesquisador José Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “Cada vez mais veremos ondas de calor extremo na Europa e nos Estados Unidos, e possivelmente, veremos também invernos extremos, com grandes nevascas. Aqui no Brasil, já vivemos extremos também, com secas e com chuvas intensas”.

A geopolítica mundial não é favorável às negociações climáticas internacionais que serão retomadas em Sharm el-sheikh, no Egito, em dezembro, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP, na sigla em inglês) 27, em dezembro de 2022.

A desaceleração econômica provocada pela pandemia de covid-19 que, inicialmente, fez reduzir mundialmente as emissões de CO2, deu lugar a um aumento generalizado na produção de combustível fóssil desde a eclosão da invasão russa à Ucrânia.

Embora haja uma tendência de médio e longo prazo na renovação da matriz energética, sobretudo na Europa (por energias renováveis ou nuclear), o fato é que a guerra provocou um aumento generalizado da produção de combustíveis fósseis.

Até mesmo a China, que vinha num movimento significativo de redução da produção de carvão, retomou o uso diante do risco de escassez energética.

“A guerra tirou as mudanças climáticas do centro do debate político, trazendo a segurança energética para o foco, com Estados Unidos, Europa e China aumentando a produção de petróleo, gás natural e carvão desde março”, declarou o professor de relações internacionais da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Eduardo Viola.
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Jul 2022, 04:01

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 31 Jul 2022, 02:37

NOTÍCIAS
COLUNA DO ESTADÃO - O ESTADO DE S.PAULO

O PSB, partido de Geraldo Alckmin, quer emplacar no programa de governo de Luiz Inácio Lula da Silva a criação de mais uma estatal : a Amazombras. :duh:

A empresa, de capital misto, seria responsável por articular instituições de pesquisa e universidades para o aproveitamento econômico da região.

A ideia é inspirada na Embrapa, que permitiu a expansão do agronegócio no Centro-Oeste.

No caso da Amazônia, a Amazombras incentivaria atividades industriais sustentáveis de fármacos, processamento de minérios e manejo de produtos da flora.

A proposta prevê a capitalização da empresa estatal com investimento privado, com a venda de ações em bolsa.

O PSB vê na ideia o potencial de criar uma marca brasileira global. A comissão encarregada do plano de governo de Lula, liderada por Aloizio Mercadante, ficou de avaliar.
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Barbano » 04 Ago 2022, 14:06

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Mais uma estatal para o Alckmin estampar no colete

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Ago 2022, 08:24

Operação imperialista para “internacionalização” da Amazônia

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Na última semana, veio à tona a informação de que o ex-ministro da defesa, Raul Jungmann, e o general da reserva Sérgio Etchgoyen estariam fundando no Brasil um Think Tank especialmente dedicado a temas relacionados ao militarismo e o ambientalismo.

Nomeado de Think-tank Centro Soberania e Clima além de Jungmann como Presidente e Etchegoyen, ex-ministros do governo Temer, como presidente do Conselho de Administração, o órgão é dirigido por Marcelo Furtado, ex-diretor do Greenpeace, Ana Toni, diretora do Instituto Clima e Sociedade, pelo advogado Gabriel Sampaio, da ONG de Conectas, e os oficiais da reserva Newton Raulino e José Hugo Volkmer.

Em seu próprio site o grupo declara seus propósitos como “Promover a convergência construtiva e o diálogo qualificado entre Defesa e Meio Ambiente envolvendo os diversos públicos interessados nos temas da soberania, Amazônia, bioeconomia e energia, geopolítica e justiça climática”.

Em entrevista à imprensa burguesa o ex-ministro Raul Jungmann afirma “A crise climática não obedece fronteiras e não se limita por território. E o aumento dela fez com que a questão da soberania e a do clima se aproximassem. Essa aproximação é imperativa” e complementa as intenções do grupo “o que a gente mais espera com o centro é exatamente convergir posições sobre soberania e crise climática buscando impactar positivamente políticas públicas para o meio ambiente. Obviamente, no Brasil um eixo central dessa questão passa pela Amazônia”

Uma iniciativa direta do imperialismo

Apesar de recheadas de um jargão demagógico típico da burocracia estatal, as declarações deixam claro alguns aspectos muito preocupantes para a luta da classe trabalhadora. Primeiro, a criação deste instituto não é resultado de nenhuma iniciativa das pessoas nominadas e não tem a ver com nenhuma preocupação específica de interesse nacional. Muito pelo contrário, é na verdade uma iniciativa do imperialismo, o mesmo que está tocando uma campanha demagógica internacional de defesa do clima, do meio ambiente etc.

E isto é comprovado por informações fornecidas pelo próprio instituto, que expõe como seus financiadores, além de outras ONGs bancadas pela burguesia imperialista, o National Endowment for Democracy (NED) uma organização criada pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) para interferir na política de interna de diversos países pelo mundo, financiando a derrubada de governos, golpes de Estado e comprando o apoio para a política do imperialismo, por exemplo.

Além da própria criação de uma ONG dedicada a “trabalhar” neste tema (Defesa, militarismo e Amazônia) chama atenção também as figuras que estão capitaneando o órgão no país. Primeiro, os dois presidentes Jungmann e Etchegoyen que possuem uma relação muito próxima à burguesia golpista e imperialista nos últimos anos. Integraram o governo golpista de Michel Temer, que sucedeu a ex-presidente Dilma Rousseff, ambos tendo tido papel de destaque durante o processo golpista. Os dois ainda integram a direção do IREE (Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa) outro órgão criado e financiado pelo imperialismo para intervir na situação política nacional.

Também os demais membros que dirigem o órgão, todos membros de outras ONGs, também ligadas à política externa do imperialismo, principalmente, do norte-americano, deixa claro de onde vem a iniciativa.

A criação deste “Think-tank” propondo intervir na Amazônia, através dos militares e das ONGs dirigidas e financiadas diretamente pelo imperialismo mostra que está em andamento uma política avançada da burguesia imperialista para a questão da Amazônia. Também fica claro, pelas palavras anunciadas que será utilizado o argumento de defesa de uma “urgência climática” para propor uma suposta cooperação internacional para gerir a Amazônia.

Internacionalização da Amazônia

Finalmente o que está em jogo com mais essa iniciativa do imperialismo é avançar para um ataque mais intenso sobre o controle da Amazônia, buscando criar situações para “justificar” uma suposta necessidade de internacionalizar a região para “protegê-la”. Neste sentido, o imperialismo investe na difusão da sua ideologia, como o ecologismo, uma falsa preocupação com a natureza e sua manutenção.

ONGs como esta que acaba de ser criada por Jungmann, Etchegoyen e cia., visa também atrair setores da esquerda para defender seus interesses, o que aliás não custa muito e já está acontecendo. Como recentemente viu-se líderes de movimentos ligados ao MST, aos Índios irem a Washington (EUA) pedir a intervenção, do Estado mais golpista que existe no planeta, no Brasil, supostamente para defender a “democracia” do Bolsonaro. Os mesmo também reivindicam a intervenção estrangeira para defesa da Amazônia, do meio ambiente etc. Ações verdadeiramente criminosas contra a soberania nacional.

Neste sentido, é preciso combater imediatamente a política de colaboração da esquerda com a burguesia imperialista. Só haverá defesa dos interesses da classe trabalhadora com um duro enfrentamento da burguesia de conjunto, principalmente, da burguesia imperialista internacional.

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