Segunda Guerra Mundial

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Hyuri Augusto
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Re: Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Hyuri Augusto » 31 Jan 2020, 16:53

Chapolin Comunista escreveu:Certo é ser pobre e defender a burguesia. :lol:
Porém, né, ser pobre e defender uma ideologia que não funciona também é foda
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Re: Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 02 Fev 2020, 04:59

Faccetta Nera (Rostinho negro) - Canção fascista da Segunda Guerra Italo-Etíope
Não tem a obrigação de ver o video, mas leiam a história que é interessante.



Faccetta Nera (do italiano: "pequeno rosto negro"; "rostinho negro") é uma canção de marcha composta por Giuseppe Micheli (letra) e Mario Ruccione (música) para o exército da Itália fascista por ocasião da Segunda Guerra Ítalo-Etíope (1935-1936).

A letra da canção foi inspirada na figura de uma bela escrava etíope, que foi libertada pelas tropas fascistas no início da invasão italiana da Etiópia.

Faccetta Nera fala sobre como a escrava será levada à Roma e como lhe será oferecida uma nova vida, livre das amarras da escravidão. O narrador da canção promete que lá, sua pele escura será "beijada" pelo sol italiano, e que ela será apresentada à uma nova legislação, novos governantes e costumes.
Vocês sabiam que foi o regime fascista que eliminou a escravidão na Etiópia de Haile Selassie? Há males que vem pra bem...
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Re: Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 03 Fev 2020, 02:36

O belíssimo hino do Zaire - La Zaïroise


O Zaire (Atual República Democrática do Congo) adotava uma ideologia chamada O mobutismo, também chamado de mobutuismo.

O mobutismo englobava e glorificava os pensamentos, visões e políticas do presidente zairense e autoproclamado "Pai da Nação" Mobutu Sese Seko. A ideologia incluiu as principais iniciativas de Mobutu como "Zairianização".

O Movimento Popular da Revolução (MPR) estava enraizado como o único partido político legal em um Estado unipartidário no Zaire. Originalmente, Mobutu projetou a constituição do Zaire para ter um partido oposicionista nominal, porém depois alegou que a constituição apenas recomendava, mas não exigia isso e, portanto, um estado de partido único seria criado e todos os outros partidos políticos foram banidos posteriormente em 1966.

O penúltimo estado fascista da história.
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Re: Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Mar 2020, 01:14

Análise publicada nas redes
O stalinismo facilitou a vida de Hitler – Polêmica com Jones Manoel
O historiador e youtuber Jones Manoel do PCB apresenta uma versão bem curiosa dos acontecimentos dos anos 30 envolvendo os stalinistas alemães e ascensão do nazismo

Chegou à atenção da redação uma publicação feita em rede social pelo youtuber e militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro), Jones Manoel. Nesta publicação ele traz à tona um assunto que, para muitos, estava completamente esquecido e a discussão dada como terminada, o da atuação do Partido Comunista da Alemanha (KPD em alemão) durante a ascensão do nazismo.

Diz ele: “Você pode se sentir muito sábio na política dizendo que na Alemanha os comunistas recusaram aliança com os socialdemocratas e por causa disso o nazismo chegou ao poder.

Só não esqueça que os socialdemocratas NÃO QUERIAM aliança com os comunistas, que até o final de 1932 perseguiam os comunistas e não os nazistas onde eram governo e que muitas milícias operárias que o PC tinha foram desmontadas pelos socialdemocratas.”

Este debate foi feito à época por Leon Trótski, que dedicou uma série de escritos ao tema, mas aparentemente ressurgi agora de forma a reabilitar o KPD, e esconder os erros da direção do Partido, que dirigida de Moscou por Stalin e pela Internacional Comunista, levou à uma catástrofe sem precedentes na história do movimento operário mundial.

Em primeiro lugar, antes de entrar no debate posto pelo militante do PCB, temos que avaliar o resultado da política do KPD: a vitória do nazismo. Isso só pode nos levar a duas possibilidades: a) os stalinistas cometeram erros graves e facilitaram a ascensão de Hitler b) a situação era sem saída e não havia nada o que fazer. Obviamente a ascensão de Hitler era evitável, mesmo sem a cooperação dos líderes da Social Democracia.

A colocação de Jones, agora tratando efetivamente do debate, mostra um grande desconhecimento da tática de frente única e, se fosse para funcionar da forma como ele vê o caso alemão, seria quase impossível fazer uma frente única.

De acordo com Jones não seria possível aliar-se aos social-democratas, pois estes não querem acordo com os comunistas. Uma coisa é fato, os social-democratas não queriam acordo com os comunistas e também não estavam muito interessados em travar um embate consequente, mobilizando os seus operários, para derrotar Hitler.

Por essa lógica, se não é possível fazer frente única com quem não quer fazer frente com você, seria então impossível unificar o proletariado contra Hitler, a não ser que o SPD (Partido Social-Democrata Alemão) fosse ultrapassado, o que não era possível naquela pequena janela de tempo, era preciso unificar os trabalhadores. Portanto, fora um milagre, a situação estaria perdida.

Mas não é assim que funciona a tática de frente única. Qualquer um que entenda efetivamente como funciona uma frente única sabe que é possível unificar dois partidos mesmo que os dirigentes de um deles seja efetivamente contra.

Para tanto é preciso mostrar aos militantes, no caso do SPD, que os comunistas estão dispostos a defender os social-democratas mesmo a direção destes reprimindo os comunistas.

É preciso fazer apelos públicos ao SPD e à militância destes partidos, criar fóruns comuns reais. Nada disso foi feito pelo KPD, pelo contrário, durante todo esse período eles acusaram o SPD de ser “social-fascista”, seria similar a falar que o PT é “social-bolsonarista”. Com declarações como estas, que são inclusive infundadas, é inviável o estabelecimento de qualquer “aliança”.

Citamos aqui, o chefe desta operação desastrosa, Ernst Thaelmann, dirigente do KPD: “Todo camarada do SPD concordará conosco se dissermos que uma aliança entre o KPD e o SPD é impossível com base nesses fatos e também por razões fundamentais.”.

O texto citado é de 8 de julho de 1932, uma pessoa falar isso 6 meses antes de ser, previsivelmente, achatado pelo nazismo é pura canalhice ou incapacidade total de gerar uma política, ou até os dois. O comentário feito pelo pecebista, à luz destas colocações, demonstra falta de conhecimento da história dos acontecimentos e das mecânicas da frente ampla.

Mais a mais, seria como dizer: não é possível fazer uma frente de luta com militantes do PT, pois Lula e Dilma não querem lutar contra o golpe, algo que o PCO provou que não é verdade. A verdade é que mesmo se o SPD em 32, ou os dirigentes petistas agora, não quiserem romper os acordos com a burguesia fascista, é preciso reconhecer que a burguesia fascista quer romper os acordos com eles, e o sentimento de autopreservação das direções reformistas tem que ser usado para formar uma unidade na classe operária, mesmo contra a vontade dos dirigentes.

https://www.causaoperaria.org.br/polemi ... es-manoel/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Re: Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Victor235 » 13 Mai 2020, 00:13

07/05: Mesa virtual sobre pandemia entre pesquisadores de MG é invadida com imagem nazista
Insultos racistas, falas sexistas de cunho sexual e um usuário com a imagem de Adolf Hitler ao fundo invadiram uma transmissão virtual de um debate entre professores e pesquisadores de Minas Gerais na manhã desta quinta-feira (7).
Por volta dos 9 minutos e 40 segundos de transmissão, quando a professora Débora D’Ávila, da UFMG, se preparava para falar, uma voz masculina, falando em inglês com sotaque dos Estados Unidos, entrou no link saudando e perguntando o que havia de errado com eles.
Em seguida, outro homem, também falando em inglês, chama os participantes de estúpidos. O primeiro usuário começa então a falar várias vezes a palavra “nigger”, insulto racista em inglês para se referir a pessoas negras. Em cima da fala, o outro homem roda uma gravação com falas de cunho sexual e machista.
Aos 11 minutos e 52 segundos, um adolescente branco aparece na tela com uma imagem de Adolf Hitler fazendo a saudação nazista ao fundo, mas não fala nada.
Segundo pessoas presentes na reunião, havia pelo menos entre quatro e seis invasores no link e não é possível afirmar se todos eram estrangeiros. Eles foram removidos pelo administrador e o debate seguiu.
Em abril, uma entrevista coletiva de imunologistas brasileiros, que tirava dúvidas sobre a Covid-19, também foi invadida no Zoom com imagens nazistas.
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano ... ista.shtml
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Re: Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Hyuri Augusto » 13 Mai 2020, 01:41

Isso é tão bizarro que parece evento de creepypasta. Como pode haver tanta gente estúpida?
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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Fev 2021, 02:25

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Mai 2022, 06:52

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Mai 2022, 20:31

Para entender melhor
8 anos do golpe de Estado nazista na Ucrânia, uma retrospectiva
Contamos a história da luta da população russa da região do Donbass contra os nazistas ucranianos por meio de matérias dos arquivos jornal Causa Operária


Imagem
- Rafael Dantas, de Lugansk

A equipe de imprensa do Partido da Causa Operária fez uma pesquisa nos arquivos do jornal Causa Operária (semanário nacional impresso do partido). Reproduzimos aqui alguns trechos dos principais artigos, retratando os acontecimentos que levaram do golpe de Estado nazista na Ucrânia à independência das atuais repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.

A retrospectiva que apresentamos abaixo mostra, sem sombra de dúvidas, a ligação do imperialismo europeu e norte-americano com o ascenso nazista na Ucrânia. Oferece aos leitores, oito anos depois, um retrato fiel das contradições políticas e econômicas que dão base à guerra que entrou em uma nova etapa com a Operação Especial russa para a Desmilitarização e a Desnazificação da Ucrânia, iniciada no final de fevereiro deste ano.

Cronologia – como o imperialismo europeu impôs a derrubada do governo de Viktor Ianukóvich usando os grupos nazistas como tropa de choque

Maio de 2013 a fevereiro de 2014: a preparação do golpe na Praça Maidan

18 de maio – Primeiros protestos contra o governo do presidente Viktor Ianukóvich sob a palavra de ordem “Levanta-te Ucrânia”. Ianukóvich foi uma espécie de aliado instável do governo de Vladimir Putin, que vacilava sob a pressão da União Europeia

21 de novembro – Ucrânia diz que não vai assinar o Acordo de Associação com a União Europeia, mas que reforçará as relações com a Rússia. O governo atribuiu a decisão ao Fundo Monetário Internacional e criticou as duras exigências para refinanciar empréstimos para a Ucrânia em 2008 e 2010

24 de novembro– Grande manifestação em Kiev sob a palavra de ordem “A Ucrânia é a Europa”

25 de novembro – A oposição pró-europeia enfrenta a polícia em Kiev. Acontece a chamada “marcha de um milhão” na Praça Maidan (Praça da Independência) comandada pela direita que usa os grupos fascistas como tropa de choque

26 novembro – A União Europeia mantém aberta a opção de assinar o acordo de parceria, mas rejeitou a proposta do governo ucraniano de incluir a Rússia nas negociações. Moscou diz que não vai rever os acordos energéticos com a Ucrânia se o tratado com a União Europeia for assinado

1º de dezembro – Depois de várias manifestações, a direita tomou a Praça Maidan e pediu a renúncia de Ianukóvich e seu governo. É a segunda onda da “Revolução Laranja” de 2004.

8 de dezembro – Nova manifestação massiva em Kiev. Uma multidão, com os nazistas à frente, bloqueia a entrada do Palácio de Governo e uma estátua de Lênin é derrubada

17 de dezembro – Putin e Ianukóvich assinam em Moscou um acordo com a concessão de apoio financeiro e a redução de 38% no preço do gás fornecido pela Rússia à Ucrânia. Manifestantes nas ruas pedem eleições antecipadas em Kiev.

22 de dezembro – A direita cria um bloco chamado “Maidan” e apela para eleições antecipadas e reforma constitucional.

12 de janeiro de 2014 – A direita, à frente dos manifestantes da Praça Maidan, exige novamente a antecipação das eleições

19 a 22 de janeiro – Protestos radicalizados contra leis restritivas aprovadas pelo governo

23 de janeiro – Manifestantes e polícia acordam uma trégua para o governo da Ucrânia e a oposição de direita negociarem. Os protestos se espalharam para outras cidades. A direita toma um prédio público

24 de janeiro – Caiu Alexander Popov, o prefeito da capital, Kiev

28 de janeiro – O governo demitiu o primeiro-ministro Nikolai Azarov. O Parlamento revogou a lei da “mordaça” e, no dia seguinte, aprovou anistia para os presos nas manifestações

31 de janeiro – O Exército insta Ianukóvich a tomar medidas urgentes para estabilizar o país. O presidente ucraniano promulgou a lei de anistia e revogou as leis repressivas.

4 de fevereiro – A direita no Parlamento propôs uma emenda à Constituição e chegou a um acordo dois dias depois para retomar a Carta Magna de 2004, abolida por Ianukóvich

16 de fevereiro – Fim da ocupação de prédios públicos que durou dois meses e meio na cidade de Kiev. Manifestantes exigem a libertação dos detidos nos protestos

17 de fevereiro – Entrada em vigor da Lei de Anistia, que beneficia os manifestantes detidos nos protestos

18 de fevereiro – Manifestantes comandados pela extrema direita tentaram entrar no Parlamento e atacaram vários edifícios, incluindo a sede do partido de Ianukóvich. A polícia atacou a Praça Maidan. O saldo foi de 25 mortos, apesar da direita alegar que teriam sido 82, além de 645 feridos

19 de fevereiro – Fracasso das negociações entre o presidente e a oposição. Crescentes demandas de vários países da Europa para que a União Europeia imponha sanções contra a Ucrânia. A Rússia diz que se trata de um golpe de Estado

20 de fevereiro – Governo e oposição concordam sobre uma breve trégua para discutir uma saída. Já pela manhã, acontecem novos confrontos. Os ministros das Relações Exteriores da Polônia, França e Alemanha ameaçam Kiev com sanções

O golpe de fevereiro de 2014

21 de fevereiro – Ianukóvich e os representantes dos principais grupos políticos assinaram um acordo para acabar com as manifestações, convocar eleições, formar um governo de transição e reformar a Constituição para limitar os poderes presidenciais. Logo depois, o Parlamento aprovou a volta da Constituição de 2004, que restringe os poderes presidenciais. No entanto, os grupos fascistas mais radicais que controlavam a Praça Maidan, encabeçados pelo Pravy Sektor (partido Setor de Direita), rejeitaram qualquer negociação envolvendo a continuidade de Ianukóvich

22 de fevereiro – Os acontecimentos se aceleraram durante a madrugada e manhã de sábado. Em Kiev, os manifestantes tomam escritórios do governo e da presidência, enquanto a polícia e o exército permanecem neutros. Ianukóvich foge. O Parlamento, com os votos da direita e de vários deputados do partido de Ianukóvich, o Partido das Regiões, toma o poder alegando o abandono pelo presidente. Reinstituída a Constituição de 2004. O presidente Ianukóvich é demitido. É ordenada a libertação da ex- primeira-ministra Yulia Timoshenko e vários figurões da direita são nomeados para posições-chave. O novo presidente do Parlamento é Alexander Turchinov, braço direito de Timoshenko e favorito do imperialismo norte-americano. Ianukóvich aparece em público em Kharkiv (leste) e denuncia o golpe. Yulia Tymoshenko deixa uma prisão em Kharkiv e se reúne com os fascistas na Praça Maidan

23 de fevereiro – A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente russo, Vladimir Putin, falam por telefone e dizem publicamente que são a favor da unidade nacional na Ucrânia

24 de fevereiro – O Ministério do Interior ordenou a detenção de Ianukóvich. Rússia não reconhece o novo governo

25 de fevereiro – Enquanto o Parlamento discute a formação do governo interino, o conselho dos fascistas acampados na Praça Maidan define condições para os novos ministros. Os “grupos de autodefesa” criados durante os protestos continuam muito ativos no país. Em Lviv, reduto fascista na região ocidental do País, centenas de integrantes da polícia são obrigados a pedir desculpas publicamente. A Rússia adverte que “forçar a Ucrânia a escolher” entre Bruxelas e Moscou pode prejudicar a integridade territorial. O governo interino anuncia “sinais de separatismo” em algumas regiões orientais

A independência da Crimeia

26 de fevereiro – A tensão com a Rússia por causa da Crimeia sobe. Putin coloca o Exército em estado de alerta em áreas da fronteira com a Ucrânia. Em Simferopol, a capital da Crimeia, os grupos anti e pró-russos se enfrentam nas ruas. O ministro ucraniano do Interior, Arsen Avakov, anunciou que irá dissolver o corpo da polícia de choque, o Berkut. O bloco Maidan apoiou o novo governo, cujo primeiro-ministro Arseniy Yatseniuk é do partido de Yulia Timoshenko

27 de fevereiro – Um grupo armado pró-Rússia toma os escritórios do governo e o Parlamento da Crimeia. Nos edifícios oficiais são hasteadas bandeiras russas. O governo interino da Ucrânia advertiu a Rússia de que iria considerar qualquer movimento de sua frota fora do porto de Sevastopol como agressão, enquanto que a União Europeia e a OTAN tentam evitar a escalada militar do conflito. Viktor Ianukóvich declarou a uma agência de notícias que continua sendo o presidente legítimo do país e pediu a proteção de Moscou

28 de fevereiro – Soldados uniformizados, mas sem identificação, tomam o controle dos aeroportos de Simferopol e Sevastopol. Ucrânia pede a intervenção do Conselho de Segurança da ONU e acusou a Rússia de “invasão armada e à ocupação”. Moscou negou envolvimento de seus soldados

1º de março – As autoridades da Província Autônoma da Crimeia pedem ajuda à Rússia para “restaurar a paz e a tranquilidade.” Em resposta, o Senado russo autorizou Putin a enviar tropas, caso fosse necessário. No Leste da Ucrânia, de maioria russa, acontecem várias manifestações pró-Rússia

2 de março – Putin aceitou a criação de um “grupo de contato” para enfrentar a crise na Crimeia, enquanto Obama ameaçou sobre as consequências da intervenção militar. Um almirante ucraniano deserta e jura lealdade ao governo autônomo da Crimeia, revelando a existência de rachas dentro das Forças Armadas ucranianas

3 de março – Os governos do “G7” (Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Canadá, Alemanha e Japão) “punem” a Rússia e anunciam que não participarão da reunião do G8, marcada para junho, na cidade russa de Sochi. Fontes do governo ucraniano anunciaram que as tropas russas da Frota do Mar Negro deram um ultimato ao comando ucraniano para se render, embora Moscou tenha negado. A União Europeia e os Estados Unidos ameaçaram aplicar sanções se a Rússia não retirar as tropas da Crimeia

4 de março – Os Estados Unidos congelaram as relações com a Rússia e oferecem um bilhão de dólares aos golpistas

5 de março – O enviado especial das Nações Unidas para a Ucrânia, Robert Serry, foi forçado a terminar a missão na Crimeia, depois de ser ameaçado por milícias pró-russas. Em Paris, Estados Unidos e Rússia concluíram a primeira reunião sobre a Ucrânia, sem resultados concretos, enquanto a Comissão Europeia propôs emprestar à Ucrânia 11 bilhões de euros. Uma mensagem interceptada da diplomata Ashton evidenciou que os franco atiradores que mataram os manifestantes em Kiev eram financiados pela direita. A crise na Ucrânia também reabre o debate sobre a dependência energética da Europa do gás russo

6 de março – A União Europeia suspendeu as negociações com a Rússia e acelerou o acordo com Kiev. Enquanto isso, na Crimeia, o Parlamento votou a favor da anexação à Rússia e chamou a um referendo, para o dia 16 de março, para que a população ratificasse a decisão. Obama disse que o referendo na Crimeia é “ilegal”. As autoridades da Crimeia negaram acesso a uma delegação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE – Organization for Security and Co-operation in Europe)

10 de março – Aviões de espionagem da OTAN foram enviados à Polónia e à Roménia. O parlamento da Crimeia convidou oficialmente a OSCE para acompanhar o referendo, mas a organização rejeitou a proposta alegando que se trataria de uma autoridade regional e não nacional

11 de março – O parlamento da Crimeia adoptou uma declaração de independência

16 de março – Cerca de 83 % do eleitorado da Crimeia participou do referendo em que 96,7% votaram a favor da unificação com a Rússia. Os Estados Unidos e a União Europeia rejeitaram o resultado e começaram a preparar sanções. Moscou defendeu oficialmente a legalidade do referendo e lembrou o precedente da independência de Kosovo

17 de março – Rússia propôs a criação de um “grupo de apoio” para uma Ucrânia federativa e neutra. Putin assinou o reconhecimento da independência da Crimeia.

18 de março – Putin proclamou que a “Crimeia sempre fez parte da Rússia” e assinou o acordo de associação.

19 de março – A Comissão Europeia liberou um bilhão de euros em ajuda para Kiev.

20 de março – A sede da Marinha ucraniana em Sevastopol é capturada por assalto pelos russos

O início das sanções contra a Rússia

24 março de 2014 – O G7 suspendeu as reuniões com a Rússia no âmbito do G8. Ucrânia não resistiu na Crimeia e ordenou a retirada das tropas

26 de março – A Rússia passou a controlar todas as unidades militares ucranianas na Crimeia e a maioria dos navios

27 de março
– O governo interino ucraniano aprovou o pacote de austeridade imposto pelo FMI em troca dos empréstimos. Entre outras medidas, foram eliminados os subsídios ao gás

28 de março
– Putin e Obama falaram ao telefone pela primeira vez desde a imposição de sanções

29 de março – Começa a campanha presidencial ucraniana. Timoshenko anunciou a candidatura

31 de março – O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, visitou Crimeia

1º de abril – O Parlamento da Ucrânia aprovou manobras militares da OTAN em território ucraniano, e ordenou o desarmamento dos grupos paramilitares, como o Pravy Sektor. A Rússia aumentou os preços do gás para a Ucrânia.

3 de abril – A Gazprom aumentou novamente o preço do gás pago por Kiev

A independência de Lugansk e Donetsk

6 e 7 de abril de 2014 – Durante o fim de semana, manifestantes pró-russos ocuparam prédios do governo no Leste do país, particularmente nas cidades de Kharkiv (segunda maior cidade), Donetsk e Lugansk. Donetsk declara-se uma República Popular e convoca um referendo semelhante ao da Crimeia, para o dia 11 de maio

8 de abril – Kiev lançou uma “operação anti-terrorista” contra os separatistas de Donetsk e Lugansk

de abril a maio – O Leste da Ucrânia é tomado pelas milícias populares que lutam pela independência da região do Donbass em relação à Ucrânia.

11 de maio - Realizados os referendos pelo reconhecimento dos governos autônomos em Lugansk e Donetsk que se declaram independentes da Ucrânia. “Pela primeira vez formaremos um Governo verdadeiramente popular e posteriormente formaremos nossas Forças Armadas e os corpos da ordem” e “a vitória do referendo não representa a saída imediata da Ucrânia nem a união com outros Estados” declarou o líder Denis Pushilin. O referendo do dia 11 de maio foi marcado por hostilidades no sudeste ucraniano entre civis e as forças militares de Kiev. As potências Ocidentais condenaram a organização do referendo.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/b ... ospectiva/
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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Mai 2022, 09:02

Lua de fel
Refugiados nazistas ucranianos “mostram a cara” na Europa
Nunca se viu tamanha boa vontade em acolher refugiados quanto se vê com os ucranianos.

ImagemOs países europeus recebem refugiados ucranianos, mas não os do Oriente Médio e da África – Reprodução

Pouquíssimo tempo depois que os britânicos passaram a receber refugiados ucranianos em suas casas, já estão colocando-os para fora.

No dia 14 de março de 2022, o governo britânico lançou uma campanha para os cidadãos ingleses se inscreverem para receber e acolher refugiados ucranianos. O Reino Unido já estava sendo alvo de críticas de outros países europeus pela demora em oferecer esse tipo de ajuda.

A regra é acolher os refugiados por seis meses, recebendo 350 libras, o que equivale a 418 euros, mensalmente. Os anfitriões também devem ser verificados quanto a antecedentes criminais pelo Serviço de Divulgação e Restrição – DBS. Já os ucranianos terão direito a obter um visto, viver e trabalhar no Reino Unido por até três anos, também recebendo benefícios sociais.

Desde que os ucranianos resolveram fugir do seu país, devido às operações especiais da Rússia com objetivo de tirar a Ucrânia das mãos dos nazistas, centenas de milhares de europeus abriram suas portas para acolhê-los. O argumento para toda essa generosidade é de que os ucranianos estão passando necessidades. Assim como o Reino Unido, a Polónia também está recebendo os ucranianos e o governo oferece aos anfitriões 40 zloty, ou seja, 9 dólares por dia para cada refugiado que receberem, pelo período de até dois meses.

Importante salientar que a União Europeia concedeu por unanimidade proteção temporária aos refugiados ucranianos, inclusive determinando que eles tenham direito a moradia, acesso ao mercado de trabalho, assistência médica e educação infantil por pelo menos um ano. É muita bondade.

Uma questão importante a ser levantada é que nunca se viu tamanha bondade com outros refugiados, como os sírios, africanos, etc. Nos anos de 2015 e 2016, um milhão de refugiados do oriente médio que procuraram abrigo nos países europeus, não receberam esse acolhimento, pelo contrário, a situação levou a uma escalada de políticas anti-imigração na União Europeia. Grande parte destes refugiados foram para a Turquia, que não faz parte da União Europeia, pois dali teriam como melhor se deslocar, essa movimentação acabou dando em um acordo entre a Turquia e a união europeia de que “imigrantes irregulares” que tentassem entrar pela Grécia pela fronteira da Turquia, são mandados de volta ao país.

O que será que os ucranianos têm de tão especial?

Hora, são nazistas. Apesar da imprensa imperialista tentar esconder, inclusive acusando os cidadãos ingleses de maus anfitriões, de estarem jogando na rua os pobres ucranianos, como se pode ver nesta matéria do The Guardian, a verdade é que as pessoas estão se deparando com a seguinte situação: estão recebendo, abrigando pessoas de ideologia de extrema direita, nazistas.

Mesmo tentando esconder isso, a matéria deixa uma pista. É citada várias vezes que os anfitriões eram bem intencionados, mas que se depararam com problemas que ninguém avaliou antes de se inscrever, e citam entre eles “custos, choques de personalidade e culturais, anfitriões que não definem as regras da casa, mal-entendidos e problemas de comunicação.

Um caso citado é de uma mulher que os anfitriões colocaram para fora porque ela estaria mentindo: A mulher fugiu de seu apartamento no 22º andar em Kiev para a Espanha, mas achou difícil encontrar trabalho. Ela conheceu seus anfitriões do Reino Unido, um casal de Exeter, no Facebook, que providenciaram seus voos e documentação. No início, ela disse, todos se deram bem e ela se sentiu “amada e cuidada”. Mas a dinâmica deles mudou drasticamente quando ela foi visitar um homem que conheceu online. Seus anfitriões a acusaram de mentir.”

Antes dessa questão no Reino Unido aparecer, já circulava pelo twitter, relatos de anfitriões alemães que acreditavam estar recebendo pessoas desamparadas e sofredoras, e se depararam com pessoas cheias de ódio pelos Russos, que não aceitam os tradutores russos, pessoas sem interesse em aprender a língua alemã, sem interesse em trabalhar e não entendendo não ter um tratamento VIP. Inclusive de mulheres que foram procurar marido que as sustente. Uma ideologia bem “sou um ariano, sou um ser superior”.

Os ucranianos estão mostrando a cara e a lua de mel com os europeus acabou.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... na-europa/
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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por E.R » 20 Mai 2022, 09:06

Isso de se referir aos ucranianos como nazistas é dose, hein !

Povo que acabou de ter o país invadido e ainda sofre preconceito nesses textos.
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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Mai 2022, 09:09

Não dá pra passar pano pra nazista, seja qual nacionalidade for.





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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por E.R » 20 Mai 2022, 09:12

Ucrânia é um país livre.

Putin não tinha direito de invadir um país livre.
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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Mai 2022, 09:28

Putin só agiu porque o povo do Donbass ficou 8 lutando contra o governo nazista ucraniano.

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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 22 Mai 2022, 01:07

Nazistas
Comandante Azov se vangloria de fotos de civis executados
O neonazista ucraniano se regozija com ativistas da oposição brutalmente assassinados e deseja seu destino a todos os “traidores”.

ImagemNazistas do batalhão de Azov – Foto: Reprodução

─RT , Tradução DCO ─ Um oficial ucraniano que a certa altura comandou o notório regimento neonazista Azov se vangloriou nas mídias sociais com fotos gráficas de membros mortos de um partido da oposição. Os ativistas “desapareceram” da cidade ucraniana de Severodonetsk no início de março e parecem ter sido executados extrajudicialmente, com Maksim Zhorin implicando que tal destino aguarda todos os “traidores”.

“É assim que os ‘Patriots for Life’ de Severodonetsk se parecem agora”, disse Zhorin em um post do Telegram agora excluído na quarta-feira. “Eles desapareceram em 7 de março e agora suas novas fotos apareceram. Eles se parecem com isso” , acrescentou ele com um emoji de rosto sorridente.

“Eu não ficaria surpreso se a investigação descobrir que eles atiraram na cabeça – quando perceberam o quão estúpidos foram quando foram cooperar com [Ilya] Kiva” , acrescentou, em referência ao parlamentar ucraniano que fugiu para a Rússia em janeiro.

Os promotores de Kiev acusaram Kiva, um crítico aberto do presidente Volodymyr Zelensky, de traição em 6 de março, um dia antes do desaparecimento dos ativistas. Ele havia fugido do país depois de ser expulso por seu partido, “Plataforma de Oposição – Pela Vida”.

Isso não salvou a facção, e quase uma dúzia de outras, de ser temporariamente banida por Zelensky em 20 de março. Uma lei que permite proibições permanentes foi adotada em 14 de maio.

O post de Zhorin mostrava os rostos desfigurados de três homens e uma mulher, em sacos para corpos. Eles parecem ter sido executados extrajudicialmente de maneira cruel, disse o canal Telegram “Witch Hunt”, que primeiro chamou a atenção para o post do líder Azov.

A Ucrânia “nem é medieval, é o ISIS”, acrescentou o canal, em referência ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI), conhecido por suas decapitações selvagens de prisioneiros.

Severodonetsk tornou-se o centro de administração militar da Ucrânia para a disputada região de Lugansk, no leste do país. É um grande reduto de tropas leais a Kiev e atualmente é o local de intensos combates com as tropas russas, bem como as forças das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.

Zhorin não é um membro qualquer da Azov, uma notória milícia ucraniana que adotou a iconografia nazista. Ele se juntou a eles em 2014, no início da turbulência na Ucrânia, e comandou a unidade de agosto de 2016 a setembro de 2017, embora seu posto na Guarda Nacional da Ucrânia seja apenas primeiro-tenente.

Sua biografia oficial diz que Zhorin participou da tomada de Mariupol e Marinka e sobreviveu à derrota de 2014 em Ilovaisk. Em outubro de 2017, ele criou a filial regional de Kharkov da ala política de Azov, o Corpo Nacional, e tornou-se membro do comitê central do partido em janeiro de 2020.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... xecutados/
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