História

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História

Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Jul 2022, 12:45

Uma análise marxista
“Brasil, 500 anos de história” volta dia 19 de julho
O maior curso marxista sobre a história do Brasil de todos os tempos volta a ser ministrado este mês

ImagemMódulo 2: O Império Tropical – Arquivo Universidade Marxista

No próximo dia 19, uma terça-feira, às 18h30, a Universidade Marxista retomará as aulas do único curso de história do Brasil sob uma perspectiva marxista. Terá início o segundo módulo do curso “Brasil, 500 anos de história”, um curso único e imperdível para o trabalhador brasileiro.

O curso retornará com o módulo sobre o império colonial brasileiro – Brasil, o império tropical – período que vai da chegada da família real até a crise do segundo império com a abolição da escravidão e a proclamação da república e terá como aula inaugural aberta o tema “A revolução francesa e o Brasil” buscando analisar os impactos da maior revolução burguesa sobre o Brasil, seu desenvolvimento e sua independência.

Para aqueles que já fizeram o curso no módulo 1, o qual tratou desde a história de Portugal, a era dos descobrimentos e os primeiros séculos do Brasil colonial, já sabe a experiência imperdível que é estudar a história do nosso país, sob um ponto de vista realmente científico, a partir do método da dialética marxista.

Como é o curso

Explicando um pouco, o curso de organizado pelo Partido da Causa Operária (PCO) tem o objetivo de apresentar o sentido geral de desenvolvimento da formação da nação brasileira, quais foram as suas principais etapas e analisar os principais acontecimentos políticos de uma concepção marxista, científica, nada de concepções de tipo moral ou escatológicas longe da realidade dos fatos e dos registros documentais.

Uma análise criteriosa que busca em primeiro lugar averiguar os acontecimentos em detalhe, compreender a atuação das forças sociais envolvidas, o desenvolvimento econômico e político e interpretar esse conjunto considerando as concepções da sociedade à época, suas demandas e disputas internas e com outras sociedades estrangeiras, por exemplo.

Podemos citar, o caso da vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil em 1808, episódio que é envolto em polêmicas por grupos que não compreendem o desenvolvimento do país, de que seria um avanço do que chamam de colonialismo português sobre o Brasil, uma tentativa de aumentar o poder sobre a colônia brasileira etc. Sendo que o produto principal da presença da chegada da Família Real ao Brasil foi produzir um intenso desenvolvimento do país com a abertura do comércio, a criação de instituições financeiras como a casa da moeda e o Banco do Brasil, a Biblioteca nacional, além do fato que, inevitavelmente transformou o Brasil em sede do governo real, equiparando o status político da nação ao da metrópole portuguesa.

Módulo 1 – Começou o maior curso de todos sobre a história do Brasil
O sociólogo, o historiador e o revolucionário
Em meio a esse panorama extremamente árido, surgem os defensores dos professores universitários como sendo verdadeiros estandartes do marxismo. Nessa primeira aula, o companheiro Rui explicou que esse grupo não é marxista. Acima de tudo, não são militantes revolucionários. E é aí que está a verdadeira diferença. (leia a matéria completa aqui)

A importância de um curso como este

Mas, apesar de todas as qualidades que possamos mostrar aqui que tem o conteúdo de um curso de história, de um dos países mais importantes do mundo, sob uma análise marxista, o fato mais importante é que não se trata simplesmente de um curso, mas sim parte de uma luta ideológica que está sendo travada intensamente neste momento entre o imperialismo e a classe trabalhadora brasileira.

O Brasil, como um dos maiores países do mundo, seja no tamanho da sua economia, do seu território, das suas riquezas naturais e do tamanho da sua população, é um dos países centrais para a manutenção do controle do imperialismo sobre o mundo e, particularmente, sobre os países de capitalismo atrasado. E muito desta luta é travada no âmbito ideológico, aonde a burguesia imperialista busca difundir a sua ideologia em diversos campos, nas artes plásticas, na música, na literatura, no cinema, além das políticas oficiais como o ambientalismo, a falácia democrática, as políticas econômicas, o fascismo e uma em especial, o identitarismo, tem sido amplamente financiada para se dedicar a um ataque revisionista constante sobre a história do Brasil.

Os identitários não perdem tempo em atacar a história do país diuturnamente seja criando confusão ou difamando episódios e personalidades importantes da história do país. Como é o caso do ataque ao descobrimento pelos portugueses. Portugal que foi a nação que “pariu” o mundo moderno, que tirou o mundo do obscurantismo do feudalismo, rompendo as fronteiras do mundo desconhecido, iniciando o mundo globalizado, é tratado como um bando de invasores e violentadores de “pobres” índios. Uma visão de gente ignorante que nunca estudou mais do que meia orelha de livro de história do país.

Ataques também à independência do país, que completam-se 200 anos, afirmando “não ter sido uma real independência”, desmerecendo as figuras de D. João VI e, principalmente, D. Pedro I, um verdadeiro herói no Brasil e em Portugal, pelos seus reais feitos, em batalha, inclusive! Mau sabem eles que, se dependesse de D. João VI, o território brasileiro se estenderia a toda a América do Sul.

Estes e muitos outros mitos e revisões estapafúrdias são desmontadas durante o curso, mostrando por vários ângulos diferentes como se deu a construção da nação brasileira.

Por isso destacamos, a todos interessados na luta atual travada pelos países oprimidos contra a burguesia imperialista, a mesma luta da Rússia, da China, de Cuba por exemplo, é a mesma que estamos enfrentando no Brasil pós golpe de Estado, na qual aliás podemos sofrer uma terceira etapa do golpe nas eleições deste ano. Convocamos a todos a se inscreverem, se debruçarem sobre o conteúdo da plataforma da Universidade Marxista que contém textos complementares, verbetes, vídeos, além das aulas, para ter em mãos e em nossas mentes as armas necessárias à luta contra o imperialismo.

Acesse a plataforma da Universidade Marxista e efetue a sua inscrição. Aproveita que temos descontos ainda válidos!

Imagem
Acesse: www.universidademarxista.pco.org.br

https://www.causaoperaria.org.br/rede/j ... -de-julho/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Jul 2022, 20:30

Cultura
06 de julho de 1871: morre o poeta Castro Alves
Poeta baiano ficou conhecido devido à sua poesia social, que denunciava a escravidão e defendia o fim do Império

ImagemCastro Alves, também conhecido historicamente como o “Poeta dos escravos”, é um marco da poesia social para história do Brasil por denunciar a escravidão do povo trabalhador negro em suas poesias – Foto: Reprodução

Antônio Frederico de Castro Alves, também conhecido como o “Poeta dos Escravos”, ou apenas Castro Alves, foi talvez o maior expoente da poesia romântica na história do Brasil. Ele nasceu na Bahia, no dia 4 de março de 1847 e, curiosamente, viveu apenas 24 anos, quando veio a falecer em 1871 vítima de tuberculose.

O Poeta dos Escravos expressou em suas poesias a indignação aos graves problemas sociais de seu tempo, o período Imperial (1808-1889), trazendo à tona questões do povo. É patrono da cadeira n.º 7 da Academia Brasileira de Letras.

Naquele tempo, o Brasil era governado por uma monarquia, o rei era Dom Pedro II e, por isso, o poeta viveu cotidianamente com a escravidão. A luta em torno da abolição e o movimento republicano foram causas que ele apoiou e motivações para algumas de suas obras importantes. Sobre o tema republicano, ele escreveu “O século”, que traz trechos que criticam o poder monárquico:

“(…)

Quebre-se o cetro do Papa.
Faça-se dele — uma cruz!
A púrpura sirva ao povo
P’ra cobrir os ombros nus.
Que aos gritos do Niagara
— Sem escravos, — Guanabara
Se eleve ao fulgor dos sóis!
Banhem-se em luz os prostíbulos,
E das lascas dos patíbulos
Erga-se a estátua aos heróis!

(…)”

E sobre os ideais abolicionistas, escreveu o famoso poema “O Navio Negreiro”, que denuncia a escravidão do trabalhador negro, como no trecho abaixo:

“(…)

Ontem plena liberdade,
A vontade por poder…
Hoje… cúm’lo de maldade,
Nem são livres p’ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute… Irrisão!…

(…)”

Apesar de ser baiano, erradicou-se para morar em Recife, onde veio estudar direito na Faculdade de Direito do Recife. Na capital pernambucana, apoiou politicamente o movimento praieiro, movimento republicano de caráter liberal que, naquela época, se posicionou em torno do combate às arbitrariedades da centralização política imposta pela monarquia.

Castro Alves foi um dos maiores nomes da poesia brasileira e deve ser celebrado pelos trabalhadores como um poeta que coloca a arte à serviço dos interesses do povo. Em termos literários, o Poeta dos Escravos deu ao movimento da poesia romântica um sentido social e revolucionário, se aproximando intimamente da escola realista. Por fim, foi um artista que usava do propósito político da arte que é, sobretudo, o de contribuir para ampliar o debate em torno dos problemas políticos que interessam ao povo trabalhador.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/h ... tro-alves/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 13 Jul 2022, 19:10

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Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Jul 2022, 20:41

Universidade Marxista
2º módulo do curso de história do Brasil começa na próxima semana
Não perca tempo e inscreva-se agora mesmo para estudar, do ponto de vista verdadeiramente marxista, sobre a história do Brasil

ImagemMódulo 2 começa dia 19 de julho – Reprodução

O segundo módulo do curso de História do Brasil, realizado pelo Partido da Causa Operária na pessoa de Rui Costa Pimenta, já tem data para começar. Dia 19 de julho tem início o do módulo “Brasil, 500 anos de história – Um império tropical”. Quer dizer, faltam apenas sete dias para o início da discussão mais polêmica e esclarecedora sobre a história do Brasil que pode ser vista nos dias de hoje. Nesse sentido, não perca tempo! Inscreva-se já no curso no site da Universidade Marxista.

Saiba a história que a escola não conta

O curso “Brasil, 500 anos de história” está organizado em quatro módulos que estão sendo realizados em todo o ano de 2022. Ele tem o objetivo de esclarecer o maior número de pessoas possível sobre a realidade da história brasileira. Muito diferente de um país secundário, o curso vai mostrar que o Brasil é um dos países mais importantes da história mundial. Sua formação e desenvolvimento influenciaram na própria formação do capitalismo tal como ele é hoje. Desde as grandes navegações portuguesas, que expandiram os territórios conhecidos pela civilização, até o desenvolvimento econômico que os produtos brasileiros trariam para Portugal e Inglaterra, promovendo a aceleração das atividades comerciais em toda a Europa.

O Brasil, único país que se tornaria sede da metrópole, foi a alternativa de Portugal a luta armada com a Napoleão no Bloqueio Continental. Esse fato não pode ser subestimado, pois foi um dos elementos principais da unidade territorial do país com dimensões continentais que tem hoje. Nesse sentido, também, é preciso salientar a importância da ação dos Bandeirantes, brasileiros nascidos na terra e descendentes de índios, que desbravaram de norte a sul do país, sendo responsáveis pelo rompimento do Tratado de Tordesilhas, que reduzia a terra portuguesa a uma pequena quantidade de terras na costa. É importante dizer que foram poucos os exemplos na história da humanidade em que uma pessoa como Fernão Dias, andasse mais de 10 mil quilômetros, em meio a mata fechada, para chegar do Sul à Amazônia.

Entenda o Brasil de Lutas sociais e grandes feitos

No último sábado, o companheiro Rui Costa Pimenta comentou na Análise Política de Semana sobre alguns acontecimentos da história brasileira que mostram o caráter de luta do povo brasileiro. Um dos fatos foi o movimento de libertação nacional realizado na Bahia no dia 2 de julho de 1823, dia em que o povo baiano obteve vitória, com auxílio das tropas de Dom Pedro I, contra exércitos lusofílicos que se opunham à independência brasileira de Portugal. Esse acontecimento foi apenas um exemplo da série de lutas do povo brasileiro contra os inúmeros levantes de portugueses em solo nacional, os quais se opunham à independência. Isso mostra que a independência brasileira teve sim lutas, as quais só não foram maiores pela unanimidade com que ela se impunha. No sudeste, por exemplo, as manifestações contrárias foram tão rapidamente sufocadas, que sequer houve grandes batalhas. Esse e outros temas serão debatidos nó módulo dois do curso.

Junte-se a luta pelo Brasil

É conhecida a campanha feita nas escolas e, mesmo pela esquerda, contra a história nacional. São insultos aos dirigentes da nossa história, afirmações falaciosas dizendo que o país é feito e um povo fraco e dominado por uma elite que sempre dá um jeito de manter a sua dominação intacta. Há quem critique também elementos como os Bandeirantes, chamando-os de genocidas do povo indígena, sendo a sua real história mais aproximada da violência que já existia na disputa entre as tribos indígenas que uma violência de um povo dominador. A maioria dos bandeirantes tinha descendência de índios.

São inumeráveis as críticas ao Brasil e poucos os elogios. É preciso afirmar que essa campanha contra a nação brasileira advém da propaganda imperialista sobre as esferas nacionais. Uma propaganda que objetiva o entorpecimento da luta nacionalista frente a dominação do imperialismo no pais. Afinal, um povo descrente do seu próprio país é um povo facilmente dominável.

Um curso ministrado por Rui Costa Pimenta

Por fim, mas não menos importante, é preciso salientar o fato de que o curso será ministrado pelo companheiro Rui, presidente do Partido da Causa Operária, e reconhecido por seu vasto conhecimento da história e da política nacional e internacional. É uma oportunidade de poder assistir às suas aulas e ter as perguntas respondidas em tempo real por essa importante figura política.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/j ... ma-semana/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Jul 2022, 17:41

"O Império Tropical"
Entenda como o Brasil se tornou independente
Segundo módulo do curso da Universidade Marxista de História do Brasil começa no próximo dia 19

ImagemInscreva-se agora mesmo e participe do maior curso sobre a história nacional de todos os tempos – Foto: Reprodução

Neste ano, o Brasil comemora datas importantíssimas no que diz respeito ao seu próprio passado. No dia 07 de setembro, a independência do País completará 200 anos. Além disso, no dia 13 de fevereiro, a Semana de Arte Moderna de 1922 fez seu centenário.

Tendo isso em vista e, mais importante, somado ao momento no qual o País se encontra nos dias de hoje, o Partido da Causa Operária decidiu realizar um curso de 4 módulos sobre a história do Brasil.

Brasil, 500 anos de história representa a primeira vez que a história do Brasil é submetida ao crivo do materialismo histórico. Em outras palavras, é uma análise marxista dos acontecimentos do Brasil simplesmente inédita. Os módulos se dividirão em 4 fases: a colonização; a Independência e o Império; a República Velha; e o Brasil contemporâneo.

Contra a falsificação em curso

O primeiro módulo da Universidade Marxista já ocorreu. Com 20 aulas ministradas pelo Presidente Nacional do PCO, Rui Costa Pimenta, a etapa do curso passou a limpo desde o período anterior ao descobrimento do Brasil, até o começo do processo de independência do País, passando pelo estabelecimento do Brasil enquanto colônia.

Neste caminho, o curso enfrentou inúmeras contradições propagandeadas pela ideologia imperialista do momento, o identitarismo, que buscam atacar o legado brasileiro. É o caso, por exemplo, da concepção de que os bandeirantes seriam demônios na terra, verdadeiros torturadores de índios.

Na realidade, ficou evidente que tal tese não condiz com a realidade. Finalmente, os bandeirantes foram figuras importantíssimas para o Brasil e são parte de nossa cultura.

O segundo módulo do curso se iniciará na semana que vem, no dia 19 de julho. O Império Tropical contará nos mínimos detalhes como se deu, em primeiro lugar, o processo de Independência do Brasil. Em seguida, como se estabeleceu o Império no Brasil até a sua derrocada enquanto regime político, dando lugar à República Velha, tema do terceiro módulo.

Decerto que, assim como no primeiro módulo, os assuntos discutidos nessa próxima etapa do curso também serão confrontados com uma série de revisionismos históricos provenientes da ideologia imperialista para o Brasil. O companheiro Rui já deu, inclusive, uma prévia disso na última Análise Política da Semana ao comentar sobre o dia 02 de julho, data que marca o que ficou conhecido popularmente como “Independência da Bahia”.

Todavia, Rui explicou que isso se trata de uma farsa, pois o processo que ocorreu no 02 de julho esteve completamente atrelado ao processo de independência do Brasil como um todo. Afinal, foi um movimento composto por forças populares, mas também por tropas do império que, juntos, garantiram o processo de independência na região.

Metodologia marxista, aplicada por verdadeiros militantes revolucionários
Como foi mencionado anteriormente, a Universidade Marxista não é marxista só no nome.

O método utilizado para analisar os acontecimentos propostos foi o do materialismo histórico. Ou seja, em contrapartida a análises pequeno-burguesas, baseadas em artigos acadêmicos, foi feita uma análise baseada na realidade material da sociedade brasileira. Em outras palavras, centrada sob uma perspectiva política e, acima disso, econômica acerca dos episódios da história nacional.

Além disso, anterior ao seu início, foram organizados grupos de estudo entre os militantes do PCO para organizar as informações mais relevantes da história do Brasil ao lado do companheiro Rui Costa Pimenta.

Nesse sentido, a análise apresentada é absolutamente fiel ao método marxista de análise. Sendo proveniente diretamente das fileiras do Partido, composta por elementos da vanguarda da luta dos trabalhadores no Brasil.

Inscreva-se agora mesmo!

Para se inscrever e participar do maior curso marxista de todo o Brasil é muito simples. Basta acessar a plataforma da Universidade Marxista por meio deste link, seguir os passos da compra dos módulos escolhidos e pronto!

Àqueles recém chegados, todas as aulas do primeiro módulo do curso estão gravadas e disponíveis para visualização por meio da plataforma. Basta adquirir, também, a primeira parte da Universidade Marxista e acessar o site.

Ademais, é importante ter em mente o que significa o fato de que o curso é ministrado, por inteiro, pelo companheiro Rui Costa Pimenta: é um espaço em que o aluno pode realizar perguntas diretamente para o Presidente Nacional do PCO, sendo as mesmas respondidas na hora!

Então, não perca tempo e inscreva-se agora mesmo!

https://www.causaoperaria.org.br/rede/j ... ependente/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Jul 2022, 17:20

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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Jul 2022, 04:14

Anticolonialismo bandeirante
Bandeirantismo como Geopolítica Brasileira
Bandeirantismo como emancipação geográfica do Brasil

ImagemBrasil independente é Brasil dono do seu espaço geográfico – http://histgeo6.blogspot.com/2017/10/ba ... antes.html

Pensar o bandeirantismo é pensar a sua natureza geopolítica, entendendo a geopolítica como a aplicação do poder, uma relação social, aos espaços geográficos, de modo a historicizá-los. O bandeirantismo, enquanto processo formador da territorialidade e da sociedade brasileiras, constitui uma geopolítica brasileira, que não é temporalmente circunscrita ao famoso “Ciclo das bandeiras” nos séculos XVI, XVII e XVIII, pois significa um processo contínuo de continentalização da brasilidade e de expansão das suas fronteiras demográficas, econômicas, culturais e, em certas ocasiões, também políticas. O bandeirantismo é a forma especificamente brasileira da integração nacional, do Brasil se voltando para dentro de si próprio.


Os bandeirantes atuaram, desde o início, como uma força descolonizadora, disruptiva do controle litorâneo, primário-exportador e não-povoador do colonialismo. Ao virarem as costas para os comandos metropolitanos exercidos através das cidades litorâneas e adentrarem o continente contra os desígnios peninsulares, os bandeirantes “clássicos”, por assim dizer, em sua maioria mamelucos e indígenas que falavam a língua geral derivada do Tupi e não o português, estenderam a fronteira brasileira ao oeste e ao norte, povoaram e abrasileiraram o continente com base no minifúndio policultor, instituíram circuitos comerciais e demográficos interioranos alheios às imposições coloniais atlânticas, multiplicando e espalhando os mestiços, sendo os atuais sertanejos do interior nordestino, do centro oeste e de SP descendentes diretos dos bandeirantes, estabeleceram instituições políticas representativas autônomas no interior, como em Cuiabá, e defenderam o Brasil contra os invasores holandeses e ingleses.

O bandeirantismo é, assim, a prática de uma verdadeira desobediência anticolonial que, virando o Brasil para dentro de si, afirmava a existência do povo brasileiro como um povo novo em termos étnicos, culturais, geográficos e materiais, distinto da metrópole lusitana. Com os bandeirantes, o Brasil, esse novo mundo nos trópicos, descobriu-se capaz de fazer a História por conta própria, construindo de forma autônoma sua territorialidade e seus sistemas de vida.

O bandeirantismo é, portanto, o Brasil em movimento para dentro do continente e de si próprio. É a própria lógica da soberania e da autonomia nacionais do Brasil para os brasileiros. A geopolítica continental bandeirante é a chave para a construção nacional do Brasil e para o desenvolvimento econômico e social brasileiro, no sentido do aproveitamento, por brasileiros e para brasileiros, da imensidão geográfica e da amplitude e variedade dos recursos naturais nela presentes.

https://www.causaoperaria.org.br/artigo ... rasileira/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 27 Jul 2022, 11:05

Império Tropical
Universidade Marxista retoma curso sobre a História do Brasil
A primeira aula do Módulo 2 do curso "Brasil: uma interpretação Marxista de 500 anos de história" já ocorreu. Confira seus principais tópicos

ImagemA Assembleia dos Estados Gerais, na França – Foto: Reprodução

Nesta última terça-feira (26 de julho), teve início o Módulo 2 do curso “Brasil: uma interpretação marxista de 500 anos de história”, como parte da 49ª edição da Universidade Marxista, a principal atividade de formação política do Partido da Causa Operária e a maior de toda a esquerda nacional.

Diferentemente do Módulo 1, que tinha um caráter mais intensivo, as aulas do Módulo 2 irão ocorrer uma vez por semana. Serão cerca de 30 horas de aula no total, dividido em 15 aulas de 2 horas cada uma. Quem quiser acompanhar ao vivo deve entrar no sítio da Universidade Marxista todas as terças-feiras, às 18h30.

O curso desta edição trata da História do Brasil, procurando apresentá-la sob o ponto de vista da análise marxista, algo totalmente inédito. Nesta etapa do curso, cujo título é “O Império Tropical”, será analisado o período de cerca de 70 anos do Brasil Império. Acontecimentos como a vinda da Família Real Portuguesa para o Rio de Janeiro, a Abolição da Escravatura e a Independência do Brasil serão vistos e os companheiros que acompanharem o curso poderão constatar que são temas muito mal compreendidos pela esquerda e pela própria historiografia tradicional.

Todos os acontecimentos históricos deste período serão estudados com a finalidade de compreender a formação e consolidação do Estado Nacional brasileiro. Ao contrário da proposta de certos identitários, de que a história do Brasil deve ser contada desde antes do Descobrimento, procurando mostrar toda a história do índio, o PCO tem a concepção de que a história deve ser contada pelos seus acontecimentos principais, e sempre se utilizando da metodologia marxista para a análise.

Isso ocorre porque um dos principais propósitos de um partido revolucionário ao estudar a história de um determinado país é utilizá-la como elemento para a compreensão do que ocorre hoje. É preciso, portanto, que o estudo seja preciso e que os fatos sejam bem estabelecidos. Não é possível estudar história através de concepções pré-estabelecidas, e descoladas da realidade, como fazem muitos no Brasil. Além disso, é preciso derrubar todos os absurdos colocados pelos identitários, a reboque do imperialismo, a respeito da história brasileira

A primeira aula teve como tema a Revolução Francesa e seu impacto no Brasil de então. Foi justamente a Revolução Francesa que fez a Família Real de Portugal se mudar para o Brasil. Essa transferência da família real de um país colonial europeu para uma de suas colônias nas Américas era algo sem precedentes naquele momento histórico. Esse acontecimento trouxe uma série de mudanças para a sociedade aqui e foi a causa principal da própria Independência.

Marx costumava dizer que as revoluções são a locomotiva da História, da mesma forma que a guerra, que tem os mesmos efeitos de uma revolução. As revoluções são responsáveis por mudanças profundas na sociedade.

Isso é ainda mais verdadeiro no caso da Revolução Francesa, que foi um dos acontecimentos mais importantes da história.

Segundo Marx, as revoluções burguesas se dividiram em três grandes etapas:

Primeiramente, a revolução nos Países Baixos, contra a Espanha, que teve um impacto regional.

Depois, foi a Revolução Inglesa, de 1640, que teve um impacto no continente europeu

E, por fim, a Revolução Francesa, que teve impacto universal, ou seja, atingiu todos os países daquela época, alterando os seus regimes e funcionamento.

O período da Revolução Francesa propriamente tem a duração de cerca de 100 anos, começando em 1789 com a Queda da Bastilha e terminando em 1871 com o levante da Comuna de Paris. A partir de 1871, o capitalismo atinge seu apogeu e, logo, começa a sua queda, que dura até os dias de hoje, e é marcada pela Revolução Russa, de 1917.

A revolução foi preparada durante todo o século XVIII, não foi um raio em céu azul. Naquele momento, a nobreza já era uma classe dominante decadente e parasitaria. É a burguesia a classe social mais dinâmica da sociedade.

Em maio de 1789, Luís XVI, rei da França, para buscar uma solução para as crises econômicas em que o país estava mergulhado, convocou a Assembleia dos Estados Gerais, para discutir esse tópico. Os Estados Gerais eram formados pelos 3 “estados” da época: nobreza, clero e o terceiro estado, categoria que continha a burguesia, os artesãos e o povo francês propriamente dito.

A reunião tinha tudo para ser uma farsa. um determinado tema era colocado pelo rei, os estados deveriam então se separar para discutir o tema em reuniões isoladas e, posteriormente, a votação seria feita, mas cada um dos estados gerais teria direito a apenas um voto, não importando a quantidade de pessoas que os compusesse. O terceiro estado, mais numeroso e representativo do povo, acabava sendo o menos representado, por isso.

No entanto, naquele momento, a burguesia estava decidida a impor algo totalmente subversivo para aquela reunião. A exigência era que os temas fossem debatidos por todos os presentes em plenária, e não de forma isolada, e que a votação fosse contada por cabeça. Essa exigência escandalizou o rei e a nobreza, que procuraram dispersar a reunião. Esse conflito levou a todos os acontecimentos posteriores, que acabaram desembocando na tomada da Bastilha no dia 14 de julho, marco inicial da Revolução.

O companheiro Rui, em sua explicação, também tratou de toda a preparação para a Revolução Francesa ocorrida ao longo de todo o século XVIII. Um aspecto dessa preparação foi justamente a questão intelectual. Através do iluminismo, a burguesia procurou botar abaixo toda a ideologia e todas as ideias do regime monarquista de então. Além disso, havia também os aspectos econômicos, com todas as crises pelas quais passou a França na época, e o aspecto político, com a decadência da aristocracia francesa.

Estes são apenas alguns dos acontecimentos tratados pelo companheiro Rui na aula 1 deste Módulo 2 que se iniciou. Para acompanhar toda a aula, basta se inscrever no curso, acessando universidademarxista.pco.org.br. O curso já começou, mas ainda dá tempo de fazer sua inscrição e participar desta atividade, que terá como objetivo demonstrar a realidade sobre a História do Brasil.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/j ... do-brasil/
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História

Mensagem por Chapolin Gremista » 30 Jul 2022, 17:54

26/07/1953
Há 69 anos, começava a Revolução Cubana
Movimento 26 de Julho foi inaugurado após tentativa falhada de invasão ao Quartel Moncada

ImagemFidel Castro entrou para a história como um dos maiores revolucionários de todos os tempos – Foto: Reprodução

ARevolução Cubana de 1959 foi um ataque direto ao sistema de controle imperial dos Estados Unidos e teve um grande marco em 26 de julho de 1953 já se iniciava um movimento que derrubaria o governo do general Fulgêncio Batista em Cuba. A origem do movimento se deve ao ataque falho no Quartel Moncada em Santiago de Cuba em 1953. A ação foi liderada pelo então estudante Fidel Castro para pegar armas e munições para fortalecer o movimento revolucionário.

O assalto ao quartel foi liderado por Fidel Castro e o movimento tinha nos planos também tomar dois prédios vizinhos por outras duas tropas. No caso, a tropa de Raul Castro se ocuparia de tomar o Palácio da Justiça, enquanto que a tropa de Abel Santamaria Cuadrado se ocuparia de tomar o hospital militar. O ataque da tropa principal liderada por Fidel foi descoberto e, em seguida, as tropas foram rendidas pelas tropas que faziam a guarnição.


A tropa que foi ao hospital foi rendida e Abel Santamaria foi feito prisioneiro pelos seus algozes. Abel era considerado a alma do movimento revolucionário e, naquele momento, foi iniciado sua tortura pelos verdugos que exigiam o nome do líder do ataque, que vazaram seus olhos e queimaram seus braços. Nada disse Abel aos seus algozes.

O ataque foi falho no quesito militar, no entanto foi a principal vitória política e que desencadearia a revolução cubana de 1959. Após a prisão dos integrantes das tropas rebeldes, foram iniciados os processos de julgamento no qual Fidel escolheu fazer sua própria defesa, indicando a urgente necessidade de derrubar o governo do ditador Batista para que pudessem melhorar as condições de vida da ilha.

Em sua defesa, Fidel dispara “É preciso ter muita fé em seu país para fazer tal coisa. A lembrança desses atos de idealismo me leva diretamente ao capítulo mais amargo desta defesa – o preço que a tirania os fez pagar por querer libertar Cuba da opressão e da injustiça“. Ao final de sua defesa, ele diz que “A história me absolverá”, frase essa que ficou conhecida como a defesa de Fidel Castro.

A situação política já estava efervescente após o ataque dos rebeldes ao quartel e, em 1955, os presos políticos libertos foram anistiados e Fidel se direcionou ao México em seu exílio. Nesse período, foi criado o embrião da guerrilha, o “Movimento de 26 de Julho” e foi nesse exílio que Fidel conheceu Che Guevara e o convenceu a participar do processo que resultaria no grande ataque ao sistema imperial que foi a Revolução Cubana.

O dia 26 de Julho é conhecido como o dia da Rebeldia Nacional, um feriado em Cuba que serve para lembrar do início da história do movimento revolucionário. Até a vitória!

https://www.causaoperaria.org.br/rede/h ... ao-cubana/
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História

Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Ago 2022, 05:30

Justiça
Genocídio de Bryansk em 1941-1943 é reconhecido
O tribunal reconheceu os assassinatos dos habitantes da região de Bryansk pelos nazistas em 1941-1943 como genocídio

ImagemUm morador da vila de Krasnaya Sloboda, morto por invasores nazistas – Reprodução

─RIA Novosti, tradução do DCO ─ O Tribunal Regional de Bryansk reconheceu os assassinatos em massa de civis pelos nazistas em 1941-1943 como genocídio, relatou um correspondente da RIA Novosti da sala de reuniões.

O processo foi iniciado pelo promotor da região de Bryansk, Alexander Voitovich, para restaurar a justiça histórica “no interesse do Estado e de parentes de civis e prisioneiros de guerra”.

“O tribunal decidiu satisfazer o pedido do promotor. Reconhecer os crimes estabelecidos e recentemente revelados cometidos em 1941-1943 no território da região de Bryansk <…> como genocídio de grupos nacionais e étnicos que representam a população da URSS “, a juíza Nadezhda Petrakova anunciou a decisão.

Os participantes do processo aberto consideraram inúmeros fatos de crimes, documentos de arquivo, materiais da investigação do processo criminal iniciado pela Comissão de Investigação sob o artigo “Genocídio”. O tribunal ouviu os depoimentos de ex-prisioneiros juvenis do campo de concentração Dulag-142, no qual até 80.000 pessoas foram mantidas durante os anos de guerra. Aproximadamente metade dos prisioneiros morreu.

“Então, de acordo com o interrogatório de uma das testemunhas, que acabou em um campo de concentração com duas irmãs e um irmão em 1942, aos quatro anos de idade, eles foram mantidos em quartéis em condições desumanas. não funcionou, mas ela era regularmente retirada de sangue. Outras Testemunhas lembram que tinham que dormir em um piso frio de concreto, e de 100 a 500 corpos eram retirados do campo diariamente”, disse o Comitê de Investigação.

Explicações também foram dadas por historiadores, historiadores locais e participantes de operações de busca em valas comuns. Em sessão fechada, o tribunal considerou documentos dos arquivos do FSB , que ainda não foram retirados da classe de sigilo.

O contencioso pretende ser uma das atividades-chave do projeto “Sem prescrição”. No seu âmbito, estão a ser realizados trabalhos de busca e reconhecimento na região de Bryansk em locais de valas comuns de civis, novos documentos de arquivo estão a ser identificados e desclassificados, e coleções de documentos sobre os crimes de guerra dos nazis e seus cúmplices nos territórios ocupados regiões estão sendo preparadas para publicação.

A investigação estabeleceu que de 1941 a 1943, os nazistas e seus cúmplices atiraram, mataram com bombas e granadas, enforcaram, torturaram em masmorras e levaram para a Alemanha para trabalhos forçados mais de 278 mil habitantes da região.

“Todas as evidências coletadas e os fatos estabelecidos indicam que esses crimes fazem parte do plano dos invasores nazistas para exterminar a população civil não apenas de assentamentos e regiões individuais, mas de todo o povo soviético”, observa o comunicado do Reino Unido.
A reunião contou com a presença de um representante da SU SK na região de Bryansk, estudantes da Academia de Moscou do SK , cadetes do Corpo de Cadetes do SK em homenagem a Alexander Nevsky e a Escola de Cadetes de Bryansk em homenagem ao Herói da Rússia V. I. Shkurny.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... conhecido/
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História

Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Ago 2022, 23:16

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História

Mensagem por Chapolin Gremista » 17 Ago 2022, 02:25

Universidade Marxista
Uma interpretação marxista da História do Brasil
Acontecimentos como a vinda da Família Real Portuguesa para o Rio de Janeiro, a Abolição da Escravatura e a Independência do Brasil serão vistos a partir do olhar marxista

ImagemA Independência do Brasil é um dos fatos mais importantes da história do País, contribuindo concretamente para a formação do Estado Nacional brasileiro – Foto: Reprodução.

No dia 26 de julho, o curso de História do Brasil proporcionado pela 49ª edição da Universidade Marxista, organizado Partido da Causa Operária e ministrado por Rui Costa Pimenta e militantes do Partido voltou a acontecer com o início do Módulo 2, do curso “Brasil: uma interpretação marxista de 500 anos de história”. No momento, essa a principal atividade de formação política do PCO e a maior de toda a esquerda nacional.

As aulas do Módulo 2, que tem 30h de aulas no total dividido em 15 aulas de 2 horas cada uma, estão ocorrendo uma vez por semana. Quem quiser acompanhar ao vivo deve entrar no sítio da Universidade Marxista todas as terças-feiras, às 18h30 e acompanhar ao vivo. As aulas ficam gravadas para quem adquirir o produto, no entanto, é aconselhado assistir ao vivo para poder interagir e tirar dúvidas na hora diretamente com Rui Costa Pimenta.

Para quem ainda não adquiriu o curso, é possível ainda comprá-lo pelo mesmo site ou entrando em contato com os militantes do Partido. Sobre a compra, é possível comprar tanto o curso todo, que tem o total de 4 módulos, quanto o módulo desejado.

O curso desta edição trata da história do Brasil, sendo apresentada sob o ponto de vista da análise marxista, algo totalmente inédito entre estudiosos e entre toda a esquerda. Nesta etapa de Módulo 2, cujo título é “O Império Tropical”, será analisado o período de cerca de 70 anos do Brasil Império. Acontecimentos como a vinda da Família Real Portuguesa para o Rio de Janeiro, a Abolição da Escravatura e a Independência do Brasil serão vistos a partir do olhar marxista, tomando como fundamento o materialismo histórico.

Além disso, é possível constatar que são temas muito mal compreendidos pela esquerda e pela própria historiografia tradicional, que os interpretam a partir da perspectiva da história cultural, desvalorizando e enterrando fatos concretos importantes para a formação da história nacional. Ao visitar os autores que falam sobre a história do Brasil, encontra-se em sua grande parte sociólogos ou historiadores que utilizam teorias abstratas para interpretar os fatos.

A universidade, infestada de indivíduos da classe média, sustenta um pensamento “burguês civilizatório”. Por isso, tem o costume de chamar de “ciência” artigos, dissertações e teses que mais parecem uma colcha de retalhos coloridos. Os trabalhos são textos emendados com o pensamento de diversos autores que não seguem o marxismo, mas que sustentam, cada um, a sua tese sobre a história. Na cabeça dos universitários esses autores podem se complementar e é aí que surgem novas teorias individuais. Tudo não passa de uma verdadeira panaceia.

Todos os acontecimentos históricos deste período serão estudados, no curso, com a finalidade de compreender a formação e consolidação do Estado Nacional brasileiro. Ao contrário da proposta dos identitários, na qual a história do Brasil deve ser contada desde antes do Descobrimento, procurando mostrar toda a história do índio, o PCO tem a concepção de que a história deve ser contada pelos seus acontecimentos principais, sempre se utilizando da metodologia marxista para a análise.

Um dos principais propósitos de um partido revolucionário ao estudar a história de um determinado país é utilizá-la como elemento para a compreensão do que ocorre hoje. É preciso, portanto, que o estudo seja preciso e que os fatos sejam bem estabelecidos. Não é possível estudar história através de concepções pré-estabelecidas e descoladas da realidade, como fazem muitos no Brasil. Além disso, é preciso derrubar todos os absurdos colocados pelos identitários que, a reboque do imperialismo, apresentam interpretações contrárias ao interesse nacional.

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História

Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Ago 2022, 07:05

NOTÍCIAS
Mártires operários
Execução de Sacco e Vanzetti, nos EUA
Mais um processo farsa que se tornou icônica na luta de classes.

ImagemBartolomeo Vanzetti (esquerda) e Nicola Sacco (direita), Dedham, Tribunal Superior de Massachusetts, 1923 – Foto: Domínio público

Em 23 de agosto de 1927, há 95 anos, eram executados por eletrocussão na cadeira elétrica Sacco e Vanzetti. Após passarem 6 anos na prisão, teriam o seu veredicto. Bartolomeo Vanzetti (com 39 anos), era um líder do movimento operário anarquista e Nicola Sacco, 36, atuava em ações revolucionárias anarco-sindicalistas. Os dois eram imigrantes italianos.

A acusação

Sacco e Vanzetti, eram os principais suspeitos de um assalto a uma sapataria, seguido por dois homicídios, um contador e um guarda de uma fábrica de sapatos. O crime ocorreu no dia 15 de abril de 1920, em Braintree (Massachusetts), os mortos carregavam a soma de US$ 15 mil na hora do crime, valor levado pelos assaltantes em um carro roubado.

Com Sacco e Vanzetti encontraram armas e munições; no entanto, a prova de balística foi inconclusiva, o que levou a acusação inicial apenas de porte ilegal de armas, prática comum aos norte-americanos na época. As declarações das testemunhas também foram confusas e contraditórias, mas mesmo assim, em 5 de maio, os militantes foram acusados dos dois crimes e indiciados em 14 de setembro.

Execução dos anarquistas nos EUA

Na década de 1920, após o período da Primeira Guerra Mundial, o país encontrava-se em gigantesca crise econômica. Nesse mesmo período, houve uma leva de imigrantes aos EUA, ocasionando conflitos com os trabalhadores locais.

Havia um clima de histeria lastreada numa enérgica campanha da imprensa burguesa que estimulava o chauvinismo e a xenofobia nos trabalhadores locais. Campanha essa que também combatia os grupos anarquistas e socialistas, colocando-os como prejudiciais ao modo de vida norte-americano, visando com isso dividir a classe operária.

O Julgamento parcial

O julgamento totalmente parcial é repleto de contradições, desde o indiciamento até os próprios atos rituais. Os acusados e muitas das testemunhas que não dominavam o idioma inglês, acabavam testemunhando em italiano, o que não era compreendido pelo júri, tendo seus direitos de defesa tolhidos.

O promotor deliberadamente aproveitou-se da debilidade social das testemunhas para desmoralizá-las perante o júri, acarretando o seu descrédito. Foi assim com a testemunha principal da defesa, Dominick Ricci, que provava que Sacco não estava na cidade no dia do crime; e tantas outras, como Devlin e o funcionário consular Giuseppe Adrower.

Ao ser inquirido, após 27 dias de audiência, Vanzetti, em depoimento, menciou seu posicionamento anarquista e sua fuga para o México para evitar a guerra, o que desgostou muito o júri. O mesmo já expressava os efeitos da prisão, aparentava ser muito mais velho e permanecendo inexpressivo. O veredicto não tardaria e os italianos seriam considerados culpados de assassinato em primeiro grau.

ImagemProtesto para salvar Sacco e Vanzetti em Londres, Inglaterra, em 1921.

A repercussão

O caso teve muita repercussão, havendo toda uma comoção popular em razão da condenação e prisão dos italianos. Seus advogados atuaram por todos os meios processuais possíveis para a revisão do caso.

Após a condenação à morte houve uma verdadeira comoção internacional, e políticos europeus enviaram mensagens solicitando o perdão para a Casa Branca, para o governador Fuller e para o secretário de Estado. Os advogados tentaram recorrer à Suprema Corte, ocasionando o adiamento. Fuller adiar mais uma vez a execução mas após 12 dias os dois são eletrocutados.

A história de luta desses companheiros foi consagrada em um livro, escrito por Howard Fast. Sendo também registrada uma versão para o cinema, contando a história.

Apenas em 23 de agosto de 1977, cinquenta anos após a execução de Sacco e Vanzetti, foram inocentados. O governador de Massachusetts, Michael Dukakis, reconheceu formalmente a injustiça cometida pelo tribunal, reabilitando os nomes dos executados.

A farsa para perseguir a esquerda

O caso de Sacco e Vanzetti é mais um processo farsa utilizado para perseguir e punir militantes da esquerda. O Estado de Direito existe apenas para burguesia e seus iguais, sendo uma ditadura implacável contra a classe operária.

Na atualidade não é diferente, os golpes de Estado em 2016 e 2018, a prisão de Lula, Dirceu, dentre tantos outros militantes e trabalhadores, atesta isso. Nesse momento, só não vemos execuções legais porque o movimento operário minimamente organizado não aceita, mas elas ocorrem ilegalmente pela ação das polícias, tendo como alvo as camadas mais pobres.

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História

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Ago 2022, 00:26

NOTÍCIAS
Vítima do imperialismo?
24/08/1954: Getúlio Vargas se suicida
O governo Vargas foi recheado de contradições e na sua última fase sofreu enorme perserguição da grande imprensa e também do imperialismo.

ImagemGetúlio Vargas: a criação da Petrobrás – Reprodução

Nesta quarta-feira, dia 24 de agosto, completam 68 da morte de Getúlio Vargas, um dos presidentes mais populares e controversos da história do Brasil. Sua trajetória política é marcada por incongruências, ora flertando com o fascismo, ora visando à construção de um país forte e atendendo a direitos dos trabalhadores. Nesse último período, sofreu grave perseguição política promovida pelo imperialismo, levando-o a cometer suicídio como último ato em nome do Brasil.

A decadência do regime político vigente no período da “República Velha” fez surgir uma dissidência na Oligarquia brasileira, que já não admitia mais o atraso brasileiro em relação a outras nações. Desse período, Getúlio Vargas saiu como líder da chamada “Revolução de 1930”, trazendo um governo centralizador que entrou de cabeça na modernização da economia brasileira.

Nesta quarta-feira, dia 24 de agosto, completam 68 da morte de Getúlio Vargas, um dos presidentes mais populares e controversos da história do Brasil. Sua trajetória política é marcada por incongruências, ora flertando com o fascismo, ora visando à construção de um país forte e atendendo a direitos dos trabalhadores. Nesse último período, sofreu grave perseguição política promovida pelo imperialismo, levando-o a cometer suicídio como último ato em nome do Brasil.

A decadência do regime político vigente no período da “República Velha” fez surgir uma dissidência na Oligarquia brasileira, que já não admitia mais o atraso brasileiro em relação a outras nações. Desse período, Getúlio Vargas saiu como líder da chamada “Revolução de 1930”, trazendo um governo centralizador que entrou de cabeça na modernização da economia brasileira.

Vargas, porém, nesse período, tinha uma preocupação em combater os comunistas, que se organizavam no Brasil. Muito chegado ao fascismo nessa época, o então presidente endureceu o regime e derrubou a Constituição. Os comunistas começaram a ser caçados. Olga Benário, militante comunista e esposa de Luis Carlos Prestes, por exemplo, foi presa e deportada em 1936, com aprovação do STF.

Em 1937, foi outorgada uma nova Constituição, chamada de “Polaca”, por ter similaridades com a Constituição da Polônia. O regime estava cada vez mais fechado, e foi imposta uma dura perseguição aos adversários políticos de Vargas. No entanto, esse período também apresentou importantes avanços, como o início da construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sinais de um país que se modernizava.

No período de Guerra, o governo Vargas, em princípio, tendia ao Eixo. Contudo, manteve oficialmente uma posição neutra e logo foi cooptado por Washington, submetendo-se ao imperialismo norte-americano. Após a Guerra, Vargas sofria forte pressão e, na iminência de sofrer um golpe militar, decidiu renunciar ao governo.

Em 1950, candidatou-se a presidente e ali já se percebia uma tendência na burguesia em rejeitá-lo. Carlos Lacerda, um verdadeiro agente do governo norte-americano no Brasil, um agitador de direita contra os anseios populares, proferiu os seguintes dizeres: “O senhor Getúlio Vargas, senador, não deve ser candidato à presidência. Candidato, não deve ser eleito. Eleito, não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar”. E assim aconteceu. Getúlio candidatou-se, foi eleito e tomou posse, nos braços do povo. Porém, teve dificuldades de governar.

Tendo derrotado a UDN, Vargas assumiu um forte compromisso popular ao ser eleito presidente. Era o “pai dos pobres” de volta ao Catete.

De caráter nacionalista, Getúlio Vargas criou a Petrobrás, maior empresa pública do Brasil. Tentou também criar a Eletrobrás, mas não conseguiu em seu governo.

A burguesia nacional, capacho dos americanos, não engolia o então presidente. Lacerda, que tinha voz em diversos veículos de comunicação à época, inclusive n’O Globo, tornou-se o principal perseguidor de Vargas, a ave de rapina que insulta e calunia, sedenta pelo sangue do povo.

Lacerda foi alvo de um atentado mal sucedido em Copacabana, o Atentado da Rua Tonelero. Foi instaurada a República do Galeão e, assim como a República de Curitiba, os militares, em conexão direta com os Estado Unidos, perseguiram membros que cercavam Getúlio Vargas visando, obviamente, ao presidente. Foi o estopim.

Sem ver solução para a crise, Vargas toma uma atitude extrema e, mais uma vez, controversa: no dia 24 de agosto de 1954, desferiu, dentro do Palácio do Catete, um tiro contra o próprio peito, saindo da vida para entrar na história, na alma e no coração do povo brasileiro, que chorou sua morte.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 28 Ago 2022, 05:52

NOTÍCIAS
Revolução Francesa
26/08/1789: votada a Declaração dos Direitos do Homem
Documento surgiu durante a época do Iluminismo, importante linha de pensamento da Revolução Francesa

ImagemDeclaração dos Direitos do Homem e do Cidadão – https://br.ambafrance.org/A-Declaracao- ... do-Cidadao

Na França, no dia 26 de agosto de 1789, a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão foi votada e adotada como texto de referência quando o tema sob discussão são os direitos humanos.

A passagem do século XVIII para o século XIX foi de especial importância no desenvolvimento das sociedades contemporâneas ocidentais, tendo-se em mente que tais documentos, como a declaração em questão, expressam e balizam os ideais de homem, de sociedade, de direitos além de deveres, de uma maior força e poder político àqueles que, anteriormente, sob o jugo do teocentrismo medieval e das monarquias, não tinham direitos e ficavam fora da abrangência das leis. A Declaração dos Direitos do Homem marca o fim de uma era e o início de outra, mais centrada no homem, no indivíduo, no cidadão e na racionalidade.

Na França, no dia 26 de agosto de 1789, a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão foi votada e adotada como texto de referência quando o tema sob discussão são os direitos humanos.

A passagem do século XVIII para o século XIX foi de especial importância no desenvolvimento das sociedades contemporâneas ocidentais, tendo-se em mente que tais documentos, como a declaração em questão, expressam e balizam os ideais de homem, de sociedade, de direitos além de deveres, de uma maior força e poder político àqueles que, anteriormente, sob o jugo do teocentrismo medieval e das monarquias, não tinham direitos e ficavam fora da abrangência das leis. A Declaração dos Direitos do Homem marca o fim de uma era e o início de outra, mais centrada no homem, no indivíduo, no cidadão e na racionalidade.

Hoje, pelo menos superficialmente, esses dois campos se opõem ferrenhamente em discursos, partidos e programas políticos de ideologias distintas. Em países como os EUA, os liberais, por mais à direita que se coloquem, por demagogia ainda são defensores das liberdades individuais, da liberdade de expressão, de propriedade, etc. A esquerda, por outro lado, seja nos EUA, seja na França ou no Brasil, em termos gerais, tem se colocado a favor da supressão das liberdades individuais, apoiando ações de censura às opiniões das pessoas.

Para compreender com mais clareza as relações profundas existentes entre a Revolução Francesa e a história brasileira, o Curso Brasil: 500 anos de História – Uma Análise Marxista traz, em seu segundo Módulo, intitulado O Império Tropical, uma interpretação e análise dos fatos históricos e suas consequências no mundo contemporâneo. O curso, ministrado pelo companheiro Rui Costa Pimenta, retoma suas aulas em breve através da plataforma desenvolvida para a Universidade Marxista.

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