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Chapolin Gremista
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Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 22 Mai 2022, 19:16

Fortalecimento da cúpula
China convoca BRICS a ‘iniciar processo de expansão’
O lado chinês propõe iniciar o processo de expansão do BRICS, discutir os padrões e procedimentos dessa expansão e formar gradualmente um consenso.

ImagemBandeira nacional chinesa – Foto: Reprodução

─Sputnik News ─ Chancelaria chinesa acredita que o BRICS deve aumentar sua cooperação com outros países e chama seus países-membros a concederem “mais abertura” a nações emergentes, uma vez que esse seria o “caminho inevitável para o crescimento do bloco”.

Nesta quinta-feira (19), durante uma videoconferência entre os ministros das Relações Exteriores dos cinco países do BRICS e vários terceiros estados, o ministro do MRE chinês, Wang Yi, enfatizou a necessidade do bloco de “demonstrar ainda mais abertura e inclusão“.

“A solidariedade e a cooperação com os países emergentes e em desenvolvimento é uma excelente tradição dos países do BRICS, e é também um caminho inevitável para o desenvolvimento e crescimento do mecanismo do bloco”, disse o ministro chinês.

Para alcançar esses objetivos, Wang pediu para se “fazer bom uso do modelo BRICS+, explorando o desenvolvimento da cooperação em níveis mais altos, em um campo mais amplo e em maior escala, promovendo a normalização e institucionalização das atividades do bloco e estabelecendo associações mais amplas”.

“O lado chinês propõe iniciar o processo de expansão do BRICS, discutir os padrões e procedimentos dessa expansão e formar gradualmente um consenso. Isso ajudará a demonstrar a abertura e inclusão dos países do BRICS, atender às expectativas dos países de mercado emergente e aqueles em desenvolvimento, e aumentará a representatividade e influência dos estados membros do BRICS, fazendo maiores contribuições para a paz e o desenvolvimento mundial”, disse o ministro.

A reunião de hoje (19) foi composta por duas partes: na primeira, os chanceleres do BRICS discutiram temas como a recuperação econômica, a estabilidade internacional e o conflito na Ucrânia. Na segunda parte, juntaram-se os chanceleres da Arábia Saudita, Argentina, Cazaquistão, Egito, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Nigéria, Senegal e Tailândia, segundo o Itamarty.

Na quinta-feira passada (12), a China convidou a Argentina a participar da cúpula de hoje (19). Buenos Aires aceitou o convite e enfatizou, através de sua chancelaria, que o chamado é “sumamente importante“, sobretudo em vista do antigo interesse da Argentina de ingressar no BRICS, conforme noticiado.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... -expansao/
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América Latina

Mensagem por E.R » 23 Mai 2022, 07:07

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/202 ... rave.shtml

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O convite do líder Xi Jinping para que a Argentina esteja presente no encontro do Brics que a China organiza no mês que vem — ainda de modo virtual, por causa das restrições impostas pela pandemia de Covid — reforçou uma aproximação recente da Argentina com a China.

Os passos anteriores incluíram uma visita do presidente Alberto Fernández a Pequim, em fevereiro de 2022.

No encontro para celebrar 50 anos de relações diplomáticas entre os países foram firmados vários acordos, como o da entrada de Buenos Aires na chamada "nova Rota da Seda", um projeto chinês de conectividade global batizado de Belt and Road (iniciativa Cinturão e Rota).

O memorando assinado fez com que a Argentina se transformasse na primeira grande economia da região, a compor o grupo — Brasil e México, por exemplo, continuam de fora.

Entre os investimentos que a China se comprometeu a fazer pelo acordo estão hidrovias, uma nova usina nuclear e um projeto ligado à exploração de lítio no norte da Argentina.

Mesmo com esses avanços recentes, analistas veem o movimento com cautela. "A aliança entre China e Argentina é estratégica e importante, mas de fevereiro para cá não houve desembolsos grandes em termos de investimento", diz à Folha, Sergio Cesarín, coordenador do Centro de Estudos sobre Ásia-Pacífico e Índia na Universidade Nacional de Três de Fevereiro.

Ele destaca ainda o peso que pode ter no cenário diplomático argentino o agravamento dos desentendimentos entre o presidente Alberto Fernandez e sua vice, Cristina Kirchner.

"A política externa tem sido errática, mas Alberto Fernández se mostra mais pró-Europa e Estados Unidos, enquanto Cristina é mais pró-China e Rússia. Em fevereiro, as diferenças não eram tão grandes, mas hoje os dois se mostram mais afastados e isso pode se refletir nesse contexto estratégico", diz Patricio Giusto, diretor do Observatório Sino-Argentino e da consultoria Diagnóstico Político.

"A aproximação com China e Rússia e a vontade de ser parte do Brics sempre foram um capricho de Cristina — tanto que acordos com Pequim foram interrompidos na gestão de Mauricio Macri, que apontava para um alinhamento muito claro aos Estados Unidos".

Segundo o analista, chineses fazem ponderações quanto a investir na Argentina num momento em que poucos atores fazem o mesmo. "Para eles, a adesão de Buenos Aires à Cinturão e Rota tem muito de simbólico na disputa comercial com os Estados Unidos."

Outro sinal que leva a China a ter cautela é uma controvérsia recente com um aliado regional de peso. Em sua viagem em fevereiro, anterior à Guerra da Ucrânia, Alberto Fernández esteve com Vladimir Putin em Moscou e disse querer que a Argentina fosse "a porta de entrada da Rússia na América Latina".

Depois, o político condenou a ação russa no conflito, alinhando-se à União Europeia e aos Estados Unidos , o que fez com que Putin se referisse a Fernández como hipócrita e traidor, segundo a agência de notícias local Sputnik — a contenda gera certo suspense sobre como será o encontro dos dois na reunião do Brics.

Enquanto isso, a afirmação do presidente argentino, ao voltar de Pequim, de que a entrada no Belt and Road significaria investimentos no país de US$ 23 bilhões por ora não se concretizou.

"A Argentina está endividada, tem débitos que vão além do existente com o FMI, e seria pouco provável que a China aceitasse emprestar mais dinheiro num contexto em que a Argentina reestrutura seus compromissos e se mostra incapaz de cumprir prazos", diz Sergio Cesarín.

Só para o polo logístico-científico de Ushuaia se previa um empréstimo de US$ 9 bilhões, quase um quarto da dívida com o Fundo Monetário Internacional que a Argentina acaba de reestruturar, jogando pagamentos para um eventual futuro governo — há eleições presidenciais em 2023.

A China hoje se reveza com o Brasil no posto de principal parceiro comercial da Argentina — dependendo da época do ano. "A tendência é irreversível, a China será o maior importador de produtos da Argentina, principalmente de alimentos", diz Patricio Giusto.

Em 2021, Pequim comprou US$ 6,3 bilhões em bens argentinos (8% do total das exportações), principalmente soja e derivados e carne bovina, segundo o Indec. "É uma pena que a visão chinesa para importações se restrinja a alimentos. O Chile está à frente nesse sentido para produtos mais refinados — e mesmo no caso de vinhos, devido a um acordo de livre comércio".

A Argentina, por sua vez, compra cerca de 5.000 tipos de produtos chineses, incluindo automóveis, roupas e eletrônicos. Em 2021, esse comércio movimentou US$ 13,5 bilhões ou 21% do total das importações do país. O intercâmbio entre os dois países quintuplicou entre 2003 e 2020.

Para o analista Eduardo Oviedo, do Conicet (Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas), o interesse da China esbarra na questão econômica. "A situação financeira da Argentina não encoraja novos investimentos: é um país cuja dívida externa alcança mais de 80% do PIB e que tem inflação anual de 58%. Chineses, como demais investidores, agem com cautela", diz. "Por ora, essa aproximação mais rende em simbologia para Pequim do que se transforma em investimentos propriamente ditos, porque não há certeza de retorno financeiro".

O movimento começou em 2014, quando Cristina Kirchner, então no posto de presidente, e Xi Jinping assinaram uma declaração conjunta para o estabelecimento da Associação Estratégica Integral entre os dois países. Desde então, passou a haver investimentos grandes da China, como um empréstimo de quase US$ 5 bilhões para financiar hidrelétricas na província de Santa Cruz (reduto eleitoral dos Kirchner) e a renovação da companhia ferroviária Belgrano Cargas.

Para o embaixador da Argentina na China, Sabino Vaca Narvaja, um produto de aprovação recente por parte do Ministério da Agricultura pode servir para vitalizar a relação : a soja do tipo HB4, desenvolvida no país e mais tolerante à seca — o cultivo biotecnológico realizado na Argentina tem passe livre na China.

"Estamos trabalhando em várias frentes, sendo a primeira o diálogo para coordenar investimentos estratégicos a médio prazo, como a construção da nossa quarta central nuclear. Outros projetos importantes são os gasodutos, um conjunto de represas, a exploração do lítio em Jujuy e ferrovias", afirma o diplomata.

Há, ainda, compromissos geopolíticos, com Buenos Aires apoiando a ideia de uma "China única" — sem reconhecer a independência de Taiwan — e Pequim reconhecendo a luta dos latino-americanos pela requerida soberania das ilhas Malvinas, hoje parte do Reino Unido.
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Europa

Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Mai 2022, 23:57

Sem violar sanções
UE permite pagar pelo gás russo com contas na Rússia
Mídia revelou que a União Europeia criou um mecanismo para continuar importando gás da Rússia, que diz não violar as recentes sanções impostas ao país

ImagemPosto de gasolina da Gasprom na Rússia – Reprodução

─Sputnik News ─ Novas diretrizes da União Europeia (UE) revelam que ela “suavizou sua postura” sobre a importação de gás natural da Rússia, relatou na segunda-feira (16) a agência norte-americana Bloomberg.
Segundo a Bloomberg, os novos regulamentos permitem que dezenas de empresas europeias, que abriram contas no Gazprombank nas últimas semanas, continuem fazendo negócios com a empresa russa, o que marca uma grande virada da insistência anterior da UE de que qualquer pagamento feito através de tal mecanismo violaria as sanções antirrussas.
As novas diretrizes “não impedem os operadores econômicos de abrir uma conta bancária em um banco designado para pagamentos devidos sob contratos de fornecimento de gás natural em estado gasoso, na moeda especificada nesses contratos”, mas estipulam que “os operadores devem fazer uma declaração clara de que pretendem cumprir suas obrigações sob contratos existentes e considerar suas obrigações contratuais com relação ao pagamento já cumprido, pagando em euros ou dólares, em linha com os contratos existentes”.

Isso implica que a Europa pretende deixar para a Rússia a conversão de euros ou dólares em rublos exigida pelos novos regulamentos russos implementados em resposta às sanções econômicas ocidentais.
A gigante italiana energética Eni SpA expressou a intenção de abrir contas tanto em rublos quanto em euros com o Gazprombank até quarta-feira (16) para manter o fornecimento de gás, o mesmo acontecendo com a Uniper SE, da Alemanha, e a OMV AG, da Áustria.
Em declarações à Sputnik, o economista Jack Rasmus citou a escassez de navios modernos de gás natural liquefeito (GNL), a falta de portos de águas profundas na Europa necessários para acomodá-los e temores pela Rede Nacional do Reino Unido de que poderá ser sobrecarregada por suprimentos destinados à Europa como razões para acreditar que atualmente “não há nenhuma maneira de aumentar o fluxo de gás”.
Rasmus concluiu que “ao contrário do petróleo russo, eles [a Europa] não conseguem encontrar fontes alternativas para o gás russo”. Assim, a UE pode deixar de importar petróleo a partir do final de 2022, mas o gás russo continuará sendo imprescindível nos próximos “dois a cinco” anos.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... na-russia/
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Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Mai 2022, 23:59

Delação premiada!
Iraniano diz que Mossad o forçou, sob tortura, a admitir atentado
Autoridades israelenses confirmaram no final de abril que a Mossad frustrou tentativas de assassinato ao capturar um agente do IRGC

ImagemBandeira de Israel – Reprodução

─Sputnik News ─ A agência de espionagem Mossad de Israel capturou um agente do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) e o acusou de planejar uma série de assassinatos, incluindo um general dos EUA não identificado baseado na Alemanha, um diplomata israelense que trabalha na Turquia e um jornalista na França, conforme noticiado.
Agora, a identidade do homem foi revelada, seria Mansour Rasouli, de 52 anos, que teria sido retirado do Irã em abril e interrogado até confessar. A ele, também foi prometido mais de US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões) para matar o general norte-americano, com os nomes das vítimas suspeitas não divulgados.

De acordo o Iran International, Rasouli é membro de um grupo criminoso iraniano que se dedica ao contrabando, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, mas também estava “próximo” ao IRGC.
Entretanto, o acusado nega as alegações e diz que, ao contrário das acusações do Mossad, ele foi sequestrado e forçado a confessar sob tortura atos que nunca fez ou planejava fazer. Rasouli enfatizou que ele era apenas um fazendeiro, não um assassino.
“Eles me colocaram gás lacrimogêneo, amarraram minhas mãos, me vendaram e colocaram um saco na minha cabeça. Eles me forçaram brutalmente a entrar em um carro e me levaram para um lugar desconhecido […]. Eles me disseram que matariam a mim e minha família e me torturaram severamente. Falaram também que eu tinha que dizer tudo o que eles me disseram – que fui emissário da Corpo de Guardiões e que fui enviado para matar pessoas na Europa e na Turquia”, afirmou Rasouli citado pela mídia.

O Departamento de Estado dos EUA não comentou os relatórios, no entanto, o secretário de Estado, Antony Blinken, afirmou anteriormente a existência de uma “ameaça” persistente de que funcionários atuais e antigos dos EUA podem ser alvos do IRGC, o qual Washington designou como uma organização terrorista em 2019.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... -atentado/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Mai 2022, 19:46

Governo oportunista
Rui Costa Pimenta analisa a situação política atual do Chile
Boric não tem história, não tem base de esquerda e isso reflete em seu governo

ImagemConflitos no Chile – Reprodução

Hoje, 24, no programa Análise Internacional na COTV, (Causa Operária TV no YouTube) o companheiro Rui Costa Pimenta, presidente do Partido Causa Operária analisou a situação do Boric, no Chile e de uma possível ruptura do povo com o governo, declarou:

“É um governo contraditório, foi eleito em uma situação de movimento popular, pré revolucionário, nas ruas, que quase colocou o governo Piñera abaixo, o Boric estava junto. Mas ele sabe que ele subiu ao governo como quem sobe num vulcão adormecido, ele vai conseguir segurar essa situação?”

A repressão ao movimento estudantil, os Mapuches, a investida contra trabalhadores ambulantes com forte aparato policial, toda a base social importante ele está perdendo e inclusive a burguesia está ficando contra ele e abrindo espaço para o governo Kast, de extrema direita.

Num cenário de “caça ao narcotráfico” ele está potencializando as forças policiais e desmontando barracas e comércios ambulantes em Santiago, por exemplo, usando essa desculpa. Com apenas 20,4% de aceitação o governo Boric talvez não conclua seus 4 anos de mandato.



https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... -do-chile/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Mai 2022, 00:53

Reparação na lei Islâmica
Ebrahim Raisi: “Coronel do IRGC assassinado será vingado”
Desde então Teerã prometeu vingar a morte do militar, que era considerado a mão direita de Ali Khamenei, líder supremo do Irã.

ImagemPresidente do Irã Ebrahim Raisi – Reprodução

─Sputnik News ─ Dois motociclistas balearam fatalmente no domingo (22) um alto responsável do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, com Irã respondendo que vingará o assassinato.
Ebrahim Raisi, presidente do Irã, assegurou que Teerã vingará o assassinato de Hassan Sayyad Khodaei, coronel do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), que foi baleado no domingo (22) na capital iraniana.

“Insisto na perseguição séria [dos assassinos] pelos oficiais de segurança, e não tenho dúvida de que o sangue deste grande mártir será vingado”, declarou Raisi aos jornalistas nesta segunda-feira (23).

No dia do ataque, Khodaei estava deixando seu carro perto da Rua Mojahedin-e-Islam, em Teerã, quando surgiram dois motociclistas que atiraram cinco vezes contra o militar iraniano, três vezes na cabeça, e fugiram, antes de as “forças de inteligência e segurança” iniciarem uma perseguição, segundo relatou a agência iraniana IRNA.

Ainda não há dados de que os assassinos tenham sido detidos ou mortos, com o IRGC chamando o evento de ataque terrorista realizado por “elementos contrarrevolucionários”.

Em janeiro de 2020, Qassem Soleimani, comandante da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), foi assassinado em um ataque de drone dos EUA em seu carro no Aeroporto Internacional de Bagdá, um ataque que foi autorizado por Donald Trump, então presidente dos EUA (2017-2021), e que também teria tido envolvimento de Israel.

Desde então Teerã prometeu vingar a morte do militar, que era considerado a mão direita de Ali Khamenei, líder supremo do Irã.

Mais tarde, em novembro de 2020, Mohsen Fakhrizadeh-Mahabadi, um dos principais cientistas do Irã, também foi assassinado em plena luz do dia em Absard, uma cidade perto de Teerã. Israel declarou que o cientista estava por trás do programa nuclear iraniano, e várias autoridades israelenses fizeram insinuações de que Tel Aviv estava por trás do assassinato.

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Mensagem por E.R » 25 Mai 2022, 05:56

NOTÍCIAS
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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Mai 2022, 17:50

A ditadura de Zelensky desmascarada. :joia:
Guerra na Ucrânia
Jornal alemão: na Ucrânia não pode existir oposição
O próprio Shary foi recentemente preso em sua casa espanhola com base em um mandado de prisão ucraniano. Kiev o acusa de alta traição porque ele “representava narrativas russas” –

ImagemA oposição política não é mais bem-vinda neste parlamento: sessão da Verkhovna Rada em 3 de maio (Kyiv) – Reprodução

─JungeWelt, Por Reinhard Lauterbach ─ Onze partidos e grupos de oposição foram oficialmente proibidos na Ucrânia desde o início de maio. Não se trata do Partido Comunista – foi banido desde 2015. Tampouco se trata de outras organizações marxistas como o grupo Borotba, cuja sede em Kiev foi vandalizada em 2014 pelos fascistas do Setor Direita e cujos ativistas foram forçados ao exílio. Desta vez, a maioria do governo em Kiev estava preocupada, entre outras coisas, com a “Plataforma de Oposição: Pela Vida”, que antes da invasão russa em 24 de fevereiro era a segunda maior facção no parlamento de Kiev com 44 deputados, bem como o Partido Socialista Progressista e o Partido Shariy. Este último está agrupado em torno do videoblogueiro Anatoly Shari, que já havia emigrado para o exterior sob o ex-presidente Viktor Yanukovych.

Portanto, não é que não haja necessidade de opiniões divergentes sobre as condições políticas e sociais prevalecentes na Ucrânia. Há mais motivos para críticas agora que o governo está anunciando cortes salariais oficiais para poder financiar a guerra, e onde já mudou a lei trabalhista nos primeiros dias da guerra de tal forma que os assalariados estão agora praticamente sem direitos em caso de agravamento das condições de trabalho e demissões. Mas essas opiniões divergentes não devem mais ter voz. Para este fim, a Ucrânia não poupa meios.

Embora a facção da plataforma de oposição tenha se dissolvido, alguns de seus representantes mantiveram seus mandatos e tiveram que ser instruídos pelo presidente do Conselho de Segurança e Defesa Nacional, Oleksiy Danilov, a fugir silenciosamente do parlamento enquanto ainda podiam ir. O próprio Shary foi recentemente preso em sua casa espanhola com base em um mandado de prisão ucraniano. Kiev o acusa de alta traição porque ele “representava narrativas russas” – de acordo com as novas disposições, mas aplicadas retrospectivamente em violação do estado de direito. Embora tenha sido libertado provisoriamente após ser interrogado pelo tribunal antiterrorista espanhol, ele teve que entregar seu passaporte e não pode deixar o país até que uma decisão sobre sua extradição seja tomada. Se você concordar Shary teme por sua vida. Ele enfrenta prisão perpétua na Ucrânia de qualquer maneira. Por enquanto, ele continua a postar sem fazer concessões discerníveis aos governantes da Ucrânia.

A plataforma de oposição não era de forma alguma um grupo de esquerda no sentido tradicional. Como a maioria dos partidos ucranianos, originalmente era mais um grupo de lobby para os interesses de certos grupos de empresários e financistas, neste caso aqueles com vínculos com a Rússia. Mas ela soube ganhar apoio social, especialmente no leste e sul da Ucrânia, defendendo a tolerância na questão linguística, por uma solução de paz no Donbass e contra a orientação da OTAN do país. Mas é justamente a representação de tais posições que passa a ser considerada “propaganda das narrativas russas” ou “negação ou relativização da agressão russa”. Também para descrever a situação em Donbass como um “conflito interno ucraniano” ou “guerra civil”

O portal stopfake.org , próximo ao governo, rejeitou a acusação de que a Ucrânia estaria agindo contra a oposição como “desinformação russa”. Existem outros partidos na Ucrânia: nomeadamente a “Solidariedade Europeia” do ex-presidente Petro Poroshenko ou o Partido da Pátria de Yulia Tymoshenko. Ambos competem com o governo de Volodymyr Zelensky por quem é o mais patriota. Tymoshenko disse ao jornal polonês Rzeczpospolita esta semana, quaisquer negociações com a Rússia são fúteis e até prejudiciais porque “minariam a unidade de nossa sociedade e desorientariam nossos amigos no Ocidente”. E o presidente Zelensky anunciou aos estudantes em Kiev na quarta-feira que a guerra duraria muito tempo e custaria “dezenas de milhares de vidas ucranianas”. Não é de admirar que a crítica a uma corrente política tão posicionada seja indesejável.

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Europa

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Mai 2022, 17:53

A qualquer custo
Hungria se vende por bilhões para aceitar embargo à Rússia
A Hungria deveria receber um grande investimento na sua infraestrutura energética para compensar a perda do petróleo russo

ImagemPeter Szijjarto, ministro das Relações Exteriores húngaro – Reprodução

─Sputnik News ─ A Hungria deve receber uma grande compensação econômica da União Europeia (UE) para poder apoiar o embargo ao petróleo da Rússia, sugeriu na segunda-feira (16) Peter Szijjarto, ministro das Relações Exteriores húngaro.
“A Comissão Europeia causou um problema com uma proposta, então é uma expectativa legítima da Hungria […] que a UE deve oferecer uma solução: financiar os investimentos e compensar […] o [resultante] aumento dos preços, o que requer uma modernização total da estrutura energética da Hungria em uma magnitude de 15-18 bilhões de euros [R$ 79,56 bilhões-R$ 95,47 bilhões]”, estimou, citado pela agência britânica Reuters.
Josep Borrell, chefe das Relações Exteriores da UE, questionou esses números, sublinhando que são muito mais altos que os anunciados por Szijjarto na reunião ministerial de Bruxelas do mesmo dia.

Szijjarto propôs ainda isentar do embargo o fornecimento de petróleo através de oleodutos.
Assim, a UE não conseguiu novamente chegar a um consenso, indicou Borrell, reconhecendo que a Hungria expôs argumentos econômicos, e não políticos, para não impor uma proibição de petróleo da Rússia.
A Hungria, a Eslováquia e a República Tcheca têm expressado preocupações com a imposição de um embargo ao petróleo russo, referindo que estão demasiado dependentes desse fornecimento. Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, em particular, afirmou que a medida seria equivalente a uma “bomba atômica” na economia do país.
As sanções da UE são impostas por consenso, ou seja, é necessário que todos os Estados-membros concordem com elas para que avancem.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Mai 2022, 17:58

Reviravolta
América latina ergue a cabeça contra o imperialismo
Nacionalismo burguês latino-americano se fortalece diante do enfraquecimento dos eua no cenário internacional

Imagemações dos líderes das nações latino-americanas entram em confronto com a política imperialista – foto: mario tama/getty images

Os Estados Unidos têm visto sua oposição crescer recentemente. sua série de derrotas e fracassos em sua política externa, e até mesmo em sua política interna, tem marcado um período considerável de decadência de seu império, fazendo com que sua já conhecida política predatória a outros países, como bem conhecemos aqui na américa do sul, seja cada vez mais vista com maus olhos, apesar da propaganda imperialista constante.

os exemplos do início dessa situação são de suar os olhos — o mais significativo dele sendo a derrota catastrófica do país no afeganistão, onde suas tropas foram sumariamente expulsas pelos guerrilheiros do talibã que, por sua vez, tomou o país para seu povo e encerrou 20 anos de ocupação e guerra norte-americana no local.

a crise desta proporção mais recente é o conflito que está ocorrendo na ucrânia. a rússia tem avançado cada vez mais em território ucraniano, sendo a cidade de mariupol a sua conquista significativa mais recente. mais uma vez, a propaganda não é o suficiente para esconder que, mesmo com o apoio dos eua e de todos os países imperialistas e controlados pelo imperialismo, a ucrânia está perdendo.

isso claramente tem seu impacto nesses países — e consequentemente na américa latina também. nos últimos tempos tivemos a experiência de observar que alguns países, como méxico e bolívia, tem despertado seu nacionalismo burguês e levantado a cabeça para as arbitrariedades norte-americanas.

um dos exemplos mais recentes, e que inclui os dois países citados acima, tem sido a convocação e divulgação da cúpula das américas, evento que ocorre a cada 3 anos em algum país da américa. neste ano, a reunião será feita nos eua, e a polêmica foi gerada após cuba, venezuela e nicarágua não terem sido convidadas. isso fez com que países como méxico, bolívia e países da caricom, a comunidade de nações do caribe, que conta com 15 países, afirmassem que não iriam à cúpula caso todos os países da américa não fossem convidados.

uma pequena curiosidade sobre o fato acima é que o chile, atualmente governado por gabriel boric, confirmou sua presença na reunião. nem mesmo o brasil está confirmado.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... a-direita/

outro fato recente traz novamente o presidente do méxico, andrés manuel lópez obrador, aos holofotes. no início de maio o presidente fez visitas a guatemala, el salvador, honduras, belize e cuba. os assuntos das discussões diplomáticas envolviam migrações e desenvolvimento regional, com direito a um ato de solidariedade a cuba por conta do bloqueio imposto pelos eua ao país. a cada país que obrador visitava, fazia questão de criticar as ações imperialistas no local, fossem esses boicotes, promessas não cumpridas ou ataques diretos.

o méxico tem sido um grande exemplo da política apresentada. obrador claramente tem feito esforços para manter relações com os mais diversos países da américa latina. além disso, também tem feito mudanças internas, como a nacionalização de sua indústria do lítio, importante decisão para a soberania do país — obrador também tem feito esforços para nacionalizar toda a indústria de eletricidade do país, projeto do qual a nacionalização do lítio faz parte.

outro país que podemos citar nessas recentes atitudes observadas é a argentina. o país está prestes a se tornar um integrante dos brics, tendo apoio do brasil e da china. o presidente chinês, xi jinping, convidou a argentina a participar de três eventos relacionados ao bloco, indicando sua entrada cada vez mais próxima no grupo. além disso, os dois países têm trabalhado em acordos para o desenvolvimento interno da argentina, com planos de importação de soja e financiamento por parte do governo chinês para o argentino.

é importante ressaltar que muitos dos líderes latino-americanos citados aqui tem diversas características direitistas, além de políticas duvidosas. apesar disso, é inegável que suas ações trazem benefícios para o desenvolvimento interno de seus países, assim como incentivam o crescimento e independência dos outros países das américas, inclusive se solidarizando com os mais oprimidos pelo imperialismo.

é preciso observar que todos esses fatos têm aumentado significativamente após os acontecimentos citados no início da matéria. as atrocidades dos eua são cada vez mais evidentes, e apenas os capachos mais fiéis têm a capacidade de ignorar esses fatos — apesar das posições dos líderes latino-americanos não configurarem em nada revolucionário, elas são um avanço do nacionalismo burguês nessas nações, indicando uma política que inevitavelmente vai de encontro com a política imperialista e colocando em xeque os interesses dos eua na região.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... erialismo/
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Mundo

Mensagem por E.R » 28 Mai 2022, 12:44

NOTÍCIAS
O ESTADO DE S.PAULO

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A crise imobiliária da China não é novidade. Mas os receios crescentes entre os investidores estrangeiros de um grande desastre econômico são. A combinação de uma grave desaceleração no mercado imobiliário e a política inflexível de tolerância zero do Partido Comunista Chinês contra a Covid-19 é apenas um dilema recente que levou os gestores de fundos estrangeiros a questionar se a China está perdendo seu modo pragmático de administrar a economia.

A insistência de Xi Jinping em adotar lockdowns prolongados para livrar a China da variante Ômicron, assim como sua proximidade com a Rússia em meio à guerra na Ucrânia, estão sendo vistas como ações ideológicas que ignoram as realidades econômicas e geopolíticas.

Acrescente a repressão a empresas de tecnologia como o Alibaba, de comércio eletrônico, e as vantagens dadas a gigantes do setor imobiliário, como a Evergrande, e isso ajuda a explicar por que alguns dos maiores grupos de investimento do mundo estão questionando a qualidade da liderança em Pequim.

Muitos atribuem esta e outras campanhas ideológicas aos preparativos para o congresso do Partido Comunista, previsto para o segundo semestre, no qual se espera que sejam concedidos mais cinco anos a Xi Jinping no poder.

Os eventos de 2022 podem determinar como os investidores globais veem a China nos próximos anos.

Nos anos anteriores, muitos investidores estrangeiros simplesmente ficaram muito entusiasmados com a China nos últimos anos e optaram por ignorar os riscos. O mercado está acordando agora. A visão de muitos investidores é que, embora a China nunca tenha estado tão aberta aos fluxos de capital estrangeiro, o país também não esteve tão inflexível do ponto de vista ideológico. Isso provocou um aumento nos prêmios de risco sobre os ativos chineses exigidos pelos investidores.

Essa mudança contribuiu para uma onda de vendas de ações e títulos locais detidos por estrangeiros. A venda de títulos denominados em yuan também foi estimulada por uma moeda mais fraca e taxas de juros mais altas nos Estados Unidos.

O valor das ações detidas por estrangeiros na China caiu quase 20% no primeiro trimestre de 2022, ou cerca de 755 bilhões de yuans. Grande parte dessa redução é explicada por uma queda nas avaliações das ações; o CSI 300, principal índice do mercado chinês, caiu mais de 17% desde o início do ano.

Investidores estrangeiros também estão reduzindo a exposição. As participações acionárias estrangeiras no mercado de ações da China caíram de cerca de 4,3%, no final de 2021, para pouco menos de 4%, em março. O Gavekal, um grupo de pesquisa, calcula que o total de participações acionárias estrangeiras caiu cerca de 2% até agora este ano.

As saídas prolongadas de capital não estão garantidas; uma redução de juros pelo Banco Popular da China em 20 de maio pode apoiar o sentimento. Mas vários gestores de carteiras esperam que as saídas de capital continuem até que haja mais clareza em torno da política econômica.

O clima pessimista tem sido doloroso para o pequeno e cada vez menor grupo de tecnocratas liberais da China, que ainda está trabalhando com afinco para defender uma China aberta que seja pelo menos um pouco sensível às preocupações dos investidores globais.

Durante anos, os reguladores usaram reformas programadas com cuidado para recompensar investidores de longo prazo e o comprometimento deles com a China. Como o sentimento azedou em abril, eles conseguiram entregar um pacote de reformas da previdência privada há muito esperada na tentativa de conquistar gestores de ativos. Foi um alento que os reguladores estavam segurando na expectativa de que o sentimento provavelmente pioraria no início deste ano, diz um gestor de fundos.

Muitos investidores veem 2022 como um ano de referência para a direção futura da política. A perspectiva otimista, diz o chefe regional de um gestor de ativos globais, é que esse período sombrio de ideologia, erros políticos e crescimento atribulado seja parte da preparação para o congresso do partido no segundo semestre. Assim que ele passar, os pragmatistas terão mais controle da política. E o apoio à economia e às empresas de tecnologia será amplo.

A perspectiva pessimista é que Xi leve a sério o direcionamento adotado por ele para o país nos últimos dois anos e o futuro seja muito mais ideológico. A S&P, agência de classificação de risco, alertou em 19 de maio que os impactos das políticas na educação, na habitação, no trabalho e no bem-estar social devem continuar por anos. Os investidores demoraram a entender a gravidade das mudanças na política da China, diz Nikolaj Schmidt, da T. Rowe Price, gestora de investimentos. É improvável que as coisas voltem ao normal em breve.

Um resultado provável nos próximos meses é uma divergência cada vez maior entre os investidores fora da China e aqueles com escritórios grandes e em expansão dentro do país, diz Gene Ma, do IIF.
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Mundo

Mensagem por Fola » 28 Mai 2022, 15:34

Chapolin Gremista escreveu:
25 Mai 2022, 17:50
A ditadura de Zelensky desmascarada. :joia:
A extrema-esquerda chama Cuba, Coreia do Norte e Venezuela de democracias. O fato dela dizer que Zelensky é um ditador significa que ele (Zelensky) está no caminho certo.
"Um governo que não aparece faz o povo feliz. Um governo que tudo quer determinar faz o povo infeliz." - Lao Tsé

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Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 28 Mai 2022, 16:58

Os nazistas e todo tipo de simpatizante do homem do bigodinho também acham que Zelensky está no caminho certo. :sim: :lol:


O depois da Revolução
Os crimes de guerra das forças ucranianas são chocantes
Tudo o que está relacionado com crimes, com crimes de guerra, incluindo aqueles cometidos por nacionalistas, o regimento Azov tudo isso é chocante.

ImagemDenish Pushilin (Denys Volodymyrovych Pushylin), o Chefe de Estado da República Popular de Donetsk – Reprodução

─RIA Novosti, tradução do DCO ─ Acompanhe a entrevista de Denish Pushilin (Denys Volodymyrovych Pushylin), o Chefe de Estado da República Popular de Donetsk, um estado separatista recentemente reconhecido pela Rússia, na região da Bacia do Donets (Donbas), na Ucrânia. Pushilin é o chefe de Estado da RPD desde setembro de 2018 e está a frente junto com o exército da Rússia pela libertação de seu país desde o golpe nazista de 2014.

─ RIA Novosti ─ Os crimes de guerra das forças ucranianas no Donbass são chocantes, mas a república já está se preparando para uma vida pacífica: a restauração de fábricas e aeroportos. Na segunda parte da entrevista, o chefe da República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, disse à RIA Novosti por que o Azovstal não pode ser restaurado, quais empresas podem ser nacionalizadas e como está planejado dar uma nova vida à famosa marca de futebol Shakhtar Donetsk.

─ RIA Novosti ─ Você planeja restaurar aeroportos? E o porto de Mariupol será totalmente restaurado, como funcionava antes?

─ Denish Pushilin ─ Quanto ao porto de Mariupol, os pedidos para o seu trabalho são bastante sérios. Isso nem se aplica ao velho paradigma – a venda dos produtos das nossas metalúrgicas e dos nossos produtos agrícolas, embora provavelmente também seja assim. Mas também é importante para nós que agora o porto de Mariupol se torne uma espécie de hub, e para nós, em termos de restauração, o porto de Mariupol é importante para que os materiais de construção sejam importados através dele, e haverá muitos deles , dada a destruição que estamos vendo agora em Mariupol . E, claro, o porto de Mariupol estará totalmente envolvido aqui.

─ RIA Novosti ─ Em maio, até o final de maio, planejamos realizar o primeiro embarque de produtos. Ou seja, de fato, sua atividade começará, provavelmente, o funcionamento começará, mas provavelmente chegaremos ao seu pleno funcionamento um pouco mais tarde, devido ao fato de que certos reparos precisam ser realizados: a destruição ainda está presente. Também é necessário restaurar os equipamentos que ali se encontram, as mesmas gruas, a componente técnica de muitos deixa muito a desejar, e tendo em conta o facto de as peças sobresselentes serem importadas, é necessário ultrapassar todas estas barreiras que são associados com sanções e assim por diante e assim por diante. Mas vai funcionar perfeitamente. Quanto ao aeroporto, você quer dizer Donetsk , certo?
─ Denish Pushilin ─ Sim, tanto Mariupol quanto Donetsk.

─ Denish Pushilin ─ Bem, olhe, existem planos. Mas isso também está relacionado, provavelmente, com o fim das hostilidades em plena medida. Provavelmente ainda é problemático nomear a data exata, uma vez que a principal tarefa para nós é atingir as fronteiras constitucionais. Mas as hostilidades terminarão com isso por completo? Bem, provavelmente não. E tudo estará conectado, claro, com a segurança de aeronaves, helicópteros e assim por diante. Portanto, nos planos podemos dizer que, aqui, haverá uma restauração, que serão necessários aeroportos. Sim, definitivamente necessário.

─ RIA Novosti ─ E se falarmos da restauração de Mariupol e da economia nacional da República Popular de Donetsk em geral, quanto você estima essas obras?

─ Denish Pushilin ─ Não vou citar o valor. Em primeiro lugar, porque o território da República Popular de Donetsk ainda não foi libertado e ainda temos um número suficiente de cidades que temos de libertar. Estou falando de Krasnoarmeysk , estou falando de Dobropolye e Artemovsk, Konstantinovka , Slavyansk . Krasny Lyman já está quase lançado. Esses são todos esses assentamentos que, infelizmente, também sofrerão destruição em certa medida. Portanto, sem isso também não será possível calcular.
Levando em conta o fato de que mesmo agora ainda “chega” a Donetsk, ao longo de Yasinovataya , ao longo de Horlivka , agora não será possível sacar uma única quantia.

─ RIA Novosti ─ Já existe algum tipo de interação com as autoridades da cidade de Moscou, entre Donetsk e Moscou? Foi anunciado que seria aberto um programa de assistência de patrocínio das regiões russas às regiões das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.

─ Denish Pushilin ─ Bem, vou lhe dizer, não apenas com Moscou, mas também com várias outras regiões, a comunicação já foi estabelecida. E seus representantes estão localizados no território da República Popular de Donetsk ou visitam periodicamente, realizam sua avaliação. Os assentamentos e distritos patrocinados, digamos, já foram identificados e são atribuídos a diferentes regiões da Federação Russa. Portanto, esse trabalho já mudou para uma espécie de atual, ou seja, acontece literalmente todos os dias.

─ RIA Novosti ─ Você está planejando visitar o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo?

─ Denish Pushilin ─ Sim, há planos para participar do Fórum Econômico de São Petersburgo este ano. Enquanto os planos estão sendo desenvolvidos.

─ RIA Novosti ─ Eu entendo. E as regiões? Em geral, provavelmente não é segredo que a Chechênia e os combatentes das unidades da República da Chechênia desempenharam um papel importante na libertação, incluindo Mariupol, e na ajuda ao exército da República Popular de Donetsk. Como avalia este papel e em que medida estabeleceu contactos com a República da Chechénia, com o chefe da Chechénia, Ramzan Kadyrov?

─ Denish Pushilin ─ Vou lhe dizer que os combatentes da República da Chechênia são os combatentes da Federação Russa. Ou seja, eles participaram aqui, como pessoas de outras repúblicas da Federação Russa, de outras regiões da Federação Russa. Acho que estou construindo relacionamentos com absolutamente todos, inclusive com Ramzan Akhmatovich Kadyrov . Então sim, estamos em contato. Sim, unidades chechenas participaram em certas fases da libertação de Mariupol. Eles também estão agora participando da libertação da República Popular de Lugansk, cidades e regiões individuais. Acho que são absolutamente boas, até as relações de amizade já estão sendo construídas.

─ RIA Novosti ─ Se falarmos das empresas de Mariupol, ainda existem grandes plantas como Azovmash e a planta de Ilyich. Qual será o destino deles? Eles vão retomar o trabalho de acordo com seu perfil?

─ Denish Pushilin ─ Eu vou te dizer isso. Os produtos fabricados nessas empresas, incluindo Azovmash e a fábrica de Ilyich, estão em demanda. Está em demanda agora no mundo e em demanda em diferentes regiões da Federação Russa. Portanto, já vale a tarefa de restaurar e lançar essas usinas. Agora os danos estão sendo avaliados, agora especialistas estão trabalhando em programas de lançamento para esses empreendimentos. Para nós, é importante que Mariupol mantenha os empregos.

E se estamos falando de Azovstal, a maioria dos moradores locais está inclinada a acreditar que Azovstal não precisa ser restaurada devido ao fato de essa planta ser a principal poluidora do meio ambiente. Foi ele quem não permitiu que Mariupol se tornasse uma cidade turística, apesar de todos os outros atributos e todos os outros componentes estarem presentes: este é um mar raso e quente, este é um mar, que contém uma grande quantidade de iodo, que é útil para várias doenças.

Mas, no entanto, Azovstal poluiu o próprio mar, tornou-o pouco atraente e poluiu a atmosfera da própria cidade, tornando-a suja. Além disso, o número de doenças oncológicas estava crescendo, em princípio, fora de escala mesmo em relação a outras cidades industriais. E isso estava ligado, por sua vez, ao fato de a usina ter sido construída sem levar em conta as normas ambientais, sem levar em conta a rosa dos ventos. Ou seja, toda a poluição foi para a cidade e para o mar.

Portanto, os moradores locais tendem a acreditar que não há necessidade de restaurá-lo, e havia várias opções nos planos: construir um technopark no local de Azovstal ou, inversamente, uma área de parque ou algum tipo de residencial área. Estas são as opções que, em princípio, serão consideradas em sua forma final, e os moradores de Mariupol tomarão uma decisão. Quanto a “Ilyich”, “Azovmash” e várias outras empresas – sim, elas estão sujeitas a restauração e todos os procedimentos preparatórios estão sendo realizados.

─ RIA Novosti ─ Ou seja, haverá algum tipo de referendo local?

─ Denish Pushilin ─ Um referendo ou não um referendo, mas uma votação é possível. A opinião dos moradores aqui é extremamente importante. Mas já no momento, em Azovstal, em princípio, pode-se falar de algum tipo de opinião, quase unânime. E o que exatamente será construído neste local – as opções serão oferecidas aos moradores de Mariupol e já serão determinadas.

─ RIA Novosti ─ E o que acontecerá com as empresas nos territórios liberados que pertencem a investidores ucranianos, ou acionistas ucranianos, ou acionistas estrangeiros? Eles serão nacionalizados ou esses acionistas terão a oportunidade de, de alguma forma, participar da propriedade ou gestão das ações?

─ Denish Pushilin ─ Você sabe, o trabalho em cada uma dessas empresas será realizado individualmente em todos os lugares. Ou seja, uma coisa é quando haverá uma oportunidade de proporcionar aos acionistas a participação no trabalho da empresa. Por outro lado, também sabemos sobre a política de sanções e assim por diante. E eles terão tal desejo? Isso é por um lado.
Por outro lado, estamos bem cientes de que, para cada um desses investidores estrangeiros, ou investidores, especialmente do lado ucraniano, se nossas agências de aplicação da lei realizarem o trabalho, se houver financiamento direto de batalhões nacionalistas, na verdade isso será direto participação no genocídio dos nossos cidadãos. E o destino dessas empresas será decidido de maneira completamente diferente. É claro que tais empresas, se tal participação no financiamento de organizações nacionalistas for estabelecida com precisão, passarão para propriedade estatal.

─ RIA Novosti ─ Eu também gostaria de perguntar sobre um tema completamente pacífico, sobre esportes. O Shakhtar Donetsk sempre teve essa marca, desde os dias da União Soviética, um dos líderes do campeonato, conquistou repetidamente a Copa da URSS, a UEFA já está na história da Ucrânia. O Shakhtar voltará a Donetsk?

─ Denish Pushilin ─ Aquele “Shakhtar” – e agora não é “Shakhtar”, mas sim “Shakhtar” – já mudou de registro. Nessa forma, é o clube de um dos oligarcas de Akhmetov. Ou seja, ele era Lvov ou Kyiv. Agora eles estão sendo expulsos em todos os lugares, expulsos, não sei que tipo de registro ele tem agora. Bem, esse clube não tem nada a ver com Donetsk. Mas levando em conta o amor dos habitantes da república pelo futebol, o Shakhtar deve ser devolvido em uma nova forma. Quem jogar, eu acho, vamos encontrar. Direi que já existem algumas iniciativas para criar um verdadeiro Shakhtar (Donetsk). Há também um estádio. Há alguns danos devido ao bombardeio das forças armadas ucranianas, mas há um entendimento de que este estádio está sujeito a restauração como parte do programa de restauração e da prestação de assistência patronal de Moscou. Na verdade, há um lugar para jogar pelo verdadeiro Shakhtar, já há propostas de patrocinadores. Portanto, esta iniciativa, penso eu, poderá ser implementada num futuro previsível e surgirá uma equipa com o seu próprio estádio. E acho que haverá quem queira jogar com ela de outras regiões da Federação Russa.

─ RIA Novosti ─ Ou seja, haverá alguém para brincar.

─ Denish Pushilin ─ Certo.

─ RIA Novosti ─ Você deve ter falado com aqueles que estavam nos porões do Azovstal. Refiro-me aos militantes. Houve alguma história deles ou de civis que o impressionou positivamente e, talvez, de algum lado chocante e negativo?

─ Denish Pushilin ─ Tudo o que está relacionado com crimes, com crimes de guerra, incluindo aqueles cometidos por nacionalistas, o regimento Azov (contra cujos combatentes foi aberto um processo criminal na Rússia), tudo isso é chocante. Isso é tudo o que não se presta à lógica de uma pessoa sã, de psique sã. Portanto, não seria desejável destacar algo separadamente. Todos os crimes que foram cometidos como nacionalistas do regimento Azov e também por outras unidades não podem ser destacados que apenas Azov é o culpado por tudo, por todos os crimes, e o exército regular, as Forças Armadas da Ucrâniaeles não têm culpa de nada.

Não, infelizmente, temos evidências de que alguns representantes das Forças Armadas da Ucrânia cometeram crimes não menos terríveis e monstruosos relacionados à tortura, estupro, assassinatos sádicos e assim por diante. Possivelmente pior, talvez, em algum lugar do que representantes individuais de Azov. Portanto, cada crime será avaliado pelo tribunal. Eu não gostaria de recontar agora. Infelizmente, eu tenho muitas dessas histórias. Mas será possível familiarizar-se com isso muito bem apenas durante os tribunais. Tudo isso será descrito e, acredito, todo crime deve ser punido de acordo.

─ RIA Novosti ─ E por que você acha – parece que as pessoas são moldadas da mesma massa, vivem na mesma terra – por que de repente, literalmente em dez anos, um monstro tão terrível cresceu na terra que sobreviveu a todos os horrores de Nazismo, e de repente tudo se derramou com um horror tão terrível?

─ Denish Pushilin ─ A ideologia nazista, o domínio de uma nação sobre outra, sobre outras. Você sabe, você encontrou alguns pontos sensíveis em quem confiar inicialmente. E foi financiado e nutrido de fora. Em quem confiar eram os descendentes desses cúmplices nazistas, criminosos: os descendentes de Bandera, Shukhevych e outros espíritos malignos. Ou seja, este é o primeiro ponto de referência. Bem, e então jovens com certo financiamento e com uma certa construção do modelo de gestão que vimos agora … Aqui na Ucrânia pós-Maidancampo fértil. Aqueles que se tornaram seguidores estavam envolvidos nesses crimes e depois ungidos com sangue. Esta é diretamente uma tecnologia que, em princípio, está enraizada naquela Alemanha nazista. Portanto, não há nada de novo em princípio. Portanto, é nossa responsabilidade concluir a desnazificação de uma vez por todas.

─ RIA Novosti ─ Questões de educação, ao que parece, são muito importantes, incluindo educação escolar, educação histórica?

─ Denish Pushilin ─ Esses já são métodos que são usados, de fato, desde o jardim de infância: uma certa ideologia foi incutida, alguns ecos separados. Se você olhar agora, já há muitas evidências: que livros didáticos, que literatura escolar era popular agora e o que, digamos, eles tentaram enfiar na cabeça dos jovens. Em algum lugar, muitas vezes eles conseguiram. É muito difícil até para um adulto entender, estudar. E quando os adolescentes têm um período difícil, quando são formados como pessoas, acabou sendo simples, fácil e acessível influenciar isso pressionando certas teclas. E tem sido usado.

─ RIA Novosti ─ O novo ano letivo começará em três meses, e as escolas provavelmente terão grande demanda por novos livros didáticos, incluindo livros de história. Você trabalha de alguma forma na DPR para ajudar nesses territórios libertados? Que tipo de ajuda da Federação Russa?

─ Denish Pushilin ─ É claro que aqui foi estabelecida uma cooperação total entre o Ministério da Educação da República Popular de Donetsk e os departamentos relevantes da Federação Russa. Organizações humanitárias também estão envolvidas. Porque precisamos de muitos livros didáticos, eles precisam ser substituídos, quase todos aqueles que foram usados ​​nos territórios libertados. Portanto, o trabalho está em andamento nesse sentido.

Obrigado! Muito obrigado!

─ RIA Novosti ─ Obrigada!
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Mensagem por Chapolin Gremista » 28 Mai 2022, 17:18

Eleições Colombianas
Eleições na Colômbia podem desarrumar quintal dos EUA
Esquerda cresce dentro do quintal dos EUA, a Colômbia, país com governos fantoche do imperialismo.

ImagemUma seguidora de Gustavo Petro grita efusivamente durante o encerramento da campanha do Pacto Histórico. – Foto: Reprodução

O candidato presidencial colombiano pela coalizão do Pacto Histórico, Gustavo Petro, encerrou sua campanha neste domingo (22) com um grande comício na histórica Praça Simón Bolívar, em Bogotá, informa a Telesul. Gustavo Petro exortou os colombianos a ficarem atentos a uma possível sabotagem das eleições pelo governo de Iván Duque, cuja rejeição atualmente chega a 70%.

“Eles não querem que as eleições ocorram em 29 de maio porque sabem que vão perder. Estão tentando um golpe contra o voto popular (…) Convoco as demais campanhas presidenciais para se reunirem”. O chamamento é para que todas as candidaturas impeçam um golpe contra as eleições do próximo domingo, 29 de maio.

Destaca a matéria do portal Brasil 247 sobre as eleições na Colômbia.

O jornalismo do DCO já publicou matéria recente sobre as eleições colombianas onde foi denunciado e explicado como e sob quais pretextos o governo dos Estados Unidos da América se esforça para manter um “Estado permanente de golpe contra o povo” colombiano, como tem feito há anos em todos os países da América Latina, usando como pretexto a ‘ameaça comunista’ principalmente, além de temas como ‘combate às drogas’, ‘combate à corrupção’ etc.

O candidato de esquerda na Colômbia, Gustavo Petro, favorito em todas as pesquisas, convocou dois de seus adversários para uma reunião nesta segunda-feira diante de um suposto plano do governo para impedir as eleições presidenciais de 29 de maio. Especialistas eleitorais e membros do próprio Governo afirmam que esses rumores carecem de verdade.

A uma semana das eleições que lhe dariam a vitória, Gustavo Petro surpreendeu seus seguidores. Em uma cerimônia de encerramento da campanha em Barranquilla neste sábado, o candidato à presidência da Colômbia garantiu que o atual governo tem um plano para que as eleições não ocorram em 29 de maio (fonte France24)

O candidato alertou que este anúncio seria oficializado na próxima terça-feira: “Eles planejam suspender as eleições, planejam suspender os órgãos que dirigem o regime eleitoral na Colômbia”, declarou.

“Estou convocando nesta praça pública, nesta rua cheia de multidões, a todas as campanhas políticas atualmente em competição, à campanha de Sergio Fajardo (de centro), à campanha de Rodolfo Hernández (populista), à campanha do Pacto Histórico, estar em alerta.



Rumores persistentes de fraude eleitoral
As acusações de Petro vieram no mesmo dia em que o secretário nacional, Alexandre Vega, deu uma entrevista coletiva na qual prometeu garantias de que não haverá fraude nas eleições.

Por sua vez, o ministro do Interior colombiano, Daniel Palacios, negou as acusações, ao mesmo tempo em que pediu que “os candidatos e as equipes não gerem desinformação”.



Esses rumores circulam na Colômbia desde o início da semana, por diferentes políticos. O primeiro a se referir a essa suposta trama foi o senador Rodrigo Lara, que afirmou que o Executivo ou a Procuradoria Geral da República queriam suspender as eleições.

Daniel Palacios também rejeitou essas acusações, assim como o diretor da ONG Missão de Observação Eleitoral. Segundo Alejandra Barrios, é “realmente impossível” que as eleições sejam suspensas porque só é estipulado por ‘motivos de força maior, como uma catástrofe natural’. Na Colômbia as eleições nunca foram suspensas ou adiadas, nem mesmo nos piores anos da guerra entre o Estado e a ‘extinta’ guerrilha das FARC.

Medidas de segurança impressionantes para a fórmula “Petro-Márquez”
Em outros eventos da campanha do Pacto Histórico, a candidata a vice-presidente Francia Márquez teve que ser escoltada e retirada do palco onde fez seu discurso de encerramento, em Bogotá, também naquele sábado. A ativista afro-colombiana foi alvo de um laser verde e teve que terminar seu discurso enquanto estava coberta com escudos de proteção.

ImagemO pessoal de segurança cobre a candidata a vice-presidente Francia Márquez, companheira de chapa de Gustavo Petro, com escudos durante uma cerimônia de encerramento da campanha. Foto: Reprodução.

A segurança de Gustavo Petro também foi reforçada recentemente, dada a suspeita de sua equipe de que queriam assassiná-lo. No evento de Barranquilla, o candidato de 62 anos chegou em um veículo blindado atrás de uma plataforma, da qual falou, cercado por guarda-costas, a mais de 100 metros de onde o público estava.

Todas as pesquisas concordam em mostrar o esquerdista como o favorito para vencer as eleições, embora ele não conseguisse no primeiro turno. O desconhecido é com quem será disputada a segunda rodada, com “Fico” Gutiérrez ou com Rodolfo Hernández.

Neste domingo, último dia permitido pela lei eleitoral para os candidatos realizarem eventos em locais públicos, Petro e Márquez encerraram sua campanha eleitoral em Bogotá. Com a emblemática Plaza de Bolívar cheia, a fórmula do Pacto Histórico dizia ter certeza de sua vitória em 29 de maio.

O último levantamento, publicado na sexta-feira passada, dá a Petro uma intenção de voto de 40,6%, seguido por Federico “Fico” Gutiérrez, da coalizão de direita Equipo por Colombia, com 27,1%, e pelo populista Hernández, com 20,9%.

ImagemComício de encerramento de campanha em Zipaquirá, Colômbia, no domingo, 22 de maio de 2022. Foto: Reprodução

Em seu discurso, Petro vai contra o que qualifica como a “elite voraz” que acusa de saquear recursos do Estado durante anos. O candidato alertou que, se se tornar o primeiro presidente de esquerda da Colômbia, fará mudanças no estado, como reformar a Procuradoria Geral da República e o Ministério Público e formar uma comissão para investigar casos de corrupção.

Suas propostas de suspender as novas licenças de exploração de petróleo e “democratizar” os recursos despertam temores em alguns setores da burguesia colombiana. Alguns empresários alertaram seus funcionários que apoiar o Petro pode ser motivo de demissão.

“Que pensamento de senhores feudais, senhores de escravos”, criticou Petro da Plaza de Bolívar, em Bogotá, a segunda praça que conseguiu encher de seguidores no último dia em que a lei permite atos públicos antes das eleições.

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“Em nome dos ninguéns e dos ninguéns, quero ser sua vice-presidente. Vamos da resistência ao poder até que a dignidade se torne costume”, disse Márquez, líder social e feminista que, se chegasse ao poder, seria a primeira afrodescendente a ocupar um cargo país.

Os acontecimentos das eleições na Colômbia nos dão um modelo do que pode acontecer nas demais eleições na América Latina.
Apesar de todo empenho do imperialismo golpeando e ameaçando governos e lideranças, apesar das ações violentas dos governos de direita contra a classe trabalhadora e lideranças populares, com os diversos assassinatos e sequestros por grupos paramilitares, a população colombiana mostra uma grande radicalização à esquerda e isso demonstra nitidamente um enfraquecimento do poderio imperialista sob os seus dominados. Olhando o panorama da América Latina, podemos ver que existe uma espécie de rebelião em curso, talvez nem aconteça a Cúpula das Américas como foi dito no programa “Análise Política da Semana”, apresentado na plataforma YouTube, que acontece todos os sábados às 16 horas, pelo jornalista e presidente do PCO, Rui Costa Pimenta (1:13:18h):

Hoje é muito concreto, os Estados Unidos, o imperialismo em geral, precisa disciplinar as suas colônias para poder enfrentar essa situação. Sem disciplinar as colônias é impossível enfrentar a Rússia, a China<…> algumas pessoas vão ouvir isso daqui e vão falar: nossa é um exagero! Não, não é exagero! A dominação imperialista de caráter colonial, semi-colonial, é uma peça fundamental para manter o poder do imperialismo em escala internacional. Aí o que que aconteceu? Eles chamaram a Cúpula das Américas onde eles vão tentar, eles vão fazer o que eles fazem sempre, ameaçar os governos e procurar seduzir os governos por outro lado, quer dizer, se você não fizer o que eu quero eu vou te ferrar desse jeito, daquele jeito, daquele outro jeito; se você fizer o que eu quero, no entanto, te dou isso, te dou aquilo, te dou aquele outro<…> só que, o que que tá acontecendo com a Cúpula das Américas? O governo do México que é o segundo maior país da região, da América Latina, falou que não vai<…> o governo Bolsonaro não disse que não vai mas há fortes rumores de que ele também não iria<…> a Bolívia já falou que não vai<…> isso daí é uma profunda desmoralização da situação na América Latina. Veja que o governo Lopez Obrador, o governo que primeiro falou e falou com muita clareza, é tido como um governo de esquerda mas para padrões brasileiros o López Obrador seria como um PSB praticamente, não é nenhuma esquerda, esquerda, mesmo<…> então é um desafio para a dominação latino-americana; nós temos que calcular o seguinte se os governos começam a protestar imagine à medida que a coisa se desenvolva, porque a Cúpula das Américas, os povos latino-americanos não sabem nada disso daí, ninguém tá percebendo o que sair vai acontecer, qual é o sentido, qual a importância política, mas outros fatos vão trazer esse problema à tona; a resistência popular ao imperialismo na América Latina tende a crescer extraordinariamente, quer dizer, a ação militar russa está subvertendo toda a dominação imperialista no mundo todo. Um órgão importante de política internacional, meio esquerdista, que é o Le Monde Diplomatique, que só trata de política internacional, na edição francesa (eles têm edição no Brasil também) colocou o seguinte, colocou como matéria principal da última edição que saiu agora há pouco tempo, a seguinte questão: que não tem consenso com relação à Rússia, o imperialismo procura apresentar que, no Ocidente, o Ocidente é que nem um mercado, é uma coisa puramente imaginária, uma figura de linguagem, não é uma realidade<…> não é verdade que os países ocidentais estão todos contra a Rússia, ele coloca claramente o seguinte, no Sul, do Ocidente, a rebelião é geral, a gente sabe por experiência que ‘sul’ é a ‘pobreza’, são os países atrasados, ‘norte’ são os países ‘ricos’, a ocupação russa fez com que o bloco imperialista se dividisse em dois, o sul e o norte.É muito óbvio que a situação colocada pela ação militar russa está dividindo os próprios países do norte.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... l-dos-eua/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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América Latina

Mensagem por Chapolin Gremista » 29 Mai 2022, 18:58

Quintal desarrumado
Mourão e a contradição na América Latina
Fala de Mourão expressa a dificuldade dos EUA de botarem a 'casa e ordem', o que revela o quanto tem se enfraquecido do imperialismo

ImagemHamilton Mourão – Montagem – DCO

O clima político na América Latina está bastante agitado. Hamilton Mourão, general vice-presidente de Jair Bolsonaro, afirmou recentemente que Brasil e China tinham uma relação siamesa exatamente quando os EUA aumentam a pressão sobre os chineses. Joe Biden está visitando a Ásia, passou pela Coreia do Sul e no momento visita o Japão, em um esforço de consolidar sua política no Indo-Pacífico.

Está bastante claro que para os EUA enfrentarem a Rússia, mesmo usando a Ucrânia como bucha de canhão, será preciso unir praticamente o mundo todo. No entanto, justamente na sua área que deveria ter maior controle, o Continente Americano, parece haver uma espécie de ‘revolta em curso’.

O presidente mexicano, López Obrador, havia ameaçado de não participar da Cúpula das Américas (6 a 10 de junho) no caso de algum país ser excluído, e que mandaria um representante. Obrador pediu também a extinção da OEA, e que em seu lugar se crie um outro organismo com uma nova dinâmica de cooperação internacional. A Nicarágua já se retirou da OEA. A Bolívia já avisou que não participará da Cúpula e o governo brasileiro parece indeciso.

Serviços de inteligência russos

Segundo o sítio Sputnik “O Serviço de Inteligência Externa da Rússia relatou uma ameaça real na Cúpula das Américas devido a discordâncias sobre a Ucrânia”. E completa citando a inteligência russa “Há uma ameaça real de suspender a Cúpula das Américas na cidade de Los Angeles, entre 6 e 10 de junho. Cidade do México, Buenos Aires e La Paz estão insatisfeitas com os desejos de Washington de focar o trabalho do Fórum na Ucrânia, e não convidar atores regionais mais importantes, como Havana, Caracas e Manágua por serem ‘pró-Rússia’ com relação à Ucrânia”.

De acordo com a Reuters, neste dia 20, “O ‘medo’ de um boicote generalizado à Cúpula das Américas é uma preocupação na Casa Branca”. Autoridades do governo dos EUA já consideram convidar um representante de Cuba, para tentar evitar a ausência de chefes de Estado, o que seria um grande constrangimento.

China e América Latina

A China tem negócios importantes com a Venezuela (sob sanções dos EUA); está negociando a construção de um canal intra-oceânico na Nicarágua que será um forte concorrente do Panamá, pois encurtara as distâncias e tornará o transporte marítimo mais barato. Além de ser um forte parceiro comercial do Brasil.

Mourão participa da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertaçãoe Cooperação (Cosban). Em entrevista ao jornal O Globo, além dizer da ‘relação siamesa’ entre os dois países, afirmou também que “A China é extremamente preocupada com a segurança alimentar de seu povo, ela não pode se dar ao luxo de que 1,4 bilhão de pessoas que habitam o país não tenham comida na mesa. Então acho que a nossa relação, Brasil-China, é extremamente siamesa nesse aspecto. Nós somos grandes produtores de alimentos, a China precisa de alimentos, então a gente precisa trabalhar o tempo todo em cima dessa questão. É óbvio, uma vez ou outra acontecem divergências políticas em termos da arena internacional, mas são coisas que podem ser resolvidas dentro do pragmatismo e da flexibilidade que nós temos que ter”.

O vice-presidente aproveitou para criticar o ex-chanceler, Ernesto Araújo (pró-EUA), que foi muito crítico contra a China e prejudicou de certa maneira o relacionamento entre este país e o Brasil. Mourão também defendeu os BRICS e que o conflito entre Rússia e Ucrânia tenham uma saída diplomática.

Quem paga a conta?

O que estamos vendo é um forte desalinhamento entre os interesses do imperialismo americano com a burguesia nacional dos países latino-americanos. No caso de um conflito, as perdas econômicas seriam gigantescas. Haveria uma grande queda nas exportações, e a interrupção de importação de produtos manufaturados chineses forçaria a inflação, que já está bastante alta, para patamares ainda superiores.

A América Latina já está bastante polarizada, mesmo na Colômbia, país que é basicamente um quintal dos EUA, no qual elege sucessivos governos fantoche, o candidato mais à esquerda, Gustavo Petro, lidera com ampla folta. No comício de encerramento da campanha neste domingo (22), lotou a praça Simon Bolívar com uma enorme multidão.

Um eventual conflito militar dos EUA com a China poderá fazer explodir as convulsões sociais em todo o continente. As manifestações no Chile, por exemplo, foram contidas com muito esforço, foi preciso chamar uma Constituinte, eleger um presidente de “esquerda” e que mesmo com pouquíssimo tempo de governo já vê a rejeição a seu mandato despencar.

Os países que costumeiramente foram esmagados pelos EUA, diante de seu visível enfraquecimento, vide a derrota no Afeganistão, estão experimentando uma rebeldia quase inédita. Não parece haver disposição para pagar por uma crise que não interessa a ninguém.

Brasil, presidenciais

O Brasil é o principal país da América Latina, portanto, podemos esperar que os EUA tentem de toda maneira evitar um governo de cunho nacionalista, como o que tende a ser sob o comando de Lula. Já temos visto inúmeras movimentações, seja da parte de governo Bolsonaro, seja do STE/STF, para ver quem controla o sistema eleitoral.

A esquerda, como sempre, continua dormindo em berço esplêndido. Vive um clima de “o amor venceu” enquanto a direita e a extrema-direita estão se preparando para a guerra, basta ver a inúmeras divergências que estão reduzindo a escombros partidos como o PSDB.

Diante disso, a tarefa da esquerda é jogar peso na formação de Comitês de Luta. Ao mesmo tempo, a CUT tem que levar adiante a luta pela geração de empregos, por um salário mínimo digno e a não privatização da Petrobrás. A radicalização, e não uma campanha ‘água com açúcar’, é que vão mobilizar a classe trabalhadora e eleger Lula à presidência.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... ca-latina/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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