Educação
Enviado: 01 Mai 2022, 03:48
Golpe à vista
Victoria Nuland e seu encontro com “estudantes brasileiros”
Nuland chega ao Brasil com a proposta de se reunir com os "estudantes" brasileiros, a "juventude empreendedora", como forma de estreitar laços com o imperialismo norte-americano
A subsecretária de Estado para Assuntos Políticos dos EUA, Victoria Nuland, chegou ao Brasil na última semana para a realização do “Encontro com jovens empreendedores do Brasil” e o “Diálogo de Alto Nível Brasil-Estados Unidos da América”. A notícia, dada com pouca atenção pelos órgãos da imprensa golpista, não dão conta da enorme gravidade que Nuland representa.
A mesma ficou conhecida pela história recente do imperialismo norte-americano por ser um das principais organizadoras do golpe de estado nazista na Ucrânia, o mesmo que hoje serve de base para as milicias nazistas em todo o mundo, inclusive no Brasil. Considerado internacionalmente como um campo de treinamento da extrema-direita mundial, a Ucrânia, hoje no meio dos conflitos envolvendo a OTAN e a Rússia, é apenas um exemplo da interferência golpista dos Estados Unidos no resto do mundo.
Agora, em meio a este conflito internacional, Nuland chega ao Brasil com a proposta de se reunir com os “estudantes” brasileiros, a “juventude empreendedora”, como forma de estreitar laços com o imperialismo norte-americano.
Sua visita não esconde o caráter político do imperialismo. Em nota oficial, a visita seria uma “missão diplomática” que tem como intuito aproximar o Brasil, e assim toda a América Latina, a uma política de submissão ao imperialismo norte-americano, que hoje vive a mais profunda crise de sua história.
Para entrar em guerra no exterior, o imperialismo norte-americano pretende “arrumar a casa” e controlar o que considera seu “quintal”, a América Latina. Dessa maneira, a tentativa de formar um núcleo jovem no Brasil, a serviço do imperialismo, é mais uma iniciativa norte-americana que já gerou, no passado, organizações como o MBL.
A juventude tem uma importância fundamental para a manutenção ou não do regime golpista no Brasil. Este é o setor mais radicalizado da sociedade, aquele à frente das principais mobilizações populares da última década e que sofre diariamente com os ataques do golpe e do imperialismo. Assim, interferir na juventude e buscar cooptar, como feito no passado pelo imperialismo, esse setor pode ser visto como parte da manobra de consolidar o golpe no principal país da América Latina.
Os jovens do qual Nuland se encontrou estão muito longe de serem os universitários brasileiros, mas sim, membros da burguesia, filhos de grandes capitalistas, a nova geração do golpe. O caso em questão só serve para reforçar que o imperialismo não pretende perder o controle do país para uma eventual vitória de Lula nas eleições.
Pelo contrário, o trabalho que está sendo feito no momento é de consolidar os aliados do imperialismo e preparar um novo golpe, contra a esquerda e os trabalhadores. Se na Ucrânia Nuland impulsionou as milicias nazistas, nada de bom podemos esperar no caso brasileiro.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... asileiros/
Victoria Nuland e seu encontro com “estudantes brasileiros”
Nuland chega ao Brasil com a proposta de se reunir com os "estudantes" brasileiros, a "juventude empreendedora", como forma de estreitar laços com o imperialismo norte-americano
A subsecretária de Estado para Assuntos Políticos dos EUA, Victoria Nuland, chegou ao Brasil na última semana para a realização do “Encontro com jovens empreendedores do Brasil” e o “Diálogo de Alto Nível Brasil-Estados Unidos da América”. A notícia, dada com pouca atenção pelos órgãos da imprensa golpista, não dão conta da enorme gravidade que Nuland representa.
A mesma ficou conhecida pela história recente do imperialismo norte-americano por ser um das principais organizadoras do golpe de estado nazista na Ucrânia, o mesmo que hoje serve de base para as milicias nazistas em todo o mundo, inclusive no Brasil. Considerado internacionalmente como um campo de treinamento da extrema-direita mundial, a Ucrânia, hoje no meio dos conflitos envolvendo a OTAN e a Rússia, é apenas um exemplo da interferência golpista dos Estados Unidos no resto do mundo.
Agora, em meio a este conflito internacional, Nuland chega ao Brasil com a proposta de se reunir com os “estudantes” brasileiros, a “juventude empreendedora”, como forma de estreitar laços com o imperialismo norte-americano.
Sua visita não esconde o caráter político do imperialismo. Em nota oficial, a visita seria uma “missão diplomática” que tem como intuito aproximar o Brasil, e assim toda a América Latina, a uma política de submissão ao imperialismo norte-americano, que hoje vive a mais profunda crise de sua história.
Para entrar em guerra no exterior, o imperialismo norte-americano pretende “arrumar a casa” e controlar o que considera seu “quintal”, a América Latina. Dessa maneira, a tentativa de formar um núcleo jovem no Brasil, a serviço do imperialismo, é mais uma iniciativa norte-americana que já gerou, no passado, organizações como o MBL.
A juventude tem uma importância fundamental para a manutenção ou não do regime golpista no Brasil. Este é o setor mais radicalizado da sociedade, aquele à frente das principais mobilizações populares da última década e que sofre diariamente com os ataques do golpe e do imperialismo. Assim, interferir na juventude e buscar cooptar, como feito no passado pelo imperialismo, esse setor pode ser visto como parte da manobra de consolidar o golpe no principal país da América Latina.
Os jovens do qual Nuland se encontrou estão muito longe de serem os universitários brasileiros, mas sim, membros da burguesia, filhos de grandes capitalistas, a nova geração do golpe. O caso em questão só serve para reforçar que o imperialismo não pretende perder o controle do país para uma eventual vitória de Lula nas eleições.
Pelo contrário, o trabalho que está sendo feito no momento é de consolidar os aliados do imperialismo e preparar um novo golpe, contra a esquerda e os trabalhadores. Se na Ucrânia Nuland impulsionou as milicias nazistas, nada de bom podemos esperar no caso brasileiro.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... asileiros/