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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 09 Jul 2022, 15:39

E o EAD?
TCU admite que apenas 36% das escolas municipais tem internet
Na pandemia, burguesia impulsionou o EAD sobre bases que, agora, mostram-se farsescas

ImagemVicente Aquino: existem 13.493 escolas sem qualquer tipo de conectividade – Foto: Reprodução

Quando a pandemia do COVID começou em 2020, a burguesia fez intensa campanha para que fosse adotado o sistema de Ensino à Distância (EAD) pelo sistema público de ensino. A política até parece correta em abstrato como uma medida de proteger os estudantes dos perigos da pandemia. No entanto, como usual quando se trata de tudo defendido pela burguesia, o verdadeiro caráter da política era reacionário. No caso específico, o objetivo era o desmonte do ensino público e sua privatização. A questão é bem simples, era viável estabelecer o EAD como metodologia do ensino público? As escolas estavam preparadas para essa mudança?

Segundo dados do TCU datados de 2020, somente 36% das escolas municipais tinham acesso à internet banda larga para ações de aprendizado. Ou seja, para além de problemas de adaptação dos estudantes e dos professores ao sistema EAD, as escolas municipais simplesmente não estavam preparadas para a mudança. O problema é naturalmente mais agudo nas regiões menos desenvolvidas do País, como as regiões Norte e Nordeste, e na zona rural. Juntas, abrigam pelo menos 30% de todas as unidades básicas de ensino do País.

As “conquistas” do governo Bolsonaro no sentido de conectar o ensino público brasileiro à internet foram naturalmente mínimas e o problema persiste. Tratemos em detalhes os números disponibilizados pelo conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, sobre a questão da conectividade da escolas públicas em 2022 (que na verdade explicitam que o percentual de escolas municipais com acesso suficiente à internet é ainda menor do que 36%).

Existem cerca de 138,8 mil escolas públicas municipais ou estaduais do país, das quais 85,8 mil, ou seja, aproximadamente 61,3% do total, se encontram em zona urbana; e 52,9 mil, ou seja, aproximadamente 38,7% do total, se encontram em zona rural. Dentre estas, 3421 escolas, ou seja, 2,5% do total, não têm nem acesso à energia elétrica. Vicente Aquino também traz o fato de que 13493 escolas se encontram sem qualquer tipo de conectividade.

Não fica claro aqui se foram contabilizadas as escolas que não têm acesso à energia elétrica. Sejamos, então, “otimistas” e assumamos que tenham sido contabilizadas. Neste caso, 9,7% do total das escolas públicas municipais ou estaduais brasileiras não têm acesso algum à internet, ou seja, 90,3% das escolas têm “acesso à internet”. As aspas se justificam pelos dados seguintes que mostram que tal acesso é, na maioria das vezes, insuficiente. Dentre as escolas “conectadas”, 84172, ou seja, 67,2% delas, não estão providas de internet suficiente para o ensino. Ou seja, no total, pelo menos 97665 escolas não têm acesso suficiente à internet. Concluímos que 70,3% de todas as escolas públicas municipais ou estaduais não estão preparadas para o ensino digital, muito mais do que os 64% anunciados pelo TCU.

Tratemos rapidamente agora da “grandiosa iniciativa” do banco Educação Conectada que foi trazido ao debate por Conrado Matos, representante do BNDES. Ela prevê o apoio de pouco menos de R$50 milhões para a questão da conectividade das escolas. Em outras palavras, cerca de 500 reais por escola não conectada, um grande escárnio.

Olhando com o mínimo de atenção, é perceptível a farsa. Num mundo da fantasia, em que os imperialistas que controlam o 5G no país doem os 3,1 bilhões de reais para as escolas públicas do ensino básico demandados pela Anatel, teríamos cerca de 30 mil reais a ser destinado a cada escola com conectividade insuficiente, e não os míseros 500. Enfim, é somente possível concluir que a política do EAD foi direcionada para sucatear o ensino público e facilitar sua privatização.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/j ... -internet/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 13 Jul 2022, 20:52

Greve
Em Maceió, professores declaram greve contra crise capitalista
Professores da rede municipal protestam por reajuste salarial, melhores condições de trabalho e contratação de novos profissionais

ImagemÉ preciso seguir o exemplo dos professores de Maceió – Foto: Reprodução

Em toda a rede municipal de educação em Maceió, Alagoas, os professores entraram em greve no dia previsto para as aulas retornarem. As exigências não são complexas, sendo elas: um reajuste salarial, melhores condições de trabalho e a contratação de novos profissionais.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Alagoas (SINTEAL), 90 escolas não tiveram aula por causa da paralisação. Dentre as escolas municipais, 17 unidades não puderam ser abertas. Enquanto 10 estão servindo como abrigo para pessoas que perderam suas casas nas enchentes que ocorreram no último mês, as outras 7 tiveram suas estruturas severamente danificadas pelas chuvas.

A situação é, por completo, uma representação fiel do tamanho da crise pela qual o capitalismo se submeteu. A resposta da prefeitura para a greve foi, de forma demagógica, garantir para os professores que cerca de R$100.000.000,00 estava sendo investido na folha de pagamento e que mantinha o diálogo aberto com os sindicatos, pois, segundo ela, estava disposta a firmar acordos com os servidores insatisfeitos.

Na prática, a prefeitura não se posicionou sobre o pedido dos sindicatos para que fosse implantado um salário de acordo com o reajuste nacional, cujo piso é fixado em R$3.845,34. O aumento ocorrido seria de cerca de 33%, caso o pedido dos professores municipais fosse atendido, mas a contraproposta da prefeitura ficou em um aumento inexpressivo de 4% parcelado em duas vezes.

A resposta da prefeitura de Maceió não é um caso isolado. O capitalismo age de acordo com os interesses financeiros das potências que o controlam, sendo conflitantes com os interesses da classe trabalhadora – que sustenta aqueles que a exploram.

Assim como foi a postura tomada por Boris Johnson com a greve dos ferroviários em Londres, pelo governo da Holanda contra os agricultores grevistas e por Gabriel Boric contra os protestos dos povos nativos no Chile, a prefeitura de Maceió, ao recusar um aumento para o já baixíssimo piso nacional de R$3.845,34, reafirma como o capitalismo não coexiste com os interesses dos trabalhadores.

Os trabalhadores devem se unir cada vez mais em torno dos seus interesses, percebendo que não há diálogo com os patrões sem a existência do conflito. No Reino Unido, foi realizada a maior greve dos ferroviários dos últimos trinta anos, fazendo com que suas demandas fossem vistas e sentidas pelos capitalistas.

Da mesma maneira, é preciso seguir o exemplo de Lugansk, onde os sindicatos operaram como verdadeiros quartéis na libertação do Donbass. A classe operária deve se unir em torno dos seus interesses. Não há diálogo com o imperialismo, pois a sua conversa é pautada com propaganda e repressão policial como boas-vindas.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... pitalista/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Jul 2022, 20:45

Ataque
Corte orçamentário impede universidade de fechar o semestre
Burguesia avança seus ataques contra a juventude a ponto de que semestre pode nem mesmo terminar em universidades do Goiás

ImagemManifestações de 2019 após corte orçamentário das Universidades Federais de 30%, realizado pelo governo Bolsonaro. – Foto: Reprodução

A Associação Nacional dos Dirigentes das instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), mostrou que o corte de 7,2% nos recursos das Universidades Federais representam um prejuízo de 1,6 bilhão. Esse é o novo ataque do governo do ilegítimo presidente fascista Bolsonaro à juventude. Primeiro foi o corte de 12% do orçamento dos Institutos Federais de educação para 2023.

Em 2022, já houveram cortes importantes nos orçamentos das universidades federais, e é bom lembrar que o teto de gastos instituído pelo governo golpista de Temer já havia prejudicado e muito os recursos da educação. Tais cortes aprofundam ainda mais a crise do ensino e, conforme denunciam os reitores das universidades do Estado de Goiás, afetam principalmente o investimento em pesquisa, conclusão do planejamento anual e os programas de assistência estudantil.

O pró-reitor da Universidade Federal de Goiás (UNG), Robson Maia Geraldine, pontua que os valores destinados a 2022 sem os novos bloqueios são equivalentes aos valores de 2020.

“Nós estamos falando de dois anos atrás, com um impacto inflacionário de mais de 15%, considerando o IPCA, o que já é uma perda considerável. No mínimo esperávamos que o nosso orçamento fosse corrigido de acordo com a inflação. Por exemplo, uma aula prática realizada por meio de viagem de ônibus custa hoje muito mais do que custaria há dois anos, por causa da alta no preço dos combustíveis”, disse Geraldine.

Na Universidade Federal do Catalão (UFCAT) não é diferente, ou é até pior, já que a universidade não recebeu ajuste orçamentário desde 2018, quando era regional da URG. Segundo a reitora professora Roselma Lucchese, os cortes afetarão a conclusão do planejamento anual, a manutenção dos programas de ações afirmativas e permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade social:

“Esse colapso significa não executar o que foi planejado. Até hoje, a UFCAT não obteve a liberação para concursos de novos servidores, funcionamos com o mesmo número desde que éramos regional. Em contrapartida, investimos em mão de obra terceirizada, o que leva ao uso de 60% dos nossos recursos para a manutenção de pessoal e da estrutura administrativa”.

Na Universidade Federal de Jataí (UFJ), a vice-reitora, professora Giulena Rosa Leite, informa que esse corte de 7,2% representa um mês de funcionamento da universidade que, nesta situação, não chega a setembro. Os recursos já estão sendo realocados para os custeios administrativos e para os estudantes em situação de vulnerabilidade:

“É uma situação de muita tristeza. Desta vez, estes cortes afetaram o PNAES (Programa Nacional de Assistência Estudantil) e para que não haja evasão dos nossos alunos em situação de vulnerabilidade social, nós optamos por manter a assistência estudantil como planejado, mas retirando verba do custeio básico da universidade”, colocou Rosa.

O reitor da UFJ, professor Américo Nunes da Silveira Neto, aponta que o orçamento da UFJ em 2019 era de R$ 16 milhões e, para 2022, caiu para R$ 14,5 milhões.

“Considerando todos as correções inflacionárias e reajustes de contratos de prestação de serviço da UFJ que somam R$ 19 milhões, o impacto foi de 39%. Precisamos lutar não apenas para barrar estes cortes, mas pela recomposição orçamentária com as devidas correções”, explica Américo.

O presidente do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás, professor Flávio Alves da Silva, defende a mobilização dos professores:

“Precisamos lutar de todas as formas possíveis para evitar que o governo Bolsonaro continue tentando promover o desmonte das universidades federais. O Adufg-Sindicato tem se mobilizado e continuará defendendo firmemente o ensino superior público, gratuito e de qualidade. Vamos às ruas. Essa luta é de todos nós”.

A verdade é que estão desmontando o ensino superior público no Brasil aos poucos. São ataques que já chegaram à UFSCAR, à UFRJ, às universidades de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, UFSCAR em São Paulo, UFRJ, UNB em Brasília e outras. Deve ficar claro que essa é uma luta não só dos professores, mas sim da juventude e de todos os trabalhadores, pois esse é o resultado da política neoliberal que sucateia para depois dizer que é necessário privatizar o ensino. Entretanto, como visto acima, ao contrário do discurso mentiroso dos neoliberais, dos golpistas descarados, as privatizações custam mais caro do que a administração direta.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/j ... -semestre/
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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Jul 2022, 17:49

GCM
Fora polícia fascista das escolas!
Ocupação da GCM em escola municipal de São Paulo evidencia a violência policial contra os jovens

ImagemGCM no interior da escola não é para proteção, é para violentar as crianças – Foto: Reprodução

As liberdades individuais e os direitos democráticos estão sendo pouco a pouco tirados da população pobre e trabalhadora através do braço armado do Estado burguês.

A violência do Estado contra o povo foi levada para dentro das escolas, com forte repressão aos alunos e aos professores que procuram fazer milagres para garantir um aprendizado minimamente digno aos estudantes apesar das péssimas condições e abandono das escolas públicas no País.

O caso mais grotesco foi o que ocorreu na escola municipal Pedro Nava no Butantã, zona oeste da capital paulista. Pais de alunos e professores informam que agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) jogaram gás de pimenta nos alunos com idade entre 10 e 14 anos de idade.

Um vídeo mostra a situação desses alunos, com irritação nos olhos, na pele, boca, chorando e passando mal com o ardor provocado pelo gás de pimenta. Se para uma pessoa adulta é difícil suportar esse gás, imaginem uma criança? E onde ficam os direitos das “crianças e adolescentes”? Foram, igualmente aos demais direitos, jogados direto na lata de lixo.

Esses pais e professores dizem que a GCM faz rondas armadas diariamente nos pátios e corredores de sala de aula. Isso provoca uma cena de terror nas crianças, diariamente, num local onde elas vão para se instruir e desenvolver o convívio com demais pessoas. Com toda essa violência por parte da GCM do estado, o que esperar que vão reproduzir na sociedade quando adultos?

A prefeitura diz que recebeu a denúncia e vai apurar os fatos, e garantiu que faz parte da política de gestão do município os agentes da GCM fazerem rondas armados diariamente no interior das escolas.

São Paulo e as demais cidades brasileiras estão dispostas a calar pela força das armas a voz inclusive das crianças dentro das salas de aulas. Finalmente, se trata das milícias fascistas do Estado agindo para conter de todas as formas possíveis e imagináveis a luta da população por seus direitos, pela sua sobrevivência, aplicando o terror até mesmo nas crianças.

As denúncias por parte dos pais dos alunos e dos professores incluem uma série de fatos de ocorrências cotidianas na escola, tais como a incapacidade da diretora de colocar ordem na escola, de dialogar com a comunidade de professores, funcionários, alunos e seus pais, e ouvir suas reivindicações.

Afirmam, ainda, que a diretoria não dá a devida atenção aos problemas levados pelos professores como situações de bullying, bem como casos de violência e agressão entre os alunos e contra os professores, levando a um alto grau de adoecimento de docentes, que estão registrados em atas das reuniões deles.

Todos que passaram pelos bancos escolares, desde a infância, sabem que é comum as divergências e agressões entre as crianças, que estão aprendendo a se relacionar com outras crianças e no futuro com outros adultos. É nesse ambiente que vão percebendo quais atitudes dão bons resultados e quais são prejudiciais. Assim, formando uma personalidade adaptada ao convívio social.

O papel da escola nesse processo é muito importante, discutindo os problemas que ocorrem no interior da escola relacionando-os com a vida social. Esse é o aprendizado que vai além do conhecimento científico proporcionado.

É o processo de socialização em curso na sociedade, que começa em casa com os pais e segue no interior das escolas. Que tipo de pessoa vai resultar disso vai depender de como será levada toda essa situação pro parte do corpo docente e demais responsáveis pelas crianças. O que com certeza vai deturpar esse processo é a presença do estado armado dentro da escola, principalmente quando esse estado apresenta o padrão fascista de comportamento. A criança vai aprender que o mundo é mais violento do que está acostumada a perceber no dia a dia.

A escola é lugar para reflexão e discussão de tudo o que acontece na sociedade e nas ciências sem censura. Um espaço aberto ao desenvolvimento do senso crítico, formando seres capazes de desenvolver a sociedade levando-a à prosperidade. Portanto, não pode haver, em hipótese nenhuma, a presença do estado armado nesses locais. Apenas alunos, professores e funcionários.

A GCM e a polícia tem que ficar fora das escolas para sempre. O poder de polícia na sociedade precisa ser feito, urgentemente, por conselhos populares dentro das escolas, de bairros e de empresas. Com amplos poderes para nomear e substituir de imediato por esse conselho.

Nesse sentido, é preciso lutar para que as polícias, braços armados do estado burguês imperialista, devem ser extintas o quanto antes e substituídas pela população organizada em conselhos populares.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/j ... s-escolas/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Jul 2022, 17:48

Greve
Professores de Maceió iniciam greve com 70% de adesão
Categoria mostra sua disposição à luta contra o golpe

ImagemProfessores em greve/ Maceió – Foto: Reprodução

A greve dos professores de Alagoas, anunciada no dia 08/07 e iniciada com uma assembleia dia 11/07, começou com adesão de 70%, segundo o SINTEAL, Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas. Sua luta tem como palavras de ordem: reposição salarial de 35%, melhores condições de trabalho e contratação de novos profissionais.

Em reunião realizada no dia 08/07 com representantes do governo, os trabalhadores em educação, que vem dialogando com pais e comunidade para a construção do movimento em defesa da educação alagoana, obteve a miserável oferta de 4% de reajuste, dividido em duas vezes. Uma ofensa aos educadores, aos alunos da rede pública e a toda a população da qual os educadores fazem parte essencial.

Devido à grande adesão e consequente força do movimento, muitas escolas de Alagoas nem sequer abriram por falta de profissionais, desde auxiliares de limpeza até os diretores e coordenadores. Ainda há o agravante da utilização de algumas escolas que não estão funcionando por estarem abrigando pessoas atingidas por chuvas na região e perderam suas casas. Ficam mais do que evidentes as causas legítimas da greve dos educadores alagoanos.

O governo alagoano se apoia na Lei de Responsabilidade Fiscal para negar os reajustes reivindicados pela categoria, somados à suposta falta de recursos disponíveis para reajustes. A categoria dos educadores tem mostrado que a organização em torno da luta por direitos essenciais, como salário digno, é a forma forte e efetiva de se opor aos governantes neoliberais e de suas forças imperialistas. Acima disso, a mobilização dos trabalhadores deve tornar-se política e incluir, em sua luta, a reivindicação de Lula presidente, por um governo de trabalhadores.

Na Bahia, os professores também estão em greve após rejeitarem a proposta do governo estadual de reajuste de 5% e mais 15% em setembro. A categoria reivindica 45%, incorporação das gratificações e realização de concurso público. Cerca de 500 profissionais fizeram manifestações em Salvador na última semana. A secretaria Estadual da Educação afirmou que 51% das escolas estaduais baianas estão totalmente paralisadas. Nas demais, há paralisações parciais e, em outras, aulas normais.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... de-adesao/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Jul 2022, 23:09

Política Reacionária
Pelo fim do ensino pago!
Estudo aponta fracasso da privatização do ensino público

ImagemPelo fim do sucateamento do ensino público no Brasil – Foto: Reprodução

Apesar dos inúmeros exemplos de fracasso, seja no Brasil ou no restante do mundo, a política neoliberal da privatização de absolutamente tudo que se possa imaginar continua presente nos planos da burguesia em quase todas as esferas da sociedade.
Seja na questão energética, na saúde, telefonia ou qualquer outro serviço de interesse público; a privatização sempre resulta na precarização daquilo que é oferecido à população. Afinal, como o próprio termo indica, a privatização serve para favorecer o interesse privado, o lucro do grande capital, principalmente o estrangeiro. Sendo assim, quem sofre com isso é a população em geral, principalmente o povo pobre.
Quando o assunto é a educação pública, o fracasso da privatização também se mostra presente e de maneira bem escancarada. Há muito tempo, o ensino público sofre uma processo de sucateamento na tentativa de justificar modelos de privatização a serem implantados.

O recente relatório publicado pelo grupo de pesquisa D3e – Dados para um Debate democrático na Educação, em relação às Escolas Charter e Voucher, teve como norte a seguinte questão: “Subsídios públicos para entidades privadas melhoram a qualidade da educação?”. O resultado foi negativo. A pesquisa teve como base artigos científicos e estudos de caso.

As escolas Charter são unidades de ensino privadas financiadas pelo dinheiro público, podendo ser administradas por diferentes instituições como empresas, ONGs ou fundações. O modelo Voucher é similar, pois também se trata da apropriação de recursos públicos para fins privados: são distribuídas pelo governo, de maneira arbitrária, bolsas de estudo para serem utilizadas em escolas privadas.

Algo relevante a respeito do relatório se dá pelo fato de que o fracasso desses modelos não é provado somente pela experiência de países imperialistas como os Estados Unidos e a Suécia, mas também no Chile, país que se encontra em colapso devido à política neoliberal implantada desde os tempos de Pinochet, e a Colômbia, um verdadeiro protetorado do imperialismo norte-americano na América do Sul.

O resultado do estudo apontou que a iniciativa privada tem impacto nulo ou baixo no desempenho dos estudantes e promove segregação entre ricos e pobres. Os modelos analisados tem a finalidade de fomentar a competição entre modelos de ensino a serem oferecidos à população, dando a falsa impressão de liberdade de escolha.

A privatização do ensino público, seja parcial ou integral, é uma política reacionária. No Brasil, foram os acordos firmados entre o MEC (ministério da educação) e a agência norte-americana USAID (United States Agency for International Development) de maneira secreta no fim da primeira década da ditadura militar, que favoreceram a iniciativa privada e iniciaram o processo de sucateamento do ensino público no País.

O resultado é o que temos na atualidade: uma completa segregação entre os alunos da burguesia e da classe média em comparação aos alunos pobres; e a desvalorização completa dos profissionais da rede pública.

A luta pelo ensino totalmente estatizado é o único caminho para a democratização do ensino no Brasil. Os estudantes, pais e profissionais da educação devem levar adiante essa mobilização para afastar de vez os nefastos interesses da burguesia parasitária a serviço dos imperialistas.

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Educação

Mensagem por E.R » 21 Jul 2022, 17:00

NOTÍCIAS


Ciro Gomes fala sobre Educação em evento do anúncio de sua candidatura à presidente.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Jul 2022, 03:09

Burguesia arruína a educação
Cotas são insuficientes para garantir acesso às universidades
Os estudantes-trabalhadores sempre são negligenciados. A formação do trabalhador qualificado sofre golpes contínuos. O governo golpista não quer que o trabalhador evolua

ImagemManifestação Estudantil por seus direitos – Foto: Reprodução

Saiu ultimamente na imprensa capitalista relatos de estudantes de origem simples, ingressantes nas universidades públicas através de cotas, e que não conseguiram concluir os estudos.

Muitos desses estudantes são, apesar de muito jovens, arrimos de família. Entre colocar a comida na mesa e estudar, foram obrigados a escolher a sobrevivência da família.

O tão sonhado ingresso na faculdade foi alcançado através de lei de cotas, porém foi ceifado pela dura realidade: necessidade de trabalhar para sustentar a si e a família.

Jovens de classe trabalhadora não possuem estrutura familiar típica de classe média: pais provedores que conseguem permitir que os filhos somente estudem. Sem esse apoio, a rotina dos trabalhadores que estudam é árdua, é casa-trabalho-faculdade-casa, e quando a infraestrutura não colabora, os estudantes-trabalhadores são encurralados a abandonar os estudos.

Todos sabem que atualmente a oferta de ensino público de qualidade é rara, principalmente no ensino básico. Entretanto, a situação inverte no ensino superior, o que aumenta a concorrência. Sabendo de baixo preparo dos estudantes de rede pública, o governo criou o paliativo na forma de lei de cotas, que inclui também cotas raciais. Esse paliativo é somente para o momento de ingressar na faculdade, não garantindo mais nenhum benefício.

De fato, existem bolsa-auxílio de nomenclatura variada para amenizar a situação, mas esta se depara com dois problemas graves: o valor não cobre todos os custos; e essa bolsa não contempla todos os necessitados.

A verba que o governo destina à educação diminui a cada ano, e algumas universidades públicas correm o risco de fecharem as portas devido ao descaso dos governos da burguesia. Isso é pressão para sucateamento do ensino superior gratuito, privilegiando o ensino pago, mais restritivo e com a maioria de qualidade duvidosa.

Uma matéria publicada no Uol cita o impressionante relato de uma jovem estudante da periferia da cidade de São Paulo que, com muito esforço, dominou em pouco tempo a programação, o que garantiu a ela estabilidade no emprego. Mas a jornada diária de 8 horas a impediu de frequentar a faculdade, que fica no lado oposto da cidade, o que causou grande frustração.

Ou seja, a universidade perdeu um talento e tanto, com futuro promissor, ao dificultar o acesso ao estudo. A instituição superior em questão era a USP, e oferecia R$500,00 de auxílio-permanência. Algo que, principalmente com a crise atual, é completamente insuficiente para bancar a família, sendo necessário pelo menos um salário-mínimo.

Nas universidades federais, a situação é pior. O governo Lula criou em 2010 o Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), vinculado ao Ministério da Educação, tendo como objetivo ampliar as condições de permanência dos jovens na educação superior publica federal. Apesar de limitado, o projeto ajudou jovens a realizarem seus sonho de graduação. Porém, após o golpe, a verba destinada à Pnaes vem sendo cortada, o que causa insegurança dos estudantes pobres em relação ao futuro.

A situação de grupos indígenas, marginalizados pelos capitalistas, é ainda pior. Desde 2013, têm direito a receber bolsa auxílio. Todavia, estava paralisada desde 2019 e, agora, em 2022 – ano eleitoral – o governo voltou a concedê-lo. É ou não é demagogia?

Esse sistema cínico e cruel massacra ainda mais o povo pressionado. Ao impedir o acesso ao ensino superior, perpetua o ciclo de mão de obra barata, descartável e em grande quantidade, o que é vantajoso para capitalistas ao desvalorizar o trabalhador principalmente da juventude.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/j ... ersidades/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Jul 2022, 00:12

Tubarões do ensino utilizaram pandemia para sucatear a educação
Capitalistas utilizaram a pandemia para impor o modelo do EAD nas escolas e universidades

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O contexto pós-pandemia deixou sequelas muito fortes na educação brasileira em todos os níveis do sistema educacional. Da creche ao doutorado, a ausência de políticas públicas para a educação pública (e também privada) de qualidade e acessível à maioria da população é inegável.

Estudantes, pais de alunos e professores são praticamente unânimes na constatação de um fato consumado: o EAD infestou as instituições de ensino. Se, no início da pandemia foi um “quebra-galho” extremamente limitado, no sentido de se continuar estudando remotamente, passado todo o transtorno que durou dois anos letivos, grande parte das instituições particulares de ensino superior ainda está totalmente à distância e sem perspectivas de ofertas 100% presenciais em muitos cursos.

É o caso, entre outras universidades particulares, da Uninove, em São Paulo, cujos alunos protestaram em frente à universidade no início de julho, pedindo aulas presenciais. A Uninove afirma que apenas os cursos na área de saúde estão com aulas presenciais. Os demais cursos, estão em EAD.

O EAD, além da péssima qualidade pedagógica , não possibilita um aspecto fundamental da formação universitária: o espaço e tempo de convívio social, de crescimento e de politização dos jovens universitários. Ao isolar os alunos em ensino à distância, as universidades privam-lhes de uma oportunidade de exercer sua cidadania.

Durante os semestre em que a pandemia exigiu o distanciamento, a evasão e a inadimplência das universidades privadas foi ao mesmo tempo um golpe de sorte e de azar para certas mantenedoras. Azar para estudantes, professores e para as menores instituições, que acabam compradas pelos grandes tubarões do setor. “Sorte” para os capitalistas da educação brasileira, tanto nacionais como estrangeiros, que adicionam mais empresas e fazem mais dinheiro vendendo uma educação remota farsesca.

É o caso de grandes grupos como Kroton, que é dona das marcas Pitágoras (educação básica) e das faculdades Anhanguera, Fama, Faculdade Pitágoras, Unic, Uniderp, Unime e Unopar, além da rede LFG, de cursos preparatórios para concursos públicos e provas da OAB. O grupo também atua na educação básica, editoras de livros didáticos e paradidáticos.

Outro grupo detentor de muitas instituições de ensino, principalmente universitário, é o grupo Ânima, que controla agora as que antes pertenciam ao grupo Laureate: Anhembi Morumbi, FMU (SP), IMBR (RJ), UniRitter, Fapa, Fadergs (RS). O grupo Ânima fez uma proposta de R$ 4,423 bilhões para a Laureate, que vendeu seus ativos ao grupo. Atualmente, o grupo conta com 356 mil matrículas. Além das aquisições da Laureatte, o grupo também é dono de universidades tais como UMA (MG), São Judas (SP), Unisociesc (SC) e Unicuritiba. É o quarto maior grupo educacional do país.

Essas grandes aquisições empresariais visam exclusivamente o lucro. O foco é na gestão das finanças e não na formação do estudante. Os professores são tão prejudicados quanto os alunos com a perpetuação do modelo à distância, mesmo após a pandemia, uma vez que, no período de um ano, foram demitidos aproximadamente 30 mil professores, que são substituídos por gravações, tutoriais, apostilas e tutores mal qualificados e mal pagos.

De acordo com a revista Istoé, a oferta de cursos EAD aumentou 428% nos últimos 10 anos. Evidência de que lobistas do setor influenciam de maneira direta e manipulativa os rumos da educação brasileira. O “Novo” Ensino Médio, a BNCC e a reformulação dos cursos de formação de professores parecem caminhar para o total desmantelamento de nosso sistema educacional, aprofundando a exclusão econômica e social que o EAD traz consigo. Muitos universitários se queixam de que a formação 100% online não lhes traz condições competitivas no campo profissional.

Mais do que nunca, deve ficar claro que a juventude é a força mais potente e a principal afetada por essas medidas imperialistas de formação de profissionais acríticos e pouco preparados, mas que, junto com o diploma, recebem uma longa dívida para pagar. Na volta às aulas, é preciso mobilização para que tais medidas sejam enfrentadas e combatidas de maneira organizada e anti-imperialista. Por Lula presidente e pelo fim do EAD!
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 27 Jul 2022, 11:37

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 28 Jul 2022, 23:29

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Mensagem por E.R » 29 Jul 2022, 21:36

NOTÍCIAS
https://extra.globo.com/casos-de-polici ... 48522.html

A Creche Arte Tio João, que fica na Rocinha, no Rio de Janeiro, foi alvo de uma operação da Polícia Federal por suspeita de desvio de R$ 6,2 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), teve de devolver R$ 51 mil este ano à prefeitura do Rio de Janeiro, por problemas com a prestação de contas de um dos convênios com a Secretaria municipal de Educação, que vigorou entre 2018 e 2022.

Segundo o secretário Antoine Lousao, a devolução dos valores ocorreu porque os recibos apresentados eram de despesas incompatíveis com a atividade ou porque não conseguiu comprovar os gastos.

A diretora da creche é acusada de ter movimentado R$ 6.217.531,00 de forma suspeita, entre 2018 e 2021. Dinheiro que foi usado para viagens e compras de bebidas alcoólicas, cigarros, remédio para controle de colesterol, perfume importado e até composto natural para aumento de libido.

A diretora da creche também é investigada por falsificação de documentos para forjar o número de crianças atendidas pela instituição e garantir o aumento de repasses de verbas públicas.
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Educação

Mensagem por E.R » 02 Ago 2022, 03:17

NOTÍCIAS
https://oglobo.globo.com/opiniao/editor ... ades.ghtml

Os cortes no orçamento das universidades federais poderão acarretar a paralisia delas antes do fim do ano de 2022.

Ao menos 17 universidades correm o risco de interromper atividades nos próximos meses por falta de dinheiro para pagar contas básicas, como luz ou água, serviços essenciais de manutenção predial, além de bolsas, auxílio estudantil, equipamentos e insumos.

Em 2022, as universidades federais perderam mais de R$ 400 milhões em recursos discricionários — verbas do Orçamento que podem ser remanejadas — destinados ao pagamento dessas despesas.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma das maiores universidades do Brasil, já avisou que o dinheiro só dá até setembro.

Se não houver uma recomposição orçamentária, terá de suspender contratos e parar atividades de ensino e pesquisa.

A universidade de Alfenas (Unifal), em Minas Gerais, terá de reduzir as bolsas acadêmicas e a quantidade de alunos atendidos pela assistência estudantil, uma lástima.

Nas universidades federais, os cortes são mais sentidos porque o orçamento discricionário já vinha em queda, apesar do aumento das despesas resultante da inflação. Em 2022, com a volta das aulas presenciais, o orçamento subiu para R$ 5,1 bilhões, valor insuficiente para pagar as contas, segundo as instituições, que reivindicam recomposição pelo menos ao nível de 2019, quando receberam R$ 5,7 bilhões.

É preciso rever com urgência os cortes no orçamento discricionário das federais. Não tem cabimento que elas precisem paralisar atividades por falta de dinheiro para suprir as necessidades mais básicas.

Não se está falando de gasto supérfluo, mas de conta de luz, serviço de limpeza e segurança.

Criar uma situação que leva ao fechamento de salas de aula justamente quando todas as atividades são retomadas é o cúmulo do desleixo com a educação.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Ago 2022, 23:26

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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Ago 2022, 17:21

Exemplo a seguir
Sindicato prepara caravana pelo RS em defesa da educação
Ao longo de um mês, sindicato vai percorrer todas as regiões do estado para debater o processo eleitoral com a categoria

ImagemCentro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS Sindicato) – Reprodução

─CUT ─ O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS Sindicato), que representa mais de 80 mil trabalhadores e trabalhadoras da educação pública estadual, inicia nesta terça-feira (2) a Caravana pela Democracia nas escolas, nas ruas e nas urnas. Os educadores vão percorrer escolas de todos os núcleos do sindicato no RS para conversar com educadores, estudantes e comunidade escolar, até o dia 2 de setembro.

Segundo o sindicato, o objetivo da iniciativa aprovada no último Conselho Geral da entidade é promover um amplo debate na base da categoria a respeito dos projetos de Estado em disputa. O presidente em exercício do CPERS, Alex Saratt explica que “a Caravana Pela Democracia: nas escolas, nas ruas, nas urnas tem por objetivo tratar dos debates e lutas da educação e da sociedade”.

Alex destaca que o a disputa eleitoral é um momento fundamental e decisivo. “Merece posicionamento e empenho dos educadores e educadoras para derrotar o governo autoritário, privatista e corrupto de Bolsonaro e a política neoliberal, de sucateamento do estado e destruição dos direitos e políticas públicas de Leite e seus aliados”, afirma.

O dirigente sindical ressalta ainda a importância de eleger “governos e parlamentares comprometidos com um projeto avançado de Educação, voltado para o desenvolvimento, os direitos humanos e a inclusão social”. Debater passado, presente e futuro para mudar o Brasil e o Rio Grande”

Em nota sobre a Caravana, o CPERS afirma que o “Rio Grande do Sul corre o grande risco de ter que optar entre o desastroso continuísmo neoliberal e uma radicalização autoritária desse projeto, através de uma liderança bolsonarista”. Alerta que ambos os projetos “representam a mesma face de uma política de morte: lucro acima da vida, ataques à escola pública, destruição de direitos, confisco de aposentados(as), desmonte, precarização e privatização”.


https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... -educacao/
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