Carros e Motos

Tópico para notícias e discussão sobre veículos.

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Carros e Motos

Mensagem por E.R » 04 Mar 2023, 20:28

NOTÍCIAS
https://quatrorodas.abril.com.br/notici ... segue-mal/

Carros mais vendidos do Brasil em fevereiro de 2023 :

1. Fiat Strada - 6.837 carros
2. Chevrolet Onix - 6.084 carros
3. Chevrolet Onix Plus - 5.125 carros
4. Hyundai Creta - 4.606 carros
5. Fiat Argo - 4.536 carros
6. Jeep Compass 4.430 carros
7. Volkswagen T-Cross - 4.294 carros
8. Fiat Mobi- 4.074 carros
9. Renault Kwid - 3.827 carros
10. Chevrolet Tracker - 3.769 carros
11. Volkswagen Polo - 3.762 carros
12. Nissan Kicks - 3.495 carros
13. Toyota Corolla Cross - 3.335 carros
14. Fiat Toro - 3.191 carros
15. Jeep Renegade - 3.019 carros
16. Hyundai HB20 - 2.992 carros
17. Toyota Corolla - 2.847 carros
18. Toyota Hilux - 2.814 carros
19. Volkswagen Nivus - 2.774 carros
20. Fiat Pulse - 2.761 carros
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Mensagem por E.R » 20 Mar 2023, 03:07

NOTÍCIAS
O ESTADO DE S.PAULO

A desaceleração da atividade econômica no Brasil em 2023 está levando a General Motors, a Hyundai e a Stellantis (dona de Fiat, Jeep, Peugeot e Citroen) a dar férias coletivas para funcionários e a suspender linhas de produção.

O quadro de fraqueza nas vendas de veículos pode se prolongar até 2024.

As montadoras justificam as medidas pela queda de demanda e a necessidade de adequar seus níveis de produção ao mercado atual.

Nesta segunda-feira, a Hyundai concede férias coletivas de 3 semanas para funcionários de Piracicaba.

Na quarta-feira, a Stellantis dispensa por 20 dias funcionários da fábrica da Jeep no Estado de Pernambuco.

A General Motors vai suspender a produção da picape S10 e do SUV Trailblazer em São José dos Campos, entre os dias 27 de março e 13 de abril de 2023.
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Mensagem por E.R » 23 Mar 2023, 04:03

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/p ... maro.shtml

A Chevrolet anunciou que vai encerrar a sexta geração do Camaro.

Segundo a empresa, o modelo sairá da linha de montagem em sua fábrica de Michigan em janeiro de 2024, após nove anos no mercado.
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Mensagem por E.R » 28 Mar 2023, 20:50

NOTÍCIAS
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Mensagem por E.R » 29 Mar 2023, 20:49

NOTÍCIAS
https://www.gazetadopovo.com.br/economi ... auditoria/

Os benefícios fiscais para montadoras instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste custam cerca de R$ 5 bilhões por ano aos cofres federais e, ao contrário do prometido, não promovem o desenvolvimento regional.

Em vigor há mais de duas décadas, a renúncia bilionária de impostos – que é bancada pelos demais contribuintes brasileiros – teve baixo impacto socioeconômico, em geral restrito a poucos municípios, e não conseguiu descentralizar a indústria automotiva do país.

Essas são as principais conclusões de uma auditoria conjunta realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) sobre as chamadas Políticas Automotivas de Desenvolvimento Regional (PADR).

O relatório foi analisado pelo plenário do TCU na tarde desta quarta-feira e aprovado por unanimidade pelos nove ministros da Corte.

"As PADR, ao custo de mais de R$ 5 bilhões anuais e mais de R$ 50 bilhões desde 2010, tiveram impacto pequeno e localizado no PIB per capita, no emprego geral e no emprego técnico-científico, não contribuindo assim para o desenvolvimento regional, seu maior objetivo. A instalação das fábricas beneficiárias não resultou em aglomeração industrial ao seu redor, e as empresas compram a maior parte de seus insumos de fornecedores das regiões Sudeste e Sul", aponta o relatório.

O incentivo fiscal foi implantado no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) por duas leis, uma de 1997 e outra de 1999, que garantem crédito presumido de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) às fábricas de veículos e peças das três regiões.

O benefício, que inicialmente duraria até 2010, foi sucessivamente prorrogado pelo Congresso, sem qualquer comprovação de retorno socioeconômico, e agora vale até o fim de 2025.

Segundo a auditoria do TCU e da CGU, entre 2010 e 2021 a União abriu mão de R$ 51 bilhões em impostos de montadoras instaladas nas regiões contempladas, em valores corrigidos pela inflação.

Entre 2017 e 2021, a renúncia foi de mais de R$ 5,6 bilhões por ano, em média. "Um custo que é redistribuído para todos os demais pagadores de impostos", apontam os auditores.

No caso da fábrica da Fiat Chrysler (hoje grupo Stellantis) em Goiana (PE), onde são produzidos os modelos da marca Jeep, a renúncia de impostos equivale a R$ 34,4 mil mensais por emprego gerado, "sem que, com isso, tenham ocorrido alterações significativas na realidade socioeconômica desse município", conforme o relatório.

Esse valor, referente a 2019, diz respeito apenas à desoneração federal, e portanto não inclui renúncias fiscais estaduais e municipais. Naquele ano, segundo a auditoria, a montadora foi beneficiada com pouco mais de R$ 4,6 bilhões em incentivo tributário da União, ou R$ 388 milhões por mês, para um total de 11.258 empregos gerados.

O documento compara o custo relativo da desoneração tributária a outros programas do governo. Enquanto cada emprego gerado pela fábrica da Jeep custa mais de R$ 34 mil por mês aos cofres federais, a despesa por família beneficiada pelo Auxílio Brasil (rebatizado de Bolsa Família) é de R$ 600 mensais.

No caso do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência, o valor é de pouco mais de R$ 1,2 mil por mês.

O baixo impacto socioeconômico foi a regra em todos os territórios que tiveram plantas instaladas sob o lastro dos benefícios tributários, diz o relatório que foi aprovado pelos ministros do TCU.

Além da fábrica da Jeep, desfrutam das desonerações empresas como HPE Automotores, que monta veículos das marcas Mitsubishi e Suzuki em Catalão (GO), e Caoa, fabricante das marcas Hyundai e Chery em Anápolis (GO). A Ford também fez parte do programa, com fábricas da própria marca em Camaçari (BA) e da Troller em Horizonte (CE), mas no fim de 2021 a empresa encerrou a produção de veículos no país.

Segundo a auditoria, a política de redução de tributos foi incapaz de promover uma aglomeração industrial no entorno das fábricas. De todos os insumos adquiridos pelas cinco unidades analisadas, 71% são produzidos no Sudeste e 7% no Sul do país, e apenas 22% vêm das três regiões que as políticas automotivas buscam desenvolver.

Outra evidência do impacto limitado do incentivo fiscal é a participação de cada região do país no emprego da indústria automotiva. De acordo com o relatório, a parcela do Nordeste aumentou de 3% para 6% entre 2006 e 2020 , mas a participação conjunta das três regiões beneficiadas pela política de desoneração manteve-se em apenas 8%. E o mesmo aumento de 3% ocorreu na fatia da região Sul, que não foi beneficiada pelos programas.

Também entre 2006 e 2020, o número de empregados na indústria automotiva no Norte, Nordeste e Centro-Oeste aumentou em 16.082, enquanto na região Sul o aumento foi de 18.153. O relatório de TCU e CGU não aborda os impactos da saída da Ford, que certamente piorou os números do Nordeste a partir do fim de 2021.

"O que se observa é que as PADR estão desarticuladas das políticas de investimentos e de desenvolvimento regional. Ao serem pensadas para incentivar empresas específicas individualmente, sem considerar a necessidade de formação de cadeias produtivas, as PADR não atacam as alegadas 'desvantagens naturais' das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste", aponta a auditoria.

Outro exemplo do baixo impacto socioeconômico da redução de impostos para montadoras é o desempenho do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), calculado a partir dos dados dos dois últimos Censos, de 2000 e 2010. Segundo o relatório, a variação desse indicador nas localidades beneficiadas pela desoneração não foi maior que nas demais regiões do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Uma das primeiras constatações dos auditores do TCU e da CGU é que a política de incentivo fiscal a montadoras repete erros comuns nesse tipo de programa, apontados por diferentes estudos nos últimos anos.

A começar pelo fato de que a iniciativa não partiu de um diagnóstico prévio. Não se sabe qual problema público será atacado.

Esse erro original leva a outros. Sem conhecer o problema, a União também não sabe que resultado quer atingir com o incentivo fiscal. Não há, portanto, objetivos concretos, indicadores, metas ou prazos.

"Essas políticas não dispõem de modelo lógico que explique como as intervenções estatais tratarão as causas de um problema público ao menor custo possível", diz o texto.

Tampouco está definido quem é o responsável pela supervisão e avaliação do programa. "As PADR apenas 'existem', embora seus papeis de direção, supervisão e coordenação de implementação, monitoramento e avaliação, quase em sua totalidade, não tenham sido estabelecidos", apontam os auditores.

Problemas semelhantes foram identificados anteriormente pelo TCU em outros incentivos fiscais. Entre eles, os da Lei de Informática, de 1991, e da Lei do Bem, de 2005. Em ambos os casos, o benefício tributário não foi desenhado como instrumento de uma política pública mais ampla, e sim como um fim em si mesmo.

Os problemas detectados pelos auditores do TCU e da CGU não impediram que o benefício fiscal para as montadoras fosse prorrogado pelo Congresso em pelo menos três oportunidades, com a duração sendo estendida para 2015, depois 2020 e, mais recentemente, 2025.

A principal recomendação feita pelos auditores, e aprovada pelo plenário do TCU, diz respeito justamente a futuras renovações do benefício.

O documento propõe notificar ministros e outros agentes públicos de que o envio de proposta de prorrogação dessa política, sem revisão e alterações estruturais, "poderá caracterizar conduta irregular", ferindo o artigo 37 da Constituição – segundo o qual a administração pública deve obedecer aos princípios de "legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência" – e outras normas.

O relatório também propõe notificar o Ministério da Fazenda a apresentar, em até 90 dias, um plano de ação para avaliar, definir responsáveis e melhorar a governança das políticas automotivas.

O incentivo às montadoras é parte de um oceano de benefícios fiscais concedidos pela União, por iniciativa do próprio Executivo ou do Legislativo, na maioria dos casos sem governança ou avaliação de resultados.

Na soma de todas as desonerações, o governo federal deixará de arrecadar R$ 456 bilhões neste ano, ou 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo estimativas da Receita Federal. As renúncias equivaliam a menos de 3% do PIB até meados dos anos 2000, mas ganharam impulso com iniciativas dos governos petistas para impulsionar o crescimento econômico, passando da marca de 4% do PIB nos primeiros anos da década seguinte.

No fim de 2022, a equipe de transição de Lula (PT) indicou a pretensão de reavaliar as renúncias fiscais. Até agora, porém, o governo se limitou a desfazer benefícios criados no ano passado – como a desoneração dos combustíveis – e não apresentou proposta de revisão mais ampla.
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Mensagem por E.R » 03 Abr 2023, 16:37

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Mensagem por Ramyen » 04 Abr 2023, 16:23

Governo estuda indenização para substituição de frota de veículos velhos

https://www.acidadeon.com/ribeiraopreto ... -0022.html
RAMYEN, O MELHOR USUÁRIO DO FÓRUM CHAVES

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Mensagem por Пауло Витор » 04 Abr 2023, 18:17

Ramyen escreveu:
04 Abr 2023, 16:23
Governo estuda indenização para substituição de frota de veículos velhos

https://www.acidadeon.com/ribeiraopreto ... -0022.html
Tudo isso pra forçar a gente pagar mais IPVA pra eles.

Para quem não sabe, só entra nesse imposto quem compra carros produzidos recentemente.
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Mensagem por E.R » 12 Abr 2023, 03:08

NOTÍCIAS
https://www.estadao.com.br/economia/mon ... alisacoes/

Apesar das paradas de produção dos últimos dois meses, os estoques de veículos alcançaram o maior volume dos últimos três anos, exigindo novos ajustes das montadoras. Pelo menos 12 das 27 fábricas de carros e caminhões ativas no País já interromperam ou vão interromper ao menos parte da produção nos próximos dias na tentativa de impedir um excesso de oferta no mercado, algo que pressionaria para baixo os preços dos veículos.

Com a melhora no fornecimento de componentes eletrônicos, cuja escassez limitou a produção nos últimos dois anos, a indústria automotiva esperava retomar mais rapidamente os resultados de antes da pandemia. Porém, mesmo com a reação, puxada por entregas às locadoras, no mês passado, as vendas do primeiro trimestre, se comparadas a igual período dos últimos 17 anos, só ficaram acima mesmo de 2022, quando havia restrição de oferta em função da falta de peças.

O desempenho abaixo do previsto fez com que o setor começasse o mês com quase 204 mil veículos em estoque, um número que não se via desde abril de 2020, quando a chegada da pandemia da covid-19 paralisou as vendas, levando a um encalhe de veículos superior a 237 mil unidades.

A falta de compradores, atribuída ao contexto de desaceleração do emprego, juros mais altos e endividamento das famílias – uma combinação que pega os preços dos carros menos acessíveis –, leva as montadoras a segurar o ritmo e a buscar sindicatos para discutir soluções que evitem demissões.

Nas maiores fabricantes de caminhões, a produção está sendo reduzida a um único turno. Com a antecipação das compras, antes do aperto dos limites de emissões na virada do ano, o setor já aguardava uma diminuição da demanda, mas as encomendas dos caminhões menos poluentes, e também mais caros, estão aquém do esperado.

Na quinta-feira, a fábrica que produz os caminhões da marca Volkswagen em Resende, no sul do Rio de Janeiro, aprovou a suspensão de contratos de trabalho, o chamado layoff, a partir de 2 de maio por pelo menos três meses. O número de funcionários atingidos ainda está em discussão, mas, conforme adianta o sindicato local, deve ficar entre 700 e 900 trabalhadores, o que deve representar a suspensão de um turno de produção.

Segundo a Volkswagen Caminhões e Ônibus, a medida se tornou necessária diante das dificuldades do mercado tanto no Brasil quanto em alguns de seus principais destinos de exportação. A montadora segue os passos das concorrentes Mercedes-Benz, que já anunciou a redução da produção a um turno único a partir de maio, por dois ou três meses, assim como a Scania, que já está operando em apenas um turno. Já a Volvo vem adequando a produção de caminhões pesados e semipesados com redução do volume diário, mas segue funcionando em dois turnos.

Nas fábricas de carros, os ajustes, em geral, estão acontecendo com interrupções de linhas. Entre elas, a Nissan vai, nas próximas duas semanas, suspender a produção em sua fábrica, também instalada em Resende.

Em Taubaté, no interior paulista, a Volkswagen retoma hoje a produção do Polo Track, o sucessor do Gol, porém em apenas um turno, já que 900 trabalhadores tiveram as férias iniciadas em 27 de março prorrogadas por mais dez dias.

A Volks também voltou a parar ontem a fabricação do utilitário esportivo T-Cross, no Paraná. A fábrica, que assim como a unidade da Volks em São Bernardo do Campo (SP) já tinha parado entre 22 de fevereiro e 3 de março, terá as atividades suspensas por mais 20 dias.

Além dessas montadoras, ajustes de produção também foram realizados recentemente pela Stellantis nas fábricas de Goiana (PE) e Porto Real (RJ); General Motors, em São José dos Campos (SP); Hyundai; e Renault.
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Mensagem por Barbano » 12 Abr 2023, 09:33

Sério que esperavam retomar os resultados de antes da pandemia vendendo um Mobi ou Kwid por 70 mil? :wacko:

Para ter os resultados de antes da pandemia, precisariam de preços similares aos de antes da pandemia. Sem isso as pessoas não vão ter grana pra trocar de carro.

Quanto aos caminhões, agora em 2023 entrou em vigor a norma Euro 6, que elevou em mais 15% os preços médios. Teve uma corrida pelos últimos Euro 5, e agora a tendência é de queda nas vendas, pelo preço alto.

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Mensagem por E.R » 19 Abr 2023, 17:23

As famílias de classe média que antigamente tinham 2 ou 3 carros, agora tem 1 carro só.

Os integrantes da família fazem rodízio de quem vai usar o carro em tal dia e as outras duas outras pessoas passaram a usar corridas de aplicativos.

E a classe média "mais pobre" não compra mais carro, usa só transporte público ou carro de aplicativo.

Até gente rica que conheço passou a ter menos carros. É uma coisa sem volta isso.

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NOTÍCIAS
https://valor.globo.com/empresas/notici ... ista.ghtml

A Toyoya anunciou um investimento de R$ 1,7 bilhão na fábrica de Sorocaba, no interior paulista.

O aporte na unidade fabril, que conta com apoio do governo estadual de São Paulo, é o maior já realizado no âmbito do programa ProVeículo Verde, lançado em março de 2022.

Com o dinheiro, a montadora japonesa prevê fazer o lançamento de um novo modelo de carro compacto híbrido flex.
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Mensagem por E.R » 30 Abr 2023, 04:07

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Mensagem por E.R » 10 Mai 2023, 02:56

NOTÍCIAS
https://www.estadao.com.br/economia/neg ... ontadoras/

O retorno ao mercado brasileiro do chamado carro popular entrou na agenda do governo Lula.

Fontes do mercado falam que o governo trabalha com preços na casa dos R$ 45 mil a R$ 50 mil para um carro pequeno, simples e sem alguns itens tecnológicos.

Atualmente, os dois modelos mais baratos à venda no Brasil são o Fiat Mobi e o Renault Kwid, ambos por R$ 69 mil.

O tema de um novo carro popular foi levado ao Ministério do Desenvolvimento (Mdic) no mês passado pela Fenabrave, a associação dos revendedores de veículos.

O consultor da S&P Global Brasil, Fernando Trujillo, avalia que o valor até R$ 50 mil “só seria viável se o governo cortasse imposto”, o que, na atual situação fiscal do país, dificilmente deve ocorrer.

Entre propostas em discussão está a retirada de alguns itens de segurança ou tecnológicos, medida que ele também acredita ser de difícil aceitação por causa das normas de segurança e emissão em vigor.

Na avaliação de Cássio Pagliarini, da Bright Consulting, nenhuma mudança de conteúdo fará o preço “despencar R$ 20 mil”. Ele cita, por exemplo, ser possível simplificar acabamentos, frisos, pintura de para-choque, calotas e usar pneus mais finos, “mesmo assim não chegaria lá”.

Em entrevista no mês passado, o presidente da General Motors, Santiago Chamorro, afirmou que seria melhor criar condições mais favoráveis de crédito para o consumidor ter condições de comprar carros de entrada já disponíveis. “Se perguntarmos para o brasileiro se ele quer um carro menor, menos tecnológico, certamente a resposta será não”.

Os automóveis vendidos no mercado brasileiro recolhem, só em IPI, ICMS e PIS/Cofins, de 24,7% (modelo flex 1.0) a 32,3% (modelo 2.0 a gasolina).

Em uma média comparativa com outros países, tomando como exemplo um carro 1.0 a gasolina, a participação dos tributos totais sobre automóveis no preço ao consumidor é de 27,3% no Brasil, enquanto na Espanha é de 17,3% e nos Estados Unidos, de 6,8%.

Para atender regras de emissões, de eficiência energética e a própria demanda de parte da classe consumidora, os automóveis passaram a incorporar novas tecnologias que agregam mais conteúdo eletrônico, especialmente chips, o que encarece os preços dos veículos.

Por exemplo, desde 2014 todos os carros têm de sair de fábrica com airbag e freio ABS.

O Brasil é um país de baixa renda média, o que dificulta ainda mais a aquisição de bens de alto valor. Estudo feito pelo economista Matheus Peçanha, da FGV/Ibre, mostra que, para comprar um Renault Kwid ou um Fiat Mobi em janeiro de 2019 eram necessários, respectivamente, 32,4 e 32,6 salários mínimos.

Em 2023, para adquirir os mesmos modelos, os mais baratos do país, são necessários 52,2 salários mínimos (valor de maio).
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Mensagem por Barbano » 10 Mai 2023, 11:37

Esse projeto aí é o novo Fusca do Itamar. O consumidor não quer pagar esse valor num carro que não tenha nada.

Não tem como viabilizar carro popular sem redução de impostos e de normas de segurança. E o consumidor de 2023 não é o mesmo de 1993. Hoje ninguém quer carro novo de duas portas, sem ar-condicionado, sem direção hidráulica, sem vidros elétricos e sem câmbio automático.
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Mensagem por E.R » 10 Mai 2023, 11:48

O preço do carro no Brasil realmente está muito caro.

Esse é um dos motivos pelo qual o número de vendas de motos cresceu - https://mobilidade.estadao.com.br/mobil ... s-vendidas

Determinadas pessoas que precisam de um veículo para ir para o trabalho, acabam sendo obrigadas a comprar uma moto.

A moto Honda CG 160, por exemplo, uma das mais vendidas no Brasil, tá na faixa entre 8.000 a 11.000 reais.

Além dos que usam a moto para fazer entregas de comida ou de outros produtos, muita gente da classe média simplesmente trocou o carro pela moto.

E usam o transporte por aplicativo também (alguns naquele esquema que falei outro dia, de 3 ou 4 pessoas da mesma família ter um único carro - EX : marido, mulher, filho e filha - aí o marido usa o carro para ir e voltar do trabalho, e no final de semana, o carro fica com a mulher ou com o filho ou com a filha - e quem estiver sem o carro, pede a corrida por aplicativo - 99, Uber, etc.).

Sendo que décadas atrás, essa mesma família tinha 2 carros ao invés de apenas 1.
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