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Jogos Atuais
Game Pass e concorrentes
Contradição: os capitalistas querem avançar no mercado de jogos?
Está muito além de cortar impostos, como defende a direita que busca fazer demagogia com os "gamers", o mercado não permite mais avanços
O futuro dos jogos? – Foto: Reprodução
Lançado em junho de 2017, o primeiro serviço de jogos de videogame digitais a entrar no mercado foi o produto da Microsoft, Game Pass. Substituindo as iniciativas anteriores no mercado de jogos internacional, a Microsoft alterou seu foco no mercado. Enquanto perdia em vendas de consoles e na preferência dos usuários para a Sony, o grande monopólio da tecnologia decidiu que era hora de apostar mais no atacado do que no varejo.
Game Pass e o monopólio paralisado
Acompanhando a tendência dos “streamings”, como a Netflix, que rapidamente se popularizaram dado ao fato de fornecer, em uma única assinatura, um catálogo de filmes e séries que supria, em grande medida, a necessidade de se adquirir individualmente cada conteúdo; a Microsoft decidiu apostar no Game Pass. Este serviço foi responsável por assim lançar um catálogo de jogos variados para consoles e computadores, com uma taxa fixa de assinatura, muito parecido com o que é feito no caso do universo do cinema.
No lugar de comprar jogos, conhecidos pelos seus inflacionados preços no mercado, o usuário gastaria grande parte de seu tempo no serviço de assinatura, com um catálogo amplo e variado. Este primeiro passo se mostrou uma evolução para o mercado dos jogos. A Microsoft, conhecida pela sua grande falta de inovação dado ao fato de ser o maior monopólio da tecnologia, foi obrigada a agir para não ser completamente superada pela sua rival japonesa.
No entanto, o passo adiante na distribuição dos jogos também acentuou a crise interna deste mercado que mostrou não estar aquecido o suficiente, como muitos economistas apontavam, para sobreviver com estabilidade durante a forte crise capitalista. Com o anuncio do Game Pass, muitos órgãos de imprensa imperialista se opuseram de imediato. A colocação central era a de que o serviço, consideravelmente mais focado no custo benefício, seria um ataque à venda e à comercialização geral dos jogos eletrônicos.
Mesmo com as críticas, o Game Pass ficou graças a tentativa de sobreviver no mercado dos jogos pela Microsoft. Indo além, poucos anos após seu lançamento, a empresa anunciaria uma nova atualização, copiando diretamente a iniciativa da Google e da Geforce, lançando no mercado o Xcloud, o transmissor online de jogos.
Xcloud e o futuro dos jogos
Agora, além de ter acesso a um catálogo, o usuário não precisaria mais baixar uma determinada quantidade de títulos e, assim como na Netflix, poderia jogar diretamente na nuvem, via transmissão de imagem, seja em um console de última geração ou até mesmo em um celular antigo, bastando estar conectado à internet.
Sua maior rival, a Sony, visando não ser totalmente ultrapassada no mercado, lançou agora neste mês um concorrente direto ao Game Pass, demonstrando ser esse o caminho natural para o futuro dos jogos eletrônicos.
Contudo, salta aos olhos perceber a demora com que este progresso ocorre. Mesmo com a internet e com todas as condições de termos jogos facilmente aplicados em qualquer dispositivo, bastando ter conexão, os grandes monopólios avançam a passos extremamente lentos na direção de tornar o videogame um mercado verdadeiramente acessível.
Os altos preços continuam como base. No Brasil, chega a R$5 mil a compra de um console de última geração e a entrega do serviço de nuvem ainda não avançou o suficiente para suprir toda as necessidades. Em paralelo, importantes produtoras ainda boicotam estes tipos de serviço graças a necessidade crescente de lucro feita de forma artificial nas vendas por varejo dos jogos eletrônicos.
A criatura se virou contra o criador?
O co-fundador da Xbox, Ed Fries, por exemplo, já afirmou “temer” que resultados o Game Pass trará, onde as consequências podem ser semelhantes ao Spotify, que no campo da música, foi responsável por diminuir consideravelmente a venda individual das faixas.
Prova-se pela prática que o jogo eletrônico, em uma realidade totalmente digital, de fato não possuí valor algum. Os usuários cada vez mais recorrem à pirataria digital na alternativa de driblar os altos custos, forçando os grandes monopólios a agirem para não serem destruídos no processo.
No capitalismo, esta contradição entre o avanço tecnológico e as necessidades impostas pela burguesia vem sendo o eixo de total redução do progresso social. Está muito além de cortar impostos, como defende a direita que busca fazer demagogia com os “gamers”. O mercado não permite mais avanços, e o mesmo um dos poucos setores “quentes” na economia, agora sofrem diretamente com os entraves econômicos para progredirem.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/p ... -de-jogos/
Contradição: os capitalistas querem avançar no mercado de jogos?
Está muito além de cortar impostos, como defende a direita que busca fazer demagogia com os "gamers", o mercado não permite mais avanços
O futuro dos jogos? – Foto: ReproduçãoLançado em junho de 2017, o primeiro serviço de jogos de videogame digitais a entrar no mercado foi o produto da Microsoft, Game Pass. Substituindo as iniciativas anteriores no mercado de jogos internacional, a Microsoft alterou seu foco no mercado. Enquanto perdia em vendas de consoles e na preferência dos usuários para a Sony, o grande monopólio da tecnologia decidiu que era hora de apostar mais no atacado do que no varejo.
Game Pass e o monopólio paralisado
Acompanhando a tendência dos “streamings”, como a Netflix, que rapidamente se popularizaram dado ao fato de fornecer, em uma única assinatura, um catálogo de filmes e séries que supria, em grande medida, a necessidade de se adquirir individualmente cada conteúdo; a Microsoft decidiu apostar no Game Pass. Este serviço foi responsável por assim lançar um catálogo de jogos variados para consoles e computadores, com uma taxa fixa de assinatura, muito parecido com o que é feito no caso do universo do cinema.
No lugar de comprar jogos, conhecidos pelos seus inflacionados preços no mercado, o usuário gastaria grande parte de seu tempo no serviço de assinatura, com um catálogo amplo e variado. Este primeiro passo se mostrou uma evolução para o mercado dos jogos. A Microsoft, conhecida pela sua grande falta de inovação dado ao fato de ser o maior monopólio da tecnologia, foi obrigada a agir para não ser completamente superada pela sua rival japonesa.
No entanto, o passo adiante na distribuição dos jogos também acentuou a crise interna deste mercado que mostrou não estar aquecido o suficiente, como muitos economistas apontavam, para sobreviver com estabilidade durante a forte crise capitalista. Com o anuncio do Game Pass, muitos órgãos de imprensa imperialista se opuseram de imediato. A colocação central era a de que o serviço, consideravelmente mais focado no custo benefício, seria um ataque à venda e à comercialização geral dos jogos eletrônicos.
Mesmo com as críticas, o Game Pass ficou graças a tentativa de sobreviver no mercado dos jogos pela Microsoft. Indo além, poucos anos após seu lançamento, a empresa anunciaria uma nova atualização, copiando diretamente a iniciativa da Google e da Geforce, lançando no mercado o Xcloud, o transmissor online de jogos.
Xcloud e o futuro dos jogos
Agora, além de ter acesso a um catálogo, o usuário não precisaria mais baixar uma determinada quantidade de títulos e, assim como na Netflix, poderia jogar diretamente na nuvem, via transmissão de imagem, seja em um console de última geração ou até mesmo em um celular antigo, bastando estar conectado à internet.
Sua maior rival, a Sony, visando não ser totalmente ultrapassada no mercado, lançou agora neste mês um concorrente direto ao Game Pass, demonstrando ser esse o caminho natural para o futuro dos jogos eletrônicos.
Contudo, salta aos olhos perceber a demora com que este progresso ocorre. Mesmo com a internet e com todas as condições de termos jogos facilmente aplicados em qualquer dispositivo, bastando ter conexão, os grandes monopólios avançam a passos extremamente lentos na direção de tornar o videogame um mercado verdadeiramente acessível.
Os altos preços continuam como base. No Brasil, chega a R$5 mil a compra de um console de última geração e a entrega do serviço de nuvem ainda não avançou o suficiente para suprir toda as necessidades. Em paralelo, importantes produtoras ainda boicotam estes tipos de serviço graças a necessidade crescente de lucro feita de forma artificial nas vendas por varejo dos jogos eletrônicos.
A criatura se virou contra o criador?
O co-fundador da Xbox, Ed Fries, por exemplo, já afirmou “temer” que resultados o Game Pass trará, onde as consequências podem ser semelhantes ao Spotify, que no campo da música, foi responsável por diminuir consideravelmente a venda individual das faixas.
Prova-se pela prática que o jogo eletrônico, em uma realidade totalmente digital, de fato não possuí valor algum. Os usuários cada vez mais recorrem à pirataria digital na alternativa de driblar os altos custos, forçando os grandes monopólios a agirem para não serem destruídos no processo.
No capitalismo, esta contradição entre o avanço tecnológico e as necessidades impostas pela burguesia vem sendo o eixo de total redução do progresso social. Está muito além de cortar impostos, como defende a direita que busca fazer demagogia com os “gamers”. O mercado não permite mais avanços, e o mesmo um dos poucos setores “quentes” na economia, agora sofrem diretamente com os entraves econômicos para progredirem.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/p ... -de-jogos/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Jogos Atuais
Quando o jogo é bom, ele continua vendendo muito, tendo ou não esses ótimos serviços (estilo Netflix) como o Game Pass ou a PS Plus Extra ou Premium.
"Elden Ring", por exemplo, já vendeu quase 14 milhões de cópias esse ano.
"Kirby and the Forgotten Land" vendeu 4 milhões de cópias em menos de 3 meses.
As pessoas vão sim comprar menos jogos por ano do que compravam antes, mas vão continuar comprando os jogos de boa qualidade.
"Elden Ring", por exemplo, já vendeu quase 14 milhões de cópias esse ano.
"Kirby and the Forgotten Land" vendeu 4 milhões de cópias em menos de 3 meses.
As pessoas vão sim comprar menos jogos por ano do que compravam antes, mas vão continuar comprando os jogos de boa qualidade.
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Jogos Clássicos
Eu também tive um SNES e jogo no emulador agora. Eu jogo no emulador snes9x. E você?
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Jogos Clássicos
No PC é esse também. Mas tem o TNavigator pelo console.
