Saúde e Medicina

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Mensagem por Chapolin Gremista » 27 Jul 2022, 10:46

Nova variante
Covid: o que se sabe sobre a variante BA.2.75
Nova sublinhagem já foi detectada em 11 países e impressiona especialistas por quantidade de mutações e capacidade de escapar de imunidade

Imagem
Uma nova variante começa a preocupar o mundo e a OMS (Organização Mundial da Saúde). Apelidada de “Centauro”, a BA.2.75 é classificada de uma variante de “segunda geração”, pois se desenvolveu a partir da subvariante BA.2 da Ômicron.

Apesar da aparição recente, especialistas estão em alerta e rastreiam a sublinhagem, que já foi sequenciada geneticamente em 11 países: Índia, Austrália, Japão, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Nova Zelândia, Holanda, Israel, Rússia e Reino Unido.

A nova cepa foi identificada pela primeira vez na Índia, em maio, e apontada como responsável pelo crescimento dos casos de Covid-19 no país.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... e-ba-2-75/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 28 Jul 2022, 23:32

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por E.R » 29 Jul 2022, 21:32

NOTÍCIAS
https://exame.com/brasil/variola-dos-ma ... ira-datas/

As primeiras doses da vacina contra a varíola dos macacos (monkeypox, em inglês) destinadas ao Brasil deverão chegar em setembro de 2022.

Cerca de 20 mil doses desembarcarão no país em setembro e 30 mil doses, em outubro.

Apenas profissionais de saúde que manipulam as amostras recolhidas de pacientes e pessoas que tiveram contato direto com doentes serão vacinados.

A aquisição será feita por meio de convênio com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
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Mensagem por Chapolin Gremista » 30 Jul 2022, 18:02

Crise sanitária
OMS declara emergência global após surto de varíola dos macacos
A Europa concentra a maioria dos casos, mas também há relatos de contágio nos EUA, Canadá, Austrália, Nigéria, Israel, Brasil e México, entre outros

ImagemTedros Adhanom Ghebreyesus declarou estado de emergência neste sábado – Reprodução

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse neste dia 23 que o surto de varíola dos macacos é uma emergência de saúde pública global. “Mais de 16 mil casos já foram relatados em 75 países”, declarou.

A Europa concentra a maioria dos casos, mas também há relatos de contágio nos EUA, Canadá, Austrália, Nigéria, Israel, Brasil e México, entre outros.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... s-macacos/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Ago 2022, 05:34

Medicina para Todos
Especialistas
Uma medicina longe das amarras do capitalismo obrigatoriamente investirá em médicos generalistas

ImagemMédicos especialistas devem se dedicar a menos de 20% dos casos de adoecimento – Internet

Nossa ânsia por “especialistas” é uma das piores consequências da segmentação da medicina. Cada vez que uma pessoa com tosse me pedia que eu indicasse um “pneumologista” uma estrelinha no céu se apagava. Eu percebia, nesses pedidos, uma visão distorcida do papel que os especialistas desempenham no cuidado à saúde. Um especialista é um profissional que sabe muito de pouco, mas a imensa maioria dos pacientes precisa de alguém que saiba um pouco de quase tudo.

Os especialistas são isso: “experts” em partes ou funções do corpo, dedicados às questões mais infrequentes, minúsculas, que ocorrem raramente na população e que pela sua relevância merecem uma dedicação exclusiva. São profissionais com uma visão necessariamente limitada sobre a saúde, mas altamente focada em distúrbios específicos. Por isso mesmo, delegar a saúde ou o tratamento dos pacientes àqueles que carecem de uma perspectiva holística do sujeito é um erro. É uma perversão de sua função original.

Hipertensos consultando cardiologistas, gente com urticária consultando dermatologistas, pessoas com conjuntivite lotando consultórios de oftalmologistas, pacientes com prisão de ventre ou azia consultando gastroenterologistas etc, são exemplos de erros na escolha dos profissionais. Estas são alterações da saúde que seriam muito mais bem atendidas por médicos de família e clínicos gerais, num consultório ou posto de saúde. É facilmente comprovável que 80% destes casos são tratados e acompanhados por médicos de formação generalista, que terão muito mais facilidade para uma abordagem bio-psico-social de seus pacientes.

O médico mais apropriado para a vasta maioria da população é o generalista, ou o Médico de Família e Comunidade, que desde 1975 organizou seus primeiros programas de residência médica, mesmo usando denominações diversas. No ano de 1981 passou a ser chamada de Medicina Geral Comunitária por meio de Resolução da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM); e em 2001, passou a receber o nome de Medicina de Família e Comunidade, reconhecida pela CNRM e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) (resoluções CFM 1232/86 e 1634/2002). Esta área da Medicina recebeu um incremento muito grande de profissionais, apesar de ainda estarmos muito aquém de nossas necessidades.

A Declaração de Alma-Ata, que foi formulada no Cazaquistão em 1978, foi um pacto relacionado à saúde de um modo geral e assinado por 134 países participantes. No que diz respeito à Atenção Básica à Saúde, defendeu estes cuidados nos seguintes termos:

“Os cuidados primários de saúde são cuidados essenciais de saúde baseados em métodos e tecnologias práticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitáveis, colocadas ao alcance universal de indivíduos e famílias da comunidade, mediante sua plena participação e a um custo que a comunidade e o país possam manter em cada fase de seu desenvolvimento, no espírito de autoconfiança e autodeterminação. Fazem parte integrante tanto do sistema de saúde do país, do qual constituem a função central e o foco principal, quanto do desenvolvimento social e econômico global da comunidade. Representam o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com o sistema nacional de saúde, pelo qual os cuidados de saúde são levados o mais proximamente possível aos lugares onde pessoas vivem e trabalham, e constituem o primeiro elemento de um continuado processo de assistência à saúde. (Opas/OMS, 1978)”

Para além das vantagens para os pacientes existem inequívocos benefícios econômicos para os sistemas de saúde que investem em uma medicina generalista e na ABS (Atenção Básica à Saúde). Dados epidemiológicos de estudos da revisão sistemática da literatura sobre os riscos de internação associadas por condições sensíveis à Atenção Primária, nos mostram que a melhoria de acesso ao sistema de saúde apontam para a diminuição de internações por “condições sensíveis à ABS”, que são problemas de saúde evitáveis, atendidos por ações típicas no nível mais primário e local de atenção e cuja evolução, na falta de atenção oportuna e efetiva, pode determinar hospitalização desnecessária, como pneumonias bacterianas, complicações da diabete e da hipertensão, asma, entre outros. Tais hospitalizações excessivas produzem um custo muito alto para o Sistema de Saúde além de aumentarem os riscos para os pacientes pelas intervenções em cascata que são realizadas no ambiente hospitalar, levando a problemas de complexidade crescente.

Desta forma fica claro que apenas os quadros não resolvidos pela abordagem clínica simples deveriam ser encaminhadas aos profissionais especializados. É nesse contexto – das doenças mais raras e refratárias aos tratamentos mais simples – que eles são extremamente necessários. É para essa parcela pequena da população, que precisamos do trabalho e da dedicação destes profissionais na medicina. Já para o conjunto da população precisamos de generalistas, médicos capacitados e compassivos, capazes de enxergar por detrás dos véus das doenças evidentes, para perceber o arcabouço psíquico e social que se esconde por trás de qualquer quadro de adoecimento.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... cialistas/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Ago 2022, 01:24

Pra ontem !
Bolsonaro tem até dia 04/08, para sancionar PL da Enfermagem
Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo enviou um ofício ao presidente da República pedindo a aprovação do PL da Enfermagem

ImagemEnfermeiro – Reprodução

─CUT ─ Termina nesta quinta-feira (4), o prazo para o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionar ou vetar a lei que cria piso salarial de R$ 4.750 para enfermeiros e enfermeiras, de R$ 3.325 para técnicos e técnicas de enfermagem, e de R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras. A medida vale para trabalhadores e trabalhadoras contratados pelos setores público e privado com carteira assinada.

Segundo o Conselho Federal de Enfermagem (Confen), são mais de 2,6 milhões de trabalhadores ativos no Brasil nos quatro segmentos da enfermagem, sendo 642 mil enfermeiros, 1,5 milhão de técnicos, 440 mil auxiliares e 440 parteiras. A entidade alerta que o profissional pode ter registro em mais de um segmento.

Longa espera pelo piso

Depois de 30 anos de luta da categoria, em 4 de maio deste ano, após meses tramitando no Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL), nº 2564/20, também chamado de PL da Enfermagem, de autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES). A proposta seguiu para sanção presidencial, mas ficou parada na mesa de Bolsonaro porque dependia de acordo sobre fontes de financiamento.

Dois meses depois, em julho, foi aprovada na Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 11/22, já promulgada pelo Congresso Nacional. A PEC garante segurança jurídica ao PL nº 2564/20 e indica fonte de recursos para bancar os custos. A Lei de Responsabilidade Fiscal determina que projetos que criam despesas obrigatórias sejam acompanhados da indicação da origem dos recursos para bancar a proposta.

As principais hipóteses para financiamento são uma desoneração das folhas de pagamento de profissionais da área, para aliviar hospitais particulares, e uso de recursos proporcionados pela legalização dos jogos de azar. O projeto dos jogos, porém, foi votado pela Câmara, mas não pelo Senado.

Coren pede a Bolsonaro que sancione piso

O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) enviou na quarta-feira (27) um ofício ao presidente da República pedindo a aprovação do PL da Enfermagem.

No documento, segundo a colunista Mônica Bergamo, o presidente do Coren-SP, James Francisco Pedro dos Santos, diz que a pandemia “evidenciou uma realidade que já era óbvia: sem enfermagem não há saúde”.

“Embora o reconhecimento por parte da sociedade tenha sido transmitido por meio de aplausos e homenagens, os profissionais não avaliam que foram valorizados”, segue o texto. O ofício cita ainda um estudo realizado pelo conselho entre abril e maio de 2022 com 13 mil participantes.

Segundo o levantamento, mais de três quartos dos profissionais (76,2%) não sentem a valorização da categoria, 38,5% deles relataram mais horas trabalhadas e 26,4% relataram piora nas condições de trabalho nos seis meses anteriores.

O documento também aponta que a enfermagem é uma profissão majoritariamente feminina, com média de idade de 40 anos, sendo 70% delas responsáveis pela principal renda familiar —e, para três quartos desse total, o valor recebido não chega a quatro salários mínimos mensais.

“Essa realidade mostra que as mudanças necessárias serão possíveis por meio de leis e do empenho da classe política”, diz o texto. O presidente do Coren-SP ainda cita um abaixo-assinado online a favor do projeto de lei, que já tem mais de 240 mil assinaturas.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... nfermagem/
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Mensagem por Barbano » 04 Ago 2022, 11:47

Se tivesse o mínimo de bom senso ele vetaria a medida. Muita irresponsabilidade com os estados e municípios essa medida.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Ago 2022, 07:53

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Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Ago 2022, 20:34

Presidente impede reajuste
Enfermeiros querem derrubar o veto de Bolsonaro ao reajuste piso
Representantes dos trabalhadores e parlamentares já articulam pela derrubada do veto presidencial ao reajuste anual do piso pelo INPC

ImagemEnfermeiros em ação – Reprodução

─CUT ─

A luta pelo pagamento do piso da enfermagem ainda não terminou. Os representantes da categoria já iniciaram as primeiras conversas para articular com os parlamentares de oposição a derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao reajuste anual do piso pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Após muita pressão de trabalhadores e de deputados e senadores que lutam pela valorização dos enfermeiros, Bolsonaro sancionou, nesta quinta-feira (4), a lei que estabelece o piso salarial dos enfermeiros, mas congelou os reajustes anuais.

“Após uma luta histórica, tanto pela regulamentação da jornada 30 horas, quanto pelo piso salarial dos enfermeiros, o veto presidencial ao reajuste anual foi uma surpresa e representa um prejuízo imenso, no futuro, para a nossa categoria. Alguns colegas podem ficar com salários abaixo da média”, criticou a presidenta da Federação Nacional dos Enfermeiros e do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe, Shirley Morales.

A dirigente lembrou que o texto final da lei já representa perda para os trabalhadores, pois a proposta inicial previa piso para os enfermeiros de cerca de R$ 7 mil e jornada de 30 horas. Por causa do lobby patronal e de prefeitos, o valor foi reduzido para R$ 4.750 para enfermeiros e enfermeiras, R$ 3.325 para técnicos e técnicas de enfermagem, e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras, independentemente da jornada ser de 30 ou 42 horas.

“Essas perdas, no entanto, foram produto de uma luta política para conseguir aprovar o PL da Enfermagem que, apesar da redução dos valores se comparado com a proposta inicial, ainda beneficia vários profissionais, em especial os de nível médio”, disse a dirigente que reforçou a luta pelo veto ao reajuste anual do piso dos enfermeiros, que une trabalhadores e parlamentares.

“A sanção era o que esperávamaos porque era uma obrigação constituicional, mas o veto foi uma surpresa negativa e vamos trabalhar para o Congresso derrubar”, disse.

“Somos a única categoria que teve o piso instituído, mas antes colocou na Constituição. Portanto, era obrigação do presidente sancionar integralmente o projeto”, declara Shirley Morales.

URGENTE: O presidente da República sancionou o PL 2564/2020, porém, vetando o reajuste anual dos valores pelo INPC.
Com isso, a luta continua!
Agora, o Congresso Nacional precisa analisar se derruba ou mantém o veto antes do Piso Salarial da Enfermagem virar, de fato, uma Lei. pic.twitter.com/VJCEmPu9Qk

— Coren-RS (@corenrs) August 4, 2022
Quem já pode receber o piso?

O piso salarial da enfermagem já pode ser aplicado em instituições de saúde do setor privado e filantrópico, mas, por causa do período eleitoral, não pode começar a ser pago por institutuições estaduais e municipais.

Para o setor público, a PEC 11 prevê um período para que os municípios façam a adequação orçamentária dentro do exercício financeiro para que possa implementar o piso em 2023.

“Não precisa regulamentar, basta fazer a adequação dentro da lei orçamentária”, conclui Shirley.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... uste-piso/
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Mensagem por Barbano » 12 Ago 2022, 11:24

O veto ao reajuste anual foi um mínimo de responsabilidade.

Por enquanto o resultado tem sido demissões em massa:

https://www.jornaldocomercio.com/geral/ ... o-sul.html
https://www.clickpb.com.br/paraiba/pres ... 34261.html

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Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Ago 2022, 18:51

NotreDame Intermédica
Trabalhadores denunciam abusos em hospital privado de BH
Demissões, sobrecarga e pressão crescente em hospital da Notredame Intermédica, em processo de fusão com a Hapvida, afetam pacientes e profissionais de saúde

ImagemFuncionários protestam contra exploração por parte da direção do hospital – Foto: Reprodução

─RBA ─ Trabalhadores entregaram nesta terça-feira (9) documento com mais de 100 assinaturas denunciando abusos em Hospital Lifecenter, de Belo Horizonte, ligado ao gigante brasileiro dos planos de saúde, Grupo NotreDame Intermédica (GNDI).

O relatório aponta sobrecarga, pressões e outros problemas decorrentes da aquisição da instituição histórica em dezembro de 2020. Depois disso, a operadora acabou incorporada pelo operadora Hapvida, compondo um mega-conglomerado privado de saúde. Segundo relatos, desde então a nova gestão implementou diversos cortes e mudanças que atingiram os funcionários e, por consequência, o atendimento aos pacientes.

Segundo a auxiliar de rouparia Cleusa Lopes, diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de BH e Região (Sindeess), desde a compra houve muitas demissões. Assim, falta pessoal em vários setores e os funcionários vivem sob pressão.

“Os profissionais de enfermagem estão lutando para dar o atendimento necessário, pela situação de sobrecarga. Supervisores reclamam não ter tempo nem equipe para treinar novos funcionários”, disse a dirigente, que trabalha há 13 anos no hospital.

Técnicos de enfermagem, incluindo aqueles que trabalham no Pronto Atendimento, na Unidade de Terapia Intensiva e no Bloco Cirúrgico, reclamam que não há substitutos para os que precisam faltar, estão em licença médica ou tiram férias. Para se ter uma ideia da situação, há dois técnicos para atender 18 pacientes.

Isso porque houve cancelamento do contrato entre o hospital e um laboratório. E técnicos de enfermagem têm de cobrir tarefas anteriormente realizadas por técnicos de laboratório. Por exemplo, coleta de sangue e atualização de prontuários em programas de computador específicos, entre outras atividades.

Desinteresse da gigante dos planos de saúde

Para completar, os funcionários do Hospital Lifecenter reivindicam um canal para atendimento de recursos humanos. O atendimento presencial, eliminado com a compra pelo Grupo NotreDame Intermédica, em dezembro de 2020, foi substituído por atendimento informatizado. Vários trabalhadores apontam problemas relacionados a essa transição, incluindo o pagamento de férias, adicional noturno e acesso ao plano de saúde dos funcionários.

Lideranças do Sindeess relatam várias tentativas frustradas de chegar a um acordo com a empresa. Segundo o sindicato, não houve interesse da Hapvida Intermédica em buscar soluções em conjunto contra os abusos no hospital da empresa de planos de saúde. Maria Josefina Souza da Silva, funcionária do hospital e dirigente do Sindeess, afirmou que “os funcionários do Hospital Lifecenter são dedicados ao seu trabalho e a cuidar da população de Belo Horizonte”. Mas ficam arrasados ao ver o impacto desses problemas para uma instituição que sempre foi referência na cidade.

“Nós, no Sindeess e na UNI, exigimos uma negociação séria para resolver a situação de sobrecarga e outros problemas que os nossos associados estão enfrentando no hospital. Para que eles possam trabalhar com dignidade e prestar o melhor atendimento possível para os seus pacientes”, disse. O Sindeess representa mais de 30.000 profissionais da saúde na região. A UNI Global Union é uma entidade sindical internacional que reúne organizações de trabalhadores do setor de serviços, inclusive de saúde.

A Hapvida ficou famosa em todo o país depois de levar multa de R$ 468 mil do Ministério Público do Ceará em 2021. A empresa impôs aos médicos conveniados que receitassem o chamado kit covid aos pacientes com covid-19. A prescrição ocorreu mesmo após a OMS ter declarado a ineficácia da hidrocloroquina contra a doença.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... ado-de-bh/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 17 Ago 2022, 03:01

:ponder:

Injustiça
Juiz de MG barra piso da enfermagem e seu salário aumenta 18%
O juiz Pedro Pereira Pimenta autorizou a Santa Casa de Belo Horizonte a não pagar o piso da enfermagem. A responsabilidade pelo pagamento deve ser repassada para os cofres da União

ImagemA justiça é cega – Reprodução

─CUT ─ Na mesma semana em que conquistou um reajuste salarial de 18%, aprovado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – medida vale para todos os servidores e magistrados do Judiciário – um juiz de Minas Gerais autorizou a Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte a não pagar o piso da enfermagem, aprovado por uma lei e garantido por uma proposta de emenda à Constituição devidamente promulgada.

O piso da enfermagem garante salário de R$ 4.750 para enfermeiros; R$ 3.325 para técnicos de enfermagem; e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras.

Por outro lado, se o Congresso Nacional aprovar o reajuste do Judiciário, o percentual, o salário de um ministro do STF passaria de R$ 39,6 mil para R$ 46,3 mil. Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ganham 95% dos que recebem os colegas do Supremo, cerca de R$ 41 mil. Já os outros juízes e desembargadores dos tribunais, como o de MG que decidiu contra os trabalhadores da saúde, ganham 95% do que recebe um integrante do STJ, por volta de R$ 37 mil. Isso sem contar os penduricalhos, férias de 60 dias, auxilios, licenças-prêmio e gratificações por acúmulo de ofícios que turbinaram as remunerações.

Em 2020, 199 juízes federais de segunda instância e 250 da primeira instância, na ativa ou aposentados, receberam supersalários. Os 449 magistrados receberam pagamentos superiores a R$ 200 mil individuais em um único mês.

Como se colocar na pele de quem luta por R$ 4 mil ou menos?

Como foi a decisão do juiz mineiro

A decisão do juiz da 17ª Vara Federal Cível de Minas Gerais, Pedro Pereira Pimenta, publicada na sexta-feira (12), que atendeu um pedido da Santa Casa de Misericórdia da capital mineira, prevê que a responsabilidade pelo pagamento do piso da enfermagem deve ser repassada para os cofres da União.

Pela determinação, o juiz concede tutela antecipada para o bloqueio sucessivo de R$ 3 milhões das contas do Fundo Nacional de Saúde, do Fundo Estadual de Saúde, da Secretaria do Estado, do Tesouro do Estado e do Fundo Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Este valor corresponde à diferença entre os que é pago atualmente pela Santa Casa e o que seria necessário para atendimento à Lei do Piso.

Ainda em sua decisão, o juiz determinou que caso o bloqueio não ocorra, a Santa Casa não seja punida pelo não pagamento dos novos valores aos funcionários.

“No caso de insucesso dos bloqueios determinados no item ‘a’ supra, que os Réus se abstenham de imputar punição à Autora em caso de descumprimento do Plano Operativo e, ainda de procederem a bloqueios financeiros de qualquer ordem em valores a receber pela Santa Casa em decorrência do contrato firmado”, escreveu.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... umenta-18/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Ago 2022, 02:28

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Mensagem por E.R » 21 Ago 2022, 21:15

NOTÍCIAS
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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Ago 2022, 00:04

Tem que pagar!
Hospitais e planos de saúde terão de pagar piso da enfermagem
Hospitais privados, Santas Casas e planos de saúde ameaçam reajustes para pacientes e demissões de enfermeiros para não pagar o piso nacional de enfermagem

ImagemEnfermeiros trabalhando em centros-cirúrgicos – Reprodução

─CUT ─
Nos últimos dias, representantes de hospitais privados, Santa Casas e planos de saúde têm afirmado não ter condições de pagar o piso nacional da Enfermagem, uma luta de anos da categoria, que fez mobilizações e atos pela aprovação de um projeto de lei do senador Fabiano Contarato (PT-ES) e de uma proposta de Emenda à Constituição que garantiu segurança jurídica aos pisos salariais nacional de enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras.

Podem chorar à vontade, mas em 5 de setembro, esses empresários terão de pagar os novos pisos, dizem representantes dos trabalhadores e trabalhadoras.

Os hospitais filantrópicos dizem que terão prejuízos de R$ 6,3 bilhões. Os planos de saúde ameaçam aumentar em 12% as mensalidades de seus clientes, de acordo com a Confederação Nacional Saúde (CNSaúde).

Tudo isso em razão da proximidade do primeiro pagamento obrigatório do piso de R$ 4.750 para enfermeiros e enfermeiras, de R$ 3.325 para técnicos e técnicas de enfermagem, e de R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras. Os servidores públicos devem receber a partir de janeiro de 2023.

Os empresários do setor sempre lutaram contra a aprovação do piso, no entanto, eles não se “mexeram” para aprovar outros projetos no Congresso Nacional, que criassem fontes de recursos para os hospitais, critica a secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), Isabel Cristina Gonçalves. Veja abaixo os projetos que oferecem recursos para os hospitais.

Por outro lado, diz Isabel Cristina, as Santas Casas sempre tiveram as folhas de pagamentos desoneradas, ou seja, não pagam impostos e não podem jogar o ônus da situação financeira em que se encontraram sobre a enfermagem.

“Eles tentaram barrar no Congresso a aprovação do piso, inclusive com o apoio dos filhos do presidente Bolsonaro e de todo o Partido Novo. Todos eles votaram contra o piso nacional da enfermagem. Agora, os empresários tentam barrar o piso, e várias associações e federações da área da saúde entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade [Adin] junto ao Supremo Tribunal Federal [STF], que pede a nulidade da lei sobre a remuneração dos profissionais”, conta Isabel Cristina.

Segundo o Congresso em Foco, o pedido da ação foi apresentado pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC), Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Confederação Nacional de Municípios (CNM), Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) e pela Federação Brasileira de Hospitais (FBH).

“Por muito tempo as empresas vêm fazendo um processo de ganho em cima dessas questões da mão de obra dos trabalhadores, que agora eles querem manter, mas sem abrir mão de uma pequena margem de seus lucros. Não adianta dizer que não foram apontadas as fontes de recursos, se eles não mexeram um dedo para aprovar esses projetos”, afirma.

Ameaças de demissões e rebaixamento de cargos

Isabel Cristina alerta que os trabalhadores e trabalhadoras de hospitais estão recebendo ameaças de demissões e rebaixamento de cargo; quem é técnico de enfermagem pode ser rebaixado a auxiliar, por exemplo.

“Nossa orientação é que o trabalhador se não conseguir negociar a manutenção do seu cargo, denuncie junto ao seu sindicato e se o próprio sindicato tiver dificuldades nas negociações com os patrões deve buscar o apoio do Ministério Público do Trabalho [MPT], diz a dirigente.

Se até dia 5 de setembro o salário corrigido não estiver na folha de pagamento, de acordo com o piso nacional da enfermagem, o trabalhador deve entrar com ‘ação de cumprimento de obrigação de fazer.” Declarou Isabel Cristina Gonçalves.

Segundo o Conselho Federal de Enfermagem (Confen), são mais de 2,6 milhões de trabalhadores ativos no Brasil nos quatro segmentos da enfermagem, sendo 642 mil enfermeiros, 1,5 milhão de técnicos, 440 mil auxiliares e 440 parteiras. A entidade alerta que o profissional pode ter registro em mais de um segmento.

Fontes de financiamento para as empresas privadas
– Fonte: Agência Câmara

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... nfermagem/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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