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Mensagem por Fola » 14 Abr 2022, 19:49

É impressão minha, ou a Jovem Pan parou de lamber o saco do Bolsonaro? O que será que aconteceu?
"Um governo que não aparece faz o povo feliz. Um governo que tudo quer determinar faz o povo infeliz." - Lao Tsé

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Mensagem por Barbano » 18 Abr 2022, 15:50

Deve ter atrasado a caixinha mensal. Só pingar na conta que voltam a puxar o saco.

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Mensagem por E.R » 19 Abr 2022, 14:25

NOTÍCIAS
https://pleno.news/brasil/politica-naci ... ustos.html

Para conter custos, a revista Crusoé, do site O Antagonista, promoveu demissões na segunda-feira.

Nas redes sociais, Rodrigo Rangel, que ocupou o cargo de diretor da revista, revelou que ele e mais “seis integrantes da equipe” foram dispensados.

– Decisão dos sócios, que comunicaram a necessidade de cortar sensivelmente os custos - contou Rodrigo Rangel.

Por fim, ele esclareceu que a “Crusoé seguirá existindo. Saímos eu e seis integrantes da equipe, mas a revista continuará viva”.
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Mensagem por E.R » 31 Mai 2022, 00:19

NOTÍCIAS
O jornal O Globo fez uma matéria mentirosa no último final de semana atacando o Jornal da Cidade On Line.

O veículo do grupo Globo disse que o Jornal da Cidade On Line ganhou muito dinheiro com alguns vídeos, mas esqueceu do detalhe que o canal do Jornal da Cidade On Line no YouTube está sem monetização alguma no YouTube há meses.

Fonte : https://www.jornaldacidadeonline.com.br ... ja-o-video
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Mensagem por Chapolin Gremista » 31 Mai 2022, 07:39

Em memória de
Robert Capa, um artista na guerra – parte I
Capa foi o primeiro a caputar o que realmente é uma guerra e mostrá-lo ao mundo.

ImagemCapa pronto para desembarcar na Normandia no dia D – Foto: reprodução

Dia 25 de maio, próxima quarta-feira, completar-se-ão 68 anos da morte de Robert Capa, o maior fotojornalista de todos os tempos, e me arrisco a dizer, o maior fotógrafo de todos os tempos. Capa iniciou e popularizou a profissão de fotógrafo de guerra, e o fez de uma maneira que ninguém nunca o fez depois dele, em parte graças a sua filosofia, seu lema era “se não está bom o suficiente, é porque não esta perto o suficiente”. Pode parecer banal, mas para alguém que fez a vida nas maiores guerras do século XX é uma frase tão corajosa que parece louca.

Nascido Endre Friedmann, em Budapeste, no dia 22 de outubro de 1913, Capa sempre teve uma vida conturbada, em maio de 1931 foi expulso de seu país. Preso por manter atividades esquerdistas contra ditadura fascista do Almirante Miklós Horty. Seus amigos eram envolvidos com militância socialista, mas seu envolvimento com um partido ou corrente na época nunca foi clara. Fato é que foi preso pela polícia secreta e só conseguiu escapar, e com vida, graças a mãe, que tinha uma loja de alfaiataria cuja mulher do chefe de polícia era fiel cliente. Escapou com a única condição de que saísse do país. Com apenas 17 foi para Viena e depois para a Alemanha estudar jornalismo, contudo seus pais sofreram muito com a crise econômica e não conseguiram o sustentar até o fim do curso. Teve que procurar emprego e conseguiu estágio numa agência de fotografia, Dephot, onde começou como contínuo, depois assistente de laboratório até se tornar aprendiz fotógrafo. Foi graças a essa agência que tirou suas primeiras fotos famosas. Foi enviado para Copenhague onde Trótski, na época já em exílio, iria discursar para estudantes dinamarqueses. Não pôde ficar muito na Alemanha, com a subida do partido nazista ao poder teve que sair do país. Era judeu.

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Em março de 1933 voltou para Budapeste, mas no outono já estava em Paris, foi lá onde conheceu seu grande amigo e famoso fotógrafo David Seymour “Chim”, Henri Cartier Bresson, cujo nome, para muitos, dispensa apresentações, e a pessoa mais importante de toda sua carreira e talvez vida, Gerda Pohorylle. Gerda era uma jovem alemã, foi responsável por inventar o nome Robert Capa. Eles se apaixonaram e foram morar juntos, ela servia de agente para ele, legendava suas fotos e arrumá-lhe bicos, ele em troca ensinou ela a fotografar. Capa sempre foi malandro e bon-vivant, Gerda era mais proativa e certamente livrou os dois da fome na época. Foi em 1936, quando as coisas andavam muito difíceis financeiramente para o casal que Gerda teve a ideia de inventar uma persona para Endre Friedmann. Para conseguir trabalho inventou um fotógrafo famoso e prestigiado nos EUA, chamado Robert Capa, um empréstimo de dois americanos famosos da época, o cineasta Frank Capra e o ator Robert Taylor. Assim conseguiu que os editores comprassem sem pensar duas vezes as fotos do jovem Endre, que gostou tanto da personagem que o levou para a vida. Gerda também mudara de nome e adotara Gerda Taro, pegando emprestado o nome de um artista japonesa alocada em Paris no mesmo período.

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Foi assim que Capa e Gerda conseguiram a primeira aventura: com 22 e 25 anos, foram cobrir a Guerra Civil Espanhola. Ambos foram para o front, la conheceram muitas personas famosas da época como Hemingway, um amigo que Capa guardou para a vida inteira, embora tivessem uma relação um tanto quanto conturbada. Uma das fotos mais famosas e controversas da época foi tirada na Espanha, um militante do POUM, partido que Capa acompanhou de perto, caindo em batalha. Alguns dizem que foi encenada, o que fugiria do estilo intrépido e autentico do fotógrafo. A foto ficou muito famosa e fez de vez sua reputação como grande fotojornalista de guerra.

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Gerda morreu num acidente de percurso, um veículo que transportava soldados feridos atropelou a fotógrafa. Capa estava em Paris resolvendo coisas pessoais quando recebeu a notícia. Nunca mais foi o mesmo e quem o conhece diz que nunca se recuperou da perda de Gerda. Endre, embora tenha saído com muitas mulheres depois, nunca se casou.

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Robert Capa manteve uma vida aventurosa, além da Guerra Civil Espanhola: cobriu a resistência chinesa à invasão do Japão em 1938, a IIª Guerra Mundial, a guerra árabe-israelita e por fim a invasão francesa da Indochina. Capa também foi, junto a seu amigo o autor John Steinbeck realizar o primeiro trabalho jornalistico na URSS de Stalin, que rendeu um famoso diário de viagem de Steinbeck.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... a-parte-i/
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Mensagem por CHarritO » 07 Jun 2022, 12:04

https://g1.globo.com/economia/midia-e-m ... onal.ghtml

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O Brasil comemora, nesta terça-feira (7), o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa. E, para reafirmar a importância da data, o consórcio de veículos de imprensa se uniu em uma ação que reforça a importância do acesso à informação de qualidade pela sociedade, já que sem informação não há cidadania plena. A ação também busca defender a integridade dos jornalistas profissionais que sofrem, cada vez mais, com ataques e ameaças no exercício da profissão.

Todos os jornais impressos e sites do consórcio trazem nesta terça-feira um anúncio de página inteira e uma tarja preta no alto de suas capas, com o texto “Dia Nacional da Liberdade de Imprensa. Uma campanha em defesa do jornalismo profissional”.

No anúncio, um texto localizado na parte de baixo de uma página em branco explica: “Apoie o jornalismo para que páginas em branco, como essa, não aconteçam. O jornalismo precisa ser livre. Livre para informar, investigar e mostrar tudo o que acontece para que você forme a sua opinião. Quem defende o jornalismo defende a liberdade e fortalece a democracia”.

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O consórcio de veículos de imprensa totaliza e divulga os números de casos e mortes da pandemia de Covid no Brasil desde junho de 2020, em um trabalho que recebeu prêmios pelo papel importante na divulgação de dados confiáveis e relevantes ao público.

A ação desta terça reúne g1, TV Globo, GloboNews, O Globo, Extra, Valor Econômico, CBN, Estadão, Rádio Eldorado, Folha de S.Paulo e UOL.
Meus títulos e conquistas no FCH:
Moderador Global do FCH (2012 à 2014 / 2016 à 2020)
Moderador do Meu Negócio é Futebol (2010 à 2012 / 2015 à 2016)
Eleito o 1º vencedor do Usuário do Mês - Março 2010
Campeão do Bolão da Copa do FCH (2010)
Campeão do 13º Concurso de Piadas (2011)
Bicampeão do Bolão do FCH - Brasileirão (2011 e 2012)
Campeão do Bolão do FCH - Liga dos Campeões (2011/2012)
Campeão de A Casa dos Chavesmaníacos 10 (2012)
Campeão do Foot Beting (2014)
Hexacampeão da Chapoliga (2014, 2015, 2016, 2017, 2019 e 2020)
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Campeão de O Sobrevivente - Copa América (2019)
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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Jun 2022, 03:58

Um soldado do jornalismo
Robert Capa, um artista na guerra – parte II
Robert Capa foi o primeiro a caputar o que realmente é uma guerra e mostrá-lo ao mundo.


ImagemCapa manuseando uma Eyemo 35mm. – Gerda Taro, Espanha, 1937

Capa não quis voltar para a Espanha após descobrir sobre o destino de Gerda. Decidiu ir para o “front oriental”, onde os chineses estavam enfrentando a invasão japonesa em 1938. Lá ficou 6 meses com seu amigo, Joris Ivens, um cineasta documentarista holandês. Desta viagem produziram o filme “The 400 Millions”.

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Após a realização do filme, Capa voltou para a Espanha fotografar a despedida das brigadas internacionais e depois a frente de batalha em Aragão. A derrota para os fascistas franquistas foi seguida do estouro da IIª Guerra Mundial. Nosso fotografo estava em Paris, mas mudou-se para Nova York, mais uma vez fugindo dos nazistas, também em busca de trabalho. Sua atuação na Espanha lhe valera o título de “o melhor fotógrafo de guerra do mundo” pela revista britânica Picture Post.

Não fora suficiente para lhe resolver a vida. Em Nova York, o próprio fotógrafo relata em seu diário da IIª Guerra “ligeiramente fora de foco” que estava duro, com fome e “sem motivos para levantar as manhãs”. Morava num estúdio na 9ª rua que continha apenas uma cama grande e um telefone no chão, sem outros móveis, “nem mesmo um relógio”. No verão de 1942 Capa recebia duas cartas. Uma do Departamento de Justiça americano, que o classificava com “enemy alien”. Era Húngaro e seu país estava em guerra com os Estados Unidos, por isso, teria que entregar suas câmeras, armas e binóculos na prefeitura, também, deveria requisitar uma permissão para realizar qualquer viagem que o lavasse sair de Nova York. A outra carta era da Collier’s Weekly e continha um cheque de $1500 de pagamento adiantado para que aceitasse ir à Nova Jersey, e de lá pegar um navio para a Inglaterra. Queriam que cobrisse a guerra. Ele próprio relata que ficou em dúvida sobre o que fazer, infringir a lei ou explicar sua situação para a revista. Jogou uma moeda e deixou que a sorte decidisse por ele. Se tivesse seguido o que decidiu a moeda, o correr da história seria muito diferente da que conhecemos. Aceitou a oferta e driblou a justiça norte-americana, o que mais tarde lhe valeu uma séria de problemas quando tentou se restabelecer nos EUA.

Em julho de 1944 Capa desembarcou com as tropas aliadas nas areias de Normandia, um dia histórico que ficou conhecido como Dia D. Fora toda a propaganda americana para convencer o mundo de que eles, e não os russos, foram os responsáveis por derrotar os nazistas. A operação em si foi um verdadeiro inferno. As fontes ainda debatem se morreram mais de 4 mil soldados aliados nesse dia, mas estima-se por volta de 10 mil casualidades só para as forças aliadas. Um ato de bravura, mas também de loucura, que ilustra bem a personalidade de Capa.

Desembarcou junto às tropas num veículo anfíbio. Ficou completamente paralisado nos primeiros segundos. As balas sobrevoavam sua cabeça e sons terríveis de morteiros e soldados agonizando de dor gelaram seu sangue mais do que as águas da praia. Apenas 11 fotos sobraram do filme que usou neste dia, não devido às balas, granadas, a água salgada nem dos soldados alemães, mas sim pela vida ser cheia de acasos e o laboratório de Londres, que revelou os negativos, cometer um erro que danificou várias fotos e deu perda total nas outras. Mesmo assim, o resultado é incrível. As onze que restaram foram batizadas de onze magnificentes.

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Mensagem por Homessa » 08 Jun 2022, 18:34


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Mensagem por E.R » 08 Jun 2022, 22:46

NOTÍCIAS
PCO devia fazer uma reportagem sobre isso.
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Mensagem por E.R » 14 Jun 2022, 18:39

NOTÍCIAS
https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-ja ... lhoes.html

A família de Luiz Estevão acaba de se tornar dona de debêntures emitidas pelo 'Correio Braziliense' que somam R$ 67 milhões.

A Casa Forte Construções e Incorporações, que pertence a dois dos filhos de Luiz Estevão, comprou as debêntures do BRB.

Os papeis foram emitdos em 2016. Eram 52 debêntures que, na ocasião, foram adquiridas pelo BRB (que ficou com 42), Banco Mercantil do Brasil (6) e a distribuidora de valores Queluz (quatro debêntures).

Como garantia dos papéis, foi feita alienação fiduciária do terreno de 13,5 mil metros quadrados e do prédio de 16 mil metros quadrados, em que se situa a sede do jornal pertencente aos Diários Associados.

O Correio Braziliense encontra-se inadimplente com o pagamento dos juros e do principal da dívida desde 2019.

Caso o jornal não pague os valores atrasados, a propriedade do imóvel passará a ser 80,7% da Casa Forte, ficando os demais 19,3% em nome do Banco Mercantil do Brasil e da Queluz.

Senador cassado e preso em regime aberto desde o ano passado, Luiz Estevão é o maior empresário do ramo imobiliário de Brasília e desde 2016 é dono do portal de notícias Metrópoles.
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Mensagem por E.R » 17 Jun 2022, 19:56

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Mensagem por E.R » 23 Jun 2022, 22:59

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Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Jul 2022, 12:53

The Grayzone
Uma rede mundial de contrainformação disfarçada de jornalismo
Matéria publicada no The Grayzone expõe como isso que chamam de grande imprensa não passa, muitas vezes, de aparatos estatais de fake news

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O mapa de possíveis alvos de ataques de espião e falso jornalista – Foto: Reprodução

Matéria no sítio The Grayzone esmiúça um comportamento no jornalismo britânico, o também chamado “Quarto Poder”, que está longe de ser um caso isolado. A presença de jornalistas engajados nos serviços secretos nos órgãos de imprensa deve ser entendida como uma prática comum em todos os países.

O “resumo da ópera” é o seguinte:

– Foram vazados e-mails de Paul Mason, um jornalista de celebridades, que mostravam seu trabalho em conjunto com Andy Pryce, da Unidade de Contra-desinformação e Desenvolvimento de Mídia do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido (CDMD). Essa unidade sempre foi blindada e seu funcionamento escondido desde seu início por motivos de “segurança nacional”;

– Mason e Pryce planejaram um projeto de guerra de informação;

– Mason lançou o projeto “Putin Proxy Watch”, assessorado por especialistas de guerra da informação para atacar “maus atores”; em outras palavras, qualquer um que não se pusesse abertamente contra o presidente russo ou sua política;

– Paul Mason militou pela suspensão da Lei de Difamação no Reino Unido, para estrangeiros, para poder difamar determinadas pessoas ou entidades e ao mesmo tempo usar de sensacionalismo para expor as “atrocidades russas”;

– Mason elaborou um projeto de “falsa bandeira” com “vozes negras e asiáticas” contra pessoas negras etc., que se opusessem à política de bucha de canhão de Zelensky, dando a entender que esses ataques viriam ou seriam apoiadas por entidades de defesa da igualdade social;

– Paul Mason recebeu uma lista da pesquisadora Emma Briant com alvos esquerdistas, na qual incluía o canal independente Declassified UK. E ficou exposta a participação de Mason no ataque da BBC à Stop The War Coalition.

Coincidência…

No Reino Unido, o CDMD é formado por agentes de inteligência sob uma certa “Doutrina de Fusão” da Grã-Bretanha que visa fundir todas as “alavancas” do governo para melhorar, ou dar suporte, aos objetivos econômicos, segurança etc. A função primordial das agências de espionagem seria combater a “desinformação”.

Será mera coincidência que no Brasil, e demais países, haja uma esforço para combater as chamadas fake news, ou notícias falsas? Por aqui, essa iniciativa cabe principalmente ao STF. Todos sabemos que a grande imprensa, quem mais produz notícias falsas, está a salvo da sanha do Supremo. O PCO, que se notabilizou por denunciar o golpe e as arbitrariedades do Judiciário, está justamente sendo alvo de um inquérito que combate as fake news. Inquérito, aliás, que só ficou sabendo por meio da Revista Veja, uma verdadeira usina de mentiras que age livremente.

Os tentáculos

No início de junho, o The Grayzone mostrou como o jornalista britânico Paul Mason planejava uma guerra total contra acadêmicos, imprensa independente, ou qualquer órgão que fosse anti-imperialista, ou se opusesse ao expansionismo da Otan.

O trabalho de Mason não se restringia ao Reino Unido, ele operava por meios secretos e células espalhadas por toda a Europa e América do Norte. Aqui, fica a pergunta: esses jornalistas de celebridades, como Mason, que promovem ou difamam certas pessoas, estão agindo espontaneamente ou podem estar ligados a uma rede secreta de espionagem e contrainformação?

Os e-mails vazados mostram que esse serviço é composto por acadêmicos, especialistas políticos e oficiais de segurança que trabalham contra China, Rússia; como também contra figuras como Jeremy Corbyn, do trabalhismo inglês, e Julian Assange, cofundador do WikiLeaks; grupos nacionalistas, ativistas antiguerra e assim por diante.

Em março, Andy Pryce contatou Paul Mason para a criação de uma organização civil, o que foi inspirado por um “amigo ucraniano”. Seu nome seria “Brigada Internacional de Informação” (IBB).

Pryce é o sujeito que se gaba de ter planejado a proibição do YouTube de “coisas russas”. Estava trabalhando em “estreita colaboração” com as bigtechs, para a rápida remoção de “desinformação”.

As redes sociais, como cansamos de dizer, são praticamente órgãos governamentais, não empresas privadas. Ademais, tratam de manipular a opinião pública, não informar, como costumam dizer. Tudo aquilo que não está de acordo com certas políticas de Estado são apagadas ou simplesmente marcadas como tendenciosas, como mentiras.

“Financiamento“

Um e-mail do dia 8 de abril entre Mason e Emma Briant mostra que eles discutiram solicitar financiamento da Open Society, do magnata envolvido em diversas revoluções coloridas, George Soros. Já denunciamos como aqui no Brasil agem esses financiamentos. Um dos expoentes é o Instituo IREE, no qual trabalha Guilherme Boulos, que tem ligação com a Global Americans – leia-se NED (CIA). Durante o governo Dilma, movimentos como o Não Vai Ter Copa receberam aporte dessas “fundações” internacionais que nada mais são que fachadas da CIA e visam a desestabilização de governos.

Visite o sítio do The Grayzone para ter acesso aos e-mail vazados e seu conteúdo (em Inglês). A matéria expõe que existe em andamento todo um aparato que congrega desde redes de espionagem, jornalistas, até ONGs e as grandes plataformas de redes sociais. Tudo para evitar que as pessoas tenham acesso à informação.

Aqueles que dizem estar “combatendo as fake news” estão fazendo exatamente o contrário. Não é à toa que o STF tenta calar o PCO, o partido que tem a imprensa de esquerda mais antiga e ativa. Esse tipo de imprensa é responsável por desmascarar as sabotagens que o movimento operário vem sofrendo dentro da própria esquerda. Denuncia golpes contra a classe trabalhadora e, por isso, a direita o combate.

Nesse sentido, é importantíssimo apoiar a imprensa de esquerda como a que o PCO pratica. É a única garantia de manter a classe trabalhadora ciente do que tramam seus inimigos, todos ligados, de algum modo, ao imperialismo.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... ornalismo/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Jul 2022, 20:21

A guerra de desinformação
A grande imprensa é a maior fábrica de mentiras já criada
Papel da grande imprensa é criar peças de propaganda, não jornalismo. Não existe maior fábrica de mentiras do que esse tipo de empresa que finge ser imparcial

ImagemA grande imprensa tem compromisso com o dinheiro, não com a verdade – Foto: Reprodução

Quando se trata de noticiar a operação especial da Rússia na Ucrânia, a grande imprensa faz verdadeiros malabarismos retóricos tentando esconder o óbvio: a Ucrânia está esgotada e sendo usada como bucha de canhão dos interesses do imperialismo no Leste Europeu.

Zelensky, um fantoche patético, é colocado falando frases heroicas do tipo “As Forças Armadas da Ucrânia respondem, repelem e destroem o potencial ofensivo dos ocupantes dia após dia. Precisamos quebrá-los. É uma tarefa difícil. Requer tempo e esforços sobre-humanos. Mas não temos alternativa”. Isso depois de os russos terem capturado Lysychansk, libertar Lugansk e já se prepararem para tomar a região de Donetsk.

Estamos falando da Reuters, supostamente uma agência séria de notícias. Como não pode fugir totalmente da realidade, é obrigada a admitir que “A batalha por Lugansk é o mais próximo que Moscou chegou de alcançar um de seus objetivos declarados desde que suas forças foram derrotadas ao tentar capturar Kiev em março. Isso marca a maior vitória da Rússia desde que capturou o porto de Mariupol, no sul, no final de maio.” (grifo nosso)

Claro que tudo isso não basta. Após admitir os avanços russos no campo de batalha, a agência coloca a opinião de um “especialista”, no caso Neil Melvin, da think tank RUSI, de Londres: “Acho que é uma vitória tática para a Rússia, mas com um custo enorme”. Em seguida, ele compara a batalha com enormes lutas por escassos ganhos territoriais da Primeira Guerra Mundial: “Levaram 60 dias para um progresso muito lento”. Ou ainda, “Creio que os russos possam declarar algum tipo de vitória, [e alerta] mas a batalha principal está por vir”.

Com isso, a Reuters vai manipulando seus leitores. Se admitem uma vitória russa, logo na sequência relativizam, tentam dar a entender que não é bem assim.

Falsificação grosseira

Apesar de as tropas russas terem cercado as ucranianas, que ficaram com as opções de se render, ou morrer, a Reuters apresenta de maneira disfarçada a tese de que “a Ucrânia poderia ter se retirado de Lugansk há semanas, mas optou por continuar lutando para esgotar a força de invasão”. Não se trata de jornalismo, mas peças de propaganda.

Quando a agência de notícias russa Tass noticia que bombardeios ucranianos mataram três civis no Donetsk e deixaram 27 feridos, a Reuters diz que “não pôde verificar os números do campo de batalha”. Ou seja, coloca em dúvida um fato que já vem ocorrendo desde 2014: civis sendo mortos por tropas nazistas ucranianas. Os números “oficiais” são de 15 mil mortos em oito anos, embora moradores do Donbass afirmem ser muito maior o número de vítimas. Mas a grande imprensa não consegue verificar os números…

Guerra por procuração

A Ucrânia está sendo usada em uma guerra por procuração. O país já deu todos os sinais de que não consegue levar isso muito adiante. Suas tropas estão exauridas, seus equipamentos de guerra, marinha, aviação e infantaria, foram quase que totalmente dizimados pelas tropas russas.

O imperialismo está sacrificando os ucranianos para tentar colocar o mundo contra a Rússia. Estão destruindo um país para fazer propaganda, pois está mais do que claro que, no campo militar, o Kremlin pegou a Otan de surpresa.

Para azar da população, o golpe dado em 2014 na Ucrânia colocou no poder um presidente capacho que não se importa em sacrificar sua gente. O imperialismo não muda, continua disposto a lutar até o último ucraniano.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Jul 2022, 01:33

Edição1.221
Jornal Causa Operária: Compra de Votos e Fraude Eleitoral
Já está nas ruas a nova edição do Jornal da Causa Operária, nesta semana trazendo como tema principal sobre o que está por trás da PEC das “Bondades” e Estado de Emergência

ImagemJCO 1.221 – Reprodução

Já está nas ruas a nova edição do Jornal da Causa Operária, nesta semana trazendo como tema principal sobre o que está por trás da PEC das “Bondades” e Estado de Emergência. O jornal impresso mais antigo da esquerda circula desde 1979, podendo ser adquirido através dos militantes do Partido da Causa Operária em todo Brasil e através de assinaturas também no formato eletrônico.

A edição de número 1.221 destaca os problemas da PEC das “Bondades” que se trata de uma compra descarada de votos, R$ 15 bilhões do pacote de R$ 41 bilhões serão destinados a subsidiar os combustíveis e a maior parte para ampliar o Auxílio Brasil. Além de se tratar de medidas para aumentar a popularidade de Bolsonaro às vésperas das eleições, dinheiro público está sendo utilizado para sustentar acionistas estrangeiros da Petrobrás.

Entre outros temas de destaque, o JCO traz debates de crime de opinião, além do ataque do ministro Alexandre de Morais à imprensa do PCO, o companheiro Juliano Lopes, coordenador nacional do coletivo de negros João Cândido, está sendo processado por críticas política à Bruna Brelaz, presidente da União Nacional dos Estudantes. Também um debate sobre a importância de ser contra a internacionalização da Amazônia que até mesmo setores da esquerda vem defendendo. E ainda uma primeira análise sobre o programa do Partido dos Trabalhadores para as eleições de 2022.

O Jornal da Causa Operária conta também com um caderno internacional, onde são debatidos os principais acontecimentos do mundo e suas implicações, como a guerra entre a Rússia e a Ucrânia/OTAN. Ainda traz um caderno cultural que nesta edição traz uma discussão sobre o ataque o modernismo brasileiro e uma referência aos 165 anos do nascimento de Clara Zetkin, umas das fundadoras do Partido Comunista da Alemanha e importante líder do movimento internacional das mulheres.

Não deixe de adquirir o Jornal da Causa Operária por apenas R$ 6 com os militantes do PCO nas ruas. É possível também comprar um plano de assinatura tanto do JCO impresso quanto da versão digital através do endereço: https://jornal.causaoperaria.org.br/assine/

https://www.causaoperaria.org.br/nossa- ... eleitoral/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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