Reforma Administrativa

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Reforma Administrativa

Mensagem por E.R » 15 Fev 2024, 15:58

NOTÍCIAS
https://www.gazetadopovo.com.br/republi ... de-gastos/

Defendida com vigor pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), a Reforma Administrativa entrou na lista de prioridades para 2024 também do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e tem agora a chance de avançar no Congresso.

O projeto de reforma que foi debatido pelos deputados nos últimos anos sofre resistências do Executivo e deve ser substituído por outro, com a colaboração de parlamentares governistas e da oposição.

Essa agenda também tem sido apresentada como forma de perseguir o equilíbrio fiscal pelo lado da despesa, em contraponto à prioridade do governo atual exclusivamente voltada para o aumento das receitas.

Rodrigo Pacheco defendeu a “racionalização do serviço público”, que seria buscada por meio de uma reforma administrativa. “A desburocratização, o combate aos privilégios e ao desperdício do dinheiro público, a discussão sobre a qualidade do gasto público e o tamanho do Estado brasileiro são desafios que se impõem ao Congresso”, discursou.

Arthur Lira, por sua vez, afirmou que a reforma administrativa é uma necessidade para o país, com objetivo de “atualizar o serviço público para a terceira década deste terceiro milênio”. “Trata-se de uma proposta que mantém conquistas, mas que acima de tudo busca racionalidade, eficiência e uma melhor prestação de serviço à população”, observou.

A PEC propõe alterações abrangentes e profundas na estrutura da máquina pública, que são rejeitadas por entidades sindicais de servidores e bancadas de esquerda ligadas à Lula (PT).

Entre os principais aspectos da proposta que, caso sancionada, teria efeitos sobretudo sobre novos ingressantes no setor público, estão mudanças nas formas de contratações, remuneração e demissões.

O ponto mais polêmico envolve a introdução da avaliação periódica de desempenho de servidores e testes de aptidão para a efetivação de concursados em cargos públicos, além de propor seleções simplificadas para ocupação de vagas temporárias.

Outra medida polêmica que traz é o fim da estabilidade absoluta no serviço público, condicionada à performance do servidor no seu cargo.

Sob pressão de parlamentares e de categorias de servidores temerosas de perdas de garantias para que apresente uma proposta global e alternativa por parte do governo, a ministra da Gestão, Esther Dweck, vem tentando contornar a questão com a defesa de projetos que tratam de temas específicos, além da inclusão de Legislativo e Judiciário nas discussões que já abrangem o Executivo.

A ministra pretende organizar nas próximas semanas uma agenda comum de propostas com Legislativo e, “provavelmente”, o Judiciário.

Para a ministra, o ideal seria encontrar projetos prioritários aos três Poderes que foquem, principalmente, na melhoria da prestação do serviço público, sem ênfase na redução de gastos.

Um dos projetos que a reforma fatiada defendida pelo governo é o que elimina supersalários, mas encontra repulsa sobretudo do Judiciário. Aprovado na Câmara em 2021, o texto está desde então parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, à espera de um relator.

Para o cientista político Luiz Felipe d’Avila, a PEC que tramita no Congresso tem bons pontos, tais como : fim de privilégios, tais como 60 dias de férias para o Judiciário, licença-prêmio e aposentadoria compulsória como modalidade de punição.

O texto ainda avança com a mudança do estágio probatório (fazer valer a questão de desempenho antes da efetivação) e a proibição de regimes previdenciários especiais, obrigando todos servidores a se enquadrarem na Reforma da Previdência. "O governo de Lula não oferece nenhuma das medidas para aumentar a efetividade da máquina pública, valorizar o servidor por desempenho e acabar com privilégios", lamentou.
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Reforma Administrativa

Mensagem por E.R » 04 Mar 2024, 03:15

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/p ... lira.shtml

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) disse que a reforma administrativa não mexe no que o governo mais defende, que são os direitos adquiridos, e que as mudanças melhoram o ambiente no longo prazo.

"As consequências para os funcionários de hoje são nulas", afirmou durante jantar realizado pelo grupo Esfera em São Paulo que contou com a presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e de empresários.

"Fica claro que o ambiente melhora. Uma perspectiva de dez, 15 anos à frente, para nós é muita coisa, mas para o Brasil é nada."

Na avaliação do deputado, a reforma administrativa vai exigir um esforço maior do governo para aprovação.

"Diferentemente da [reforma] tributária, esta [reforma administrativa] precisa de um esforço maior do governo, num ano de eleição municipal, com todas as suas nuances", disse.
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Mensagem por E.R » 21 Mar 2024, 03:33

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... tiva.shtml

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), cobrou "coragem" dos parlamentares do governo para enfrentar a reforma administrativa.

Em jantar promovido pela FPE (Frente Parlamentar do Empreendedorismo), ele aproveitou para dar uma estocada no Senado por não ter votado até agora o projeto que limita os supersalários no setor público.

O presidente da Câmara lembrou que os deputados já votaram o projeto há dois anos e que a proposta está com a tramitação parada no Senado.

Como mostrou a Folha, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) condiciona o avanço desse projeto à aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) do quinquênio, que concede adicional remuneratório a juízes, procuradores e defensores.

No jantar, Arthur Lira defendeu uma reforma do Estado ampla e não apenas concentrada na redução dos chamados penduricalhos – gratificações, auxílios e indenizações pagos a membros do serviço público que fazem com que os vencimentos fiquem acima do teto do funcionalismo.

"Cada vez mais [estamos] precisando de um olhar mais corajoso por parte dos parlamentares do governo para tratar de uma coisa básica. A reforma administrativa, a PEC 32, foi branda para os olhos de quem paga imposto, branda para os olhos dos mais liberais, e trata de pontos sensíveis para as corporações", disse.
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Mensagem por Barbano » 21 Mar 2024, 08:38

E.R escreveu:
21 Mar 2024, 03:33
Como mostrou a Folha, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) condiciona o avanço desse projeto à aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) do quinquênio, que concede adicional remuneratório a juízes, procuradores e defensores.
Esse Pacheco é um lixo mesmo. Adianta tirar os super salários com uma mão e dar um adicional com a outra? <_<

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Mensagem por E.R » 10 Abr 2024, 01:42

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