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Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Mai 2022, 23:55

Neoliberalismo
Inflação no Brasil já é uma das maiores do planeta
Além disso, inflação chega a maior nível desde o golpe de 2016, uma verdadeira devastação

ImagemInflação, desemprego e juros altos, situação altamente explosiva – Foto: Reprodução

Aenorme crise econômica e política pela qual passa o planeta, gera o descontrole por parte do estado capitalista do que está acontecendo na sociedade. A desorganização da atividade econômica é notável. Basta observar os níveis de desemprego, a inflação, os juros, etc.

O Brasil, que faz parte da economia mundial, sofre os mesmo problemas, que são agravados pelo fato de ser um país que não conseguiu completar o pleno desenvolvimento capitalista por ter iniciado o processo de industrialização atrasado.

Para tentar evitar o acirramento da luta pelos trabalhadores, o imperialismo optou pelo modelo neoliberal, que é o liberalismo piorado para os trabalhadores e benéfico para os capitalistas. Mas esse modelo leva ao desemprego, perda do valor nominal dos salários e ao poder de compra. O que tem efeito de acirrar mais o conflito entre as classes capitalista e trabalhadora.

O plano real foi implantado para tentar resolver a crise de 1974, o puro neoliberalismo, que teve o efeito de normalizar a situação com enormes perdas para os trabalhadores. O remédio amargo aplicado trás agora o efeito colateral, o desequilíbrio econômico volta a se manifestar com inflação galopante, juros altos e desemprego, como consequência das políticas adotadas pelo estado burguês.

Desde o plano real em 1994 foram sete governos. Dois de FHC, dois de Lula, um de Dilma e outro de Dilma e Temer, e agora o de Bolsonaro. Mas só neste último volta a acontecer o que não acontece desde o plano real, que é a primeira vez que o salário mínimo é menor do que no início do mandato de um presidente.

A perda do poder de compra, pela inflação durante a pandemia, fizeram com que Bolsonaro vá entregar o mandato com o salário menor do que quando entrou no governo.

Se a inflação não acelerar mais do que espera o Banco Central no Boletim Focus, a perda será de 1,7%, conforme estimativas da Tullett Prebon do Brasil. O piso salarial cairá de R$ 1.213,84 para R$ 1.193,37 entre dezembro de 2018 e dezembro de 2022, descontada a inflação.

Os cálculos de inflação concluíram, segundo o Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (IPEA), que foi mais forte para os mais pobres, com renda até R$ 1.808,70, ficando em 10,9% nos últimos 12 meses. Foi menor para os mais ricos, com renda superior a R$ 17,764,49, ficando em 9,7%. Assim fica evidente que as classes D e E gastam 78,6% do salário com itens essenciais como casa, alimentação,comunicação e saúde. A pesquisa informa ainda que os maiores ganhos foram apurados nos governos Lula e Dilma. As previsões de alta das perdas de poder de compra vêm sendo avaliadas para cima há quatro meses, conforme matéria do portal Brasil 247.

Com a inflação, juros e desemprego com mais de dois dígitos, a imprensa golpista no portal g1 anuncia maliciosamente o surgimento da tríplice coroa, três indicadores econômicos muito negativos. Mas não fala que é negativo principalmente para os trabalhadores que sempre pagam pela conta negativa do estado burguês.

A expressão tríplice coroa foi cunhada primeiramente quando os reis na idade média conquistaram mais duas coroas de outros reinos sob a sua própria coroa, depois nos esportes quando um time conquistou três importantes campeonatos. Agora, supostamente fazendo referência à ação militar da Rússia contra a Otan, EUA e Inglaterra, onde levam em conta uma única narrativa, que a Rússia esteja invadindo a Ucrânia, não considerando a narrativa da Rússia com a proibição da imprensa daquele país em todo o planeta, cortando seus acessos na imprensa e na internet.

Nesse contexto, destaca-se que apenas o Brasil e a Turquia se enquadram nessa situação, com juros, desemprego e inflação com dois dígitos, segundo a avaliadora de risco Austin Rating. Embora a Argentina e a Rússia estejam no topo do ranking das maiores taxas de inflação e juros, apresentam desemprego menores que dois dígitos. África do Sul e Espanha com desemprego superiores ao Brasil porém com inflação e juros bem menores.

A PNAD contínua revela que taxas de dois dígitos nos três indicadores só ocorreram 4 vezes desde 2016, ano do golpe de estado contra Dilma. Em fevereiro de 2016, fevereiro, março e abril de 2022. A inflação está a oito meses acima dos dois dígitos, a Selic a 12,75% ao ano, está no maior patamar desde 2017 e finalmente o desemprego está com dois dígitos desde o final de 2015.

Os três indicadores negativos, baixo desempenho do PIB e as contas do governo há oito anos no vermelho são sinais claros de que estamos caminhando para a completa desarticulação do sistema produtivo. O caos instalado tende a continuar e se aprofundar, já que não existe nenhuma medida econômica para mudar os rumos da economia, repercutindo na situação política. Tanto a economia quanto a política estão se deteriorando a passos largos desde o golpe de estado de 2016.

Desde a implantação do modelo neliberal que a economia brasileira está se deteriorando e se aprofundando. A indústria brasileira já enterrou com uma pá de cal cerca de 30% do parque industrial desde o governo de FHC, só restou o agronegócio, com exportação de matérias primas e alimentos, para amenizar a destruição do país, mas poderá estar com os dias contados se o imperialismo resolver se apropriar desse setor também.

A política e a economia estão interligadas desde que a humanidade foi capaz de produzir excedentes que passaram a ser comercializados. Não por outro motivo os estudos desses temas, na Inglaterra, levou a formulação do termo economia política. Não podemos entender uma sem a análise da outra conjuntamente.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... o-planeta/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Barbano » 18 Mai 2022, 17:23

Jezebel do Canto e Mello escreveu:
15 Mai 2022, 22:50
Meu poder de compra cada vez mais diminui, pior que eu acho que com o Lulinha eleito as coisas vão piorar...
Infelizmente a inflação atual é um problema global, decorrência principalmente da pandemia e da guerra entre Rússia e Ucrânia.

O Brasil ainda tem uma considerável indexação salarial. Em outros países a perda do poder de compra deve estar ainda maior.

Eu viajei para Curitiba no último final de semana para um evento, 11 anos após minha última viagem. Em 2011 eu fui de avião, e esse ano tive que recorrer ao busão, de tão caras que estão as passagens aéreas. O modelo mais liberal de autorizações da ANTT permitiu a entrada de um número grande de empresas rodoviárias no trecho, e está sendo possível viajar entre Curitiba e São Paulo por preços muito bons.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Mai 2022, 17:27

É culpa do PT.

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Mai 2022, 08:53

Inflação
Inflação dispara e ameaça até as feiras-livres
Aumento nos preços é o maior ataque contra a classe trabalhadora, é preciso um amplo movimento nacional para enfrentar esse governo ilegítimo

ImagemFeira livre em São Paulo – ameaçadas de extinção pela inflação draconiana – Foto: Reprodução

A alta generalizada nos preços dos alimentos, gás e combustíveis afeta também as feiras-livres do país reduzindo o consumo entre 30% e 50%. Com isso aumenta a expectativa de fechamento de pontos desse tipo de comércio. Até bancas no Ceagesp fecharam no período, conforme informação de feirantes e da Afecor (Associação dos Feirantes e Colaboradores de Osasco e Região), em matéria do portal Notícias R7.

Embora a queda do número de pessoas circulando nesse tipo de mercado tenha sido notório, por causa da pandemia, a prefeitura de São Paulo diz que as feiras-livres não foram impedidas de funcionar, e que foram adotadas medidas de proteção aos feirantes e consumidores. Aquela orientação do fique em casa, lave as mãos e use álcool, mais nada para reduzir a proliferação do vírus, como mais médicos, mais leitos, mais medicamentos, mais máquinas respiratórias, etc.

A inflação draconiana também causou queda no consumo, pelos preços abusivos praticados e não condizentes com a capacidade de pagamento pelos salários dos trabalhadores. A nova política de preços dos combustíveis, a PPI (Paridade de Preços Internacionais) a partir do governo golpista de Michel Temer e mantido pelo atual presidente ilegítimo Bolsonaro, adicionaram mais lenha na fogueira da alta dos preços.Essa política afasta os trabalhadores do consumo, e com isso a fome e miséria deles aumenta a cada dia.

A prefeitura de São Paulo informa que atualmente existem 942 feiras-livres com 11.900 feirantes e que desde 2020 apenas duas feiras foram fechadas, uma no Tatuapé, por obras no local, e outra no Jardim Avelino a pedido da subprefeitura.

A inflação nos preços dos combustíveis também influi no aumento dos preços, fazendo com que os gastos dos feirantes aumente e seja repassado aos preços. A gasolina em 2020 estava em cerca de R$ 5 e hoje em torno de R$ 10. O diesel estava em R$ 4 e hoje em R$ 10. Assim o preço dos combustíveis estão acima da cotação do dólar que hoje é R$ 4,91. O gás de cozinha em 2020 estava em R$ 70 reais e hoje está em R$ 125.

Com a crise econômica se acentuando, a intervenção militar da Rússia na Ucrânia contra os EUA, Otan e UE para desnazificação e desmilitarização do país, leva a falta de petróleo no mercado aumentando os preços, por causa dos embargos econômicos aplicados à Rússia, um dos principais exportadores de petróleo e gás do mundo.

Essa crise não apresenta nenhuma perspectiva de recuperação, o que leva a expectativas ainda mais graves para os trabalhadores do mundo. Ela só afeta um lado da balança, a dos trabalhadores, uma vez que os lucros dos monopólios só estão em crescimento, com crise, com pandemia e tudo mais.

Diante desse quadro catastrófico para os trabalhadores, é fundamental que eles se mobilizem para reverter a situação em seu favor. Para isso é tarefa imprescindível dos sindicatos e centrais sindicais organizar os trabalhadores de todos os setores para a luta contra a carestia, pela proteção do poder de compra dos salários, pela redução da jornada para 35 horas semanais para ocupar os desempregados, pela estatização total das empresas de petróleo e energia, por moradias e principalmente contra o capital que ampliam os lucros com a fome e miséria dos trabalhadores.

Se os sindicatos não mobilizarem os trabalhadores para essa luta de vida ou morte, se arrependeram muito, correndo o risco de caírem no descrédito deles e jogando eles no colo da extrema-direita.

O aprofundamento da crise deixa o imperialismo nas cordas e se os trabalhadores não estiverem mobilizados as perdas serão imensas. Por isso é hora de organizar a luta contra o imperialismo monopolista já.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... as-livres/
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Mensagem por E.R » 20 Mai 2022, 17:52

NOTÍCIAS
. O consumidor continua sentindo os efeitos da inflação no bolso. O IPCA, índice oficial que mede o aumento nos preços de produtos e serviços no Brasil, registrou alta de 1,06% em abril.

. Entre os itens que ficaram mais caros, destacam-se os combustíveis, alimentos e serviços. Esta é a maior alta de preços ao consumidor para um mês de abril desde 1996.

. Para tentar conter a inflação, o Banco Central elevou novamente a taxa Selic, desta vez para 12,75%. A intenção desta medida é reduzir o consumo e a demanda para controlar a inflação.

. A alta nos preços acima do previsto levou o mercado financeiro a aumentar as projeções de inflação para este ano e para 2023. Isso significa que as taxas de juros devem continuar altas por mais tempo.

. O desempenho da economia brasileira nos primeiros três meses do ano surpreendeu positivamente. O grande destaque ficou por conta dos "serviços", setor que mais tem gerado empregos no Brasil em 2022 e que vem crescendo mês a mês com a reabertura da economia.

. A inflação elevada afeta também outros países. Entre eles, os Estados Unidos que, para tentar conter a forte alta nos preços, anunciou o aumento em sua taxa de juros e já adiantou que haverá novos aumentos nas taxas de juros nos próximos meses. Este anúncio traz um viés negativo para a economia do Brasil, pois juros altos nos Estados Unidos resultam em valorização do dólar e desvalorização de outras moedas, entre elas o real.

. A guerra entre Rússia e Ucrânia ainda é tema de destaque para a economia mundial, já que afeta a oferta de matérias-primas essenciais para o mundo, principalmente petróleo e trigo. A falta destes itens gera aumento nos preços dos produtos, como está ocorrendo com os combustíveis, por exemplo.

Fonte : Banco do Brasil
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Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Mai 2022, 20:00

Salário e emprego
Para aumentar poder de compra do trabalhador, gatilho salarial
É preciso uma política que acabe com a inflação e a carestia

ImagemLula pelo aumento do salário mínimo e estatização da Petrobras – Foto: Reprodução

Éfato inegável que a severa crise econômica, o golpe de Estado em 2016 e a pandemia tiveram como política do governo promover o mais nefasto ataque aos direitos, salários, emprego e benefícios sociais da população. A consequência está sendo o aumento da inflação e o desemprego dos trabalhadores, que geram um número gigantesco de moradores de rua, fome, miséria, falta de assistência médica, fazendo o país voltar às condições de vida de cem anos atrás.

A economia vai de mal a pior, a desindustrialização já destruiu cerca de 30% das indústrias, juros históricos, falências e toda gama de desastres econômicos. Mas o Estado socorre a economia à custa da vida dos trabalhadores. O neoliberalismo redistribui a renda do setor mais pobre para o setor mais rico, é isso que está em curso no país e no mundo todo.

No Brasil, Lula é o candidato à presidência de origem da classe trabalhadora que, diante dessa crise, anuncia que é preciso de imediato uma política para acabar com a inflação e recompor o poder de compra dos salários. Melhorar o nível de emprego, recuperar a educação, ciência e tecnologia e a saúde, conforme matéria do portal Brasil 247 e portal Grande Bahia.

Ele argumenta que não é possível um país se desenvolver sem investir no povo, na educação e no emprego para essa gente. Que o pobre não é problema, mas a solução para desenvolver o Brasil. Com investimentos para gerar empregos, salários e políticas para a redução da inflação e aumento do poder de compra dos salários.

Ainda diz que não há país rico com cidades pobres. Precisamos investir em escolas, transportes públicos, na saúde, só assim podemos melhorar as condições de vida do povo.

Concordamos que esses investimentos em saúde, educação, transportes, geração de emprego, aumento do salário mínimo e redução da inflação precisam ser feitos de imediato.



Por isso, defendemos um gatilho salarial, que é acionado automaticamente quando a inflação chegar a determinado valor, aumentando o salário de imediato na mesma proporção.

E ainda seja dado um auxílio emergencial de 50% do salário mínimo para cada trabalhador desempregado até que consiga nova colocação. Que o valor do salário mínimo seja igual ou maior que o informado pelo Dieese, R$ 6.394,76.

O valor atual do salário mínimo, R$ 1.045, só dá para comprar uma cesta básica para uma pessoa gastando 51,6% desse salário. E o restante da família come o que durante o mês?

O preço dos combustíveis afeta diretamente a inflação, para isso é necessário acabar com a política atual da Petrobrás, o PPI (Paridade de Preços Internacionais). Essa política serve para garantir os dividendos dos acionistas nos EUA, onde estão os investidores, transferindo a renda já minguada do Brasil, para os EUA, mais ricos que nós.

O petróleo que usamos é extraído e refinado internamente, não há razão para colocar o preço internacional se não importamos nada para produzir os combustíveis que usamos. Como a Petrobrás está sendo sucateada pelo governo que atende aos interesses imperialistas, contra os interesses nacionais, defendemos que todas as privatizações de refinarias e demais empresas do grupo sejam estatizadas novamente e o governo volte a controlar 100% de suas ações, sem custos extras para o estado.

Diante da crise interna da burguesia, precisamos aumentá-la, votando em massa no Lula, e depois iremos às ruas defender esse governo com unhas e dentes contra uma possível nova tentativa de golpe contra ele. Por isso é fundamental criarmos milhares de comitês de luta em defesa da candidatura dele e nos mantermos organizados e unidos para defendê-lo caso seja necessário.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... -salarial/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Mai 2022, 18:40

Mesmo com a crise ucraniana
Rússia se torna o 5º país que mais exportou ao Brasil em 2022
Além da parceria no BRICS, Brasil e Rússia comemoram cooperação comercial com fluxo abundante entre comércio exterior, com importações provenientes de Moscou crescendo 89%.

ImagemNavio cargueiro – Foto: Reprodução

Moscou tem sido um dos principais parceiros comerciais de Brasília em 2022, mesmo em meio à crise ucraniana, relata o jornal Valor Econômico.

De janeiro a abril deste ano, a Rússia se tornou o quinto país que mais vendeu para o Brasil, com um crescimento de 89% em relação ao mesmo período de 2021. Na época, o país ocupava a 12ª posição.

Apesar da China continuar a liderar com folga o ranking de importações brasileiras, a Rússia vendeu ao Brasil R$ 2,4 bilhões no primeiro quadrimestre deste ano, praticamente empatada em valores com a Índia, que se encontra na sexta posição, afirma o jornal.Além de Pequim, Moscou e Nova Deli, outros países que aparecem nos primeiros lugares do ranking de importações são Estados Unidos, Alemanha e Argentina.

Entretanto, especialistas ouvidos pela mídia apontam que a posição atual da Rússia não é permanente, e resulta de um cenário que surgiu com a pandemia e foi exacerbado pela crise ucraniana.

Na “lista de compras” brasileiras, adubos e fertilizantes químicos representaram 70% das importações de janeiro a abril. Carvão teve participação de 15%, enquanto óleos combustíveis de petróleo responderam por 7,1%.

Até o mês passado, os itens mencionados representaram US$ 1,65 bilhão (R$ 8,10 bilhões), com crescimento de 142% em relação ao mesmo período de 2021.

O aumento foi influenciado por preços mais altos e antecipação de compras por empresários do agronegócio que ficaram com medo de ficarem sem os produtos devido ao conflito russo-ucraniano.

Enquanto adubos e fertilizantes concentraram as importações da Rússia, as exportações brasileiras para o país foram dominadas por produtos agropecuários. As vendas para os russos somaram US$ 741,5 milhões (R$ 3,5 bilhões) no primeiro quadrimestre, com alta de 81,3% em relação a igual período do ano passado.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... l-em-2022/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 22 Mai 2022, 19:37

Contra o roubo dos salários
Por um salario mínimo de R$7mil
CUT e sindicatos e toda a esquerda classista precisam levantar uma campanha nacional em defesa do salario mínimo vital

ImagemÉ preciso se opor à expropriação dos salários, defendendo um salário mínimo vital – Foto: Reprodução.

O golpe de estado de 2016 aprofundou a rapina da economia nacional. Milhões e milhões de brasileiros perderam seus empregos ou foram duramente afetados pela reforma trabalhista; hoje, mais de 50% da população trabalhadora está fora do mercado de trabalho ou vive de “bicos”.

Salários miseráveis
Cerca de 35% dos que têm empregos em que recebem até um salário mínimo, míseros R$1.212. E cerca de 90% da população trabalhadora recebe menos de R$3.500. Segundo o Dieese (Departamento intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo necessário para sustentar uma família com quatro pessoas, no mês de abril passado, deveria ser de R$6.754,33, portanto mais de cinco vezes do que o mínimo vigente.

A cesta básica, para uma pessoa, no mesmo mês de abril atingiu o valor astronômico de R$803,99. Uma família, composta por quatro pessoas (dois adultos e duas crianças ou jovens), necessita consumir pelo menos 3 cestas por mês, o que daria mais que o dobro do atual salário mínimo.

Junto com o alto custo de vida, temos uma inflação que não para de crescer.

Pela inflação oficial, em 2018, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ampliado) foi de 3,75%. Em 2021 essa taxa saltou para 10,06%. Já nos 12 últimos meses, até abril deste ano, chegou a 12,13%.

O IPCA não mede a inflação para as famílias mais pobres (a imensa maioria), pois é calculado de acordo com a variação do custo de vida médio de famílias que recebem entre um e 40 salários mínimos, considerando um peso menor para itens como a cesta básica, fundamentais para a maioria que ganha menos.

Mesmo a Constituição Federal, em seu Artigo 7º, inciso VI, estabelece como um direito dos trabalhadores da cidade e do campo: “salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim”.



Uma questão de vida ou morte
É claro que a luta por um salário mínimo real é um problema de vida ou morte para a classe trabalhadora.

Um problema crucial é que não existe uma campanha verdadeira nem mesmo para a elevação do piso da maioria das categorias, quem dirá com base no que deve ser o salário mínimo vital. O que se vê é apenas demagogia com políticos e até sindicalistas discursando sobre a “melhoria” e “valorização” do salário mínimo” sem sequer apresentar uma proposta concreta que seja capaz de mobilizar os trabalhadores.

Isso apesar do valor do salário mínimo ser algo decisivo em nosso País,implicando na vida de trabalhadores da ativa e aposentados.

Tem que partir justamente da CUT e dos seus grandes sindicatos a defesa de uma grande mobilização nacional em torno da defesa de um salário mínimo que atenda as necessidades da esmagadora maioria dos trabalhadores que sempre estiveram em uma condição absolutamente marginalizada.

A Corrente Sindical Nacional Causa Operária (CSNCO) vêm defendendo a imediata realização de uma grande mobilização nacional em defesa de salário mínimo vital, que teria que ter seu valor deliberado pelas organizações dos trabalhadores e que hoje não poderia ser de menos de R$7.000.

Isso é o que mostra um pequeno estudo da CSNCO sobre o que deve ser o salário mínimo vital, para atender às necessidades de uma família trabalhadora, de acordo com o estabelecido na Constituição.

NECESSIDADE ESTIMATIVA OBSERVAÇÃO
Moradia 1.650 Pagamento de prestação ou aluguel de um imóvel de 2 quartos, na periferia (1.200) + IPTU (100) + Água (100) + Luz (200) + Gás (120) + Telefone/internet (150)
Alimentação 2.400 Custo médio de 3 cestas básicas a 800,00 cada
Educação 300 Gastos com material escolar, alunos em escola pública + internet
Saúde 300 Compra de remédios, usando saúde pública (sem plano)
Lazer 430 2 saídas de fim de semana por mês
Vestuário 300 8 peças de roupa/calçado por mês por mês
Higiene 200 Produtos de higiene e limpeza
Transporte 500 4 passagens por dia x 25 dias por semana, ao preço médio de R$5 ou abastecimento de veículo (70l de gasolina a 7 reais)
Previdência Social 700 11% de contribuição para INSS
TOTAL 7.000,00
Valores estimados e arredondados
Além disso, na defesa dos salários, é preciso uma mobilização um reajuste imediato de 50% sobre todos os salários e o “gatilho salarial” toda vez que a inflação atingir 3% ou a cada três meses, para que o trabalhador tenha roubado o seu poder de compra.

https://www.causaoperaria.org.br/corren ... -de-r7mil/
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Mensagem por VictorFDS » 22 Mai 2022, 19:39

Não sou economista nem nada, mas acho que um salario mínimo de 7 mil vai quebrar o Brasil

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Mensagem por Chapolin Gremista » 22 Mai 2022, 19:49

Isso é besteira, o que quebra é o salário mínimo ser essa merreca e políticos burgueses, juízes do STF ganham o que ganham enquanto o trabalhador que faz o país acontecer tá sofrendo pra comprar comida.

Petróleo
Rússia dribla sanções dos EUA
Rússia e China estão envolvidas em negociações relativamente à importação de petróleo bruto russo para abastecer o estoque estratégico de Pequim.

ImagemMáquinas extraindo petróleo – Foto: Reprodução

─Sputnik News ─ As conversações estão alegadamente sendo conduzidas a nível governamental, com pouco envolvimento direto das companhias petrolíferas dos referidos países. Os volumes e os termos do acordo proposto ainda estão em fase de preparação.

Geralmente, a China não revela a dimensão da sua reserva estratégica de petróleo. No entanto, em um relatório de 2016, o país indicou que a reserva tinha uma capacidade total de cerca de 500 milhões de barris.

“O gigante industrial asiático depende das importações de petróleo para a grande maioria de seu consumo, com entregas principalmente do Oriente Médio, Rússia, África e Brasil. Em 2020 a Rússia cobriu 15,8% das necessidades de petróleo da China.”

As negociações em curso entre Moscou e Pequim surgem em meio a relatos de que os EUA estão debatendo formas de apertar o cerco às receitas de petróleo da Rússia, que cresceram mais de 50% no mês passado, não obstante a proibição de importação dos EUA e do Reino Unido e outras restrições.

Atuais e antigos funcionários do governo dos EUA informaram ao The New York Times na quinta-feira (19) que a atual estratégia de Washington pretende encorajar os países a desistirem do petróleo russo nos próximos meses, e impor a proibição de exportação de tecnologias do setor petrolífero para a Rússia para “paralisar” suas companhias petrolíferas a longo prazo.

Nesta terça-feira, o presidente russo Vladimir Putin disse que Moscou não pode impedir a Europa de cometer “suicídio econômico” a mando dos seus “suseranos americanos”, e pediu ao governo russo desenvolver medidas para tirar proveito da miopia estratégica da União Europeia.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... s-dos-eua/
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Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Mai 2022, 17:40

Crise
Fuga recorde de poupança devido à inflação e desemprego
Esse é o quadro criado pelo golpe de Estado

ImagemBrasileiros utilizam dinheiro da poupança para gasto com despesas básicas – Foto: Reprodução

Apoupança deveria ser um recurso para a população em geral utilizar no caso de um investimento na casa própria, um automóvel, estudos ou coisas desse tipo. Porém, com a crise generalizada agravada principalmente após o golpe de 2016, a população se vê na necessidade de utilizar o dinheiro guardado na poupança para gastar com despesas básicas como alimentação e moradia.

Devido a inflação, taxa de juros e desemprego generalizado, os saques da caderneta de poupança superaram os depósitos em 40,4 bilhões no primeiro trimestre de 2022, configurando a maior retirada de recursos desde 1995.

Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada está em 12,13%, os juros ao ano são de 12,75% e o desemprego atinge 11,9 milhões de brasileiros. A rentabilidade da poupança também está em baixa, rendendo apenas 5% ao mês, consequentemente, 6,17% ao ano.

Dessa maneira, a poupança acaba gerando prejuízo para a população, que sofre com a inflação e com a falta de aumento salarial. Os dados estão de acordo com o levantamento realizado pela Ambima (Associação Brasileira das Entidades e dos Mercados Financeiro e de Capitais) e pelo App Renda Fixa.

Robert Wagner, presidente do App, ainda afirma: “Um país com inflação e taxas de juros de dois dígitos torna outros tipos de ativos muito mais interessantes para quem tem um pouco mais de capital ou acesso a outros tipos de investimento.”

Tal afirmação não leva em consideração a maioria do povo brasileiro, que confia na poupança como uma maneira segura de guardar o pouco dinheiro que conseguem acumular e não podem se dar ao luxo de embarcar em aventuras financeiras propagandeadas principalmente por gerentes de banco e pequeno-burgueses iludidos. Quem saca dinheiro da poupança para comprar comida não é o investidor ou o empreendedor, mas sim o trabalhador explorado que luta para não cair em uma situação de total miséria.

Todo esse panorama de crise contínua foi agrava após o golpe de 2016 e teve grande escalada no período da pandemia, já no governo do presidente ilegítimo Jair Bolsonaro. O golpe sempre teve como maior objetivo acelerar as políticas neoliberais, que visam a entrega total da economia nacional para as mãos do capital imperialista e a retirada dos direitos dos trabalhadores.

A imprensa golpista sempre procurou mostrar essas medidas criminosas como uma possibilidade de avanço para a economia do país e uma melhora no modo de vida da população. Entretanto, vemos por essa situação a consequência real desses atos na vida do trabalhador brasileiro.

A população precisa mais do que nunca se mobilizar em torno da campanha por Lula presidente e expulsar toda a interferência golpista que tenta se instalar cada vez mais em sua candidatura. Esse é o único caminho para barrar as políticas neoliberais e recuperar a economia nacional.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... esemprego/
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Economia

Mensagem por Barbano » 26 Mai 2022, 17:24

PIB per capita do Brasil tá em 40 mil reais por ano. Boa sorte pra tentar implantar um salário mínimo de 7 mil por mês (90 mil por ano).
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Mensagem por Fola » 26 Mai 2022, 18:58

Ele acha que dinheiro cai do céu, só pode. :gaspar:
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Mensagem por Chapolin Gremista » 26 Mai 2022, 22:32

Naturalmente os guardiões dos capitalistas vão achar que não tem dinheiro no país. :garg:

Que o povo continue invadindo caminhão de lixo pra comer, o importante é o teto de gastos estabelecido pela burguesia. :vitoria:
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Jun 2022, 01:41

Crise no imperialismo
Estudo afirma que embargo ao gás russo prejudicaria PIB de Roma
Perder o fornecimento de gás da Rússia levaria a uma séria escassez de combustível para a indústria e o setor de serviços do país, diz estudo.

ImagemRoma, Itália – Reprodução

SPUTNIK BRASIL – Um embargo ao gás russo poderia levar a uma grave escassez de combustível crucial para os setores industrial e de serviços da Itália, de acordo com um estudo publicado no sábado (28) pela associação de industriais italianos, a Confindustria.
“Um possível bloqueio das importações de gás natural da Rússia, principal fornecedor da Itália nos últimos anos, pode ter um impacto muito forte na já enfraquecida economia italiana. Tal choque causaria uma séria escassez de volumes de gás para a indústria e serviços e um aumento adicional nos custos de energia”, afirmam os analistas por trás do estudo.”
O estudo afirma que se a Itália for privada do gás russo, o Produto Interno Bruto (PIB) de 2022-2023 reduziria uma média de 2% ao ano. Ainda de acordo com os analistas, após uma queda no crescimento econômico de 0,2% no primeiro trimestre, “no segundo trimestre de 2022, o cenário para a Itália continuaria difícil devido à continuação do conflito na Ucrânia”.
Segundo os dados da pesquisa, abril e maio confirmam uma combinação de preços crescentes de commodities, escassez de oferta e alta incerteza de mercado. Ao mesmo tempo, baixas taxas de infecções por COVID-19 podem dar algum tipo de suporte ao consumo, embora, no geral, a tendência pareça negativa, concluiu o estudo.
Juntamente com a Alemanha e outras nações europeias, a Itália vem se movendo para reduzir a dependência da energia russa depois que Moscou lançou sua operação militar especial na Ucrânia, em fevereiro. O conflito e as consequentes sanções ocidentais contra a Rússia colocaram em risco a disponibilidade de suprimentos de energia russos no mercado global e elevaram os preços da energia.
O ministro da Modernização e Transformação Ecológica da Itália, Roberto Chingolani, disse recentemente que o país só deve ser capaz de rejeitar completamente as importações de gás russo no segundo semestre de 2024.
No entanto, a Itália continua importando a commodity, já que 45% de demanda é coberta pela Rússia. Na semana passada, Roma supostamente permitiu que as empresas abrissem contas em rublos no Gazprombank da Rússia para cumprir o esquema de pagamento determinado por Moscou e garantir o fornecimento.

https://www.causaoperaria.org.br/artigo ... b-de-roma/
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