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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Ago 2022, 23:12

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Ago 2022, 20:26

Trabalhadores passam fome
Salário mínimo ideal deveria ser de R$ 6.388,55 em julho
O trabalhador que ganha o salário mínimo precisou trabalhar em média 120 horas e 37 minutos só para comprar os produtos da cesta básica

ImagemCarestia – Reprodução

─CUT ─

Em julho deste ano, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.388,55, ou 5,27 vezes o mínimo atual, de R$ 1.212, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A estimativa leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

O valor do salário mínimo ideal é calculado com base na cesta básica mais cara do país, que em julho foi mais uma vez a de São Paulo (R$ 760,45), de acordo com os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Dieese, divulgados nesta sexta-feira (5).

De acordo com a pesquisa, os preços médios da cesta básica recuaram em 10 das 17 capitais pesquisadas entre junho e julho, mas acumulam alta em todas as cidades no ano e também nos últimos 12 meses (de julho do ano passado a julho deste ano).

Entre junho e julho, as reduções mais expressivas nos preços das cestas básicas foram registradas em Natal (-3,96%), João Pessoa (-2,40%), Fortaleza (-2,37%) e São Paulo (-2,13%).

Sete cidades registraram alta nos preços: Vitória (1,14%), Salvador (0,98%), Brasília (0,80%), Recife (0,70%), Campo Grande (0,62%), Belo Horizonte (0,51%) e Belém (0,14%).

Depois de São Paulo, a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo, está Florianópolis (R$ 753,73), Porto Alegre (R$ 752,84) e Rio de Janeiro (R$ 723,75).

Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 542,50), João Pessoa (R$ 572,63) e Salvador (R$ 586,54).

Alta acumulada no ano e em 12 meses

Já no acumulado de janeiro a julho, houve aumento da cesta básica em todas as capitais, com destaque para Recife (15,83%), Belém (13,70%), Aracaju (13,48%) e Brasília (13,25%).

Também em 12 meses, a alta foi generalizada. As variações foram de 11,07%, em Aracaju, a 26,46%, em Recife. Na capital paulista, a cesta subiu 18,73% no período.

Tempo necessário para comprar a cesta

Segundo o Dieese, em julho, o trabalhador que ganha o salário mínimo precisou trabalhar em média 120 horas e 37 minutos só para comprar os produtos da cesta. Esse trabalhador comprometeu 59,27% de sua renda líquida com os produtos alimentícios.

Leite integral e manteiga continuam entre os vilões

Entre junho e julho, o preço do litro de leite integral e do quilo da manteiga aumentou nas 17 cidades. Para o leite UHT, as maiores altas ocorreram em Vitória (35,49%), Salvador (35,23), Aracaju (32,55%) e Natal (30,95%).

No caso da manteiga, destacaram-se as elevações observadas em Salvador (9,27%), Belém (8,87%) e Porto Alegre (7,49%).

Em 12 meses, todas as cidades apresentaram acréscimo de preço nos dois produtos. Para o leite UHT, as maiores variações acumuladas foram registradas em Florianópolis (80,91%) e Porto Alegre (78,33%). Para a manteiga, as taxas oscilaram entre 13,43%, em Natal, e 32,62%, em Salvador. A extensão do período de entressafra, devido ao clima seco e à ausência de chuvas, somada ao aumento do custo de produção (medicamentos e alimentação) e à maior demanda por parte das indústrias de laticínios foram os fatores que seguiram elevando o preço nos derivados de leite no varejo.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... -em-julho/
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Mensagem por E.R » 11 Ago 2022, 20:49

Que utopia isso de querer o salário mínimo a 6.000 reais !

Desemprego ia ser muito pior se isso fosse implantado.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Ago 2022, 21:28

O Estado tem dinheiro para cobrir tudo, não faltam dinheiro para os bancos, enquanto isso a população come o pão que o diabo amassou, inaceitável a situação.



Pobres ficam mais pobres
70% dos brasileiros não conseguem guardar dinheiro
Pobreza no Brasil bate recordes e o futuro é sombrio se persistirem as políticas do imperialismo no país


ImagemBrasileiros estão muito endividados – Reprodução


O trabalhador brasileiro não consegue nem fazer uma compra de supermercados, quem dirá guardar dinheiro. Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), publicada nesta segunda-feira, 8.

Os principais motivos apontama para inflação, desemprego, renda em queda, juros em alta, orçamento etrangulado e contas atrasadas. A realidade do Brasil é de uma crise constante, um em cada quatro brasileiros não consegue pagar todas as contas do mês. Deixando contas acumularem para o mês seguinte e assim consumindo empréstimos caros de pequenos valores que terminam comendo o resto da receita.

Mesmo com 16% vendendo bens para quitar dívidas, 14% deixaram de pagar ou atrasaram pagamento de contas básicas, como aluguel ou prestação de imóvel. Ainda nesta pesquisa, revelou-se que 25% disseram ter reduzido ou deixado de comprar remédios, e 19% deixaram de pagar o plano de saúde.

Mesmo com a redução quase dramática dos gastos no orçamento familiar, seis em cada dez brasileiros dizem ter reduzido suas despesas com lazer, e 58% deixaram de comprar produtos de uso pessoal, como roupas e sapatos.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... -dinheiro/
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Mensagem por E.R » 11 Ago 2022, 21:29

Pra dar um aumento desse aí, não tem não.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Ago 2022, 21:54

Claro que tem, a população tem renda corroída em 51% com dívidas em bancos, que não produzem nada e ficam com a maior parte da renda criada pelo trabalho da massa, um verdadeiro escárnio.




Governo dos especuladores
80% das famílias brasileiras estão afundadas em dívidas
Os capitalistas arrancam o coro dos trabalhadores e os obrigam a se endividarem para sugar seus salários e os expoliar ainda mais


Segundo a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), hoje, 08, o endividamento e a inadimplência das famílias dos trabalhadores brasileiros voltaram a crescer em julho. Foi um recorde desde de 2010, quando a pesquisa começou a ser feita.

De acordo com o levantamento, 78% das famílias brasileiras estão endividadas, e 29% estão com contas atrasadas – altas de 0,7% e de 0,5%, respectivamente, na comparação com junho. Hoube também crescimento, de 10,6% para 10,7%, na parcela das famílias que dizem que não terão condições de pagar as contas atrasadas.

“As classes de despesas das famílias que ganham menos são justamente as que tiveram maiores aumentos recentes de preços, então elas acabam gastando uma parcela maior do orçamento para fazer frente ao aumento da inflação”, explica em nota Izis Ferreira, economista da CNC, responsável pela pesquisa. “Ou seja, as famílias com menor renda foram mais afetadas e aumentaram o endividamento, a despeito dos juros altos, para sustentar seu nível de consumo”, completa.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... m-dividas/
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Mensagem por E.R » 12 Ago 2022, 03:13

Qualquer que seja o candidato que vença a eleição nesse ano, não vai dar esse aumento que você citou nessa página.

-
NOTÍCIAS
https://g1.globo.com/jornal-nacional/no ... asep.ghtml

R$ 25 bilhões estão na Caixa Econômica à disposição dos trabalhadores que contribuíram com PIS/Pasep.

O aposentado João Eustáquio Lima trabalhou de carteira assinada nas décadas de 1970 e 1980.

Agora, o aposentado foi a uma agência da Caixa saber se tinha direito a cotas do PIS/Pasep, mas descobriu que já havia sacado o dinheiro.

“É um tempo muito longo, né ? Na ocasião é o que a gente fazia : aposentava, a gente já ia no INSS e a gente já era orientado para isso. Tudo que tinha referente a PIS foi retirado", explica.

Tem direito ao benefício quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada ou como servidor público nos anos de 1971 a 1988.

Antes, o valor só podia ser sacado em casos específicos, como aposentadorias ou doenças graves.

Mas em 2019, uma medida provisória passou a permitir que todos os participantes cadastrados no fundo pudessem realizar o saque integral dos valores.

Mas pouca gente foi buscar o dinheiro. São mais de 10 milhões de pessoas que estão deixando quase R$ 25 bilhões parados no banco.

O problema é que o valor só vai ficar disponível até 2025. Depois disso, o dinheiro voltará para as contas do governo.

No dia 1º de agosto de 2022, a Defensoria Pública da União solicitou que a Caixa Econômica Federal comunique os beneficiários que têm direito ao saque.

“A partir do momento que o PIS/Pasep foi extinto e todo recurso foi migrado para o FGTS, cabe ao governo federal e à Caixa Econômica Federal dar ampla publicidade ao cidadão desse direito. De que ele tem esse depósito, tem esse recurso a seu favor, e que ele tem um prazo para levantar. Porque, atingindo o prazo, que é 2025, esse dinheiro vai passar a ser patrimônio da União e o trabalhador vai perder o direito do saque”, afirma André Porciúncula, defensor nacional de Direitos Humanos.

A consulta do saldo pode ser feita nas agências da Caixa, lotéricas, canais de comunicação do banco ou pelo aplicativo do FGTS.

Quem tem o direito ao benefício e é correntista da Caixa.

Os que possuem o Cartão do Cidadão, o saque pode ser feito no autoatendimento, lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, para valores de até R$ 3 mil; e para aqueles que não possuem vínculo com o banco, a retirada do dinheiro deve ser feita em uma agência da Caixa, levando documento com foto.

Se o titular da conta já tiver falecido, os beneficiários legais precisam comparecer até a uma agência da Caixa com a certidão de óbito e um documento que comprove o vínculo familiar, como uma declaração de dependentes habilitados à pensão por morte expedida pelo INSS, ou o alvará judicial designando o sucessor/representante ou ainda inventário.

É um dinheiro que pode tirar muita gente do aperto.

“Primeiro porque é um direito das pessoas e, segundo, porque esse dinheiro parando na mão das pessoas que estão, digamos, em maior necessidade financeira nesse momento, vira basicamente o consumo essencial das famílias, o que faz girar a economia, gera emprego, gera renda para todo mundo”, destaca o professor de economia da UFMG Rafael Ribeiro.

A Caixa Econômica Federal informou que vai fazer uma nova campanha de divulgação dos direitos de quem contribui para o PIS/Pasep.
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Mensagem por Barbano » 12 Ago 2022, 10:58

Essa cesta básica do Dieese é uma piada. Ela considera que cada adulto consuma, por mês, 90 bananas, 120 pães, 3 potes de manteiga, 4 quilos e meio de feijão, 3 kg de açúcar e 9 kg de tomate, dentre outras coisas :desver:

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Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Ago 2022, 18:47

E.R escreveu:
12 Ago 2022, 03:13
Qualquer que seja o candidato que vença a eleição nesse ano, não vai dar esse aumento que você citou nessa página.
Mas isso é óbvio, todos os candidatos são comprometidos com os bancos.


Pelo 4° ano seguido
Bolsonaro propõe salário mínimo para 2023 sem aumento real 
Proposta do governo prevê que salário mínimo (SM) do ano que vem será de R$ 1.294. É o primeiro a terminar o governo com o poder de compra do SM menor do que quando assumiu

ImagemBolsonaro é um presidente dos capitalistas, embora seja incompetente – Foto: Reprodução

─CUT ─ Primeiro presidente da República a terminar o governo com um salário mínimo com poder de compra menor do que quando assumiu a gestão, Jair Bolsonaro (PL) mantém para 2023 a previsão de reajuste do piso nacional menor do que a inflação, que está acima de dois dígitos desde o ano passado e pesa mais no bolso dos mais pobres que sentem mais os altos preços dos alimentos que continuam subindo. A deflação de -0,68% registrada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho foi uma consequência da queda de preços dos combustiveis, o que beneficia os mais ricos.

Mas, a queda brutal no poder de compra dos mais pobres foi ignorada pelo governo. O valor para o salário mínimo do ano que vem que consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que será enviado ao Congresso até o dia 31 de agosto é de R$ 1.294, apenas 6,8% em relação ao mínimo de 2022, de R$ 1.212. Já a alta acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado para calcular os reajustes salariais, é de 10,12% nos últimos 12 meses.

A última vez que o salário mínimo foi reajustado acima da inflação foi em 2019, quando passou de R$ 954 para R$ 998. Desde então, são três anos — 2020, 2021 e 2022 — sem aumento real para o salário mínimo. E o mesmo pode acontecer em 2023 se Bolsonaro for reeleito.

Pode mudar?

Sim. O valor oficial do salário mínimo de 2023 pode mudar por duas razões. A primeira é que o governo tem de esperar o fim do ano para fazer o ajuste das diferenças entre as previsões e a inflação do período. Em geral, essa mudança é de centavos.

A segunda chance de mudança é que este ano tem eleição para escolher o novo presidente da República e se o ex-presidente Lula (PT) ganhar pode retomar a política de valorização do salário mínimo que Bolsonaro exterminou. Essa possibilidade faz parte do plano de governo de Lula.

A política de valorização previa a correção do salário mínimo com base na inflação do ano anterior, medida pelo INPC, e na variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

Essa fórmula garantiu aumentos reais, acima da inflação até o golpe de 2016.

Política de Valorização do Salário Mínimo

A Política de Valorização do Salário Mínimo foi proposta pela CUT, conseguiu o apoio das demais centrais e foi aprovada pelo Congresso Nacional e implantada, em 2004, pelo ex-presidente Lula.

De 2002 a 2014, quando o salário mínimo atingiu R$ 724, o piso registrava 72,75% de aumento real. Naquele ano, o piso injetou cerca de R$ 28,4 bilhões na economia do país, beneficiando diretamente 48,1 milhões de brasileiros que têm o SM como referência de seus rendimentos – 21,4 milhões de beneficiários da Previdência Social, 14,3 milhões de trabalhadores assalariados, 8 milhões de autônomos e 4,2 milhões de trabalhadores domésticos.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... %ef%bf%bc/
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Mensagem por E.R » 15 Ago 2022, 11:12

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/m ... rego.shtml

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Há um consenso no mercado financeiro: as previsões estão aí para humilhar economistas, analistas, políticos e jornalistas.

Ainda assim, não deixou de ser impressionante quando, no último dia 5 de agosto de 2022, os principais bancos e casas de análise erraram em 100% as expectativas para a criação de vagas de emprego nos Estados Unidos.

O mercado financeiro apostava que seriam criadas cerca de 250 mil vagas de emprego, em julho, nos Estados Unidos.

Foram arrebatados pela realidade de 528 mil novas vagas, anunciadas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Parece — e é — uma bela notícia. Mais empregos. Mais famílias com a oportunidade de se alimentar, pagar as contas, viver melhor.

Mas o mercado financeiro estremeceu. Acontece que o payroll, é um baita termômetro para a economia. Se há mais empregos, haverá mais dinheiro circulando, mais compras e, logo, mais inflação.

E qual é o motivo dos recentes aumentos de juros pelos bancos centrais ? Reduzir a circulação de dinheiro, as compras e a inflação.

Bancos globais, como Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citi, apontaram que a alta dos empregos reforçava a necessidade de aumentar mais os juros, para esfriar (ou desaquecer, como se diz) a economia.

E quanto maiores os juros, pior para o mercado de ações.

A verdade é que, digo sem juízo de valor, os principais players do mundo dos investimentos torciam por mais desemprego. O pleno emprego dificulta o controle da inflação.

Quase uma semana depois de perderem o ar com a alta dos empregos, investidores respiraram aliviados, ao ver os indicadores de inflação dos Estados Unidos se estabilizarem.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) saiu melhor que o esperado pelo mercado, ficando estável em julho. E o Índice de Preços ao Produtor dos Estados Unidos (PPI) caiu 0,5% — o mercado esperava uma queda mais sutil, de 0,2%.

Os dados acalmaram os investidores, mas a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, disse que ainda é muito cedo para "declarar vitória" contra a inflação.
:oi:
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Mensagem por Chapolin Gremista » 17 Ago 2022, 08:41

Lula: 3° produtor de alimentos, País não pode ter milhões na fome

Imagem
─Daniel Mello, Agência Brasil ─
O candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje (16) que vai combater a fome e reduzir o desemprego, caso seja eleito para mais um mandato no Palácio do Planalto. O discurso foi feito em um carro de som em frente à fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo (SP), onde Lula começou a carreira política no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

“Nós vamos ganhar porque esse país precisa de nós. Nós vamos ganhar porque não é possível [essa situação]. O Brasil é o terceiro produtor de alimentos do mundo, não pode ter 33 milhões de pessoas passando fome”, disse.

O ex-presidente enfatizou a contradição do país ter uma grande produção agropecuária e, mesmo assim, uma parcela significativa da população viver em situação de insegurança alimentar. “O Brasil é o primeiro produtor de proteína animal do mundo. O primeiro produtor de carne do mundo é o Brasil. Por isso, não justifica uma mulher ficar na fila do açougue para pegar um osso ou uma carcaça de frango. Não justifica uma criança ir dormir sem ter um copo de leite. Não justifica uma criança acordar e não ter um pão com manteiga para comer”, ressaltou.

Após mencionar dados que mostram a redução dos postos de trabalho nas indústrias de São Bernardo do Campo, importante polo do setor automotivo, Lula acrescentou: “Eu vou voltar para que a gente recupere esse país, recupere o emprego”.

Lula também lembrou os tempos de liderança sindical na região, quando promoveu greves apesar da repressão do regime militar. Uma história que, segundo ele, começou em 1969. “Naquele tempo que a Volkswagen tinha mais de 40 mil trabalhadores e tinha um coronel do exército que era chefe da segurança”, lembrou, ao mencionar a importância da organização dos trabalhadores na conquista da democracia nos anos seguintes.

O candidato à Presidência discursou acompanhado ao candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, do candidato ao Senado pelo PSB, Márcio França e de diretores do sindicato dos metalúrgicos.

Pelo calendário eleitoral, a partir desta terça-feira, os candidatos estão autorizados a fazer propaganda eleitoral na internet e comícios com aparelhagem de som. Já a veiculação de propaganda eleitoral no rádio e na televisão, do primeiro turno das eleições, começará no dia 26. O término será no dia 29 de setembro.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... s-na-fome/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Ago 2022, 23:33

Inflação dos alimentos
Brasileiros deixam produtos básicos na boca do caixa
4,997 milhões de itens foram abandonados na boca do caixa entre janeiro e junho deste ano - quase 16,5% a mais do que o do primeiro semestre do ano passado - por falta de grana

ImagemFome – Reprodução

─CUT ─ É cada vez maior o número de produtos descartados na boca do caixa dos supermercados por consumidores que não têm como pagar pelos altos preços cobrados.

Quando a inflação começou disparar e alcançou dois dígitos em setembro do ano passado, os produtos descartados eram os considerados supérfluos, como refrigerantes, cervejas, molhos, biscoitos, hambúrguer e bebida láctea.

Mas a alta nos preços dos alimentos só piorou e o governo de Jair Bolsonaro (PL) nada fez para controlar a escalada da inflação. O resultado é que a inflação dos alimentos atingiu 14,72% no acumulado de 12 meses, de julho do ano passado a julho deste ano, segundo Índice o Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e as famílias brasileiras começaram a descartar na boca do caixa até itens da cesta básica como leite, óleo de soja, açúcar e farinha de trigo.

“O tamanho da pilha de produtos deixados no caixa pelo consumidor é a medida concreta do tamanho da crise que vivenciamos hoje”, afirma Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar).

O aumento dessa pilha foi comprovado por levantamento feito pela Nextop, empresa especializada em tecnologia de segurança de varejo e prevenção de perdas.

De acordo com a pesquisa, 4.997 milhões de itens foram abandonados nos carrinhos dos supermercados entre janeiro e junho deste ano.

O volume é quase 16,5% maior que o do primeiro semestre do ano passado. São 704,9 mil itens a mais barrados na boca do caixa, revela pesquisa inédita feita a pedido do jornal O Estado de São Paulo.

“Um crescimento de 16,42% na quantidade de itens abandonados é altíssimo e reflete que muita gente deve estar tomando susto”, comenta Juliano Camargo, CEO e fundador da Nextop. Embora não haja uma série histórica longa dos dados, Camargo, com 25 anos de experiência no setor, acredita que a quantidade de itens devolvidos na boca do caixa não teria aumentado, caso a inflação de alimentos estivesse controlada.

Os pesquisadores levantaram informações do movimento de caixa de 982 supermercados de médio e pequeno porte de todo o país, incluindo estabelecimentos que atendem a todas as faixas de renda.

A crise econômica, aliada à queda da renda, desemprego, informalidade e falta de políticas públicas do governo federal começou a afetar as famílias brasileiras desde o golpe de 2016, se agravou com a pandemia e virou um caos com a gestão desastrosa da dupla Bolsonaro/Paulo Guedes, seu ministro da economia.

A primeira decisão dos pais e mães de família foi cortar supérfluos, já que além da escalada da inflação, os salários ou estão congelados, como no caso dos servidores públicos federais que estão há quatro anos sem reposição salarial, ou são reduzidos quando o trabalhador fica meses e meses desempregado e consegue se recolocar ganhando menos ou vêm de bicos, que podem ou não aparecer a cada mês.

Como o govenro federal não apresentou soluções, as famílias passaram a deixar, envergonhadas e humilhadas, produtos essenciais da cesta básica que não podem pagar na boca do caixa dos supermercados ou indo nos supermercados nos dias de xepa.

Xepa nos supermercados

Para não perder vendas, os supermercados resolveram apelar para a “xepa” antes descartada, como mostrou reportagem publicada pela Folha de S. Paulo. Segundo a matéria, diante da incapacidade das pessoas de comprar produtos como leite, frios, feijão e frango, supermercados estão vendendo alternativas com menor valor nutricional ou até mesmo sobras, como restos de frios, feijão partido e carcaça e pele de frango.

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Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Ago 2022, 07:12

Eleições compradas
Bolsonaro “turbina” auxílio nos estados em que perdeu eleição
População de 10 estados em 14 que Bolsonaro perdeu as eleições presidenciais em 2018, será a mais beneficiada pelo auxílio Brasil

ImagemJair Messias Bolsonaro, presidente da República Brasileira – Reprodução

─CUT ─ O pagamento de R$ 600 do auxílio Brasil turbinado, de agosto a dezembro deste ano, para cerca de 20 milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade tem sido criticado por beneficiários e especialistas no combate à fome que veem nesta decisão de Jair Bolsonaro (PL), motivos eleitoreiros, já que o benefício será de curto prazo.

E a distribuição dos recursos mostra que todos têm razão: o presidente visa conseguir votos para a reeleição onde não tem.

O governo federal vem turbinando o acesso ao auxílio Brasil às famílias que moram em 10 dos 14 estados em que Bolsonaro perdeu a eleição para Fernando Haddad (PT), então candidato à presidência da República, em 2018.

Nos nove estados do Nordeste em que o ex-presidente Lula é o favorito nas eleições de outubro, segundo pesquisas de intenções de voto, o governo federal aumentou o índice de famílias atendidas pelo programa, segundo levantamento da Folha.

Lula tem 56% das intenções de votos no primeiro turno entre pessoas que recebem o Auxílio Brasil ou moram com alguém que é beneficiário do programa, segundo pesquisa Datafolha. Bolsonaro tem 28% entre esses eleitores.

Média nacional X média dos estados

A média nacional do aumento no atendimento do auxílio Brasil é de 2,7% da população. No entanto, nos estados onde Bolsonaro perdeu a eleição o índice dos atendidos é quase o dobro. Antes eram atendidas pelo programa 14,5 milhões de famílias e agora subiu 20,2 milhões – um aumento de 5,7 milhões.

No Piauí, Pernambuco e Sergipe, por exemplo, o índice de atendidos pelo auxílio Brasil chega a 4,6% da população desses estados. Em seguida vem Bahia com 4,2%, e Maranhão e Alagoas com beneficiários que representam 3,2% da população.

Na região Norte, o Amapá também foi o estado mais beneficiado com 4,5%. Bolsonaro venceu Haddad por pequena margem, no segundo turno, com 50,20% dos votos válidos contra 49,80% do petista.

Roraima e Rondônia em que o atual presidente venceu as eleições de outubro, embora estejam, segundo o Mapa da Pobreza de 2021, elaborado pelo FGV Social, num patamar de miséria acima da média do país, o atendimento às famílias ficou abaixo da média nacional. A taxa de ampliação foi de 1,9% e 1,8%, respectivamente.

O único estado em que Bolsonaro perdeu a eleição e ficou com atendimento com menor número de beneficiados pelo auxílio Brasil foi Tocantins.

Justificativa do governo

De acordo com o Ministério da Cidadania, responsável pelo programa, o sistema para inclusão de famílias no Auxílio Brasil funciona de forma automatizada e não faz qualquer distinção ou preferência por região.

Mas, para Francisco Menezes, consultor da Action Aid, uma organização não governamental de combate à desigualdade social, e ex-presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), o modelo de inscrição feito por aplicativo de celular é um entrave para que o programa alcance quem necessita do benefício. Segundo ele, quem está passando fome não tem celular e quando tem o aparelho, não tem um pacote de dados ou mesmo wi-fi. Muitos ainda de acordo com ele, moram em regiões longínquas e precisam andar quilômetros para chegar a uma localidade com sinal de internet.

“Existe um equívoco muito grande em forçar o uso de aplicativos, ao mesmo tempo que enfraquece a tão necessária assistência social, com drásticos cortes orçamentários deixando de fazer a busca ativa por aqueles que estão mais esses necessitados”, disse ao PortaCUT, em julho passado.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... u-eleicao/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Ago 2022, 01:06

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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