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Tópico para falar sobre aplicativos de celular e computador

Espaço para debates sobre assuntos que não sejam relacionados a Chespirito, como cinema, política, atualidades, música, cotidiano, games, tecnologias, etc.
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Mensagem por E.R » 19 Jul 2020, 03:12

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/p ... ivos.shtml

As paralisações organizadas pelos trabalhadores de aplicativos de delivery nas últimas semanas acirraram a tensão das empresas não só com os entregadores, mas também entre elas próprias.

Desde o início da pandemia, que evidenciou as fragilidades do modelo de negócio, as concorrentes entraram em uma disputa de imagem para se diferenciar umas das outras.

No entanto, as tentativas não têm sido reconhecidas pela categoria dos entregadores, que vê pouca distinção entre elas.

Em entrevista ao Painel S.A. na quinta (16), executivos do iFood afirmaram que a companhia foi pioneira em dar benefícios a entregadores na pandemia e que as concorrentes não fazem o mesmo, o que teria levado às greves da categoria.

A Uber, porém, diz que mantém desde o começo da crise, um fundo de R$ 25 milhões para apoiar motoristas e entregadores. Diz também que ofereceu aos prestadores de serviço orientação médica online do Einstein e lhes deu itens de higiene.

Diferente dos iguais Gérson Cunha, presidente-interino do SindimotoSP, refuta a afirmação do iFood de que a insatisfação dos trabalhadores é causada pelos concorrentes. “Basta sair na rua e falar com os entregadores para ver que a questão envolve as cinco empresas [iFood, Uber Eats, Rappi, Loggi e Lalamove].”
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Mensagem por E.R » 21 Jul 2020, 17:46

NOTÍCIAS
O ESTADO DE S.PAULO

Em mais um impactante retrato da crise econômica provocada pela pandemia da covid-19 no País, uma legião de trabalhadores busca alternativa de renda em aplicativos de entrega.

A intensa procura por um plano B de sobrevivência “entupiu” as empresas com pedidos de cadastro e o resultado é uma enorme fila de espera em várias cidades. São pessoas que aguardam meses a fio para conseguir acesso às plataformas e ganhar algum dinheiro.

Mas há limite de vagas. Com estabelecimentos fechados, temporária ou definitivamente, e consumidores gastando menos, o mercado calibra o número de motoboys ou ciclistas.

No iFood, a fila registrou seu pico nos últimos 60 dias. De março a junho, a plataforma recebeu 480 mil novos cadastros. Mas não absorveu a todos. Esse volume é mais de três vezes a quantidade de entregadores habilitados em fevereiro, 131 mil. Em março, os entregadores passaram a 170 mil.

O aumento no desemprego por conta da crise provocada pela covid-19 levou uma legião de trabalhadores a buscar, em aplicativos de entrega, uma espécie de “plano B” para conseguir uma renda. Mas a procura intensa “entupiu” as empresas desses serviços com pedidos de cadastro. O resultado é uma enorme fila de espera em várias cidades do País. São brasileiros que aguardam meses a fio para conseguir acesso às plataformas e ganhar algum tostão que lhes ajude a sobreviver.

A falta de vagas para entregadores é a face mais perversa da lei da oferta e da procura. Com estabelecimentos fechados (temporária ou definitivamente) e consumidores gastando menos, é preciso calibrar o número de motoboys ou ciclistas nas ruas para assegurar que haja trabalho para todos. Se um contingente grande de entregadores é aceito nas plataformas, muitos ganham pouco e ninguém fica com o suficiente para pagar as próprias contas.

No iFood, a fila de espera de entregadores registrou seu pico nos últimos 60 dias. De março a junho deste ano, a plataforma recebeu 480 mil novos cadastros e não deu conta de absorver todo mundo. O número é mais de três vezes a quantidade de entregadores que estavam habilitados em fevereiro (131 mil), antes da pandemia. Em março, os entregadores passaram a 170 mil.

A Rappi não divulgou sua quantidade de entregadores. Disse apenas ter registrado em abril um aumento de 128% no número ante igual mês de 2019, mas informou que em julho os números voltaram ao patamar anterior e que “neste momento não está com tempo de espera para ingressar na plataforma”. Procurado, o Uber não respondeu.

Nas redes sociais e em sites de atendimento ao consumidor, há inúmeros relatos de quem espera meses para começar a trabalhar como entregador. Na última semana de junho, o número de desempregados no Brasil chegou a 12,4 milhões, segundo dados divulgados pelo IBGE.

José Maria Ramos Neto, de 33 anos, atuava como porteiro em um hospital em Fortaleza quando foi demitido no início de março, na esteira dos cortes de custos motivados pela crise. Ele fez o cadastro para trabalhar como entregador no iFood, teve a documentação aprovada, mas está até hoje na fila de espera do aplicativo.

Sem conseguir outra fonte de renda, José Neto também se inscreveu no Rappi e, após algumas semanas, conseguiu trabalho pelo aplicativo. “Não liberou de imediato, mas liberou. O problema é que entrei como entregador de alta demanda, no início era só sexta, sábado e domingo”, conta. De segunda a quinta, ele ficava impedido de buscar entregas no aplicativo.

Em meio à batalha para fazer algum dinheiro, José Neto decidiu se mudar para São Paulo – onde, segundo ele, há mais chance de conseguir algum emprego após a crise – e aluga um quarto numa pensão por R$ 600 mensais. “Minha sorte é que a esposa tinha uma reserva financeira. Só que a reserva acabou”, afirma. Apenas recentemente ele conseguiu avançar no Rappi e conquistar o direito de trabalhar todos os dias da semana. Por dia, Neto consegue ganhar, em média, de R$ 35 a R$ 40.

As reclamações em relação ao tempo de espera se avolumam em várias cidades do Brasil. No site Reclame Aqui, trabalhadores de capitais como Rio de Janeiro e Belo Horizonte pediam explicações ao ifood para a demora. A empresa respondeu reconhecendo que em todas as regiões do País há “excesso de entregadores e poucas vagas em aberto”.

“Para nós é extremamente triste não poder dizer que todo mundo pode entrar. Todas as vezes que a gente não absorve 100% dos cadastros, eu sei que a pessoa não está auferindo a renda que está procurando. Mas a gente infelizmente tem um dilema. Temos a responsabilidade de manter um nível de renda. Caso contrário, se liberasse para todos entrarem, teria um preço muito mais baixo de entrega”, disse ao Estadão/broadcast o vice-presidente de Estratégia e Finanças do ifood, Diego Barreto.

A empresa entende como ideal a possibilidade de um entregador obter uma renda próxima a dois salários mínimos (o equivalente a R$ 2.090 mensais) trabalhando de cinco a seis dias por semana, de oito a dez horas por dia. Se a oferta de trabalhadores aumenta, essa renda média poderia cair, prejudicando os próprios trabalhadores.

O presidente da Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O), Vitor Magnani, diz que houve um pico de procura pelas plataformas durante a crise, com crescimento de mais de 100% em relação ao período pré-pandemia. “As plataformas têm uma preocupação de não inflar a base sem a segurança de que vai conseguir um repasse médio ao entregador”, afirma.

Segundo ele, muitos consumidores perderam poder de compra, e restaurantes e estabelecimentos comerciais precisaram fechar as portas, o que exigiu das empresas maior cautela para equilibrar as relações entre os “elos” do negócio.

Para o economista Pedro Nery, colunista do Estadão, que tem acompanhado as discussões sobre o trabalho nos aplicativos, as plataformas viraram fonte de renda na crise para muitas famílias que tiveram membros demitidos ou impossibilitados de trabalhar nas suas ocupações típicas. “Muito embora parte da opinião pública escolha chamar esse trabalhador de precarizado, a vulnerabilidade dele seria muito maior sem o aplicativo”, diz.

Mesmo com a fila de espera, Pedro Nery diz que as plataformas têm as vantagens e as desvantagens de serem muito dinâmicas. “Acho que ainda pode haver crescimento na retomada. Um motivo é a mudança de comportamento que deve persistir depois do pico da pandemia, mesmo quando atividades reabrirem”, afirma.

Diego Barreto, do iFood, também aposta na “digitalização do ciclo de compra” dos brasileiros para que as plataformas continuem absorvendo trabalhadores durante a retomada da economia, reduzindo as filas.
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Mensagem por Victor235 » 21 Jul 2020, 20:26

E.R escreveu:
29 Jun 2020, 16:43
Muito bom poder comprar brinquedos por aplicativo. Imagina, no futuro, poder comprar roupas por aplicativo, sem precisar ir até a loja. Comprar a roupa e a roupa chegar no mesmo dia na casa do cliente.
O que fica estranho é o nome: Uber Eats entregando produtos, brinquedos, roupas...
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Mensagem por gusta dos biscoitos » 21 Jul 2020, 21:12

Victor235 escreveu:
21 Jul 2020, 20:26
Uber Eats entregando brinquedos
Brinquedos de comer ( ͡° ͜ʖ ͡°)
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Mensagem por E.R » 22 Jul 2020, 07:21

Victor235 escreveu:
21 Jul 2020, 20:26
O que fica estranho é o nome: Uber Eats entregando produtos, brinquedos, roupas...
Pois é, podiam mudar o nome do app para Uber Delivery.
Esses usuários curtiram o post de E.R (total: 1):
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Mensagem por Victor235 » 22 Jul 2020, 20:59

Soa até melhor ao pronunciar.
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Mensagem por gusta dos biscoitos » 22 Jul 2020, 21:03

Verdade, "uberites" parece até nome de doença sla
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Mensagem por Victor235 » 22 Jul 2020, 21:10

Sem contar que pra falar "Uber Eats" a pessoa tem que fazer uma pequena pausa entre as palavras, enquanto "UberDelivery" vira uma coisa só.
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Mensagem por Arieel » 06 Ago 2020, 02:11


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Mensagem por Arieel » 07 Ago 2020, 17:35

NOTÍCIAS

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Mensagem por Luciano Junior » 28 Out 2020, 15:56

E agora uma notícia revoltante: O código fonte do youtube-dl (programa para baixar vídeos de centenas de sites via linha de comando) foi removido do GitHub por causa de uma notificação do RIAA (Associação Americana da Indústria de Gravação) alegando violação de direitos autorais.

Muito controverso. Seguindo essa lógica dá pra notificar o 4K Video Downloader ou o ClipGrab por violação de direitos autorais também. Atingiram logo um projeto open source. :triste:

Felizmente o programa compilado ainda está disponível no site oficial.

Código-fonte do youtube-dl é removido do GitHub após notificação
A semana começou mal para a comunidade open source, que tem muitos motivos para se revoltar nesta segunda-feira (26). O youtube-dl, famoso projeto que permitia o download de vídeos do YouTube e mais diversas plataformas similares através de linha de comandos, teve seu código-fonte retirado do GitHub após uma notificação judicial. A notificação tem como base a Lei dos Direitos Autorais do Milênio Digital (Digital Millennium Copyright Act ou DMCA) dos Estados Unidos.

O mais incrível é que o takedown não foi ordenado pelo YouTube em si; quem fez a requisição foi a Associação Americana da Indústria de Gravação (Recording Industry Association of America ou RIAA), que representa pelo menos 85% da indústria fonográfica dos EUA. Além do youtube-dl em si, a remoção afetou outros 17 projetos derivados que utilizavam sua biblioteca aberta de códigos.

“O objetivo claro deste código-fonte é contornar as medidas de proteção tecnológica usadas por serviços de streaming autorizados, como o YouTube, e reproduzir e distribuir vídeos musicais e gravações de som de propriedade de nossas empresas-membros sem autorização para tal uso”, afirma a notificação da RIAA, exemplificando ainda que samples do youtube-dl “sugere” sua utilização para baixar uma música do Justin Timberlake e uma canção da Taylor Swift.

Naturalmente, o incidente causou controvérsia. Para alguns, o youtube-dl é apenas uma ferramenta e, por si só, não viola direitos autorais — tal como sites como o The Pirate Bay são comumente descritos como apenas um serviço de indexação. O fato de que ambos possam ser usados para violar um conteúdo protegido pela DMCA não significa que, necessariamente, eles serão utilizados para tal finalidade.

Felizmente, para o usuário final, ainda é possível fazer o download dos últimos executáveis compilados no site oficial do projeto.

https://thehack.com.br/codigo-fonte-do- ... tificacao/

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Mensagem por E.R » 30 Out 2020, 23:28

NOTÍCIAS
https://www.tecmundo.com.br/software/20 ... brasil.htm

A Rappi anunciou o lançamento oficial do serviço Rappi Travel no Brasil.

A novidade chega para integrar o app e disponibiliza parceria com membros da indústria de viagem e turismo do país.

Durante 90 dias, a empresa oferecerá 20% de cashback nas compras feitas pelo Rappi Travel. Inicialmente, estão disponíveis apenas voos, hotéis e ônibus, mas a ideia é expandir as opções ao longo dos próximos meses.

Em teste há alguns meses, a interface do recurso é bem simples e parecida com a de outras agências de viagem online (OTAs); basta escolher o tipo de serviço desejado, o destino, a data da viagem e o número de passageiros/hóspedes.

A ferramenta pode ser encontrada dentro do próprio aplicativo da Rappi, ao lado de opções como Farmácias, Supermercados, Restaurantes, Lojas, entre outros.

As principais companhias aéreas que operam no Brasil já são parceiras do serviço, que oferece passagens nacionais e internacionais.
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Mensagem por E.R » 08 Nov 2020, 03:04

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... -app.shtml

A pandemia da Covid-19 e a pressão de motoristas e entregadores levaram deputados e senadores a intensificar esforços para tentar regular atividades em aplicativos e plataformas digitais.

Já são 64 iniciativas sobre o tema no Congresso. Apenas neste ano, foram apresentadas 36 propostas para criar uma rede de proteção ao número cada vez maior de trabalhadores que recorrem a essas atividades como fonte única ou complementar de renda durante a crise.

O volume representa, em média, uma iniciativa por semana.

Quando se analisa a data de apresentação, percebe-se o efeito do "breque dos apps" – manifestações realizadas por entregadores em julho para reivindicar taxas mais justas e ajuda com itens de proteção.

No intervalo de 14 dias, de 26 de junho a 10 de julho, ápice do movimento de contestação à política das empresas, foram apresentados dez projetos de lei.

Os dados foram levantados pela Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho), que compilou as ideias esparsas e formulou um único anteprojeto de lei a ser levado aos parlamentares.

"Entrou no nosso radar essa avalanche de propostas para trabalhadores 4.0, do século 21", diz Noemia Porto, presidente da Anamatra. O anteprojeto trata de um código de trabalho por plataformas digitais.

A tarefa é árdua. Magistrados, MPT (Ministério Público do Trabalho), trabalhadores, empresas, congressistas e especialistas não se entendem. Porém, ganha força a corrente que defende proteção social.

Os atuais projetos abordam temas diversos. Há propostas que exigem curso preventivo e de reciclagem, estabelecem instalação de câmeras e botão de pânico, e limitam em 10% ou 15% a comissão para o aplicativo. Hoje, a alíquota de algumas empresas é de 25%.

Outros textos cobram justificativa para sanções a condutores, definem a Justiça do Trabalho para julgar ações contra plataformas e ao menos quatro reconhecem vínculo de emprego.

"Hoje os entregadores estão pedindo o que os trabalhadores pediam no século 19. O que propomos são modalidades diversas de contratação, ora com vínculo, ora como autônomo, mas com o mínimo de direito trabalhista", diz Noemia Porto.

Líder do Novo na Câmara, o deputado Paulo Ganime afirma que regular em excesso pode ser perigoso para setor e profissionais, além do risco de inviabilizar o negócio. "O mercado vai se ajustar por conta própria", afirma.

Ele critica o que chama de intervenção do Congresso em um mercado "inovador e moderno". "Ninguém é obrigado a trabalhar como motorista de app ou entregador", diz. "Quem trabalha nisso quer liberdade."

O discurso tem pontos de contato com o da ABO2O (Associação Brasileira Online to Offline). A entidade representa empresas de tecnologia, como as plataformas digitais.

Vitor Martins, diretor jurídico da entidade, diz que a associação não é contra ou a favor de regulação. Porém, diz buscar propor com o poder público novas formas de atuação.

"Queremos colaborar com todos para que possamos ter um ambiente de negócios saudável, que incentive novos negócios e a pluralidade de participantes", diz. "Qualquer regulação que crie barreiras vai dificultar a entrada de novos players no mercado."

"Queremos ganhar o justo, o valor correto. A gente trabalha cada vez mais para ganhar cada vez menos", diz o entregador Alessandro da Conceição, de Brasília, mais conhecido como Sorriso. Ele participou do "breque dos apps".

Alessandro da Conceição não quer se enquadrar nas regras da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). "Carteira assinada prejudicaria."
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Mensagem por E.R » 27 Jul 2021, 15:03

NOTÍCIAS
https://economia.estadao.com.br/noticia ... 0003790662

Em meio ao crescimento do número de trabalhadores por aplicativo, empresas do setor começam a se mobilizar em defesa de uma regulamentação da profissão que assegure direitos como aposentadoria e ganhos mínimos a esses trabalhadores, sem tirar deles a flexibilidade e a autonomia.

Em entrevista ao Estadão, executivos do iFood, uma das maiores companhias do segmento de entregas, defendem a criação de uma nova forma de contribuição à Previdência e não descartam a possibilidade de as plataformas colaborarem financeiramente para que esses trabalhadores tenham acesso a um grau melhor de proteção social.

O iFood é a primeira empresa a sair em defesa da regulamentação da profissão e com propostas, embora o debate esteja aquecido também entre as demais plataformas.

Entre executivos de outras plataformas, há a preocupação de não impor uma regulação que acabe onerando ou até inviabilizando pequenas empresas.

Hoje, os trabalhadores por aplicativo dependem das políticas de cada companhia para ter alguns benefícios, como ganhos mínimos e proteção contra acidentes ou doenças. Para uma cobertura mais abrangente e direito à aposentadoria no futuro, precisam contribuir à Previdência como microempreendedor individual, modalidade subsidiada pelo governo que assegura benefícios de apenas um salário mínimo (R$ 1,1 mil), ou de forma autônoma, pagando 20% sobre o salário de contribuição (partindo de R$ 220 mensais).

Na avaliação do iFood, as possibilidades atuais são insatisfatórias diante das peculiaridades do trabalho por aplicativo. “O trabalhador de plataforma aufere a renda em vários aplicativos diferentes e não tem um sistema que consiga agregar isso em uma contribuição conforme o que ele ganha. A alternativa que ele tem hoje é o MEI, com uma taxa que é subsidiada mas dá a ele uma aposentadoria de salário mínimo. Não faz sentido”, afirma o diretor de Políticas Públicas do iFood, João Sabino.

Segundo dados do iFood, metade dos trabalhadores da plataforma (51,3%) ficam mais de 25 horas semanais ligados no app e ganham R$ 25,23 por hora trabalhada em média (cinco vezes o salário mínimo/hora).

O argumento é que a nova regulamentação daria chance de esse profissional contribuir para uma aposentadoria maior no futuro.
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Mensagem por E.R » 30 Jul 2021, 02:26

NOTÍCIAS
https://veja.abril.com.br/blog/radar/de ... regadores/

O iFood terminou o primeiro semestre com a disponibilização de cerca de 500 pontos de apoio para os entregadores do aplicativo, em 14 cidades atendidas pela plataforma iFood.

A ampliação da rede se deu pela parceria com restaurantes cadastrados, que disponibilizam locais para o entregador aguardar o preparo dos pedidos. Os espaços oferecem água, instalações sanitárias e tomadas.

Até o final do ano, a empresa planeja dobrar o número de pontos de apoio.

O presidente do iFood, Fabrício Bloisi, defende que a iniciativa é essencial para a construção de uma regulação para o trabalho em plataformas digitais.

“Defendemos que o conceito de segurança no novo modelo de trabalho ganhe amplitude, devendo envolver o bem-estar dos trabalhadores das plataformas".
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