Cassinos, Bingos e Sites de Apostas

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Cassinos, Bingos e Sites de Apostas

Mensagem por E.R » 25 Fev 2023, 04:55

NOTÍCIAS
https://igamingbrazil.com/aposta-esport ... s-em-2023/

O setor de apostas esportivas tem a previsão de movimentar até 12 bilhões de reais no Brasil em 2023.

O desafio agora é a regulamentação da indústria de apostas em geral.

Dos 40 clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de futebol masculino, 37 clubes são patrocinados por casas de apostas esportivas online.

É algo sem precedentes na história do esporte nacional. Há também briga por espaços em placas de publicidade em volta dos campos.

Mais do que isso, os sites de aposta estão com ações de marketing no Big Brother Brasil (BBB), em trios elétricos, blocos de Carnaval e programas da TV aberta (como o Globo Esporte) e em emissoras da TV por assinatura (como ESPN e SporTV).

Cadê a arrecadação de impostos sobre isso ? Hoje, para atuarem no Brasil, as casas de apostas têm de ser licenciadas em offshore fora do país e fazem remessas diárias para o exterior das receitas que recebem com as apostas.

O único imposto recolhido é o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
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Mensagem por E.R » 01 Mar 2023, 16:37

NOTÍCIAS
https://g1.globo.com/economia/noticia/2 ... o-ir.ghtml

O governo federal quer taxar o mercado de apostas eletrônicas em jogos esportivos para compensar perdas com as mudanças anunciadas na tabela do Imposto de Renda, afirmou nesta quarta-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

"Vou regulamentar. Reajustamos a tabela do imposto de renda, e isso tem uma perda pequena, mas tem. Vamos compensar com a tributação sobre essas apostas que não pagam imposto, mas levam uma fortuna do país", disse ele, em entrevista ao "UOL".
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Mensagem por E.R » 03 Mar 2023, 16:45

NOTÍCIAS
https://oglobo.globo.com/blogs/panorama ... ivas.ghtml

O deputado federal Felipe Carreras (PSB) recebeu o aval do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PL), para começar a reunir as assinaturas para a abertura da CPI das apostas esportivas.

Agora, o deputado precisa conseguir assinaturas de seus pares para que a CPI saia do papel.

A proposta foi feita logo após o Ministério Público de Goiás realizar a operação Penalidade Máxima, que investiga a manipulação de resultados em partidas na Série B do ano passado.

— Fica cada vez mais evidente a manipulação de resultados nos jogos do futebol brasileiro. Há especulações e insinuações de que agentes externos estão agindo para interferir nas partidas. Estamos vendo insatisfação de todos os lados. Na Europa tivemos casos comprovados após investigações. O Brasil não está imune. Vamos agir — contou o deputado.
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Mensagem por E.R » 07 Mar 2023, 08:52

NOTÍCIAS
https://igamingbrazil.com/aposta-esport ... sportivas/

Na última semana, a regulamentação do setor de apostas esportivas no Brasil voltou a ser debatida nacionalmente devido às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

De acordo com o ministro, a falta de cobrança de impostos é uma ‘ilegalidade’ e facilita a evasão de divisas.

Além disso, o ministro fez questão de destacar que as apostas online são tributadas no mundo todo e o Brasil não pode seguir como exceção.

Afinal, as apostas esportivas são cada vez mais populares entre os brasileiros, mas ainda não possuem normas específicas no território nacional.

O publicitário João Rodrigues publicou um artigo de opinião no site Poder 360, mostrando como o Brasil pode se beneficiar com a formalização de uma regulamentação para o setor.

Com regras justas e transparentes, o país pode se transformar em um player relevante na indústria global, trazendo vantagens para toda a sociedade.

Apesar do discurso pró-cobrança de impostos, Fernando Haddad não explicou o que fará para que as apostas passem a ser tributadas, uma vez que o Brasil ainda não regulamentou esse tipo de jogo.

Hoje, os sites de apostas esportivas estão sediados no exterior e as licenças para apostas on-line também.

Para taxar a atividade como um todo (e não só os apostadores), seria necessário regulamentar a atividade.

Como consequência, o Brasil poderia arrecadar um montante talvez até maior do que o estimado pelo ministro da Fazenda, que citou algo na faixa de R$ 2 bilhões a R$ 6 bilhões por ano.

Permitidas em vários países, as apostas esportivas são cada vez mais populares. Na Copa do Mundo de Futebol de 2018, o volume de apostas nos jogos desse torneio chegou a 136 bilhões de euros, segundo dados da FIFA, organizadora do evento.

Não há ainda números oficiais sobre a cifra global de apostas da Copa do Mundo 2022, mas sabe-se que foi maior do que o de 2018.

No Brasil, a Copa do Mundo do Qatar já foi o evento com maior número de apostadores de 2022.

O mercado brasileiro de apostas esportivas chegou a um total de R$ 9,8 bilhões em 2022, com previsão de alcançar R$ 12,5 bilhões neste ano de 2023.

Esse movimento também ocorre no futebol nacional. Os 20 times de futebol da série A do Campeonato Brasileiro de futebol já têm algum patrocínio de empresas de apostas. É interessante notar que essa realidade se impôs de fora para dentro, pois nenhum desses patrocinadores é autorizado a atuar no Brasil.

Como a atividade não é regulamentada no Brasil, as casas de apostas em outros países oferecem facilidade para brasileiros por meio da internet.

O Brasil é a maior economia da América Latina e uma das maiores do mundo. Tem potencial enorme para se beneficiar com o crescimento da indústria de apostas esportivas. Mas é necessário que isso seja regulamentado e que as empresas possam se estabelecer em território nacional – só assim poderão ser tributadas, como deseja Fernando Haddad.

A legalização das apostas esportivas no Brasil produziria receita para os cofres públicos.

O dinheiro poderia ser usado para financiar serviços públicos e projetos de infraestrutura. A economia seria beneficiada como um todo.

A regulamentação de cassinos (nesse caso, algo mais complexo do ponto de vista legal) poderia ajudar a desenvolver a indústria do turismo no Brasil. Com uma abundância de belezas naturais, marcos históricos e diversidade cultural, o Brasil é um destino ainda pouco explorado por turistas nacionais e internacionais.

Enquanto o país não regulamenta as apostas em cassinos, brasileiros viajam para o Uruguai (Punta del Este) ou para os Estados Unidos (Las Vegas) para fazer turismo e frequentar cassinos.

Isso para não dizer os navios de cruzeiro, que recebem passageiros do Brasil em portos nacionais e abrem seus cassinos flutuantes quando estão em águas internacionais.

Há um temor de parte da sociedade de que a regulamentação do jogo possa causar problemas sociais. É verdade que o descontrole tem potencial para provocar disrupção financeira para indivíduos e famílias. Essa é uma preocupação legítima. Ocorre que, com a globalização e com a internet, é impossível encapsular o Brasil.

As casas de apostas internacionais atuam de maneira aberta em qualquer país, inclusive aqui (por meio da internet). A diferença é que atualmente não pagam impostos no Brasil. Mas os brasileiros jogam mesmo assim.

Regulamentar as apostas esportivas no Brasil – e, ainda que seja algo mais difícil, cassinos em áreas pré-determinadas para incentivar o turismo – pode produzir receita para, inclusive, ajudar a promover programas de educação dos usuários, para que saibam dos riscos envolvidos nessa atividade.

Ignorar o assunto é a pior solução. O Brasil não pode ficar apartado do mundo. Regulamentar é o caminho sensato para legalizar algo que já existe de fato e para trazer mais recursos para os governos (federal, estaduais e municipais). E, como consequência principal, ajudar a criar empregos, impulsionar a atividade econômica, valorizar a cultura esportiva do país e atrair mais turistas estrangeiros.

Com os regulamentos corretos em vigor, o Brasil pode se tornar um player importante no mercado global de apostas esportivas, beneficiando toda a sociedade.
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Mensagem por E.R » 15 Mar 2023, 03:45

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https://www.terra.com.br/economia/dinhe ... tas-online

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo federal deve publicar uma medida provisória para tributar o setor de jogos online e apostas online possivelmente em abril de 2023.

Segundo o ministro, as empresas do setor pagarão uma contribuição, mas a alíquota ainda não está definida diante da escassez de informações sobre o faturamento das companhias.

"Será por Medida Provisória porque há necessidade de noventena, o setor não paga nada de tributo, provavelmente será uma contribuição. Como não há série histórica e conhecimento sobre o histórico do setor, nós temos que acumular informações que vem do próprio setor, mas não podem ser exclusivas deles para a gente fechar a exposição de motivos da MP e cálculo de impacto sobre as contas públicas", disse Fernando Haddad.

O ministro teve reunião com executivos das empresas que atuam no ramo, além de administradores de loterias.

O encontro teve representantes da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), Betano, Conta Zap, Zap Bets, BetNacional, GaleraBet, Vai de Bet e F12 Bet.

As estimativas sobre o potencial de arrecadação da medida variam entre R$ 2 bilhões e R$ 6 bilhões por ano. "O modelo está pronto, mas precisamos de uma estimativa mais precisa. Mas é coisa da ordem de bilhões de reais", acrescentou Fernando Haddad.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, sem regulamentação para operar em solo nacional, essas empresas têm sede no exterior, mas movimentam bilhões dos apostadores nacionais.

As estimativas são de que o dinheiro que passa por essas companhias chegue a R$ 12 bilhões este ano, pelas contas de Magno José, presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal e fundador do site BNL Data.
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Mensagem por E.R » 17 Mar 2023, 22:00

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https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-ja ... nido.ghtml

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad se reuniu anteontem com os representantes das empresas de apostas online, que terão suas atividades regulamentadas e, finalmente, passarão a pagar impostos.

A MP que o governo federal está preparando não saiu esta semana, como se esperava, mas no governo é dado como certo que no início de abril o texto estará no Congresso.

No encontro de anteontem, entretanto, não foi falado o principal : a alíquota de imposto que esses sites pagarão.
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Mensagem por E.R » 18 Mar 2023, 06:35

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https://veja.abril.com.br/politica/como ... sportivas/

O Ministério da Fazenda estuda a forma de tributação em cima dos sites de apostas esportivas.

Os apostadores também deverão recolher tributos. A alíquota ainda não está fechada, mas vai variar entre 10% e 20% do prêmio, sem nenhuma faixa de isenção.

Países como Dinamarca e Suécia inspiram o Brasil na criação de uma regulamentação.

O governo federal ainda vai receber dos Estados Unidos ajuda em tecnologia para resolver questões de geolocalização dos apostadores, de forma a coibir entrada de operadores piratas e combater fraudes em apostas estaduais.

Com a determinação de pagamento da outorga e de algumas obrigatoriedades, como capital mínimo e a necessidade de representações físicas e fixas no país, a expectativa do governo é que entre 70 e 100 empresas permaneçam no mercado nacional, número que equivale, no máximo, a 10% dos sites de apostas que atuam por aqui, a maior parte com endereços fora do país e muitas em paraísos fiscais.

A regulamentação exigirá que as empresas de apostas sejam sediadas no Brasil – já que hoje encontram-se no exterior – aprimorando a fiscalização, a arrecadação e a interlocução com os agentes que atuam no setor.
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Mensagem por E.R » 23 Mar 2023, 05:09

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https://g1.globo.com/jornal-nacional/no ... 2022.ghtml

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Um levantamento de uma empresa de tecnologia esportiva concluiu que, no ano passado, o Brasil foi o país que teve o maior número de jogos de futebol sob suspeita de manipulação de resultados.

O relatório foi divulgado pela Sportradar, que é parceira de várias entidades esportivas, como a CBF e a Fifa, e apontou um crescimento de 34% no número de partidas suspeitas de manipulação no ano passado em relação a 2021.

O Brasil lidera o ranking das mais de mil atividades suspeitas ligadas a apostas esportivas no mundo todo : 152 eventos no país entraram nesta lista. A grande maioria, partidas de futebol.

No total, 92 países aparecem nesta relação, com 12 modalidades diferentes. Sobretudo o futebol, seguido por basquete e tênis.

A Sportradar utiliza uma tecnologia de inteligência artificial que monitora apostas esportivas e identifica atividades de apostadores fora do comum, que depois são investigadas por especialistas.

O levantamento identificou ainda que as suspeitas se concentram em competições masculinas, com 98% dos casos. E no futebol, jogos de divisões inferiores, ligas regionais ou categorias de base.

Semana passada, depois de uma denúncia do Ministério Público de Goiás, 14 pessoas, entre elas oito jogadores, se tornaram réus. Elas são suspeitas de participar de um esquema de manipulação em partidas da última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado. O grupo ofereceria dinheiro para que os atletas cometessem pênaltis.

As investigações também apontaram indícios de atuação dos criminosos em partidas dos campeonatos gaúcho e mineiro deste ano.

Na última segunda-feira, a CBF notificou a Federação de Futebol do Acre e o Tribunal de Justiça Desportiva do estado sobre acontecimentos suspeitos em jogos de quatro clubes acreanos.

A Confederação Brasileira de Futebol disse que trabalha permanentemente no combate à manipulação de resultados e que é vítima desses criminosos. E promete detalhar em breve um projeto que está sendo desenvolvido com a participação da Interpol e do FBI, organizações internacionais de investigação e enviou os casos para a Justiça Desportiva.

"A Procuradoria, com base neste relatório, determina a abertura de inquérito para investigar quem são os envolvidos e investigar realmente se houve uma infração disciplinar. Todos os envolvidos responderam na Justiça Desportiva”, diz o procurador-geral do STJD Ronaldo Botelho Piacente.
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Mensagem por E.R » 03 Abr 2023, 16:36

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https://www.gazetadopovo.com.br/economi ... tas-online

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo federal pode arrecadar de R$ 12 bilhões a R$ 15 bilhões com a tributação de apostas online.

A declaração foi feita em entrevista ao Estúdio I, da Globo News, nesta segunda-feira.

O governo federal ainda avalia qual será a alíquota do tributo a ser cobrado dessas empresas.

Durante a entrevista, Haddad também informou que as empresas de comércio online que fazem vendas comuns se passarem por remessa pessoa a pessoa como forma de não pagar impostos, passarão a ser taxadas. "As empresas que estão sofrendo a concorrência desleal de um ou dois players mundiais estão pedindo providências para a Receita Federal", disse.

O anúncio do ministro veio após o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, afirmar que o governo federal pretende taxar apostas online e varejistas chinesas, como Shein e Shopee.
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Mensagem por E.R » 06 Abr 2023, 18:26

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https://igamingbrazil.com/loteria/2023/ ... spadinhas/

O governo federal optou por reviver a Loteria Instantânea Exclusiva, popularmente chamada de “raspadinha”.

A reinstituição dessa loteria será confirmada na MP das apostas esportivas, a qual está sendo elaborada pelo Ministério da Fazenda.

Ao reintroduzir a loteria, o governo tem como objetivo arrecadar cerca de R$ 5 bilhões anualmente.
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Mensagem por E.R » 18 Abr 2023, 06:01

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O ESTADO DE S.PAULO

O governo de Lula (PT) decidiu taxar as empresas e os apostadores que operam no mercado de apostas esportivas no Brasil.

A taxação das empresas, que têm uma maior presença na internet, vai fazer parte de uma medida elaborada pelo Ministério da Fazenda.

Os apostadores serão taxados em 30 % sobre os valores dos prêmios recebidos durante um evento esportivo.

Haverá isenção para ganhos que fiquem dentro do valor da primeira faixa livre de Imposto de Renda, atualmente em R$ 1.903,98.

A informação foi divulgada pelo assessor especial do Ministério da Fazenda, José Francisco Manssur, durante audiência pública na Câmara.

As empresas, por sua vez, terão de pagar R$ 30 milhões para o governo federal por uma licença de cinco anos e 15% de imposto sobre o lucro – receita obtida após a distribuição de prêmios.

Ter registro no Brasil, funcionários brasileiros e possuir capital social de no mínimo R$ 100 mil são outras exigências que vão ser previstas na medida provisória.

As companhias que vendem as apostas e aquelas que oferecem os meios de pagamentos vão ter de ser credenciadas pelo governo.

As apostas são legalizadas no Brasil desde 2018, mas ainda não foram regulamentadas e ainda não são tributadas.

“A partir do momento da regulação, apostar fora do Brasil será ilegal. Teremos meios eficientes, e a busca é ter o índice inglês de 87 % de sites de apostas hospedados e legalizados no Brasil”, afirmou José Francisco Manssur durante a audiência na Câmara.

A taxação é uma das estratégias do Ministério da Fazenda para aumentar a arrecadação do governo federal em até R$ 150 bilhões e sustentar as metas do novo arcabouço fiscal, regra que vai substituir o teto de gastos públicos.

O Ministério da Fazenda espera arrecadar de R$ 12 bilhões a R$ 15 bilhões por ano com a taxação das apostas.

Conforme mostrou o Estadão, no futebol brasileiro, as casas de apostas se tornaram onipresentes. Hoje, elas patrocinam, ou negociam patrocínio com todos os 20 clubes da Série A, seja o patrocínio principal ou em outras áreas do uniforme.

A Copa do Brasil é patrocinada pela Betano e a Betnacional é uma das patrocinadoras da transmissão do Campeonato Brasileiro na Rede Globo.
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Mensagem por E.R » 20 Abr 2023, 08:37

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O ESTADO DE S.PAULO

A decisão do governo Lula (PT) de taxar as apostas esportivas abriu caminho para a legalização dos jogos de azar no país.

A proposta de taxação, preparada pelo Ministério da Fazenda, desencadeou uma disputa entre grupos políticos e reativou o lobby pelos jogos, cassinos e bingos.

Empresários do setor tentam aproveitar o momento para liberar todas as modalidades de jogatina.

O Palácio do Planalto assinou medida provisória para regulamentar as apostas esportivas. A atividade está legalizada desde 2018, mas ainda funciona em um mercado cercado de ilegalidades e concentração de recursos em paraísos fiscais. A intenção da equipe econômica é cobrar impostos sobre as operações no Brasil e aumentar a arrecadação federal.

O debate, no entanto, vai além. Quem é a favor dos jogos de azar pressiona pela legalização de jogos eletrônicos, cassinos e bingos.

Os sites de apostas esportivas oferecem também cassinos online e ganham cada vez mais adeptos. Defensores dizem que o Brasil perde arrecadação de uma atividade que, mesmo ilegal, já funciona a pleno vapor. Essas atividades, porém, estão associadas à lavagem de dinheiro, à manipulação de resultados e ao vício causado pela jogatina.

O movimento da taxação dos jogos mexe com um mercado que já representa a terceira maior fonte de patrocínio dos clubes do futebol brasileiro, atrás apenas dos bancos e da construção civil. Os sites de apostas esportivas lideram o patrocínio master dos times da Série A do Campeonato Brasileiro, ocupando o lugar mais nobre de propaganda no uniforme dos jogadores. O setor calcula que os brasileiros compõem hoje o segundo maior público de apostadores esportivos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Não há dados oficiais sobre quanto o segmento movimenta no Brasil. Projeções variam de R$ 10 bilhões a R$ 100 bilhões em um único ano, de acordo com agentes das apostas. O avanço veio acompanhado do crime. O Ministério Público começou a investigar manipulações de resultados. Jogadores foram acusados de receber mais de R$ 100 mil para cometer uma falta durante uma partida.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, calcula que a medida irá gerar até R$ 15 bilhões de arrecadação por ano. O governo promete cobrar R$ 30 milhões de cada empresa que queira operar apostas esportivas no Brasil por uma licença de cinco anos, além de cobrar 15% em impostos sobre o lucro das plataformas. O apostador, por sua vez, terá de pagar 30% de tributos sobre prêmios que ganhar.
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Mensagem por E.R » 02 Mai 2023, 08:05

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https://igamingbrazil.com/legislacao/20 ... deputados/

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), leu os requerimentos de abertura da CPI das Apostas Esportivas.

A CPI das Apostas Esportivas vai analisar a manipulação de resultados de jogos de futebol profissional.

Vale lembrar que a CPI das Apostas Esportivas, de autoria do líder do PSB na Câmara, Felipe Carreras (PE), se originou na investigação do Ministério Público de Goiás.

O Ministério Público de Goiás iniciou em 14 de fevereiro a Operação Penalidade Máxima, que investiga manipulação dos resultados em jogos do Campeonato Brasileiro 2022.

Inicialmente, a apuração se concentrava apenas em três partidas da última rodada da Série B do ano passado, mas passou a incluir jogos da primeira divisão do Brasileirão 2022 e também de Campeonatos Estaduais desta temporada.

Esse caso está servindo para intensificar o debate sobre o processo de regulamentação do setor de apostas esportivas no país.
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Mensagem por E.R » 15 Mai 2023, 17:46

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Mensagem por E.R » 26 Mai 2023, 14:25

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https://www.gazetadopovo.com.br/republi ... -do-setor/

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas Esportivas foi inaugurada na semana passada, na Câmara dos Deputados, mas os senadores estão se organizando para se antecipar aos resultados dela e definir a regulamentação do setor.

Enquanto a maioria dos deputados da CPI é a favor da normalização das apostas, com regras para usuários e cobrança de impostos, parte significativa do Senado manifesta fortes restrições.

Além disso, esse grupo de senadores deseja adiantar-se à promessa do governo federal de emitir medida provisória sobre o assunto e discutir projetos já apresentados no Senado, argumentando urgência de combater crimes e evasão de impostos.

O senador Giordano (MDB) propôs à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado que agende audiência pública com os donos das empresas de apostas eletrônicas para prestarem esclarecimentos sobre as atividades, começando pela informação sobre o endereço das matrizes.

Levantamento da equipe do senador revelou que quase todas as operações no Brasil estão, aparentemente, sediadas em paraísos fiscais.

“Para não pagar imposto no Brasil, as empresas só mantêm aqui redes de instalação para jogar”, disse.

O senador alertou ainda para o fato de que, em razão da ausência de regras, até mesmo menores de idade estão jogando, financiados pelo dinheiro dos pais.

Ex-presidente de clube de futebol (Fortaleza), o senador Eduardo Girão (Novo) vê na manipulação de resultados dos jogos “uma tragédia bem maior”, cuja dimensão está no fato de envolver “a paixão nacional” pelo esporte. “Temos de acreditar sempre na ética profissional, mas a situação fugiu totalmente do controle”, disse.

Já para outros senadores, contudo, a questão central está na falta de fiscalização e de tributos estar estimulando a violência no campo e nas arquibancadas. “O Senado precisa se posicionar já sobre essa grave questão da manipulação de resultados, que tende a se agravar logo”, alertou em plenário Omar Aziz (PSD).

Para Flávio Arns (PSB), o assunto é "mais complexo" do que cobrar ou não impostos, devendo ser debatido também nas comissões de educação (CE) e de assuntos sociais (CAS). “Surpreende-me que empresários venham ao Congresso dizer que têm vontade de pagar imposto. São bilhões de reais e nada de imposto. Porém, a questão é muito pior, porque até crianças estão jogando, se viciando e perdendo dinheiro. Precisamos de regras contra essa corrupção toda envolvida”, protestou.

Como voz dissonante, o senador Jorge Kajuru (PSB) investe no projeto de lei de sua autoria e do General Mourão (Republicanos) que trata de regulamentar as apostas esportivas.

O PL 845/2023 foi enviado pela Mesa Diretor à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde aguarda designação de relator. Segundo o texto proposto, ficaria permitida a publicidade e haveria a cobrança de impostos.

Jorge Kajuru também quer a criação de uma comissão do Senado para acompanhar as investigações sobre a manipulação de resultados nos jogos de futebol. O senador condenou “medidas radicais”, por entender que “há empresários bem-intencionados”, e disse ter negociado com o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, a busca de diálogo em torno do futuro valor da licença para as casas de apostas operarem.

Anunciado em abril, após a leitura do requerimento do deputado Felipe Carreras (PSB) pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), a CPI das Apostas, com 34 titulares, investiga o escândalo da manipulação de jogos de futebol, revelado pelo Ministério Público de Goiás e que continua trazendo revelações.

O escândalo, também sob investigação da Polícia Federal, veio à tona com a revelação do esquema de manipulação de resultados em aplicativos de apostas envolvendo jogos das séries A e B do Campeonato Brasileiro.

Atletas e observadores combinavam ações como faltas e cartões e compartilhavam lucros das apostas.

Arthur Lira defendeu a abertura da CPI como uma forma de responder a fatos graves que chamam a atenção da maioria da população. Ele também vê no colegiado uma chance de avançar na regulamentação das apostas eletrônicas no Brasil.

“A Câmara já votou a regulamentação, que está esperando a deliberação do Senado há mais de um ano. É importante que a gente regule o setor. Está clara a influência dessas apostas online, que hoje patrocinam 100 % dos clubes brasileiros”, disse.

A composição da CPI é dominada por parlamentares ligados aos esportes, incluindo dirigentes e ex-atletas. Entre eles, destacam-se o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello (PSB), o ex-jogador de vôlei Maurício de Souza (PL), o judoca Delegado da Cunha (PP) e Afonso Hamm (PP), ex-jogador profissional do Brasil de Pelotas.

Felipe Carreras, autor do requerimento, é o relator da comissão e a presidência ficou com Júlio Arcoverde (PP). Para o relator, é crucial que a regulamentação seja feita de forma equilibrada, sem extremismos.

Em 2022, o futuro da CPI, Felipe Carreras, também relatou projeto de lei que busca regulamentar os jogos de apostas no Brasil. Ele acredita que a CPI não apenas esclarecerá as práticas das apostas esportivas, mas também permitirá avanços em projetos de lei relacionados ao tema, como o Marco Legal dos Jogos Eletrônicos e dos Jogos Fantasia, hoje em tramitação no Senado, além de legislações voltadas para o combate à fraude.

Estudo da Consultoria Legislativa do Senado sobre desafios para regular o setor de apostas esportivas identificou crescimento acelerado desde 2018 e vem atraindo público cada vez mais jovem. “A falta de regulamentação impede que esse mercado funcione corretamente, com abertura de empresas no país, arrecadação de impostos e proteção ao consumidor”, disseram os consultores.
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