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Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Mai 2022, 00:52

Republicanos avançam
Trump e inflação em ascensão: o que esperar das eleições nos EUA?
A crise econômica, provocado pela política neoliberal, levou a uma ampla rejeição do governo Biden e fortalecimento do trumpismo.

ImagemO ‘fantasma’ de Trump ainda assombra o governo Biden – Montagem – DCO

O imperialismo, com antecedência de dois anos, está preocupado com a corrida presidencial em 2024 nos EUA. E não é para menos: nas eleições de meio de mandato (midterm elections), no final deste ano, tudo indica que os republicanos devem conquistar a maioria no Congresso. Os deputados são eleitos naquele país para um mandato de dois anos, por isso essas eleições sempre coincidem com a metade do mandato presidencial. O resultado acaba sendo uma espécie de termômetro da gestão que estiver em curso.

O mandato de senador é de seis anos e com a maioria no Senado, que se renova em 1/3 a cada dois anos, Biden não precisa se preocupar, isso já perdeu no ano passado. A preocupação da burguesia é que, dominando as cadeiras no Congresso, os republicanos tenham o poder de contestar a reeleição de Biden, caso isso aconteça.

Existe o perigo real de o atual presidente não se reeleger? Sim, pois sua popularidade é enorme. No início de março deste ano, a rejeição de Biden era de 54,4% dos americanos, superando sua aprovação de 40,6%. Péssima notícia para quem tem pouco mais de um ano de governo. Em janeiro de 2021, os números eram outros: sua aprovação eram em torno de 57% contra uma rejeição de 32%, mas bastou um ano de gestão para que a inversão ocorresse a inversão.

Fatores que influenciam a queda

Vários fatores influem no humor do cidadão americano. A retirada catastrófica do Afeganistão é um deles. Podem falar o que quiserem, mas é notório que os EUA saíram correndo da Ásia Central. Foram vinte anos de ocupação, com custos altíssimos para, no final, toda a imprensa reproduzir cenas que só foram vistas no Vietnã, na retirada de Saigon em 1975.

O exército mais poderoso do mundo sair correndo de um bando de pessoas com pouquíssimos recursos é muito humilhante, e o governo pegou a pecha de ser fraco. Simultaneamente, a derrota abriu espaço para China e Rússia tomarem conta de uma região importantíssima estrategicamente: o Afeganistão faz fronteira simultaneamente com Irã e China, podendo servir de rota comercial entre os dois países, tudo o que imperialismo não quer, por isso este vem investindo em um golpe Estado no Paquistão e tentando desestabilizar e separar a região de Xinjiang dos chineses.

A pandemia é um outro fator de crise. Os EUA resolvem tudo no cinema, mas na vida real a coisa é bastante diferente. O número de infecções diárias supera 86 mil e já contam mais de um milhão de mortes, oficialmente, desde o início da pandemia. Esse é um flanco para críticas e os chineses têm explorado essa fraqueza. Os americanos querem firmar parcerias com outros países para, dentre outras coisas, combater a COVID, e a China diz que o país não demonstrou competência na área. Matéria publicada no Global Times, por exemplo, dá conta de que nos EUA existem 200 mil crianças órfãs em virtude pandemia, número que poderia ser bem menor, houvesse um combate efetivo à doença.

A inflação nos EUA atingiu 8,3% em abril, o maior índice desde 1981. Os números são puxados para cima com a alta dos custos de energia e alimentos, mas atinge também habitação. A inflação deverá fazer o Banco Central a elevar a taxa de juros, o que provocará uma fuga de dólares de outros países para os Estados Unidos, provocando desvalorização das moedas locais em relação à moeda americana, desequilíbrios e crises. A inflação tem disparado no mundo todo.

Os EUA têm mais de seis milhões de desempregados e isso tem provocado uma enorme pressão social. É preciso lembrar que a remuneração tem caído e muitas pessoas precisam ter mais de um emprego para poderem pagar aluguel e demais contas.

Crise na Ucrânia

Em meio a isso tudo, o governo americano investe contra a Rússia. Conforme já havíamos alertado e por isso fomos acusados de sermos trumpistas, nem de longe Biden poderia ser considerado um “mal menor”, mas sim um representante do capital financeiro e da guerra.

Mal se sentou na cadeira de presidente e Biden já bombardeou a Somália. As provocações contra a China têm escalado gradualmente, mas o cenário de crise se estabeleceu com força no Leste da Europa. Após terem provocado uma revolução colorida na Ucrânia e colocado no poder um presidente fantoche, Volodimir Zelensky, começaram a forçar a entrada do país na OTAN, o que Moscou não poderia aceitar por razões de sobrevivência.

Após um período longo de tentativas de negociações fadadas ao fracasso, Vladimir Putin resolveu dar sua cartada e iniciou uma operação militar na Ucrância que liquidou as forças armadas do país vizinho. Libertou a região do Donbass varrendo os nazistas, caminhou para o sul tomando Mariupol e Kherson fechando a saída para o Mar de Azov. No momento está às portas de Odessa e ao concluir a operação a Ucrânia ficará sem saída também para o Mar Negro.

Diante desse quadro, vendo que uma vitória contra os russos no momento é praticamente impossível, o imperialismo está apostando em uma guerra de desgaste, quer envolver a Rússia em conflitos militares intermináveis e com isso estrangular sua economia. O problema é que Biden aprovou um orçamento para ‘ajuda’ militar à Ucrânia de US$ 40 bilhões. O eleitor americano, que está passando por enormes dificuldades, está vendo o Estado gastar montanhas de dinheiro em uma guerra que, no fundo, não lhes interessa, estão mais preocupados com os próprios problemas.

Trump e o ‘antibelicismo’

Se nos recordarmos, Trump tinha um discurso contra as guerras; ou, pelo menos, achava que havia guerras demais. Sua intenção era desviar parte do orçamento na economia doméstica, repatriar indústrias para os EUA e gerar empregos. Isso gerou a ira do grande capital que tratou de perseguí-lo em uma intensa campanha midiática. Seu governo esteve sob risco de impeachment desde o começo.

Apesar da perseguição da grande imprensa, o eleitor elegeu Trump e, apesar de este ter sido um governo muito reacionário e se apoiado na extrema-direita, aumentou sua base eleitoral mesmo tendo sido derrotado por Biden.

Donald Trump já havia alertado que haveria fraude nas eleições dos EUA, e ninguém duvida que tenha havido (nem seria a primeira vez). Agora, que pode os republicanos podem fazer a maioria no Congresso, a grande imprensa é que já começa uma campanha de que isso pode ocorrer nas próximas presidenciais.

A crise está instalada, há uma briga entre setores poderosos do imperialismo americano. O que está mais ligado ao setor armamentista e setor financeiro está no poder. A população, cada vez mais esmagada pelo neoliberalismo está sendo atraída para a política de Trump, mas a verdade é que este tem muito pouco a oferecer e podemos esperar períodos de grande mobilização popular.


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Mensagem por E.R » 19 Mai 2022, 00:56

O governo do Biden é desastroso.

Aliás, quase todos os governos de esquerda (de gente que foi eleita de 2019 pra cá) tem sido ruins : Alberto Fernandez na Argentina, Gabriel Boric no Chile, Pedro Castillo no Peru, etc.

Joe Biden tem feito um dos piores governos da história dos Estados Unidos, nem mesmo o Bush foi tão ruim como ele.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Mai 2022, 01:13

Eu não chamaria nenhum desses governos de ''governos de esquerda'', muito menos o super direitista Joe Biden.

Massacre em Buffalo
Sol Negro também escurece os EUA
O massacre realizado nos Estados Unidos demonstra que as democracias imperialistas são um criadouro de fascistas, os mesmos que eles alegam combater.

ImagemPayton Gendron, irmão ideológico dos Azov. – Foto: Reprodução

No último sábado (14), um jovem de 18 anos chamado Payton Gendron realizou uma chacina em um supermercado localizado na cidade de Buffalo, Nova Iorque, onde 10 pessoas foram mortas e 3 ficaram feridas, 11 delas eram negras.

O assassino utilizou um fuzil Bushmaster XM15 E2S Target semi automático personalizado dentro de casa, além de contar com escritos como “nigger” (crioulo), “monkey” (macaco), o número 14 (em referência às 14 palavras do slogan de Eden Lane: “Devemos garantir a existência de nosso povo e um futuro para as crianças brancas” em tradução) e o nome de outros dois assassinos de extrema direita chamados Anders Breivik (que em 2011 matou 77 pessoas e feriu 151) e John Ernst (em abril de 2019 atacou a sinagoga Poway na Califórnia matando 1 e ferindo 3).

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O crime em questão foi transmitido ao vivo no canal do Twitch de Payton sob o pseudônimo de “Jimboboiii”.

Payton já dava sinais de que era um extremista da direita desde muito antes, no último ano, em um projeto escolar que perguntava o que os alunos iriam fazer após se graduarem, ele respondeu que gostaria de realizar um assassinato e depois se suicidar, ele foi internado em um hospital psiquiátrico mas saiu poucos dias depois.

Em Nova Iorque, existe uma lei chamada bandeira vermelha (Red Flag Law), onde pessoas que apresentem riscos para si mesmos ou para os outros devem ser obrigadas a entregar suas armas, mas a lei não foi utilizada contra gendron pois, segundo a polícia, ele não tinha alvos específicos em sua ameaça anterior.

Porém, anteriormente o nazista havia escrito um manifesto de 180 páginas onde ficava explícito sua ligação com a extrema direita, além de seus planejamentos para a relização do massacre e suas ideias racistas e antissemitas.

Ele também não deixava de expor sua admiração por outros assassinos em massa, ele afirma ter se inspirado principalmente no australiano que invadiu duas mesquitas na cidade de Christchurch, Nova Zelândia, em 2019, matando 51 pessoas e ferindo mais de 40. Inclusive existe uma assombrosa semelhança entre os dois casos, como a transmissão ao vivo dos crimes e frases racistas escritas em suas armas.

Irmão ideológico dos Azov

Com todos os dados acima, fica claro a ligação da ideologia do supremacista Payton gendron e os nazistas do derrotado batalhão de Azov, uma imagem pode esclarecer mas ainda:

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O símbolo em questão é o Sol Negro, ele foi adotado por várias organizações neonazistas pelo mundo e era apreciado até mesmo pela SS de Hitler na Alemanha nazista.

Um desses grupos foi o batalhão de Azov, a milícia neonazista que se tornou parte oficial das forças armadas ucranianas e diretamente financiada pelos países imperialistas, principalmente os Estados Unidos. Existem várias versões do Sol Negro, mas o assassino usou exatamente o exemplar adotado pelos nazistas ucranianos.

O fato acima não foi citado em quase nenhum dos jornais da imprensa imperialista, muito pelo contrário, elas afirmam que não existe nenhuma ligação ideológica entre Payton e os neonazistas do batalhão de Azov e que qualquer incitação a tal deve ser considerada desinformação.

“Eu me pergunto o que nossos colegas ocidentais inventaram para distrair o público desse fato embaraçoso”, afirmou o vice embaixador da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU).

Já o presidente imperialista, Joe Biden, realizou uma declaração totalmente demagógica sobre o ocorrido

“Ainda precisamos aprender mais sobre a motivação para o tiroteio de hoje à medida que a aplicação da lei faz seu trabalho, mas não precisamos de mais nada para afirmar uma verdade moral clara: um crime de ódio racialmente motivado é abominável para o próprio tecido desta nação.

Qualquer ato de terrorismo doméstico, incluindo um ato perpetrado em nome de uma repugnante ideologia nacionalista branca, é antitético a tudo o que defendemos na América. O ódio não deve ter porto seguro. Devemos fazer tudo ao nosso alcance para acabar com o terrorismo doméstico alimentado pelo ódio”, Afirmou Joe Biden em declaração oficial no site da Casa Branca.

Enquanto Biden afirma que deve fazer tudo ao seu alcance para acabar com o terrorismo doméstico, o presidente demente financia e manda armas aos irmãos ideológicos de Payton na Ucrânia, escancarando ainda mais a hipocrisia do estado imperialista estadunidense, que na verdade é um criadouro desse tipo de fascista tal como as outras democracias imperialistas.

https://www.causaoperaria.org.br/artigo ... ce-os-eua/
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Mensagem por E.R » 19 Mai 2022, 01:20

Biden tá cercado de esquerdistas, mesmo ele não sendo um esquerdista, a Kamala, o Sanders, Nancy Pelosi e toda uma ala do partido Democrata dessa nova esquerda, que se aproveita de movimentos como "Black Lives Matter", dessa relação com Hollywood (onde Obama e esposa aparecem em vários documentários na Netlix e outros serviços de streaming, além de filmes) e atletas da NBA, fazendo a censura em redes sociais, etc.

O partido Democrata de anos atrás, com Bill Clinton e Al Gore, era muito melhor do que isso no qual o partido se transformou, principalmente depois que a Hillary perdeu a eleição para o Trump.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Mai 2022, 01:27

Eu acho que não, a Kamala Harris é considerada pela esquerda como ''capitã do mato''.
Esse esquerdismo do governo Biden e do partido republicano num geral é perfumaria, Obama foi o presidente americano que mais matou gente.
A verdade é que a direita comanda os dois partidos. A maior ''Democracia'' do mundo é uma grande farsa.





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Mensagem por E.R » 19 Mai 2022, 01:42

Trump e seus apoiadores acabaram virando defensores da liberdade de expressão na internet, não à toa que foi criado o GETTR (por aliados de Trump), não à toa o Musk falou que quer a volta do Trump ao Twitter.

Existe uma diferença maior hoje entre o Partido Republicano e o Partido Democrata do que havia dos anos 90 (e nas décadas anteriores), Bush e Gore eram muito diferentes, porém não tinha nessa época a hostilidade que tem nos dias de hoje.

Os artistas e atletas ligados aos democratas demonizando a figura do Donald Trump e querendo emplacar a agenda progressista nos Estados Unidos, com ideologia de gênero nas escolas americanas e colocando o politicamente correto nos filmes e séries de Hollywood e também atendendo exigências da China em vetar elementos de filmes para o filme poder ser exibido em território chinês, visto que a censura do Partido Comunista Chinês à produtos culturais estrangeiros é muito forte e os estúdios americanos precisam do mercado chinês para aumentar seu faturamento.

O atual Partido Republicano cada vez mais representa os valores tradicionais dos Estados Unidos, enquanto o Partido Democrata têm uma influência estrangeira cada vez maior, além da influência globalista, que pretende unificar o comportamento dos povos em todo o mundo, passando por cima das tradições de cada povo.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Mai 2022, 05:48

Em benefício próprio
EUA facilitam adesão da Ucrânia, Suécia e Finlândia à OTAN
A ambição em minar e danificar as capacidades russas é tanta que os EUA estão dispostos a adicionar o maior número de países possível ao bloco

ImagemOTAN – Reprodução

─Sputnik News ─ A embaixadora dos EUA em Kiev, Kristina Kvien, afirmou que se a Ucrânia aderir ao bloco militar da aliança, um processo simplificado poderá ser realizado, sem a necessidade de cumprir o Plano de Ação para Adesão.
Durante uma entrevista, a embaixadora norte-americana afirmou que estava analisando a possibilidade de a Finlândia também pular esta etapa para inclusão na OTAN, assim como a Ucrânia.
O Plano de Ação para Adesão (MAP na sigla em inglês) é um mecanismo para os futuros membros ajustarem seus sistemas políticos, econômicos e militares conforme os requisitos da OTAN.
Contudo, a embaixadora afirmou que o MAP não é obrigatório, e que a Ucrânia ou qualquer outro candidato poderia pular estes requisitos.

A ação mostra, mais uma vez, que o principal objetivo norte-americano é atingir Moscou, e não ajudar Kiev, já que usa descaradamente a manipulação da Ucrânia para atingir suas metas contra a Rússia.
A ambição em minar e danificar as capacidades russas é tanta que os EUA estão dispostos a adicionar o maior número de países possível ao bloco, sem eles ao menos cumprirem os requisitos da aliança, e este plano ainda inclui países asiáticos, onde também se assiste a uma paranoia doentia contra a China.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Mai 2022, 08:27

Assumiu um crime!
Bush critica invasão “injustificada” do… IRAQUE
Errou mas acertou, o ex-presidente Bush confessa e reafirma o que todos sabem, os EUA invadem países para sustentar o seu egoísmo e assassinar quem ofende "a cultura ocidental"

ImagemEx-presidente Bush fala em evento no Texas – Reprodução

O ex-presidente dos EUA George W. Bush criticou inadvertidamente, ontem, em discurso, em um evento do Bush Center, um instituto do próprio ex-presidente, no Texas, confessou um dos crimes militares do seu governo:

– “O resultado…é a decisão de um homem de lançar uma invasão totalmente injustificada e brutal no Iraque”, declarou o ex-presidente republicano, que se deu conta do erro logo depois. “Digo, na Ucrânia”.

O canalha assassino de 75 anos disse que a gafe foi culpa de sua idade avançada, 75 anos, mas sabemos que foi uma exemplar confissão! Logo depois ele elogiou o presidente fantoche da Ucrânia, Zelensky, como um “pequeno cara legal” e o “Winston Churchill do século 21”.

19 anos atrás, Bush ordenou a massacrante invasão do Iraque com base em informações falsas; inclusive laboratórios de armas biológicas descobertos recentemente pelo exército russo na Ucrânia, financiados pelo Estado norte-americano e financiador de campanhas do partido democrático. Um esgoto á céu aberto de corrupção e negocitas que envolvem empresas ligadas ao filho do atual presidente, Joe Biden.

Quem pagou esse capricho assassino foi o povo árabe, islâmico. A estimativa podem chegar a 600.000 civis mortos entre conflitos e assassinatos dos EUA.

Assista ao vídeo abaixo:



https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... do-iraque/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Mai 2022, 17:17

Departamento de Defesa dos EUA
EUA dizem ter destruído estoque de foguetes com armas químicas
Os Estados Unidos estão a caminho de eliminar as armas químicas até 2023 depois de destruirem todo o estoque do Agente Nervoso VX em abril

ImagemArmas químicas dos EUA – Foto: Reprodução

“O Programa de Desmilitarização Química do Departamento de Defesa atingiu um marco em seu esforço para eliminar o estoque de armas químicas dos EUA e material de guerra química recuperado. O último foguete M55 contendo o Agente Venenoso X, ou Agente Nervoso VX, foi destruído na Planta Piloto de Destruição de Agentes Químicos Blue Grass, em Richmond, Kentucky, em 19 de abril de 2022”, diz o comunicado.

Após a mudança, o país está “no caminho certo do cumprimento do tratado e das obrigações internacionais sob a Convenção de Armas Químicas para atingir o prazo de eliminação do estoque de 2023″, acrescentou o Pentágono.

O Pentágono iniciou a destruição dos foguetes VX M55 no Depósito de Blue Grass do Exército em julho de 2021. Cerca de 18.000 foguetes foram “desmontados e drenados” do agente químico, disse o departamento.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... -quimicas/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 22 Mai 2022, 19:05

Chantagem
Parlamentar dos EUA ameaça Turquia por posição da OTAN
O acordo para comprar caças F-16 pode ser condicionado à aceitação de Ancara pela ampliação da OTAN, disse o senador Menendez

ImagemPresidente da Turquia, Erdogan – Foto: Reprodução

─RT , Tradução DCO ─

O pedido da Turquia para comprar 40 caças F-16 fabricados pela Lockheed Martin e kits de modernização para quase 80 aviões de guerra que já possui poderia ser bloqueado pelos EUA, a menos que Ancara receba a Finlândia e a Suécia na OTAN. Tal cenário foi sugerido pelo senador Robert Menendez, presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, conforme citado pelo Washington Post na quarta-feira.

“Espero que o governo esteja percebendo isso ao considerar os F-16”, disse o jornal citando o legislador democrata. “Você deveria estar dizendo ao [presidente turco Recep Tayyip] Erdogan que você precisa agir de uma maneira diferente se quiser consideração por qualquer coisa.”

O senador dos EUA estava respondendo à obstrução da Turquia aos pedidos de adesão das duas nações nórdicas à OTAN nesta semana. A aprovação de todos os 30 membros é necessária antes que novos países possam ser admitidos. Ancara, no entanto, disse que não dará seu consentimento porque alega que a Suécia e a Finlândia abrigavam “terroristas”.

As objeções aparentemente se referiam a membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, um grupo militante curdo que travou uma longa campanha de guerrilha contra o governo turco. Erdogan supostamente quer que até 30 pessoas sejam extraditadas pela Finlândia e pela Suécia antes de permitir que elas se juntem ao bloco militar liderado pelos EUA.

A Turquia fez um pedido de aviões de guerra americanos em outubro passado, mas o possível acordo tornou-se um tanto controverso para o governo dos EUA. O aliado da OTAN foi anteriormente expulso do programa F-35 em retaliação por sua compra em 2017 de sistemas antiaéreos fabricados na Rússia, que os EUA alegaram que poderiam ser usados ​​para revelar a Moscou os segredos do avançado caça furtivo fabricado nos EUA.

Em abril, a Reuters informou que o Departamento de Estado havia enviado uma carta ao Congresso argumentando que o acordo proposto serviria aos interesses americanos, mas não chegou a apoiá-lo explicitamente. No mês passado, o governo Biden pediu aos líderes do Congresso que aprovassem a venda da aeronave, informou o Wall Street Journal no início de maio, citando fontes.

A liderança turca indicou que percebeu seu pedido como uma forma de compensação por ter sido esnobado nos F-35, que considerou “injusto”.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Mai 2022, 23:34

Imperialismo
Estados Unidos considera iminente guerra com Rússia e China
O presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, Mark Milley, alertou para potencial conflito com Rússia e China durante cerimônia em West Point

ImagemMark Milley, presidente do Estado-Maior de Conjunto dos EUA – Reprodução

Neste sábado (21), o presidente do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Mark Milley, participou de cerimônia de abertura na Academia Militar em West Point e alertou a nova geração ingressante sobre o potencial conflito com a Rússia e também com a China.

Milley declara que os Estado Unidos estão enfrentando duas potências globais com capacidades militares significativas e que “ambas têm intenção de mudar a atual ordem baseada em regras”. Para o oficial militar, o mundo se torna mais instável com potencial para um conflito internacional e que este potencial está aumentando, não diminuindo.

O presidente do Estado-Maior expôs ainda a crise que o imperialismo enfrenta para manter sua dominação. Segundo ele, os Estados Unidos estão enfrentando grandes desafios em diferentes regiões do globo (Europa, Ásia, Oriente Médio e África).

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Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Mai 2022, 19:52

Senador dos EUA afirma
Washington terá que pedir dinheiro à China para pagar ucranianos
Os Estados Unidos terão que pedir dinheiro emprestado à China para fornecerem a Ucrânia um pacote de assistência no valor de US$ 40 bilhões (R$ 202 bilhões), já que os EUA não tem

ImagemBandeira chinesa e estadunidense – Foto: Reprodução

─Sputnik News ─ “Acho que é importante saber que não temos dinheiro para enviar, temos que pedir dinheiro emprestado à China para enviá-lo para a Ucrânia. Penso que a maioria das pessoas entende isso, e muitos republicanos vão dizer isso quando [se trata] de um programa social novo, mas se é ajuda militar a um país, eles [dizem] podemos pedir emprestado, é um empréstimo justificado”, disse Paul ao portal de notícias Breitbart.

O senador americano acrescentou que Washington “não pode salvar a Ucrânia arruinando a economia dos EUA”.

Outros 10 senadores republicanos, que votaram contra o projeto de lei, compartilham as preocupações de Paul, uma vez que a economia dos EUA já começou a sofrer os efeitos adversos do aumento da inflação e do aumento dos preços do petróleo e do gás em todo o mundo.

Na semana passada Paul bloqueou a votação no Senado sobre a prestação a Kiev de ajuda, notando que os preços da gasolina, em comparação com o ano passado, quase dobraram, os preços dos recursos energéticos em geral cresceram 32%, os produtos alimentícios aumentaram em 9% e um veículo de segunda mão é agora três vezes mais caro.

Nesta quinta-feira (19) o Senado dos EUA aprovou o projeto de lei no valor de US$ 40 bilhões em uma votação de 86-11. O projeto ainda deve ser assinado pelo presidente dos EUA, Joe Biden.

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Estados Unidos

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Mai 2022, 00:57

Saúde mental afetada
Desertores da Marinha dos EUA mais que dobraram entre 2019 e 2021
Imprensa imperialista denuncia as consequências das intervenções militares dos EUA nos seus soldados

ImagemMarinheiro americano em exercício no mar vermelho – Reprodução

─Sputnik News ─ A emissora NBC News citou estatísticas oficiais indicando que o número de militares que deserta da Marinha dos EUA está aumentando, levando a preocupações de especialistas.

O número de marinheiros que desertou da Marinha dos EUA em 2021 foi mais que o dobro do registrado em 2019, informou na quinta-feira (19) a emissora NBC News, citando as últimas estatísticas federais.

Os dados das últimas estatísticas oficiais indicam que entre os mais de 342.000 marinheiros ativos na Marinha, houve 157 desertores em 2021, contra 63 em 2019 e 98 em 2020. O número total de desertores que ainda estavam em liberdade em 2021 cresceu de 119 em 2019 para 166, de acordo com a mídia.

Devin Arneson, porta-voz da Marinha, disse à NBC News que, durante a guerra, as punições mais severas por deserção incluem até prisão perpétua e a pena de morte, enquanto em tempos de paz um desertor pode enfrentar penas menores, até cinco anos atrás das grades.

Segundo especialistas militares citados, os números das deserções mostram “a falta de opções dos marinheiros quando estão desesperados para deixar as Forças Armadas, mas estão vinculados a contratos plurianuais que muitos deles assinaram logo após o ensino médio”, enquanto Lenore Yarger, conselheira de recursos da GI Rights Hotline, um grupo não-governamental especializado em saídas militares, argumentou que “eles se sentem presos” em serviço, o que pode levar à deserção.

Stephen Karns, um advogado de direito militar baseado em Dallas, Texas, apontou que a deserção “não é qualquer tipo de ofensa, […] é como se você desistisse de seu país”, e que dos quase 1.000 casos de deserção que ele tratou, a saúde mental tem sido um fator em quase todos eles.

ssa opinião é detida também por Stephen Karns, outro advogado de direito militar. Enquanto falou à rádio NPR, citado no sábado (21), ele disse que para “alguém que simplesmente não gosta do ambiente [naval], é quase impossível sair”.

“Alguém que sofre com uma crise aguda de saúde mental […] não deveria normalmente resultar em uma dispensa de saúde mental. O que deveria acontecer é receberem os cuidados e o tratamento que precisam para estar prontos para reabilitar sua saúde mental e depois voltar a integrar a frota. Infelizmente, nem sempre é isso que vemos”, lamentou ele, referindo que o problema é particularmente agudo nos níveis inferiores.

Julien Napoli, veterano da Marinha dos EUA, afirmou em um artigo de sexta-feira (20) para o jornal Task & Purpose que o ramo militar tem estado “atolado em uma crise de liderança” durante anos, levando os marinheiros a trabalhar demais e sentir que não podem buscar ajuda se necessário.

Ele citou Mike Thornton, membro das forças especiais da Marinha dos EUA (SEAL, na sigla em inglês), que recebeu a Medalha de Honra, dizendo “cuide de seu povo e seu povo cuidará de você”.

“Este princípio simples mas poderoso, se realmente seguido pela liderança naval, aumentaria drasticamente a eficácia do combate. Para desânimo dos marinheiros, a consciência sobre a saúde mental é uma prioridade muito baixa na Marinha de hoje”, opinou Napoli.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... 19-e-2021/
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Estados Unidos

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Mai 2022, 18:15

Mais um conflito do EUA
EUA querem reformar defesa de Taiwan igual a da Ucrânia
Os Estados Unidos consideram a experiência do fornecimento de armas a Kiev nas tentativas de reconstruir o sistema de defesa de Taiwan

ImagemTaiwan – Reprodução

─Sputnik News ─ O presidente norte-americano, Joe Biden, durante coletiva conjunta com o premiê japonês, Fumio Kishida, em 23 de maio, declarou a prontidão da participação militar dos EUA na proteção de Taiwan “em caso de invasão“.

Depois, conforme informou o canal de TV NBC, a Casa Branca esclareceu que naquele caso Biden falava sobre entregas de armas para autodefesa da ilha.


“O alvo é tornar Taiwan no que algumas personalidades oficiais chamam de ‘porco-espinho’, território eriçado com armamentos e outras formas de apoio liderado pelos EUA que parece muito doloroso para atacar”, segundo o jornal.

O veículo afirma que Washington quer aumentar a presença militar na região a fim de deter “um ataque potencial” contra Taiwan por parte da China que tem um dos maiores exércitos no mundo.
Recentemente, o ministro da Defesa taiwanês anunciou que, se a guerra começar entre Pequim e Taipé, terminará em tragédia para ambos os lados, não importa quem vença. Ressaltou, porém, que “ninguém quer a guerra”.
O Ministério das Relações Exteriores chinês declara de forma regular que o princípio de Uma Só China é fundamental nas relações sino-americanas, e a violação dos EUA de seus compromissos sobre Taiwan coloca em perigo a interação entre os dois países. Segundo Pequim, Washington por algum tempo várias vezes tentou jogar a “carta de Taiwan”, violando suas promessas e “enviando às forças separatistas sinais errados”. Tais ações americanas ameaçam a paz e estabilidade no estreito de Taiwan, ressaltam na pasta.

https://www.causaoperaria.org.br/artigo ... a-ucrania/
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Estados Unidos

Mensagem por Chapolin Gremista » 28 Mai 2022, 17:27

O sanguinário Joe Biden faz parecer Donald Trump um homem sensato.
"Devemos arrasar o terreno"
Biden: “O bombardeio da OTAN não foi implacável o suficiente
A justificativa formal da OTAN para os ataques foi o desejo de “proteger” os albaneses kosovares da limpeza étnica e de uma “catástrofe humanitária”

Imagem
Em 2002 Joe Biden, então senador dos EUA – Reprodução

─Sputnik News ─ Quinta-feira marca o 23º aniversário do início do bombardeio da OTAN na Iugoslávia em 1999. Em 78 dias, os jatos da OTAN realizaram 2.300 missões, lançando 420.000 mísseis e bombas, incluindo munições cluster e cartuchos de urânio empobrecido. Até 5.700 pessoas foram mortas, com dezenas de milhares mais diagnosticadas com câncer nos anos que se seguiram.

Antes de entrar no Salão Oval como vice-presidente de Barack Obama e depois como presidente, Joe Biden serviu como senador dos Estados Unidos por mais de 30 anos. Antes, durante e após o bombardeio da OTAN à Iugoslávia em 1999, Biden foi consistentemente um dos principais falcões em Washington, pressionando para que o conflito fosse expandido para uma invasão terrestre total.

“Olha, você provavelmente tem as únicas três pessoas aqui em Washington que acham que devemos ir direto para Belgrado e prender [o presidente iugoslavo Slobodan] Milosevich”, disse Biden em uma aparição em maio de 1999 no Meet the Press ao lado do agora falecido senador republicano John McCain.

“Mas não vamos brincar um com o outro. Nós somos as únicas três pessoas. O resto disso é malandragem. O Congresso Republicano nem votará pelo atentado. As forças da OTAN nem vão concordar com a ideia de tropas terrestres. E se o presidente vai ou não não é relevante. A questão para mim é: qual é a definição de vitória?” Biden reclamou.

“A definição de vitória era todas as tropas fora de Kosovo, os albaneses de volta ao Kosovo e uma força liderada pela OTAN em Kosovo. Isso não é vitória total. Essa não é a vitória que eu quero, essa não é a vitória que John quer. Eu tenho dito que deveríamos ir para o terreno, devemos anunciar que haverá baixas americanas. Devemos ir a Belgrado e devemos ter uma ocupação no estilo japonês/alemão daquele país e devemos ter julgamentos públicos para eliminar essa máscara de vitimização sérvia”, disse Biden.



Em um segundo vídeo, datado de 1998, antes do início da campanha aérea da OTAN, Biden discutiu com o legislador republicano Joe DioGuardi sobre a crise de Kosovo, gabando-se de ter pedido que Belgrado fosse bombardeado e que pilotos americanos destruíssem todas as pontes no rio Drina durante a intervenção da OTAN na Bósnia em 1995, que matou mais de 150 sérvios bósnios, destruiu infra-estrutura civil crítica e irradiou a região com munições DU.



Em um terceiro vídeo, de um jantar de gala de abril de 2002 da Liga Cívica Albanesa Americana na cidade de Nova York, Biden aparentemente embriagado prometeu continuar a apoiar as tropas americanas “no terreno com rifles carregados e baionetas desembainhadas” nos Bálcãs até que os EUA objetivos foram cumpridos.

“Continuarei com todas as fibras do meu ser para manter a América envolvida com tropas que podem atirar e matar para proteger os direitos dos albaneses onde quer que residam nos Bálcãs”, assegurou Biden. As forças dos EUA ficarão até que o “trabalho esteja concluído”, enfatizou o senador, definindo esse “trabalho” como colocar Kosovo, Macedônia e Albânia no caminho da adesão à OTAN e à UE.

“Por que alguns de vocês perguntam se eu fui tão implacável na Sérvia e [pós-Milosevich presidente Vojislav] Kostunica em quem eu não confio?
Por que tenho sido tão relutante, tão persistente em não fornecer ajuda ao povo da Sérvia, que é muita gente boa – por quê?
Porque enquanto não olharem em seus corações nunca poderão se curar da doença que são os oprimidos.
E enquanto eles operarem nesse padrão, esse ciclo continuará e continuará e continuará.
Então é por isso, não por vingança, mas por libertação – que é necessário que eles olhem o diabo nos olhos”, disse Biden.
Aniversário sombrio

A OTAN iniciou uma campanha de ataques aéreos e de mísseis de cruzeiro contra a República Federal da Iugoslávia em 23 de março de 1999. A operação, cinicamente apelidada de ‘Operação Noble Anvil’, continuou até 10 de junho de 1999, com um total de cerca de 22.000 toneladas métricas de bombas lançadas sobre o país. O uso de bombas de fragmentação (37.000 delas) e urânio empobrecido constituiu uma violação das leis da guerra, e médicos sérvios relataram um aumento dramático de doenças oncológicas, incluindo câncer juvenil, na esteira do conflito. Em 2017, a cientista sérvia Ljubisa Rakic ​​calculou que a quantidade de DU lançada na Iugoslávia era equivalente a cerca de 170 bombas de Hiroshima.
Estima-se que o bombardeio tenha causado perdas econômicas de até US$ 100 bilhões, destruindo ou danificando cerca de 25.000 edifícios residenciais, 470 km de estradas, 595 km de infraestrutura ferroviária, 14 aeroportos, 19 hospitais, 20 centros de saúde, 69 escolas, 18 jardins de infância, 176 monumentos culturais e 38 pontes. Isso incluiu um ataque à Rádio Televisão da Sérvia, que custou 16 vidas , e o bombardeio acidental da Embaixada da China em Belgrado, durante o qual três cidadãos chineses foram mortos. Ao todo, as autoridades sérvias estimam que mais de um terço dos alvos da OTAN eram civis.

A justificativa formal da OTAN para os ataques foi o desejo de “proteger” os albaneses kosovares da limpeza étnica e de uma “catástrofe humanitária”. Antes do início do conflito, separatistas albaneses aliados a forças islâmicas radicais entraram em confronto com o exército sérvio e as forças policiais em Kosovo e tentaram expulsar os sérvios étnicos da região. Depois que a campanha de bombardeio foi concluída e as tropas da OTAN entraram na região separatista, os separatistas continuaram sua campanha de violência contra os sérvios, com a OTAN quebrando sua promessa de desarmar os militantes kosovares – que foram posteriormente acusados ​​de uma série de crimes de guerra que vão desde assassinatos de civis à extração de órgãos .
Em 2008, Kosovo declarou unilateralmente a independência da Sérvia, forçando mais de 200.000 sérvios étnicos a deixar suas casas. Washington estabeleceu Camp Bondsteel – a segunda maior base militar americana na Europa, e desde então mantém “boas no chão” na região.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... uficiente/
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