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Mensagem por E.R » 20 Jul 2021, 20:05

Cavallari, Rafinha, João Neto, Dias, Chapolin Comunista, Vini Cuca, a maioria das pessoas.
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Mensagem por gusta dos biscoitos » 20 Jul 2021, 21:28

Dessa lista, metade nem é ativo
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Informações confidenciais. Leia se for capaz.
Chanfle, você foi capaz! :vamp:

Me! Follow me the goods! =)
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Mensagem por E.R » 10 Ago 2021, 13:53

NOTÍCIAS
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021 ... xual.ghtml

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O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou que vai deixar o cargo em meio a várias denúncias de assédio sexual.

Ele confirmou que será substituído pela vice-governadora Kathy Hochul após uma transição que vai durar cerca de 14 dias.

Andrew Cuomo é acusado de assédio sexual e conduta imprópria por 11 mulheres segundo investigação.
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Mensagem por João Neto (Eng. Camin) » 16 Ago 2021, 23:43

Talibã volta ao poder no Afeganistão após o término da intervenção dos EUA que durou 20 anos.

E agora, como ficará a segurança global diante do terrorismo (sendo que os EUA e a Europa são os principais alvos em potencial)?

O Afeganistão voltará a dar guarida para o ressurgimento dos grupos terroristas anti-ocidentais, como os enfraquecidos Al Qaeda e Estado Islâmico?

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Mensagem por Nezz » 17 Ago 2021, 10:30

Eles que se fodam
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Mensagem por Nezz » 11 Set 2021, 08:22

20 anos do 11 de Setembro, isso que dá meter o nariz em tudo quando é conflito no mundo, arrumam inimigos desnecessários.
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Mensagem por JF CH » 12 Set 2021, 12:00

Porra de meter o nariz, foi tudo culpa do Celso Portiolli :vamp:
Esses usuários curtiram o post de JF CH (total: 1):
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F42 escreveu:
18 Abr 2021, 21:26
com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
piadaitaliano/

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Mensagem por Nezz » 12 Set 2021, 16:05

JF CHmaníaco escreveu:
12 Set 2021, 12:00
Porra de meter o nariz, foi tudo culpa do Celso Portiolli :vamp:
Não entendi
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Mensagem por JF CH » 12 Set 2021, 16:30

Não sei a origem, mas tem uma página no Facebook que postava "indícios" de que o Celso era o culpado pelo 11 de setembro.
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F42 escreveu:
18 Abr 2021, 21:26
com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
piadaitaliano/

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Mensagem por Nezz » 12 Set 2021, 16:33

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Mensagem por E.R » 27 Fev 2022, 07:47

NOTÍCIAS


Em discurso na CPAC 2022, Donald Trump confirma que será candidato a presidência dos Estados Unidos em 2024.
Editado pela última vez por E.R em 14 Mai 2022, 08:20, em um total de 1 vez.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Mai 2022, 17:42

Política de devastação
Se os EUA se preocupassem com a Ucrânia negociariam um acordo
O que o imperialismo está colocando em prática é a política de terra arrasada contra os russos e os ucranianos

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Em comunicado, Biden não especificou o valor do novo pacote, mas fez um apelo para o Congresso aprovar sua proposta de assistência de US$ 33 bilhões para a Ucrânia. – tudonominuto.com.br

Apesar do imperialismo saber que a Ucrânia não tem como ganhar o enfrentamento militar contra a Rússia, a guerra por procuração continua. Os EUA, através do governo Joe Biden e de seu potente conglomerado militar através da OTAN, continuam a despejar dinheiro e milhões de dólares em armas para o governo nazista de Volodymyr Olexandrovytch Zelensky.

O imperialismo ataca a Rússia em vários flancos, através de embargos econômicos e políticos, através do envio de bilhões de dólares aos nazistas e agora com o objetivo já declarado de “querer ver a Rússia enfraquecida”, esta é a verdadeira intenção dos EUA. Os governos imperialistas dos Estados Unidos e da Europa Central só conseguem enganar os povos de todo o planeta porque escondem os crimes cometidos durante oito anos pelos fascistas ucranianos.

Agora os EUA planejam levar a guerra para o próximo nível. Quando o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse que Washington quer ver a Rússia enfraquecida após sua recente viagem a Kiev, ele estava basicamente articulando que, para os EUA, o conflito nunca foi sobre a soberania da Ucrânia ou o sustento do povo ucraniano, mas fazer uso do conflito para enfraquecer Moscou, a fim de prolongar o domínio global e a hegemonia dos EUA.

No sábado, 30, a agência de notícias Bloomberg, com sede em Nova York informou que “Biden procura roubar de Putin seus principais cientistas”. Foi isso o que relatou o último pedido suplementar da Casa Branca ao Congresso norte americano, há uma proposta para facilitar a ida de profissionais russos altamente qualificados para os EUA. O objetivo é “tornar mais fácil para o talento russo de alto nível com experiência com semicondutores, tecnologia espacial, ciber-segurança, manufatura avançada, computação avançada, engenharia nuclear, inteligência artificial, tecnologias de propulsão de mísseis e outras áreas científicas especializadas para se mudar para os EUA”.

De acordo com a Bloomberg que citou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, relatando que o esforço visa enfraquecer os recursos de alta tecnologia e a base de inovação da Rússia, enquanto a mudança beneficiará muito a economia dos EUA e sua segurança nacional.

Neste novo flanco de ataque, os EUA tentam “enfraquecer” a Rússia – criando uma tendência de fuga de cérebros na Rússia. Com um menor número de cientistas e engenheiros de alto nível, bem como uma base de inovação de alta tecnologia, será mais custoso para a Rússia manter todo seu desenvolvimento econômico e militar nacional, no nível que o confronto com o imperialismo requer. Mas os artífices da política imperialista de guerra, também parecem perdidos, pois o governo russo está dando respostas em todos os campos e haverá política russa para compensar a lei dos EUA.

Este é mais um exemplo que demonstra que o governo Biden mantém a política da guerra por procuração indo até as ultimas consequências. O imperialismo sabe, mas não liga que essa é uma medida destrutiva para a Ucrânia que é apenas bucha de canhão dos interesses capitalistas.
Nas últimas semanas o governo Biden tem acelerado sua entrega de armas para a Ucrânia. Com a Ucrânia sendo derrotada até o momento em importantes e vitais posições, a guerra se encaminharia para o fim, com uma possível negociação entre a Ucrânia e a Rússia, mais cedo ou mais tarde. No entanto, o governo dos EUA quer ditar os termos para a Ucrânia, e a verdadeira intenção de Washington é criar um campo minado para a Rússia na Ucrânia, prolongando a guerra e enfraquecendo a Rússia no final. Neste quesito já surgiram fortes especulações da intenção norte americana de “anexar” territórios ucranianos à Polônia, enclave político norte americano na região.

Mas toda a política imperialista não leva em consideração os interesses de seus aliados europeus, uma vez que a guerra e as sanções estão devastando a economia europeia neste momento, enquanto arruínam a tradicional relação de mercado entre a União Europeia e Moscou. Uma Rússia enfraquecida pode servir aos interesses estratégicos de Washington, mas nunca é do interesse da Europa.

O ideal até mesmo para os governos imperialistas da Europa, como o alemão, era deixar a Ucrânia lá, a manutenção do embate há semanas já colocou a Europa em enorme situação de tensão e crise interna com a questão do gás, combustível imprescindível para a Europa e que os Russos controlam. O problema é dos americanos, não dos europeus, os investimentos na Ucrânia são meramente destrutivos. Dar dinheiro para os ucranianos atirarem nos russos, só serve ao sofrimento ainda maior dos povos. A Política de “estender” o País, como no caso da Polônia, jogar o povo de país contra o outro, mantendo a crise na Rússia e na Ucrânia é uma política destrutiva do imperialismo.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... um-acordo/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Mai 2022, 18:45

Departamento de Defesa
Biden supervisionou programa biológico dos EUA na Ucrânia
Departamento de Defesa diz que Biden supervisionou programa biológico militar dos EUA na Ucrânia

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Laboratório bacteriológico – Reprodução

─RIA Novosti, tradução do DCO ─ Joe Biden coordenou o trabalho dos executores do programa biológico militar dos EUA na Ucrânia, disse Igor Kirillov, chefe das Forças de Defesa de Radiação, Química e Biológica das Forças Armadas Russas.

“Os líderes do Partido Democrata são os ideólogos das atividades biológicas-militares dos Estados Unidos na Ucrânia”, disse o general.

Segundo ele, a princípio foi criada uma base legislativa para financiar pesquisas diretamente do orçamento federal. Para isso, com garantias do Estado, atraíram recursos de ONGs controladas pelo Partido Democrata.

Assim, o ex- presidente dos EUA Barack Obama “em 2005 firmou acordos de parceria com a Ucrânia sobre o início da implementação de programas biológicos militares no país”. Por sua vez, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton “iniciou a adoção da estratégia americana para combater as ameaças biológicas e contribuiu para a legalização da pesquisa de uso duplo”.

O atual chefe da Casa Branca , Joe Biden , como vice-presidente de Obama, “coordenou as atividades do programa biológico militar e esteve envolvido em fraudes financeiras na Ucrânia”. E o investidor George Soros acabou sendo “o principal patrocinador da pesquisa biológica militar na Ucrânia e um lobista da Big Pharma”.

Além disso, empresas farmacêuticas participam desse esquema, incluindo Pfizer, Moderna e a americana Merck, além da Gilead, empresa afiliada ao departamento militar dos EUA, explicou Kirillov.

Isso permite que os especialistas dos EUA ignorem os padrões internacionais de segurança ao testar novos medicamentos. Assim, as empresas ocidentais estão reduzindo seriamente os custos de implementação de programas de pesquisa e obtendo vantagens competitivas significativas, concluíram os militares.

Anteriormente, especialistas do Ministério da Defesa visitaram dois laboratórios biológicos em Mariupol e encontraram vestígios de destruição emergencial de documentos no local. Segundo a agência, uma rede de mais de 30 laboratórios biológicos foi formada na Ucrânia que trabalhava no interesse dos Estados Unidos, mas tudo o que era necessário para continuar o programa biológico militar foi removido após o início da operação especial russa. O ministério chegou à conclusão de que a Ucrânia realmente se tornou um campo de testes do Pentágono para o desenvolvimento de componentes de armas biológicas e testes de novas amostras de produtos farmacêuticos.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... a-ucrania/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Mai 2022, 08:02

Imperialismo
EUA vetam tentativa do Brasil de condenar sanções contra Rússia
EUA tratam os outros países como seu quintal e pressionam todos para que se alinhem aos seus interesses

ImagemAFP 2022 / Eduardo Munoz-Pool/Getty Images – Reprodução (Sputnik)

–Sputnik – O governo de Joe Biden se recusou a aceitar uma proposta do Itamaraty para modificar uma resolução na ONU (Organização das Nações Unidas) que apontaria o impacto das sanções contra a Rússia como causa para a crise de abastecimento de alimentos no mundo.

Em novo episódio que marca os recentes embates diplomáticos entre Brasil e EUA, os diplomatas norte-americanos se mobilizaram para recusar uma proposta feita na ONU pelo Itamaraty.

Nesta semana, o Conselho de Direitos Humanos da ONU se reuniu em caráter de emergência para examinar a crise ucraniana.

A resolução que acabou sendo aprovada, inclusive com o voto do Brasil, dá um mandato para a comissão de inquérito investigar “supostos crimes de guerra” nas periferias de Kiev e em outras cidades ucranianas.

O texto aprovado também tratou do impacto do conflito para o abastecimento de alimentos do mundo, escreve o portal UOL.

O problema, segundo o governo brasileiro, é que a abordagem dada pelos autores europeus da proposta citava apenas uma parcela do problema: a interrupção da produção e exportação agrícola da Ucrânia.

Nenhuma referência era feita ao embargo imposto por potências ocidentais contra bancos e o comércio russo.

Para o Brasil, o rascunho da resolução era desequilibrado e enviesado. Para o Itamaraty, as sanções do Ocidente contra a Rússia afetam o abastecimento de alimentos e de fertilizantes de uma maneira tão profunda quanto a incapacidade de exportação de grãos ucranianos.

O governo americano, porém, se recusou a aceitar um texto que tratasse de ambas questões como semelhantes.

O Brasil ainda chegou a propor que a frase inteira fosse eliminada, o que tampouco foi aceito pelos autores da proposta. No final, o texto original foi mantido.

Ao votar, a delegação brasileira pediu a palavra para lamentar publicamente o fato de que suas sugestões não foram incorporadas.

Na quarta-feira (11), o embaixador russo em Washington, Anatoly Antonov, falou sobre a crise alimentar no mundo. Segundo ele, os EUA “deliberadamente invertem a situação atual ao dizerem que a crise alimentar é resultado das ações russas na Ucrânia”.

O diplomata notou que Washington “está obstinada em não responder pelas suas falhas econômicas externas”, afirmando que as restrições impostas à Rússia não prejudicam o fornecimento de alimentos e fertilizantes.

“Pelo visto, as tentativas de isolar o sistema financeiro russo e minar as possibilidades do setor de transporte não contam”, acrescentou o diplomata russo.

Ao resumir, ele ressaltou que Moscou “está profundamente preocupada com a situação atual nos mercados alimentares internacionais”.

Nesse contexto, de acordo com suas palavras, a Rússia tenta continuar cumprindo devidamente os seus compromissos com os contratos de exportação de fertilizantes e produtos agrícolas.

https://www.causaoperaria.org.br/artigo ... ra-russia/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Mai 2022, 20:41

EUA de olho no Brasil
Especialista explica interesse dos EUA pelo Brasil
"Isolar a Rússia passou a ser mais importante"

ImagemBandeiras do Brasil Rússia e EUA no programa espacial – Reprodução

─Sputnik News ─ O governo Joe Biden rompeu recentemente a tendência de afastamento dos EUA em relação ao Brasil, buscando diálogos em diferentes frentes. Segundo especialista ouvido pela Sputnik, tal interesse nada teria a ver com um desejo genuíno de melhorar as relações bilaterais, mas, sim, com os esforços de Washington para enfraquecer outra potência.

Com os dilemas comerciais que se apresentam devido ao conflito na Ucrânia, os Estados Unidos vêm ensaiando uma aproximação ao governo brasileiro nos últimos meses. De um lado, por exemplo, pedindo que a Petrobras aumente a produção de petróleo em meio ao aumento dos preços de energia, e de outro, prometendo ajudar a encontrar saídas para diminuir a dependência brasileira dos fertilizantes russos.

Desde o início da atual crise ucraniana, o Brasil tem mantido uma postura mais imparcial do que grande parte dos países ocidentais, seguindo sua tradição de política externa de defender o diálogo construtivo como melhor forma de solucionar problemas. Mesmo lamentando os enfrentamentos entre russos e ucranianos, o governo brasileiro, assim como grandes nomes da oposição, tem evitado aderir aos discursos de Washington no sentido de culpar a Rússia por toda a situação, de tentar isolar Moscou e de promover uma escalada no Leste Europeu.

As relações entre Brasil e Estados Unidos não têm sido as melhores nos últimos anos. Na primeira parte do governo do presidente Jair Bolsonaro, o país buscou um grande alinhamento aos EUA de Donald Trump. Na visão da maior parte dos especialistas, no entanto, muitas concessões foram feitas e poucos ganhos reais foram obtidos. Com a troca de comando na Casa Branca, a falta de afinidades entre Biden e Bolsonaro e o apoio do brasileiro a Trump nas eleições acabaram levando a um afastamento das duas nações, só interrompido recentemente, com a tentativa norte-americana de trazer Brasília para sua esfera de influência no contexto do novo racha entre o Ocidente e a Rússia, conforme avalia o professor de relações internacionais Charles Pennaforte, da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel).

“Na minha concepção, o governo Biden não teria o menor interesse (fora do estritamente necessário) em retomar o contato com o atual governo brasileiro. Contudo isolar a Rússia passou a ser mais importante”, comenta o acadêmico em declarações à Sputnik Brasil.

O Brasil consome anualmente 40 milhões de toneladas de fertilizantes, sendo 85% importados e com a Rússia encabeçando a lista de fornecedores do insumo, fundamental para as produções do agronegócio brasileiro. Quinto maior vendedor de fertilizantes para o Brasil, os EUA têm buscado formas de reduzir as trocas comerciais entre o país e os russos, seja tentando aumentar sua própria produção ou facilitando conversas do governo brasileiro com outros aliados. Para Pennaforte, esses movimentos não podem ser considerados uma ajuda, mas apenas “uma forma de retirar o Brasil do que Washington acredita ser um possível ‘campo de influência russa'”.

Em abril, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado, o chanceler brasileiro, Carlos França, explicou que outra fonte interessante para aquisição de fertilizantes seria o Irã, país que, assim como a Rússia, também é alvo de sanções e políticas pouco amistosas por parte de Washington. Apesar do grande estoque iraniano, o ministro confessou que as empresas brasileiras não se sentiam seguras em negociar com Teerã por temer punições norte-americanas.



Ainda segundo Pennaforte, os Estados Unidos viram a operação russa na Ucrânia como uma grande oportunidade para tentar enfraquecer o presidente russo, Vladimir Putin, e buscar até uma mudança forçada de governo na Rússia.

“Com a parceria de governos europeus que se comportam como ‘satélites’ da política externa dos EUA (Grã-Bretanha, Alemanha, França e Itália), jogaram no lixo toda e qualquer coerência. Aliados europeus e dos EUA, como a Arábia Saudita, por exemplo, contam com total apoio militar, político e moral. Mesmo perseguindo, torturando e matando opositores. Onde está a preocupação com os direitos humanos? O objetivo primordial dos democratas e seus ‘satélites’ é tentar alterar ou pelo menos enfraquecer Vladimir Putin até a consolidação de seus objetivos militares”, opina.

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