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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Ago 2022, 17:30

Submarino nuclear
Sonho dos EUA é eliminar Defesa brasileira, diz especialista
Imperialismo norte-americano tenta pressionar o Brasil a não possuir um submarino nuclear

ImagemSubmarino Francês – Reprodução

─Sputnik News ─ Especialista em Defesa diz que Washington gostaria de transformar a Marinha do Brasil em uma “guarda costeira”, preocupada apenas com o narcotráfico. Segundo fontes consultadas pela Sputnik Brasil, porém, não há justificativas plausíveis para impedir continuidade do projeto brasileiro de produzir submarino nuclear.

Apesar dos obstáculos criados pelos Estados Unidos, o Brasil seguirá com seu projeto e não poderá ser impedido de construir o Submarino Convencional de Propulsão Nuclear (SCPN) Álvaro Alberto.

De forma sucinta, esta é avaliação do jornalista e especialista em assuntos militares e em relações internacionais Pedro Paulo Rezende. Em conversa com a Sputnik Brasil, ele explicou as restrições e os interesses geopolíticos de Washington no que diz respeito ao desenvolvimento da tecnologia pelos países ao redor do globo.

Se por um lado os EUA não contribuem para o Brasil acelerar seu desenvolvimento, por outro fizeram o pacto Austrália-Reino Unido-Estados Unidos (AUKUS), aliança militar entre os três países, que visa fornecer submarinos nucleares a Camberra.

Recentemente, o Brasil abriu diálogo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre o início da produção de combustível para o projeto, em desenvolvimento desde 2008.
A construção de um submarino nuclear é parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), objetivo de décadas da Marinha brasileira.

O tema é de interesse nacional, já que um submarino nuclear pode aumentar o poder de dissuasão do Brasil no Atlântico, conforme apontou Rezende à reportagem.
Além disso, o projeto coloca o país em um seleto grupo: dos membros do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), ratificado pelo Estado brasileiro, apenas Rússia, China, Estados Unidos, Reino Unido e França operam submarinos desta categoria. Entre os países fora do TNP, a Índia é o único com submarinos nucleares.

Com isso, o Brasil pode ser o primeiro país sem bombas atômicas a desenvolver esse tipo de embarcação.
Segundo o especialista em assuntos militares, o Brasil não deveria sofrer qualquer impedimento na construção do submarino, nem mesmo da AIEA.

“Um submarino de propulsão nuclear não é uma bomba atômica. São duas coisas completamente diferentes. Não estamos procurando produzir arma nuclear”, afirmou Rezende.

Apesar disso, há uma pressão velada dos EUA contra a produção brasileira. O especialista explica que os norte-americanos, assim como os britânicos, mantêm uma visão colonialista sobre o Brasil e os demais países do Hemisfério Sul.

Dessa forma, segundo Rezende, Washington avalia que o Brasil não precisaria de submarinos nucleares, porque os próprios EUA poderiam garantir segurança do país.
“Não deveria haver qualquer obstáculo. Parte dos EUA sempre foi contra a produção do submarino nuclear brasileiro. O que querem é eliminar nossas forças de Defesa e transformar a Marinha em uma guarda costeira. Esse é o sonho americano”, disse.

O especialista aponta que, segundo a visão “preconceituosa e enviesada” dos EUA, o Brasil deveria apenas se preocupar em combater o narcotráfico e grupos insurgentes.

Segundo uma fonte familiarizada com o assunto, não existe entrave para produzir combustível. O que há é uma discussão sobre como será a avaliação da agência sobre o material utilizado, com o objetivo de garantir que não haverá desvio para outros fins.

Ele explica que, para desenvolver bomba atômica, é preciso enriquecer urânio 235 a uma taxa de mais de 90%, e o Brasil só está licenciado a chegar a 20%. Para produzir combustível para o submarino, é necessário chegar apenas entre 6% e 7% de enriquecimento do material. Segundo a fonte, a tentativa de controle da AIEA sobre a produção brasileira “é algo exagerado”.

No biênio 2023-2024, o Brasil presidirá o Grupo de Supridores Nucleares (NSG), regime de controle de exportações de transferência de bens e tecnologias sensíveis na área nuclear.

Os especialistas ouvidos pela Sputnik Brasil, porém, não acreditam que a posição possa ser usada como diferencial para o Brasil superar as resistências dos EUA e da AIEA.

“É um projeto estratégico do Brasil. O país não vai abandonar, vai continuar insistindo. Não vamos parar de produzir urânio enriquecido para nossas usinas e nosso submarino nuclear”, disse Rezende.

O especialista explica que um submarino nuclear “nega o oceano” a potenciais adversários. Embora o Brasil não tenha conflitos internacionais atualmente, o projeto é fundamental para garantir a defesa da soberania nacional.

“Os próprios EUA são uma ameaça para nós quando falam de Amazônia. É uma ameaça. Nunca se sabe se pode virar algo concreto ou não, mas não custa estar preparado para a eventualidade”, advertiu.

AUKUS ‘não tem solidez’

A AIEA também observa o acordo de cooperação política e militar de EUA, Reino Unido e Austrália. Através do AUKUS, as duas potências nucleares pretendem fornecer oito submarinos movidos a energia nuclear para Camberra. O objetivo do acordo é se contrapor aos interesses militares chineses no Indo-Pacífico.

Os modelos norte-americanos e britânicos de submarinos usam urânio com grau maior de enriquecimento do que no caso previsto para o Brasil, mas a expectativa é a de que a AIEA não dificulte a transferência dos veículos à Austrália.

Um relatório recente divulgado pela China aponta que o o projeto implicaria no envio de toneladas de material nuclear de grau de armamento, o suficiente para fabricar quase uma centena de armas nucleares.

Em artigo publicado no Sky News Australia, o colunista Joseph Siracusa, professor de história política e diplomacia de uma universidade australiana, afirmou que o compromisso da Austrália com a não proliferação nuclear “é tênue” e que o país poderá construir um arsenal nuclear “se a segurança nacional exigir” no futuro.

De acordo com fontes da Sputnik Brasil, no entanto, os submarinos do projeto chegariam prontos à Austrália, sem qualquer transferência de tecnologia. Ou seja, o país não teria a capacitação técnica necessária para enriquecer o material e, possivelmente, produzir bombas nucleares.

Eles ressalvam que, para isso, a Austrália precisaria investir em pesquisa e tecnologia para ser capaz de realizar o que Pequim aponta como um risco a partir da transferência dos submarinos.

Pedro Paulo Rezende lembra que, para fechar o acordo com EUA e Reino Unido, a Austrália encerrou seu projeto com o governo francês para a produção de submarinos convencionais. Segundo ele, o programa era interessante para o país, pois, além de Camberra de fato precisar de submarinos, havia intercâmbio tecnológico e de capacitação técnica.

Ele aponta ainda que os submarinos do projeto francês poderiam no futuro até virarem nucleares. Em vez disso, o governo australiano interrompeu o programa para aguardar os submarinos nucleares de EUA e Reino Unido, mesmo sem previsão.

“Simplesmente agora ficaram sem nada. Precisam se virar com seis submarinos ultrapassados e problemáticos, da Suécia. Os suecos são bons em fabricar submarinos pequenos, esses foram os primeiros de grande porte. Vão ter que usá-los além da vida útil prevista enquanto aguardam os submarinos do projeto AUKUS”, disse Rezende.

Segundo ele, os australianos receberiam os veículos da França em no máximo dez anos. Agora precisarão esperar até três décadas. Para o especialista, a Austrália substituiu um projeto concreto por “algo que não tem solidez”.

Segundo o relato de uma fonte da Sputnik Brasil, a partir do momento em que as Forças Armadas dos EUA indicam a importância de submarinos nucleares na Austrália para se contrapor a movimento bélicos da China, as autoridades passam a priorizar o projeto.

Rezende aponta que os EUA acreditam no “Destino Manifesto”, crença de que o povo norte-americano teria vocação divina para expandir seu domínio no mundo.

“É uma forma para justificar o avanço. Acreditam no direito de serem policiais do mundo, uma coisa colonial. Acreditam piamente nisso”, disse o especialista.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... ecialista/
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Mensagem por E.R » 07 Ago 2022, 21:37

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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Ago 2022, 06:21

Bom dia, “democracia”
Morre Albert Woodfox, homem que EUA deixaram 43 anos na solitária
Os EUA prenderam todos os dirigentes dos Panteras Negras, foi assim que acabaram com o partido. Na prisão encontrarm a morte ou a tortura

ImagemAlbert Woodfox – Reprodução

Albert Woodfox foi militante dos Panteras Negras. O escritor James Baldwin acusou o governo americano de usar as cadeias para assassinar os dirigentes do partido. Via de regra, os ativistas morriam em ‘brigas’ na prisão.

Woodfox morreu aos 75 anos por complicações de covid-19. Por 43 anos viveu sozinho em uma pequena cela. Talvez seja a tortura mais prolongada de que se tenha notícia. São esses requintes de crueldade que marcam uma falsa democracia que se chama Estados Unidos da América. Um país imperialista que para dominar não se cansa de infligir todo tipo de destruição e dor por todos os continentes.

No entanto, a crueldade se aplica também a próprio povo que por qualquer motivo é encarcerado. Proporcionalmente é a maior população carcerária do mundo. Na verdade, não existe democracia onde paira sobre a cabeça das pessoas a ameaça de prisão. Muitas prisões nos EUA são privadas e ali se explora a mão de obra escrava. Há quem diga que a escravidão naquele país nunca foi abolida.

Albert Woodfox, como tantos outros ativistas dos Panteras Negras, foram presos sob falsas acusações. Mumia Abu Jamal (Wesley Cook), por exemplo, foi condenado em um julgamento farsa por um crime que nunca cometeu. Esteve sentenciado à morte de 1982 a 2012. Eis um pequeno retrato do que se passa na ‘maior democracia do mundo’.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/t ... solitaria/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Ago 2022, 23:12

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Ago 2022, 20:42

Mais um tombo
Dólar dos EUA deixou de ser moeda de reserva confiável
O dólar estadunidense deixou de ser uma moeda de reserva confiável e esses receios são compartilhados por muitos países

ImagemDólar dos EUA – Reprodução

─Sputnik News ─ O aumento de pagamentos em moedas nacionais entre a Rússia e Turquia não pretende “derrubar nada”, em particular o dólar dos EUA, disse Dmitry Peskov, o porta-voz do Kremlin.

Recentemente, o vice-primeiro-ministro russo Aleksandr Novak, após a reunião entre o presidente russo Vladimir Putin e o líder turco Recep Tayyip Erdogan, disse aos jornalistas que os líderes dos dois países acordaram começar o pagamento parcial em rublos pelo fornecimento de gás russo à Turquia.

“O aumento da proporção de transações em moedas nacionais com vários países não pretende derrubar nada, em particular derrubar o dólar [dos EUA]. O dólar deixou de ser uma moeda de reserva confiável, e estas preocupações são agora compartilhadas por um número muito grande de países”, observa Peskov.

“Infelizmente, o país emissor do dólar abalou com suas ações a confiança nessa moeda, por isso, é bastante natural que muitos países procurem oportunidades para reduzir a participação do dólar em suas trocas comerciais e aumentar a participação dos pagamentos em moeda nacional. O mesmo processo está acontecendo com a República da Turquia”, disse Peskov aos jornalistas, respondendo à pergunta se não haveria o objetivo de derrubar o dólar com a expansão de pagamentos em moedas nacionais.

O porta-voz do presidente russo lembrou que com a Turquia foi alcançado um acordo para pagar uma parte do fornecimento do gás em rublos.

“Esperamos que a cota de participação das moedas nacionais continue a crescer”, acrescentou.

Anteriormente, o jornal canadense Toronto Star destacou que a Rússia atingiu o sistema financeiro dos países-membros da OTAN ao tomar as devidas medidas em resposta às sanções ocidentais.

Conforme o Credit Suisse, a situação na Ucrânia resultou no início de uma nova ordem financeira, onde outras moedas podem substituir o dólar.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... confiavel/
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Mensagem por E.R » 11 Ago 2022, 20:47

Ao contrário, o dólar se valorizou muito esse ano, chegou a ter quase o mesmo valor que o euro.

E sempre que tem algum problema na economia mundial, investidores tiram dinheiro de mercados emergentes e colocam o dinheiro nos Estados Unidos.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Ago 2022, 22:08

Democracia imperialista
A bomba atômica americana como forma de dominação mundial
Os norte-americanos nunca fizeram nada que não fosse para o bem (ironia)

ImagemResultado da detonação das bombas atômicas sobre o povo japonês. – Foto por: reprodução.


Nos dias 6 e 9 de agosto de 1945 os Estados Unidos ordenou a detonação de duas bombas atômicas no Japão, a primeira em Hiroshima e a segunda em Nagasaki, matando centenas de milhares de pessoas, sem dúvida nenhuma que esse acontecimento é um dos acontecimentos mais atrozes da história da humanidade, e não contrasta com a propaganda do imperialismo hoje.

Ao final de uma guerra, com os nazistas rendidos, os norte-americanos decidiram despejar duas bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki (Japão), matando pessoas inocentes, que não tinham envolvimento com a guerra. Não há nenhum paralelo na história da humanidade em face desses acontecimentos.

A justificativa para tamanha barbaridade, ainda repetido nos dias de hoje, é que o fascismo japonês estava impondo forte resistência, e, portanto, as bombas seriam para salvar vidas mesmo que custasse a vida de “algumas pessoas”. Essa justificativa além de cínica é falsa, pois a ideia dos Estados Unidos era a de demonstrar ao final da guerra, quem iria dominar o mundo daquelas datas em diante.

A bomba atômica foi um projeto do governo norte-americano que convenceu cientistas politicamente analfabetos, de que era preciso construir uma arma de dissuasão, mas não tinham ideia do que efetivamente estava em jogo na situação política. Quando a bomba foi “testada”, o nazismo já estava rendido. Portanto, os cientistas foram ludibriados, manipulados pelo governo norte-americano a construir a bomba utilizando a política do medo.

A burguesia, a classe dominante é manipuladora, usa o medo das pessoas para fazer coisas ainda piores, e os cientistas se jogaram de cabeça na realização da bomba, uma parte significativa deles, pessoas de esquerda. O próprio Robert Oppenheimer, o homem que conduziu o processo de desenvolvimento e pesquisa para a construção da bomba, foi escolhido porque eles não queriam envolver outros cientistas no projeto mais diretamente, porque o governo norte-americano tinha desconfiança de todos que eram muito próximos da União Soviética e do comunismo. Os principais cientistas, o Enrico Fermi, o Leó Szilárd, Albert Einstein entre outros, não foram integrados no projeto, apenas Oppenheimer.

Dominação mundial

A bomba atômica faz parte do processo de dominação mundial do imperialismo, especialmente o norte-americano. Ao final da guerra, os Estados Unidos tiveram as menores perdas por não ter sido palco da guerra, ergueu-se como maior potência imperialista do planeta e a bomba atômica seria o meio demonstrar, efetivamente que era o país mais poderoso do ponto de vista militar.

O governo norte-americano, inclusive escondeu dos cientistas e da população norte-americana, o fato de que o governo japonês já tinha feito contato e aproximações para chegar ao armistício e terminar a guerra. O governo dos EUA manobrou para distrair cientistas pouco politizados, pois a bomba atômica era a questão-chave para demonstração do poder destrutivo da nova arma, que tinha sido criada inicialmente para ser testada em duas cidades médias do Japão, resultando no maior atentado terrorista de toda a história da humanidade. Os cientistas, a CIA e todo o governo dos EUA sabiam que a radiação causava danos a médio e longo prazos na população.

A detonação de duas bombas atômicas mostrou a velocidade extrema do terror do imperialismo e sua extensão. Trata-se de um sistema político e econômico brutal, em certo sentido, uma demonstração de força e barbárie pior até mesmo que o direcionado pelo Partido Nazista aos judeus. A reflexão sobre esse atentado terrorista em larga escala é importante para desmitificar o mito burguês de que se combate o nazismo de qualquer forma, com todo tipo de aliança. Até mesmo os 6 milhões de judeus mortos é um número inferior aos russos mortos no conflito, cerca de 27 milhões e chineses, cerca de 20 milhões.

A política dos norte-americanos a partir de 1948 inaugurou o macarthismo e criaram o Estado artificial de Israel em 1949. Sucedeu uma onda de destruição no mundo com a Guerra Fria e com a política de atuação em golpes de Estado. Contudo, desde inaugurada essa política, uma grande campanha imperialista acerca de uma espécie de “imperialismo do bem”, que intervém em favor da democracia.

Com o crescimento da polarização política na escala mundial, cresce também a polarização nos países atrasados. Com a operação militar especial russa na Ucrânia, a polarização se acentuou. Com os recentes acontecimentos na China, também assistimos uma parte significativa da esquerda a se deslocar para o campo do imperialismo, e esse fato é um dos fatos extremamente perigosos para todos os países oprimidos do mundo. Enfim, um país (EUA) que é capaz de despejar bombas atômicas, é capaz de qualquer tipo de dominação. Conseguem manipular até mesmo a própria esquerda, de que é aceitável jogar bombas em nome do combate ao “fascismo”.

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Mensagem por Barbano » 12 Ago 2022, 11:13

E.R escreveu:
11 Ago 2022, 20:47
Ao contrário, o dólar se valorizou muito esse ano, chegou a ter quase o mesmo valor que o euro.

E sempre que tem algum problema na economia mundial, investidores tiram dinheiro de mercados emergentes e colocam o dinheiro nos Estados Unidos.
Não dá para falar que a moeda de um país que está com inflação anualizada de quase 10% se valorizou. Inflação é sinônimo de desvalorização, 1 dólar hoje compra menos do que comprava há um ano.

Já na comparação relativa com outras moedas, como o Euro, aí dá sim para dizer que o dólar se valorizou, mas são moedas que também foram desvalorizadas pela inflação global.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Ago 2022, 18:59

''Biden vai estabilizar o país.'' :lol:

Pesquisa Fox News
75% dos americanos estão insatisfeitos com os rumos do país
Os EUA não são uma democracia, mas uma ditadura que se aprofunda cada vez mais e mergulha em uma crise sem saída

ImagemO centro do imperialismo mundial é um sistema podre e impopular – Foto: Mandel Ngan

─Sputnikk News ─ Sondagem da emissora vai ao encontro de pesquisas anteriores que mostram a erosão da popularidade de Joe Biden.

Três quartos dos americanos estão insatisfeitos com a situação no país, segundo uma pesquisa feita pela emissora Fox News, divulgada nesta quinta-feira (11).

“Setenta e cinco por cento não estão satisfeitos com a forma como os eventos estão se desenvolvendo no país agora”, relatou a emissora de TV americana.

O resultado da pesquisa indica uma crescente insatisfação no cenário interno americano. Segundo a emissora, em abril, o percentual de insatisfeitos era de 53%; em maio, subiu para 67%.

Em pouco mais de um ano e meio da gestão do presidente americano, Joe Biden, o percentual de democratas insatisfeitos cresceu para 56%, segundo a emissora. Em abril de 2021, quando Biden completou 100 dias de governo, esse percentual era de 20%.

A pesquisa da Fox News foi realizada entre os dias 6 e 9 de agosto, em parceria com a Beacon Research e a Shaw & Company Research. Foram entrevistados 1.002 americanos aptos a votar.

A pesquisa vai ao encontro de outras sondagens que mostram a erosão da popularidade de Joe Biden. Em 1º de julho, um levantamento publicado pelo jornal The Hill apontou que 71% dos entrevistados disseram não desejar que Biden tente a reeleição em 2024.

No final de julho, outra pesquisa, feita pela Gallup, apontou que o índice de aprovação de Biden atingiu um novo mínimo de 38% em julho, após ter variado entre 43% e 40% de setembro de 2021 a junho de 2022.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... s-do-pais/
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Mensagem por E.R » 13 Ago 2022, 01:12

Sim, o dólar perdeu poder de compra.

Mas como você mesmo falou, o dólar se valorizou diante do euro, que perdeu mais poder de compra nesse ano, principalmente por causa das ações da Rússia contra a Ucrânia e das consequências econômicas da guerra.

Mas é um fato de quando o mundo tem qualquer problema econômico, os principais investidores voltam os seus investimentos para os Estados Unidos, onde se sentem mais seguros para investir. Mesmo com o Joe Biden sendo um incompetente, o ambiente de negócios nos Estados Unidos é muito acima da média em comparação com o resto do mundo.

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NOTÍCIAS
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022 ... acao.ghtml

O Congresso dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei de US$ 430 bilhões para combater as mudanças climáticas e a inflação.

O pacote também busca reduzir o custo de medicamentos prescritos, aumentar os impostos sobre algumas corporações e reduzir o déficit econômico do país.

A Câmara dos Deputados votou 220-207 para aprovar a medida intitulada "Lei de Redução da Inflação" e enviá-la ao presidente Joe Biden. No domingo, o Senado aprovou a legislação após 27 horas de sessão.

A lei permitirá que o Medicare (seguro saúde do governo dos Estados Unidos) negocie preços mais baixos de medicamentos para idosos. A ideia é impedir que cerca de 13 milhões de norte-americanos de baixa e média renda sejam impactados por aumentos previstos para o ano que vem.

O pacote, que destina US$ 370 bilhões para combater as mudanças climáticas, é o maior já aprovado para lidar com aquecimento global na história do país. O texto é a versão final da lei Build Back Better (“Reconstruir Melhor”, em tradução livre), proposta por Joe Biden ainda durante a campanha eleitoral e cujo foco é justamente o clima.

Uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada nos dias 3 e 4 de agosto revelou que quase metade dos norte-americanos apoia a legislação climática e de preços de medicamentos. De acordo com o estudo, 69% dos democratas e 34% dos republicanos se declararam favoráveis ao pacote.

“É uma vitória retumbante para as famílias americanas”, declarou Nancy Pelosi, presidente da Câmara pouco antes da votação, descrevendo a legislação como “um pacote robusto de corte de custos que atende ao momento, garantindo que nossas famílias prosperem e que nosso planeta sobreviva”.

Os democratas esperam que a legislação os ajude nas urnas em novembro, quando os eleitores decidirem o equilíbrio de poder no Congresso antes das eleições presidenciais de 2024.

Os republicanos são os favoritos para conquistar a maioria na Câmara e também podem assumir o controle do Senado.

Grupos empresariais tiveram uma reação mista à legislação aprovada nessa semana, que oferece a perspectiva de maiores impostos para algumas empresas e, ao mesmo tempo, protege a indústria de combustíveis fósseis.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 17 Ago 2022, 02:38

Preso político
Advogados de Assange processam CIA nos EUA por espionagem
Liberdade para Julian Assange e todos os presos políticos do imperialismo!

ImagemMike Pompeo, ex-secretário de Estado dos EUA – Reprodução

─Brasil de Fato ─ Duas advogadas do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e dois jornalistas estão processando a CIA ( serviço secreto dos EUA), seu ex-diretor Mike Pompeo, a empresa UC Global e seu CEO David Morales. O processo foi protocolado na segunda-feira (15) no distrito de Nova York e afirma que as advogadas e os jornalistas tiveram suas conversas com Assange gravadas e dados extraídos de seus celulares durante encontro na embaixada do Equador em Londres.

De acordo com o processo, a empresa UC Global implantou microfones e câmeras escondidas para espionar Asssange e suas visitas, assim como sistematicamente copiou os dados de celulares e computadores de quem o visitava durante seu período refugiado na embaixada. Ainda de acordo com o processo, que pode ser consultado na íntegra neste link, a UC Global realizou a operação de espionagem entre janeiro de 2017 e abril de 2018, após aprovação de Pompeo, e os dados coletados eram repassados para a CIA.

A ação legal afirma que essas práticas violaram o direito constitucional à proteção de conversas confidenciais.

Um dos advogados do processo, Robert Boyle, afirmou à imprensa que o caso demonstra que o direito à defesa de Assange “foi manchado, ou até destruído”.

Pompeo foi diretor da CIA durante a gestão do então presidente Donald Trump. Reportagem do Yahoo News publicada em 2021 afirmou que a agência de espionagem dos EUA chegou a preparar planos para sequestrar e assassinar Assange por vingança pela divulgação de documentos confidenciais.

Assange está na prisão de segurança máxima de Belmarsh, em Londres, e o Reino Unido autorizou sua extradição para os Estados Unidos, onde pode ser condenado a até 175 anos de prisão. A Casa Branca usa lei contra a espionagem datada da Primeira Guerra Mundial para processar o jornalista pela publicação de documentos e informações sigilosos que revelaram possíveis crimes de guerra dos Estados Unidos em suas invasões no Iraque e no Afeganistão. O pedido de extradição foi inicialmente apresentado pelo governo de Trump e continua com o democrata Joe Biden.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Ago 2022, 01:37

EUA
Trump testa força nas primárias republicanas em Wyoming
Ex-presidente é o principal fator de desestabilização política do regime norte-americano neste momento

ImagemDonald Trump, ex-presidente dos EUA – Reprodução

─Prensa Latina ─ O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prepara-se hoje para o que pode ser uma de suas maiores vitórias políticas desde que deixou a Casa Branca, destituindo a congressista Liz Cheney, republicana de Wyoming.

Cheney, um dos 10 republicanos da Câmara que votaram no ano passado pelo impeachment de Trump, parece, segundo as previsões, ser derrotada nas primárias do partido na terça-feira. A filha do ex-vice-presidente Dick Cheney enfrentará uma rival apoiada pelo ex-presidente, a advogada Harriet Hageman, em uma das disputas mais esperadas do ano.


À primeira vista, a posição de Cheney não é totalmente única, a maioria dos 10 republicanos que votaram pelo impeachment de Trump perderam a reeleição este ano ou optaram por não concorrer.

Mas, em particular, essa disputa tem valor simbólico para Trump em seu esforço para expurgar o partido de uma de suas vozes conservadoras mais críticas, segundo o jornal The Hill.

A única deputada daquele estado na Câmara dos Deputados, com dois mandatos em Washington, apostou sua carreira política contra Trump e essa posição pode custar-lhe caro em seus esforços para manter sua cadeira nas eleições de 8 de novembro.

Wyoming, o estado menos populoso do país, é solidamente republicano há décadas; no entanto, o debate sobre Trump forçou os eleitores a decidir exatamente de que lado estão.

Cheney, vice-presidente do comitê que investiga o ataque ao Capitólio, disse meses após a insurreição que faria “tudo o que puder” para garantir “que o ex-presidente nunca mais chegue perto do Salão Oval”.

Também sugeriu durante uma audiência no mês passado que Trump deveria enfrentar acusações federais por suas ações após a eleição de 2020.

No único debate entre os dois candidatos, em 1º de julho, Cheney observou que Hageman sabia que as alegações de fraude eleitoral de Trump eram falsas.

“A eleição não foi roubada. Ela (Hageman) sabe que não foi roubada. Acho que ela não pode dizer que não foi roubada porque está completamente em dívida com Donald Trump”, disse Cheney.

Uma pesquisa recente do Centro de Pesquisa e Análise da Universidade de Wyoming descobriu que 57% dos residentes do estado identificados como prováveis eleitores nas primárias apoiam Hageman, em comparação com 28% que apoiam Cheney.

Se vencer, Hageman seria outra vitória importante para Trump, que viu seus candidatos prevalecerem nas primárias republicanas nos últimos dias, e também lhe daria munição caso decida anunciar sua candidatura para 2024 de uma vez.

Wyoming deu ao magnata sua maior vitória nas eleições presidenciais de 2020, com quase 70% dos votos.

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Mensagem por E.R » 19 Ago 2022, 02:06

O Partido Republicano deveria lançar o governador da Flórida, Ron DeSantis, como candidato à presidência em 2024, porém, pelo que a imprensa está noticiando, vão insistir com Donald Trump, o que considero um erro.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Ago 2022, 02:17

Não conheço esse cidadão, mas acho que o Trump vai ganhar se concorrer.


Guerra civil?
Perseguição contra Trump acirra polarização política nos EUA
Apoiadores do ex-presidente saíram às ruas e às redes sociais contra a invasão do FBI a uma das casas de Trump

ImagemInvasão do Capitólio representou um momento de polarização na política americana – Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (08), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi surpreendido por uma operação de busca e apreensão do FBI em sua mansão, na Flórida. Segundo fontes anônimas, a ação se deu em decorrência de uma investigação acerca de documentos confidenciais que teriam sido levados pelo republicano para sua casa após ter saído da presidência.

“Depois de trabalhar e cooperar com as agências governamentais relevantes, este ataque não anunciado em minha casa não foi necessário ou apropriado”, declarou Trump em um comunicado.

As agências de inteligência americanas não comentaram sobre o ocorrido, tampouco confirmaram as afirmações acerca da natureza da operação. Todavia, o juiz federal Bruce Reinhart, da Flórida, levantou o sigilo do mandado nesta sexta-feira (12) após solicitação do Departamento de Justiça dos EUA, revelando que se trata de uma investigação sobre possível violação da lei de espionagem.

Reação popular

Com a publicação da notícia por Trump em seu Twitter, simpatizantes do ex-presidente iniciaram uma campanha virtual contra o ocorrido. Seus apoiadores começaram a falar em “guerra civil”, bem como em tiroteio.

Steven Crowder, comentarista conservador, por exemplo, publicou uma mensagem em seu Twitter afirmando que “amanhã tem guerra”. Ademais, ele defendeu que as agências de inteligência federais fossem desfinanciadas e desmanteladas em seu programa no YouTube.

Além disso, um panfleto foi publicado por Toni Ringlein, militante da direita que participou da invasão ao Capitólio, convocando um protesto contra a “tirania do FBI” no mesmo dia da operação.

No dia seguinte, perto de sua mansão, apoiadores de Trump realizaram uma manifestação afirmando que tanto o FBI, quanto o Departamento de Justiça, são corruptos.

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Crise permanente

Os recentes acontecimentos envolvendo Trump demonstram, mais uma vez, que o imperialismo passa por uma grande crise não só em relação ao seu domínio mundial, como também internamente. Entretanto, essa não é uma crise de hoje, mas sim uma consequência da cada vez mais clara decadência do imperialismo como sistema econômico estabelecido.

Afinal, a própria eleição de Trump, em 2016, já representou um balde de água fria nos planos do imperialismo. Ele é um fator de polarização política e, consequentemente, de desestabilização do regime, pois não é um homem do establishment, não representa fielmente os interesses dos imperialistas mais poderosos dos EUA. Nesse sentido, Trump não tem compromissos com a principal ala do imperialismo, mas sim com os setores secundários da burguesia americana.

Finalmente, Trump formou a sua base após a crise de 2008. Na época, uma enorme parcela da população americana sofreu muito, parcela que, até os dias de hoje, está cansada do regime de opressão imperialista. Logo, Trump aproveitou de sua demagogia característica e procurou se apresentar como uma salvação, um homem de fora do sistema. O episódio do FBI só mostra como esse grupo de apoiadores é extremamente fiel a Trump, faz tudo por ele.

Mesmo fora do poder, Trump é um perigo

A figura de Trump dividiu os Estados Unidos em dois lados: os que o amam, e os que o odeiam. Fica claro que ele é um fator de polarização muito grande e, justamente por isso, representa uma ameaça ao imperialismo, mesmo após ter perdido as eleições para Biden.

Dessa maneira, tenta puní-lo de todas as formas possíveis: pela manifestação que ocorreu no ano passado no Capitólio, o baniu das redes sociais e, agora, inicia uma perseguição judicial dura que pode ter consequências mais graves a Trump.

Entretanto, nada disso tem adiantado para minar a popularidade de Trump. Cada ação autoritária do imperialismo tem uma resposta imediata nas ruas por parte da base que continua com Trump. É, nesse sentido, uma situação praticamente irreversível que pode, inclusive, resultar em ainda mais um mandato de Trump.

É algo similar ao que acontece no Brasil, com Bolsonaro. A verdadeira candidata do imperialismo é Tebet, mas Bolsonaro é quem possui a maior base de apoio. Logo, cria-se como se fosse uma situação de refém, onde, até certo ponto, a burguesia precisa manobrar em torno de Bolsonaro para que a polarização no País não exploda. Algo que, por definição, representaria um grande ataque à candidatura do neoliberalismo, a terceira via.

Portanto, agora, o imperialismo americano está em uma sinuca de bico. Qualquer medida mais agressiva contra Trump pode resultar em uma convulsão social capaz de chacoalhar os Estados Unidos.

É uma situação que se acentua principalmente agora em que o governo Biden está completamente desacreditado após a série de derrotas que sofreu ao redor do mundo. Sem contar na crescente inflação dos próprios Estados Unidos que diminui cada vez mais a classe média e, economicamente, polariza a população.

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Estados Unidos

Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Ago 2022, 00:28

Policiais foram afastados
Policiais nos EUA são filmados socando e chutando homem no chão
Foi no Arkansas, registrado por moradores que viram a cena e as imagens foram divulgadas nas redes sociais

ImagemPoliciais espancam homem na estação de trem – Reprodução

No estado do Arkansas, nos EUA, 3 policiais do foram suspensos de seus cargos após serem flagrados em vídeo surrando, espancando fortemente um suspeito, que estava deitado no chão, contra os 3 policiais que o agrediam juntos.

Foi divulgado um vídeo pelas redes sociais, eles aparecerem socando e chutando um homem, que, deitado no chão, não consegue nem mais reagir. A agressão dura pelo menos 30 segundos, o tempo do vídeo.

Segundo o responsável pela polícia da localidade de Crawford, Jimmy Damante, os policiais – dois policiais estatais do Arkansas e um guarda local, estão sob investigação.

Veja a agressão abaixo:



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