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Tópico para falar dos principais bancos brasileiros

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Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Jul 2022, 02:31

Eleições 2022
Lula critica banqueiros
Ex-presidente questiona ganancia e parasitismo dos banqueiros diante de tanta miséria

ImagemLula afirmou que não terá o voto dos banqueiros – Foto: Reprodução

O pré-candidato à presidência da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criticou nessa semana, em Salvador, em entrevista à Rádio Metrópole, os parasitas da nação: os banqueiros.

“Essas pessoas não podem ser ignorantes de querer só acumular riqueza. Ah, o fulano de tal é o mais rico do mundo, tem US$50 milhões, o outro tem US$70 milhões. Para quê? Para que você quer acumular tanto dinheiro, imbecil? Distribua parte disso em salário”.

Lula, que disse ter certeza que os banqueiros não votarão nele, fez uma reunião com alguns deles e os questionou; “Vocês não pensam no povo? Vocês não pensam na pobreza? Vocês não pensam no povo que está na rua? Só querem ganhar dinheiro?”

Essa é a aberração do sistema capitalista caquético, excludente e em fase terminal: aumento de bilionários, enquanto milhões de pessoas estão sem emprego, passando fome, perdendo direitos democráticos conquistados com suor e ainda sofrem a violência estatal se protestar contra a crise.

Assista a entrevista de Lula para o jornalista Mario Kertész nesse endereço:

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... anqueiros/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 05 Jul 2022, 20:41

Greve dos bancários
Bancários do Basa deliberam os rumos da greve
Os banqueiros, algozes dos trabalhadores, se utilizam da justificativa de que o segmento de apoio da categoria está em processo de extinção

ImagemBasa – Foto: Reprodução

Os trabalhadores do quadro de funcionários da categoria de Apoio e de Engenheiros do Banco da Amazônia (Basa), continuam firmes na greve, aprovada no dia 28 de junho, por tempo indeterminado, contra a demissão em massa. O objetivo da direção da empresa é jogar no olho da rua mais de 145 pais de famílias.

Nesta segunda-feira (04), realizou-se uma nova assembleia, em frente à Matriz do banco em Belém, onde se definiram os rumos da greve. Até o fechamento desta edição do Diário Causa Operária, a assembleia ainda não havia terminado, sem que se soubesse o desfecho dos rumos do movimento paredista.

Os banqueiros, algozes dos trabalhadores, se utilizam da justificativa de que o segmento de apoio da categoria está em processo de extinção, e que a manutenção do quadro atrapalharia os novos planos de contratação de novos empregados para levar adiante as demissões.

Segundo estudo feito pela organização dos trabalhadores, o número atual de funcionários está defasado em cerca de 120 funcionários conforme, inclusive, as demandas da Secretaria de Coordenação e Controle das Estatais (SEST). Segundo Portaria, o limite de pessoal do banco é de 2.961 funcionários e, hoje o banco conta com apenas 2.841. Ou seja, a direção da empresa não tem motivo nenhum para enxugar mais ainda o quadro de funcionários, sendo que está faltando pessoal que precisa ser preenchido o mais rápido possível, já que os bancários do Basa sentem na pela a falta de pessoal com o acumulo de trabalho. Hoje, um funcionário do Basa está executando o triplo do serviço justamente por falta de pessoal.

Na verdade, o que está por trás das demissões é a política da direita golpista que visa, através do enxugamento da folha de pagamento, pavimentar o caminho para privatizar o banco.

Logo no primeiro dia de greve, o juiz do trabalho substituto, Murilo Izycki, colheu pedido do Sindicato dos Bancários do Pará e da Associação dos Empregados do Basa (AEBA), de tutela antecipada, impedindo, em caráter liminar, as demissões sem justa causa.

“Ao avaliar a recente decisão da Justiça do Trabalho, que determinou ao Banco do Amazonas ‘que se abstenha de demitir, sem justa causa, seus empregados integrantes do Quadro de Apoio’, a vice-presidenta do Sindicato, Vera Paoloni, comemorou: ‘A gente pulou uma grande fogueira quando conseguiu que a Justiça, ainda que em caráter liminar, reconheça que a luta do Sindicato e da AEBA é uma luta legítima, justa e, acima de tudo, uma luta verdadeira, de vida e por direitos!’” (site Fetec/cn 29/06/2022)

Na verdade, uma dirigente sindical não deveria comemorar a determinação da justiça do trabalho em que o BASA se abstenha de demitir, “sem justa causa”, seus empregados. A luta do Quadro de Apoio do banco, desde os primeiros movimentos em 2021, foi no sentido da não demissão, e a luta deve estar voltada nesse sentido, e não para que as demissões ocorram de forma atenuada, ou seja, que os trabalhadores percam os seus empregos, mas garantidos os seus direitos.

Nesse momento, a única forma de barrar a ofensiva dos banqueiros e seus governos e arrancar as reivindicações fundamentais dos bancários do BASA, é unificar toda a categoria bancária e preparar um forte movimento grevista unitário de toda a categoria contra as demissões.

A categoria bancária se encontra, neste exato momento, em campanha salarial. Não é novidade para ninguém que os banqueiros virão para cima da categoria através da tradicional política de arrocho salarial, demissões em massa, privatizações, terceirização etc. Ou seja, um brutal ataque às já precárias condições de vida dos trabalhadores.

Os bancários do Basa não devem, de forma nenhuma, aceitar as demissões e, nesse sentido, é preciso organizar um forte movimento nacional de luta contra a ofensiva reacionária dos patrões, através dos métodos tradicionais de luta da classe trabalhadora, greves, piquetes, ocupações, formação de comitês de luta etc.

Não é possível os trabalhadores conquistarem suas reivindicações, uma questão de vida ou morte, sem que haja uma verdadeira luta para derrotar os patrões.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... -da-greve/
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Mensagem por E.R » 06 Jul 2022, 23:38

Chapolin Gremista escreveu:
03 Jul 2022, 02:31
Lula critica banqueiros

Ex-presidente questiona ganância e parasitismo dos banqueiros diante de tanta miséria.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Jul 2022, 21:00

Mais demissões nos bancos
Banco Mercantil joga dezenas de trabalhadores no olho da rua
Os banqueiros do Mercantil do Brasil decidiu fechar as suas portas no Rio de Janeiro, depois de atuar naquele estado por mais de 50 anos

ImagemBMB – Foto Reprodução

Os banqueiros do Banco Mercantil do Brasil, em uma decisão típica dos representantes desse setor da economia, a mais parasitária da sociedade, decidiu fechar as suas portas no Rio de Janeiro depois de atuar naquele estado por mais de 50 anos. Como consequência, jogou no olho da rua dezenas de trabalhadores, ou seja, todos os trabalhadores daquela instituição. Além disso, mostrando toda a sua compaixão, deixou na rua da amargura até mesmo aqueles que se encontravam em licença saúde, com estabilidade provisória de emprego.

Contra todas essas medidas e arbitrariedades dos banqueiros parasitas, o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realizou um ato, nesse dia 05 de julho, contra o fechamento das atividades da instituição no estado.

Além do ato, nesse mesmo dia, foi realizado uma audiência de mediação realizada pelo Ministério Público do Trabalho com representantes dos funcionários do banco, em que os banqueiros se negaram em rever as demissões e apenas indenizarão trabalhadores em casos de estabilidade pós-aposentadoria e de acidente de trabalho, que eles consideraram necessário. Mas, como os banqueiros são tão bonzinhos, irão oferecer 12 meses de plano de saúde para os sem emprego, além do prazo previsto na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria. Uma verdadeira migalha aos trabalhadores.

As demissões que ocorreram no Banco Mercantil do Brasil se somas às dezenas de milhares outras que vem ocorrendo todos os anos realizadas pelos banqueiros, tanto nos bancos públicos quanto nos privados. É necessário deixar bem claro que foram justamente essas máfias bancárias que controlam a economia mundial e nacional que impulsionaram o golpe de Estado no Brasil, cujo o objetivo é promover uma espoliação sem limites da classe trabalhadora e de toda a riqueza nacional para alimentar o parasitismo de um sistema que não consegue mais produzir nem para alimentar a sua força de trabalho.

Somente a luta dos trabalhadores poderá barrar a ofensiva dos banqueiros contra os trabalhadores bancários. As organizações dos trabalhadores devem convocar e organizar uma luta feroz contra a política da direita golpista e barrar a ofensiva reacionária dos banqueiros. A categoria bancária se encontra em campanha salarial e, nesse sentido, organiza a greve de toda a categoria que, dentre as demais pautas de reivindicações, luta contra esse flagelo que atinge milhões de brasileiros e, em especial, os bancários, que é o desemprego.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... ho-da-rua/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Jul 2022, 17:22

Demissão no Itaú
Itaú/Unibanco manda demitir cerca de 200 trabalhadores
As demissões acontecem na área da Diretoria de Operações Centralizadas e Diretoria de Negócios ItauCred Veículos

ImagemItaú – Foto: Reprodução

Em mais uma determinação reacionária dos banqueiros contra os trabalhadores, o Banco Itaú/Unibanco acaba de anunciar mais demissões na categoria.

A medida vem através das famigeradas reestruturações, que acontece não somente no Itaú, mas em praticamente todos os bancos, resultando em dezenas de milhares de demissões no último período, principalmente logo após o golpe de Estado de 2016.

Desta vez, a reestruturação acontece na área da Diretoria de Operações Centralizadas e Diretoria de Negócios ItauCred Veículos.

O número de trabalhadores atingidos pelas medidas dos banqueiros, com realocação de funcionários e com a extinção de setor, pode atingir cerca de 200 bancários.

Os banqueiros, na tentativa de não ficar mal na fita, emitiu nota divulgando prazos para que os trabalhadores atingidos pela reestruturação possam procurar outras dependências para a realocação. Mas, todos os bancários sabem que tal prazo não é suficiente para que seja cumprida a determinação, e que essa resolução do banco é conversa para boi dormir, a demissão será sumária.

Segundo declaração de uma das funcionárias demitidas, o clima de terror se instalou nas dependências:

“Total apreensão. Não tem critério para a demissão, e a gente não teve a oportunidade realocação […] hoje uma colega que ainda está lá disse que o clima é muito ruim”. (site Fetec/cn 08/07/2022)

A demissão é a política dos banqueiros para aumentar, ainda mais, os seus lucros. Fica evidente que eles querem, a todo custo, intensificar ainda mais a exploração dos trabalhadores por meio das demissões.

Diante da ofensiva dos banqueiros, a luta pela estabilidade no emprego deve ser uma pauta fundamental para a categoria bancários no próximo período, no qual os mesmos estarão em campanha salarial. Uma das principais bandeiras a serem levantadas pelos bancários.

Para que uma verdadeira campanha salarial seja consequente, é preciso superar um dos principais obstáculos para a luta da categoria: as intermináveis negociações com os banqueiros que, na maioria dos casos, entram com a corda e os trabalhadores com o pescoço. É necessário organizar a resposta para os banqueiros e, a única voz que eles escutam é a de mobilizações nas ruas. Para isso organizar, imediatamente, uma verdadeira campanha através dos métodos tradicionais de luta da classe trabalhadora: greve, ocupações, criação de comitês de lutas e de greve em todas dependências etc.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... alhadores/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Jul 2022, 01:19

Luta bancária
Manifestações dos trabalhadores contra as demissões no Itaú
Bancários do Banco Itaú/Unibanco organizam manifestação contra a política de demissão em massa da direção da empresa

ImagemBanco Itaú – Foto: Reprodução

Em resposta à determinação dos banqueiros do Itaú/Unibanco em demitir cerca de 200 trabalhadores, através das famigeradas reestruturações, cujo o objetivo é aumentar, ainda mais, a exploração dos trabalhadores, os bancários do Itaú realizaram manifestações no último dia 14 de julho.

As manifestações de rua dos trabalhadores é a única forma pela qual os patrões podem ser dobrados contra a política de miséria na qual os bancários estão submetidos. A ofensiva dos banqueiros contra a categoria é gigantesca, principalmente depois que foi aprovada a Lei da Terceirização, logo em seguida ao golpe de Estado na farsa do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em que o golpista Michel Temer e o reacionário Congresso Nacional aprovou tal lei.

Essa política de demissões está sendo aplicada tanto nos bancos privados quanto nos bancos públicos, que estão na mira das privatizações.

Os dados de demissões na categoria bancária são impressionantes: somente no período da pandemia, os maiores bancos no País (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) encerraram 15,4 mil postos de trabalho, segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Além de fechar cerca de 2.200 agências bancárias em todo o território nacional.

Um dos mais graves problemas da categoria bancária são as demissões. As principais alegações dos banqueiros são “aumento dos canais digitais de pagamento” e a “locação de mão de obra terceirizada”. Além disso, há a rotatividade de mão de obra: 80% dos funcionários do Itaú/Unibanco e do Bradesco não chegam a permanecer mais do que três anos no trabalho, quando esses bancos substituem os funcionários mais antigos, que percebem um vencimento um pouco maior, por novos trabalhadores com salários menores.

A categoria bancária se encontra, nesse exato momento, em campanha salarial, sendo uma das pautas mais importantes, aprovada no Congresso da categoria, a questão da estabilidade no emprego. Nesse sentido, é necessário erguer uma vigorosa campanha por essa reivindicação.

O direito ao trabalho é o único que verdadeiramente pode-se reivindicar do capitalismo. Ou seja, que a classe dominante, a burguesia, alimente os “escravos” do seu sistema de exploração. Por isso, somente a mobilização de toda a categoria, através dos seus tradicionais métodos de lutas, podem barrar a ofensiva reacionária dos banqueiros e seus governos que jogam, todos os anos, na rua da amargura milhares de trabalhadores.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... s-no-itau/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Jul 2022, 00:51

Campanha Salarial
Na campanha salarial, lutar contra a privatização dos bancos
O Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e demais bancos públicos vêm passando por medidas do governo golpista que visam aumentar a pressão pela privatização

ImagemBancos públicos – Foto: Reprodução

Há, por parte de setores fundamentais da burguesia, principalmente aquela que representa diretamente os interesses dos países imperialistas, um ataque sistemático aos trabalhadores e às instituições públicas, cujo objetivo é de exterminar o patrimônio nacional para entregá-lo aos banqueiros e capitalistas nacionais e internacionais.

O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal vêm passando por medidas do governo golpista que visam aumentar a pressão pela privatização. No caso dos bancos públicos, isso é claro quando passa a palavra final para os representantes diretos dos banqueiros, como é o caso do Ministro da Economia, Paulo Guedes, fundador do Banco Pactual, JGP e BR Investimentos; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, um ex-executivo do banco imperialista espanhol Santander e do Banco Bozano Simonsen.

O Banco do Brasil, desde o final do ano de 2016, está passando por um processo de reestruturação que demitiu dezena de milhares de trabalhadores e fechou mais de 800 agências em todo o País. Além de ter ocasionado descomissionamento, transferência de funcionários para outros estados com diminuição de salários etc.

Não há dúvida que todas essas medidas visam o enxugamento da empresa para que ela fique mais atraente para os capitalistas. A direita golpista está criando as condições para a privatização dos bancos públicos nos mesmo moldes que foi feito no governo do famigerado FHC (PSDB), que vendeu quase tudo que o Brasil tinha de valor e de produtivo, como os bancos estaduais, a Vale do Rio Doce, a telefonia, ferrovias etc. quando colocou milhões de trabalhadores no olho da rua depois de uma intensa propaganda orquestrada pela imprensa capitalista.

Na Caixa Econômica, o processo é o mesmo. Milhares de demissões, através dos famigerados Planos de Demissões “Voluntárias”, fechamento de centenas de agências, entrega das suas subsidiárias, rebaixamento salarial… Enfim, um conjunto de medidas que visa a preparação da sua privatização.

Nesse sentido, os bancários dos bancos públicos (essas mesmas medidas atingem também os bancos estaduais e de fomento: Banco do Pará, Banco de Brasília, Banco do Amazonas, Banco do Nordeste, dentre outros) tem todos os motivos para realizarem uma gigantesca mobilização para dar uma resposta a esses ataques dos banqueiros e seus governos.

Os bancários de todo o País vêm dando, mesmo de forma embrionária, um resposta a esses ataques dos golpistas, como é o caso das manifestações dos trabalhadores do Basa contra as demissões, ou mesmo dos bancários da Caixa que, ao longo de todo esse período, vem realizando diversas manifestações em defesa de uma Caixa 100% pública.

Nessa campanha salarial dos bancários, que tem a sua data base em setembro, uma das questões fundamentais da sua pauta de mobilização diz respeito à luta contra a entrega do patrimônio do povo brasileiro para meia dúzia de parasitas capitalista, cujo único objetivo é engordar o bolso dessa corja às custas da miséria dos trabalhadores. Para isso, é necessário, desde já, que as direções do movimento organizem a mobilização no sentido de preparar a greve da categoria contra todas as medidas dos banqueiros e seus governos, de liquidação dos direitos e conquistas dos bancários conquistadas através de mais de cem anos de muitas lutas.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... os-bancos/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Jul 2022, 03:36

Queima de arquivo
Diretor da Caixa é encontrada em agência no Distrito Federal
Sérgio Faustino Batista comandava o setor responsável por receber e acompanhar denúncias internas dos funcionários da Caixa, como os casos de assédio envolvendo Pedro Guimarães

ImagemBrasília: Prédio da Caixa Econômica Federal – Redação PCO

247 – Foi encontrado morto na noite desta terça-feira (19) o diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa Econômica Federal, Sérgio Ricardo Faustino Batista, 54. A informação é de Rodrigo Rangel, do Metrópoles.

O corpo foi achado na área externa do edifício-sede do banco, na região central de Brasília, por vigilantes que estavam de plantão.

A ocorrência foi registrada pela Polícia Civil do Distrito Federal e a Polícia Federal foi comunicada. Ainda sob investigação, apurações preliminares trabalham com um provável suicídio.

A diretoria chefiada por Faustino Batista tinha relação direta com o recente escândalo que se abateu sobre a Caixa: as denúncias de assédio moral e sexual contra seu ex-presidente, Pedro Guimarães.

A Diretoria de Controles Internos e Integridade, a DECOI, é responsável por receber e acompanhar denúncias feitas por funcionários por meio dos canais internos do banco. Quando o caso Guimarães veio à tona, o banco admitiu ter recebido em maio uma denúncia interna sobre assédio por parte do então presidente.

Após a saída de Guimarães, Faustino Batista permaneceu no mesmo cargo, que havia assumido há pouco mais de seis meses. Ele era funcionário de carreira e antes havia integrado a equipe que assessorava diretamente o gabinete de Guimarães.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Jul 2022, 00:40

Medida reacionária
Santander determina aumento da carga horária de trabalho
Banqueiros imperialistas espanhóis em solo brasileiro impõe medidas que visam uma maior exploração dos trabalhadores

ImagemSantander – Foto: Reprodução

Os banqueiros imperialistas espanhóis, do Santander, passando por cima dos direitos dos trabalhadores, determinam a ampliação do horário de atendimento de suas agências em todo o País.

Mais uma vez, a direção golpista do Banco Santander desfere mais uma medida de ataque aos trabalhadores quando, de forma unilateral, determina que todas as suas agências bancárias, em todo o território nacional, passem a abrir as suas portas das 9h às 17h.

A medida é um brutal ataque aos trabalhadores bancários e aos seus direitos, conquistados através de uma gigantesca luta da categoria bancária pela carga horária de 30 horas semanais.

O banco impõe essa medida com um quadro funcional reduzidíssimo, depois que houve milhares de demissões de trabalhadores feitas, inclusive, em plena pandemia, na qual o banco passou por cima do acordo com as entidades dos trabalhadores em não demitir enquanto durasse a pandemia.

Agora, com a ampliação do horário de atendimento nas agências, os bancários, que já vêm sofrendo com a sobrecarga de trabalho devido à falta de pessoal, terão que arcar com mais essa bucha imposta pelos banqueiros parasitas.

Querem impor ao trabalhador horas além da sua carga horária, sem que para isso sejam remunerados. Ou seja, serão compensados com os tais bancos de horas que, na maioria das vezes, o bancário não consegue tirar a sua folga, já que os banqueiros impões uma série de restrições e prazo definido para a sua utilização. Então, o funcionário fica à mercê das diabruras dos chefetes de plantão.

O Banco Santander vem sistematicamente aumentando a ofensiva reacionária aos trabalhadores bancários: abertura das agências nos finais de semana; antecipação da abertura do horário bancário em plena pandemia para “atender” os preferenciais; terceirização de setores inteiros do banco; o não pagamento de horas extras; a semiescravização de seus funcionários com o aumento da carga horária de trabalho etc.

A ampliação do horário de atendimento é mais uma investida dos banqueiros, um profundo ataque aos bancários que visa extinguir um direito histórico da categoria.

A medida do Santander não deixa dúvida de que tal determinação visa, ao eliminar um direito dos trabalhadores, aumentar os seus fabulosos lucros às custas de uma maior exploração dos trabalhadores.

Os bancários dos Santander e suas organizações, conjuntamente com os demais trabalhadores bancários, não devem aceitar mais essa arbitrariedade dos patrões. É preciso aproveitar que a categoria se encontra em data base e organizar uma gigantesca mobilização para barrar mais essa medida reacionária.


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Mensagem por Chapolin Gremista » 27 Jul 2022, 11:01

Uma defesa do golpe
O manifesto dos banqueiros não é um apoio a Lula, mas à 3ª Via
É com este papel, é em nome desta "democracia" que os banqueiros vem se unindo nas vésperas das eleições

ImagemDemocrática é a terceira-via – Reprodução

Nesta semana, o jornal golpista Folha de S. Paulo, anunciou que os banqueiros Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, ambos copresidentes do conselho de administração do Itáu Unibanco, o maior banco privado do Brasil, e também, Candido Bracher, ex-presidente da instituição e também membro presente de seu conselho, assinaram um manifesto que anuncia ser uma defesa da democracia. O documento está sendo anunciado para ser lançado no dia 11 de agosto, em uma parceria com a Faculdade de Direito da USP e por outras entidades.

Tendo como nome “Carta às brasileiras e brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito”, o documento é considerado pela imprensa golpista uma “resposta” às ameaças feitas pelo presidente Jair Bolsonaro. A carta também teve adesão de outros empresários, como Fabio Barbosa, da Natura, Horacio Lafer Piva, da Klabin e Walter Schalka, da Suzano.

Além destes, o ex-presidente do banco Credit Suisse no Brasil, José Olympio Pereira, também vem se juntando a iniciativa “democrática”, revelando a enorme farsa por de trás de toda esta operação.

Ao contrário do que aparenta ser para diversos setores da esquerda pequeno-burguesa, a carta não representa uma união do principal setor da burguesia brasileira à candidatura de Lula em uma luta contra Bolsonaro, mas sim, uma declaração de apoio a candidatura dos banqueiros, Simone Tebet, a representante oficial da terceira-via.

Destacando a necessidade de “deixar de lado divergências em prol de algo muito maior”, o documento é recheado de frases vagas em defesa de uma suposta democracia defendida pelos banqueiros que financiaram o golpe, ao mesmo tempo que prega a união nacional contra tudo aquilo que represente algo contrário a “defesa da ordem democrática”.

O documento em si vem sendo apresentado pela imprensa burguesa como um grande ato em defesa da democracia. O truque, está no fato de que a iniciativa, visando dar credibilidade a ação dos banqueiros e capitalistas do principal setor da burguesia brasileira, vem contando também com a adesão de figuras da esquerda e do campo democrático no geral, como Chico Buarque e o padre Júlio Lancelotti. Estas figuras que foram convidadas a participar do evento estão sendo usadas para buscar mostrar que a iniciativa é “plural”, popular. No entanto, a enorme adesão de diferentes grupos de capitalistas e de importantes banqueiros, apenas coloca o fato de que esta iniciativa pode ser tudo, menos popular.

O que está em jogo é uma nova tentativa do principal setor da burguesia brasileira, o mais diretamente ligado ao imperialismo, em investir pesado no seu apoio a terceira-via. A luta contra os extremos, colocada de maneira indireta na carta, é a luta não contra Bolsonaro, mas sim, sobretudo contra Lula, a candidatura dos trabalhadores.

Com a proximidade das eleições, a burguesia vem se organizando para impulsionar a candidatura da terceira-via. Nesta segunda-feira, Simone Tebet foi entrevistada por longas horas em horário nobre na Globo News, em uma entrevista chapa branca e com grande dosagem de demagogia, sobretudo identitária, o demonstra como será o caráter oportunista da terceira-via nas eleições.

A carta inclusive, começando primeiro se destinando as mulheres brasileiras e depois aos homens, como coloca o texto, é exatamente o mesmo método demagógico que a terceira-via vem realizando com Simone Tebet, que em sua mais recente entrevista, afirmou que sempre irá primeiro cumprimentar as mulheres, para após conversar com os homens. Uma política extremamente demagógica e cínica, porém que representa na prática a campanha identitária que a burguesia irá travar nestas eleições.

Não é possível esperar nada dos banqueiros do Itaú, dos capitalistas da Natura ou de qualquer outro grande capitalista brasileiro, ou pior em alguns casos, do imperialismo. A campanha pseudo-democrática da burguesia não é a luta contra o fascismo de Bolsonaro, mas sim a da defesa do aprofundamento e endurecimento do regime golpista, ou seja, a verdadeira ditadura que está presente no país.

É com este papel, é em nome desta “democracia” que os banqueiros vem se unindo nas vésperas das eleições. E quanto a isso, a esquerda tem apenas o que perder apoiando estas iniciativas.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... -a-3a-via/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 28 Jul 2022, 23:31

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 30 Jul 2022, 17:57

Campanha Salarial
Bancários: Lutar por uma verdadeira campanha salarial
A categoria dos bancários, em virtude de suas natureza central na economia capitalista na atual etapa, pode deslanchar um importante movimento nacional de luta

ImagemGreve dos bancários – Foto: Reprodução

Cerca de quinhentos mil bancários de todo o País entraram em mais uma campanha salarial, convivendo com uma situação ainda mais dramática do que nos anos anteriores.

As sucessivas medidas adotadas contra os trabalhadores nos governos golpistas de Michel Temer e Jair Bolsonaro, nada mais são do que mecanismos de utilização do Estado para a crescente transferência de fabulosos recursos para os grandes banqueiros e capitalistas nacionais e internacionais, num processo de ataque às já precárias condições de vida das massas, comparáveis, apenas, na famigerada era do governo de FHC (PSDB) do começo da década de 1990.

Este processo vem conduzindo a maioria da população a níveis de pobreza e miséria alarmante, ao rebaixamento dos salários, desemprego em massa, matança de crianças, negros, índios etc.

A categoria dos bancários, em virtude de sua característica numérica nacional e sua natureza central na economia capitalista na atual etapa, pode deslanchar um importante movimento nacional de luta, unindo-se, inclusive, ao conjunto da classe trabalhadora, contra o governo e os grandes capitalistas. Somente uma luta unitária dos bancários nacionalmente pelas suas reivindicações poderá abrir perspectiva de reversão do atual quadro social brasileiro.

No entanto, em função de uma política de avestruz das atuais direções sindicais, não está sendo impulsionada uma campanha salarial realmente de luta pelas reivindicações da categoria bancária. Ao invés de impulsionar uma campanha real, buscam sustentar a luta nas intermináveis mesas de negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

Os banqueiros, maiores financiadores do golpe de Estado de 2016, vêm, desde lá, implantando uma política de terra arrasada para a categoria bancária através de um arrocho salarial gigantesco, demissão em massa (do ano de 2016 para cá, somente os maiores bancos demitiram mais de 43 mil bancários), fechamento de centenas de agências bancárias, descomissionamentos, o aprofundamento do assédio moral para pressionar os trabalhadores na venda de produtos etc.

A pauta de reivindicação aprovada na Conferência Nacional dos Bancários, ou seja, a luta por reajuste salarial, contra as demissões, semana de trabalho de quatro dias, escala móvel de salários etc., está sendo tratada como mera formalidade, sem uma agitação efetiva de mobilização da categoria para lutar por estas reivindicações. Até agora, não se viu nas ruas os materiais de campanha, como selinhos, cartazes, jornais e boletins.

É necessário reverter os rumos da atual campanha salarial. É necessário colocar, imediatamente, a campanha nas ruas. Organizar comitês de lutas em cada local de trabalho, cujo objetivo seja organizar a greve de toda a categoria. Nenhuma reivindicação dos bancários será conquistada nas intermináveis mesas de negociações com os banqueiros. Os patrões só entendem um método para atender às reivindicações dos trabalhadores e esse método sempre as mobilizações da classe trabalhadora que, para arrancar as suas reivindicações, precisam utilizar os seus tradicionais métodos de lutas: greves, ocupações, passeatas, atos de luta, entre outros.

Além das questões específicas e imediatas da categoria, esta campanha salarial deve também servir de instrumento de mobilização e de luta pelas reivindicações do conjunto dos bancários e dos trabalhadores:

Salário Mínimo real (7 mil reais);
Reposição de todas as perdas salariais;
Escala móvel de trabalho e emprego;
Não às privatizações;
Não ao pagamento da dívida;
Não às demissões;
Não à terceirização.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... -salarial/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Ago 2022, 05:05

Luta dos trabalhadores
Trabalhadores do Santander se manifestam contra os ataques
Em resposta aos ataques dos banqueiros golpistas do Santander em atacar os direitos histórico, bancários organizam manifestações de luta

ImagemSantander – Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (26), os trabalhadores do Banco imperialista espanhol Santander, em Brasília, realizaram manifestações e fechamento parcial das agências contra os ataques reacionário da direção da empresa.

A última medida da direção golpista do Santander foi de decretar a abertura de suas agências, em todo o território nacional, das 9h às 17h, medida esse que é mais um brutal ataque ao direito histórico dos trabalhadores de carga horária de 30 horas semanais.

Com a ampliação do horário de atendimento, que já vem sofrendo com a sobrecarga de trabalho devido à falta de pessoal, os trabalhadores terão que arca com uma maior exploração através de horas extras que, para piorar, não serão pagas, e sim passam a contar no banco de horas.

Os trabalhadores dos Santander têm todos os motivos para realizar as manifestações já que a mais nova ofensiva da empresa se soma a um conjunto de medidas que vêm sacrificando a categoria com o objetivo de enriquecer meia dúzia de banqueiros vagabundos.

Conforme as declarações dos dirigentes sindicais dos bancários em Brasília, o banco quer aumentar a carga horária dos trabalhadores, mas continua demitindo. Para José Avelino, diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresa de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), “O Santander não respeita os trabalhadores. O banco quer impor trabalho aos finais de semana e ampliar o horário de atendimento nas agências, mas continua demitindo bancários e desrespeitando quem fica, além de precarizar o atendimento a clientes e usuários”. (site bancariosdf.com.br 26/07/2022)

Cabe aos trabalhadores bancários e suas direções sindicais intensificar a luta e organizar uma gigantesca mobilização, uma campanha vigorosa contra a ofensiva dos banqueiros numa perspectiva de luta unitária do conjunto de todos bancários com as demais categorias de trabalhadores para barrar essa ofensiva reacionária dos patrões. Com o golpe de Estado de 2016, a direita partiu para cima contra os trabalhadores e seus direitos, medidas essas que precisam ser combatidas através dos métodos tradicionais de luta da classe trabalhadora: greves, ocupações, a organização de comitês de luta.

É preciso aproveitar que a categoria bancária se encontra em campanha salarial e intensificar a luta contra a política de rapinagem e de terra arrasada dos banqueiros.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... s-ataques/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Ago 2022, 01:12

Uma categoria doente
O maior índice de doenças ocupacionais na Caixa Econômica
Pesquisa mostra que, a partir de 2018, na Caixa Econômica Federal, aumentaram os índices de doenças ocupacionais

ImagemDepressão – Foto: Reprodução

As demissões em massa, o assédio moral dos chefes para que os funcionários cumpram metas de venda de produtos e o trabalho em locais lotados em plena pandemia são os principais responsáveis pela péssima qualidade de vida dos bancários da Caixa no último período.

Os dados apresentados pela pesquisa de Saúde, realizada pela Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal), mostra um quadro assustador em relação a doenças ocupacionais na Caixa Econômica Federal, principalmente tratando-se de doenças ligadas diretamente a problemas mentais.

Conforme pesquisa, “dentre os principais motivadores de afastamento do trabalho estão os casos de depressão (33%), ansiedade (26%), síndrome de burnout (13%) e síndrome de pânico (11%)” (site Fenae 27/07/2022).

Para o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Clotário Cardoso, “os dados levantados por essa pesquisa mostram que o ambiente de trabalho na Caixa é tóxico. A pressão por metas abusivas, assédio moral e sexual e a sobrecarga de trabalho impostas pela gestão geram doenças que deixam sequelas não só para os trabalhadores, mas também para suas famílias, pela vida toda” (Idem).

A pesquisa ainda fez uma comparação com dados de 2018, quando foi feita a primeira pesquisa, e constatou que existe uma piora considerável em comparação aos dias de hoje. A nova pesquisa mostra que 66% dos trabalhadores da Caixa já testemunharam assédio moral no trabalho e 56% já sofreram assédio moral; 62% dos empregados sentem, sempre ou frequentemente, muita pressão no trabalho; 51% se sentem, sempre ou frequentemente, ansiosos no trabalho; para 47%, o trabalho afeta negativamente a saúde; 65% possuem colegas que estão passando por depressão, angústia ou pânico causados no ambiente de trabalho.

A direção da empresa afirma cinicamente que ações estão sendo realizadas para melhorar a qualidade de vida dos empregados, sendo que essa mesma direção, desde o golpe de Estado de 2016, demitiu cerca de 11 mil trabalhadores da Caixa através dos famigerados PDVs (Plano de Demissão Voluntária), o que elevou na estratosfera a carga de trabalho. Hoje, um bancário da Caixa realiza o trabalho de três ou mais trabalhadores.

O assédio moral nas relações de trabalho, ou seja, a exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras dos chefetes de plantão, as cobranças de metas para garantir os lucros bilionários, o terror das demissões, a sobrecarga de trabalho, o desrespeito aos direitos do trabalhador… Enfim, um implacável sistema de opressão no trabalho debilita e afeta – muita das vezes profundamente e de forma irreversível – as já precárias condições de vida e de saúde da categoria.

Estes dados comprovam que, ao contrário do discurso de “criação de melhores condições” pelo banco aos seus funcionários, a situação do bancário da Caixa é um verdadeiro caos.

Todo esse ataque que sofre o bancário só poderá ser revertido através das lutas dos trabalhadores bancários em seu conjunto. Da mesma forma que os bancários da Caixa estão sofrendo, em consequência da política de terra arrasada dos banqueiros e seus governos, os demais bancários sofrem na pele o mesmo problema.

A categoria bancária se encontra em campanha salarial e, pegando este gancho, as direções de luta dos bancários devem travar uma luta sem trégua contra a ofensiva reacionária da direita golpista, que vem liquidando com os direitos e conquistas da categoria através das demissões em massa, rebaixamento salarial, aumento da carga de trabalho, terceirização, ou seja, um conjunto de medidas que vem levando a categoria bancária à loucura, literalmente.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... economica/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Ago 2022, 17:10

Campanha salarial
A campanha salarial precisa atender às necessidades dos bancários
Diante dos astronômicos lucros dos bancos, as direções do movimento dos bancários abandonam a luta pela reposição das perdas salariais

ImagemCampanha salarial – Foto: Reprodução

Enquanto dos banqueiros continuam nadando em dinheiro à custa dos trabalhadores, a direção do movimento preferiu abandonar o reajuste necessário para que os bancários reponham suas perdas salariais.

Os banqueiros, que vêm nestes últimos anos obtendo os maiores lucros já vistos na história deste País (inclusive em plena pandemia do coronavirus, quando os demais setores da economia nacional estiveram em crise), contam com a política de capitulação do movimento sindical para imporem, mais uma vez, o arrocho salarial à categoria.

Só no primeiro semestre deste ano, o lucro líquido recorrente dos 3 maiores bancos privados do País – Bradesco, Itaú/Unibanco e Santander – somou R$ 18,2 bilhões, um aumento de 7,8% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Diante dos astronômicos lucros, as direções do movimento dos bancários abandonam a luta pela reposição das perdas salariais e defendem, mais uma vez, ganho real nos salários, ou seja, um índice ultra rebaixado de apenas 5%. Se repete a política de capitulação, de ir para a mesa de negociação com um índice rebaixado, como na campanha salarial passada, para, no final das contas, fechar um acordo de no máximo 1,5% de ganho real.

Nas atuais campanhas salariais, os bancários foram levados por suas direções a não reivindicar em suas pautas a reposição das perdas salariais passadas e a “solicitar” dos patrões apenas a reposição da diminuta inflação oficial dos últimos doze meses e um “aumento” real genérico que não ultrapassa a marca de 5%. Abandonaram completamente os 20% de ganho real, uma reivindicação tradicional do movimento operário brasileiro.

A cada dia, agravam-se as já insuportáveis condições de vida dos bancários. Arrocho salarial, demissões, piso salarial rebaixado etc. Esta é a situação que a categoria vem passando nos últimos tempos.

A defesa das necessidades mais sentidas dos trabalhadores bancários passa, antes de tudo, pela luta em torno da reposição integral das perdas salariais, pela organização urgente da luta contra as demissões, contra as terceirizações, privatizações etc.

A única forma de barrar a ofensiva dos banqueiros e seus governos é arrancar as reivindicações e unificar os trabalhadores bancários, preparando um forte movimento unitário de toda a categoria.

É preciso organizar um forte movimento nacional de oposição a toda essa política de derrotas que vem se aprofundando no interior dos sindicatos. Não é possível que os trabalhadores conquistem suas reivindicações, uma questão de vida ou morte, sem romper com a política de adaptação aos interesses dos patrões.

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