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Tópico para falar dos principais bancos brasileiros

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Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Mai 2022, 06:46

Banqueiros demitem
O flagelo do desemprego toma conta na categoria bancária
Os banqueiros, somente no mês de março, fecharam mais 212 postos de trabalho na categoria bancária. Na média, são cerda de 10 mil demissões anuais

ImagemAgências fechadas – Foto: Reprodução

Os bancários estão sofrendo amargamente com a política dos banqueiros e seus governos quando o quesito é o desemprego. Dados apresentados, recentemente, pelo Ministério do Trabalho através do Novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), mostram que no mês de março, do presente ano, foram fechados mais 212 postos de trabalho. Ou seja, houveram, nesse período, 2.892 admissões contra 3.103 demissões. Ressaltando que esses 212 fechamentos de postos de trabalho significam que os banqueiros diminuíram esse quantitativo do número geral de trabalhadores bancários.

Os dados do Novo CAGED ainda revelam que os bancários estão sendo substituídos por outros profissionais que não ligados a serviços bancários, como por exemplo, trabalhadores na área de tecnologia da informação, na sua maioria terceirizados. Foram 11,7 mil contratados, sendo que, desse número, 3 mil correspondem a bancários convocados pela Caixa Econômica Federal, aprovados no concurso de 2014 e empossados conforme ordem judicial.

A política neoliberal, implementada pelos abutres capitalistas nacionais e, principalmente, internacionais, fez com que a categoria bancária diminuísse o seu quantitativo espantosamente. Em 1990, eram 732 mil bancários em todo o País. Hoje, esse número chega a apenas 473 mil, uma diminuição de 259 mil trabalhadores em 31 anos, o que significa uma média de 8 mil fechamentos de postos de trabalho bancários por ano durante todo esse período.

Esses dados são extremamente contraditórios em comparação com o número da população brasileira que, em 1990, contava com 149 milhões de habitantes e que hoje chega a mais de 213,3 milhões. Decerto que os banqueiros vigaristas irão se utilizar das mais diversas justificativas para explicar o inexplicável, sendo uma delas a questão tecnológica; que hoje tudo é digital, que a maioria dos atendimentos são feitos por sistema eletrônico etc. Entretanto, todos os bancários, tanto aqueles que ocupam postos nas agências, quanto os que trabalham nos setores administrativos, sabem muito bem que a carga de trabalho, por conta de falta de pessoal, mais do que triplicou.

Ademais, não é só o bancário que sente os efeitos dessa política criminosa dos banqueiros. A população, que precisa ser atendida em uma agência bancária, come o pão que o diabo amassou em filas quilométricas, passando horas na espera por atendimento, consequência da falta de funcionários.

Não é por um acaso que a categoria bancária está no topo da lista de trabalhadores que apresentam o maior índice de adoecimento ocasionado pela atividade laboral. Doenças essas tanto físicas, quanto psíquicas.

Diante desse quadro de total hecatombe provocada pela política dos banqueiros e dos seus serviçais nas instituições do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário), os bancários se preparam para mais uma campanha salarial. Nesse sentido, as direções sindicais, diante da ofensiva reacionária da direita golpista, precisam organizar uma gigantesca mobilização para lutar, além das demais reivindicações, pela estabilidade no emprego. Uma pauta de fundamental importância para a categoria bancária no próximo período.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... -bancaria/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Mai 2022, 21:52

Lucro dos bancos
Banqueiros lucram bilhões com arrocho salarial sobre bancários
Enquanto os banqueiros nadam em dinheiro os trabalhadores e a população comem o pão que o diabo amassou

ImagemBancos – Jota Camelo

Sem sombra de dúvida, o Brasil é o País predileto para os banqueiros sanguessugas.

Os resultados dos lucros dos maiores bancos em solo nacional revelam o quanto que os trabalhadores e a população em geral estão sofrendo para que meia dúzia de parasitas do sistema financeiro usufruam de uma gigante riqueza às custas do sofrimento do povo.

O Bradesco foi o primeiro grande banco a divulgar o balanço do primeiro trimestre deste ano. A instituição financeira anunciou um lucro líquido ajustado de R$ 6,82 bilhões, alta de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O Banco Itaú/Unibanco registrou um lucro de R$ 7,361 bilhões no primeiro trimestre de 2022, um crescimento de 15% na comparação com 1º trimestre do ano passado. Já os banqueiros imperialistas espanhóis em solo brasileiro, Santander, obtiveram um lucro líquido de R$ 4 bilhões, alta de 1,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O Banco do Brasil, seguindo na mesma linha, teve um resultado de R$ 6,6 bilhões de lucro líquido, um resultado recorde e subiu 34% em relação ao primeiro trimestre de 2021.

Enquanto os banqueiros lucram bilhões, os bancários amargam o arrocho salarial e demissão em massa e a população paga uma taxa de juros extorsivos e uma cobrança de tarifas de serviços nas alturas.

Decerto que um dos principais fatores que contribuem para altas taxas de lucro dos bancos é a exploração dos trabalhadores. Para tal, os banqueiros promovem uma política de demissão e arrocho salarial, só vista no período do famigerado governo de FHC (PSDB), quando os trabalhadores bancários amargaram oito anos sem reajuste salarial e com a política de demissão em massa, consequência, principalmente, pela política de privatização dos bancos públicos estaduais.

As demissões em massa, promovidas pelos banqueiros no último período, estão ocorrendo em todo o país. Os cortes na categoria representam uma política sistemática dos bancos e, no período da pandemia, se intensificaram. De acordo com levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), na categoria bancária, cerca de 36 mil trabalhadores perderam os seus empregos, com o fechamento definitivo de 15,4 mil postos de serviços, somente na pandemia. A maior redução se deu no Bradesco, que fechou 9967 postos de trabalho. Além dessa enxurrada de demissões, os bancos foram responsáveis pelo fechamento de 2.351 agências bancários em todo o território nacional.

É necessário organizar, imediatamente, uma verdadeira campanha através dos métodos tradicionais de luta da classe trabalhadora: greve, ocupações, criação de comitês de lutas e de greve em todas dependências etc. Campanha essa que deve ter como pauta principal o fim do golpe de Estado, com a palavra de ordem Fora Bolsonaro e todos os golpistas; Lula Presidente, por um governo dos trabalhadores.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... bancarios/
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Mensagem por CHESPIRITO PEIDORREIRO » 16 Mai 2022, 21:55

Eu pensava que arrocho salarial era uma nota de 100 dançando arrocha...
Imagem

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Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Mai 2022, 08:34

Luta bancária
Contra as demissões, bancários do Basa realizam manifestação
Sindicato dos Bancários do Acre organiza manifestação contra a política de privatização do governo golpista e de demissão no Banco do Amazônas

ImagemBasa – Foto: Reprodução

Os trabalhadores do quadro de funcionários da categoria de Apoio e de Engenheiros do Banco da Amazônia, continuam na mira da direção do banco, que pretende demitir 145 trabalhadores através da justificativa esfarrapada de que esse segmento está em processo de extinção e que a manutenção do quadro de apoio atrapalharia os novos planos de contratação de novos empregados.

Tal justificativa é um verdadeiro papo furado.

Segundo estudo feito pela organização dos trabalhadores, o número atual de funcionários está defasado em cerca de 120 funcionários conforme, inclusive, as demandas da Secretaria de Coordenação e Controle das Estatais (SEST). Segundo Portaria, o limite de pessoal do banco é de 2.961 funcionários e hoje o banco conta com apenas 2.841. Ou seja, a direção da empresa não tem motivo nenhum para enxugar mais ainda o quadro de funcionários, sendo que está faltando pessoal, que precisa ser preenchido o mais rápido possível, já que os bancários do Basa sentem na pela a falta de pessoal com o acumulo de trabalho. Hoje, um funcionário do Basa está executando o triplo do serviço justamente por falta de pessoal.

Na verdade, o que está por trás das demissões é a política da direita golpista que visa, através do enxugamento da folha de pagamento, pavimentar o caminho para privatizar o banco.

Os grandes banqueiros nacionais e internacionais estão de olho no faturamento do banco que, em 2021, registrou um lucro líquido recorde de R$ 737,8 milhões, o maior da sua história, um desempenho 178% maior em comparação ao ano de 2020. Já o Patrimônio Líquido chegou a R$ 2,9 bilhões, apresentando uma elevação de 21,9%.

É contra essa política que os trabalhadores do Banco da Amazônia vêm realizando diversas manifestações contra a ofensiva do governo dos banqueiros, que pretende entregar mais esse importante patrimônio da população do Norte do País, uma ferramenta de fundamental importância no desenvolvimento da região, aos capitalistas. E, nesse sentido, foi realizada mais uma manifestação, no último dia 17 de maio, em frente à agência do BASA da Avenida Ceará, em Rio Branco (AC), convocada pelo Sindicato dos Bancários do Acre – SEEB/AC, que visa combater a ofensiva reacionária da direita em jogar no olho da rua centenas de trabalhadores do BASA.

Para barrar a ofensiva reacionária dos banqueiros e seus governos, é necessária aprofundar a luta e, a única forma para isso, é levantar uma ampla mobilização que unifique os bancários dos bancos públicos e das demais empresas estatais Da mesma forma que vem acontecendo com o Banco Amazonas, em relação à sua privatização, é o que vem acontecendo com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, os bancos públicos estaduais, Correios, Petrobras, Eletrobrás, Casa da Moeda, Dataprev etc.

Além disso, é preciso barrar a política do golpe. Com ele, todos os direitos conquistados pelos trabalhadores e a preservação do patrimônio nacional estão em risco. Por isso, é preciso organizar a mobilização de toda a categoria bancária, junto com todos os trabalhadores, colocando nas ruas uma intensa mobilização pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas; Lula presidente, por um governo dos trabalhadores.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... ifestacao/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Mai 2022, 18:56

Demissão no Santander
Santander demite mais trabalhadores, desta vez no MS
Dando continuidade à sua política de demissão e de terceirizações, a direção golpista do Banco Santander demite bancários do estado do MS

ImagemSantander – Foto: Reprodução

As demissões promovidas pelo banco Santander estão ocorrendo em todo o País. Desta vez, aconteceu no estado do Mato Grosso do Sul, onde cinco gerentes de atendimento, no último dia 19 de maio, foram demitidos. Quatro em Campo Grande, e um em Dourados.

Os banqueiros internacionais em solo brasileiro, além de executar uma política tradicional ao demitir os funcionários mais antigos e substituí-los por novos funcionários, com o objetivo de diminuir os custos na folha de pagamento da empresa; agora, depois da aprovação no Congresso Nacional, durante o governo do golpista Michel Temer, que estabeleceu a terceirização indiscriminadamente, estão utilizando desse recurso para aumentar os seus já fabulosos lucros. Mais ainda, o banco, com a política de fechamento de agências, está promovendo a fusão de várias delas. Com isso, abre-se o caminho para os patrões promoverem mais demissões na categoria.

Estudos realizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesse) apontam que o Santander encerrou o ano de 2021 com 48.834 empregados. O saldo entre contratações e demissões foi positivo nos três primeiros trimestres, mas, no quarto, houve uma redução de 452 postos de trabalho. No mesmo ano, o saldo positivo, com a abertura de 4.235 contratações, não passou de uma farsa. As mesmas foram contratações de terceirizados, e não de bancários. De acordo com o mesmo estudo feito pelo Dieese, no Santander, no período de dez anos, entre 2012 a 2021, houve uma redução de 5.198 posto de trabalho no banco. Isso significa que a empresa reduziu tal quantidade de funcionários definitivamente do seu quadro de funcionários.

A filial brasileira do banco, de origem espanhola, é a que tem mais lucrado nos últimos períodos, onde o banco atua no mundo inteiro. Somente nos três primeiros meses deste ano, o banco lucrou nada menos do que R$ 4 bilhões líquido. Tais números revelam que as justificativas para as demissões não têm o menor fundamento, já que o banco é o que tem mais lucrado no último período, lucro esse que é fruto do trabalho dos seus funcionários.

Na verdade, as manobras financeiras envolvendo as demissões representa a política dos banqueiros em substituir funcionários que recebem um salário um pouco melhor, por novos funcionários terceirizado com salários miseráveis, sem direitos garantidos no Acordo Coletivo da categoria bancária, por exemplo.

Os trabalhadores bancários se preparam para mais uma campanha salarial e, nesse sentido, é preciso organizar, imediatamente, uma campanha vigorosa contra as demissões, numa perspectiva de luta unitária e de conjunto de todos bancários com as demais categorias de trabalhadores. Organizar comitês de luta em todos os locais de trabalho para organizar uma gigantesca mobilização com o objetivo de barrar a ofensiva reacionária dos banqueiros e seus governos que vêm, sistematicamente, lucrando às custas da miséria dos trabalhadores e de toda a população em geral.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... vez-no-ms/

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Mensagem por JF CH » 21 Mai 2022, 21:43

Chapolin Gremista escreveu:
21 Mai 2022, 18:56
e um em Dourados.
ih mané citaram nois
JF CH
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Usuário do Mês de Outubro/2016, Janeiro/2018, Maio/2019, Janeiro/2020 e Setembro/2020

F42 escreveu:
18 Abr 2021, 21:26
com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
piadaitaliano/

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Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Mai 2022, 23:23

Campanha salarial
Bancários do DF farão seus Congressos para definir pauta de luta
Preparar toda a categoria bancária nessa campanha salarial para as próximas lutas que virão contra os banqueiros sanguessugas dos trabalhadores e dos explorados

ImagemBancos se apoiam nos trabalhadores e, literalmente, sugam a vida de bancários – Foto: Reprodução

Está marcado, entre os dias 20 e 21 de maio, o 11º Congresso Distrital dos Bancários do DF e Entorno, onde a categoria bancária de Brasília irá discutir e aprovar a pauta de reivindicações que serão levadas para os congressos nacionais de bancos específicos e para a Conferência Nacional de toda categoria, a ser realizada na cidade de São Paulo no começo de junho, dando início à campanha salarial dos bancários.

A campanha salarial da categoria bancária acontece num momento em que os trabalhadores estão submetidos a condições de vida insuportáveis. Não há dúvida que o governo reacionário de Bolsonaro não tem solução para a profunda crise econômico-financeira do País, resultado da grave crise do conjunto da economia capitalistas mundial.

O resultado da política neoliberal, do atual governo, vai no sentido de sacrificar, cada vez mais, os trabalhadores e a população em geral, para salvar da bancarrota os lucros de um punhado de ricos banqueiros, industriais, latifundiários, especuladores e parasitas de toda sorte, e tentar conter a crise política de seu governo.

O menu de ataques, oferecido para os trabalhadores, são cada vez maiores: arrocho salarial, demissões em massa, aumento de impostos, ataques à aposentadoria, privatizações, terceirizações. Ou seja, lançar nas costas dos trabalhadores e de toda a população explorada todo o ônus da especulação e da orgia capitalistas nacional e internacional.

Os poucos bancos públicos estaduais, que não foram privatizados no famigerado governo de FHC (PSDB), estão sendo preparados para serem entregues aos banqueiros nacionais e internacionais, assim como o BNDES, Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil nos quais, através da política de reestruturação, milhares de trabalhadores estão sendo jogados no olho da rua e centenas de agências e dependências bancárias fechadas.

Os trabalhadores bancários se encontram hoje numa situação de verdadeiro desespero financeiro. A inflação galopante corrói ferozmente os salários. Hoje, o contracheque dos funcionários, quando não é engolido integralmente pelas dívidas com os banqueiros, sequer consegue suportar os primeiros dias depois de receber os seus vencimentos.

Com a falta de pessoal na categoria, o bancário está obrigado a realizar, em muitas das vezes, o serviço de dois ou mais trabalhadores, e o terrorismo executado pelos chefetes de plantão para o atingimento de metas de venda de produtos, tem levado, literalmente, os bancários à loucura. Aumentou consideravelmente, no último período, o índice de suicídios na categoria.

Estudos realizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese), analisando os dados da Previdência Social, constatou que os bancos são responsáveis por 15% dos afastamentos por causas mentais entre os setores da atividade econômica.

Enquanto nos demais setores a elevação de pagamento de benefícios por Transtorno Mental foi de 19,4%, no setor bancário, chegou a 70,5%. Para ilustra a situação desesperado na qual passa a categoria, na semana passada, dois casos aconteceram no estado de Pernambuco, na grande Recife, em que um funcionário do Itaú se atirou do prédio da sua casa e um funcionário do Banco do Brasil tirou a própria vida se jogando do Ed. Sede do BB em Recife.

Para o Secretário de Saúde da Contraf/Cut, Mauro Salles, no caso dos suicídios nos locais de trabalho, ele cita o psiquiatra francês, Christophe Dejours: “o fato de as pessoas irem suicidar-se no local de trabalho tem obviamente um significado. Os suicídios nos locais de trabalho são reveladores de profunda degradação da vida e da solidariedade, fato que não pode ser banalizado. É uma mensagem extremamente brutal e aponta ligação com as situações de trabalho.” (site Contraf/CUT)

Por toda essa situação, há na categoria bancária um incontido sentimento de revolta e, nesse sentido, um enorme potencial de luta. Confrontados pelos duros ataques cada vez mais violentos dos banqueiros e seus governos, os trabalhadores são obrigados a lutar.

A tarefa central que se coloca nesse momento e, oportunamente, nos congressos e conferências da categoria, é preparar e organizar uma forte reação unitária do conjunto da categoria bancária contra a ofensiva dos patrões. Ter com uma das pautas principais para a luta contra o golpe o Fora Bolsonaro e todos os golpistas. Organizar comitês de luta em todos os locais de trabalho que tenha como palavra de ordem principal Lula Presidente, por um governo dos trabalhadores. Essa é a principal campanha do momento.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Mai 2022, 17:26

Privatização
NÃO à quebra do monopólio da Caixa nas operações de penhor
Governo federal tenta, através de projeto lei, acabar com o monopólio de penhora civil da Caixa Econômica para beneficiar meia dúzia de banqueiros contra os interesses do povo

ImagemCaixa – Foto: Reprodução

Foi realizada uma enquete pública pela Câmara dos Deputados em relação à aprovação do Projeto de Lei 4.188/2021, apresentado pelo governo golpista Bolsonaro, que tem como proposta a mudança de regras sobre garantias de crédito. Uma delas, visa acabar com o monopólio da Caixa Econômica Federal na operação do penhor civil.

Na enquete, 78% das pessoas são totalmente contrárias ao PL, e apenas 20% se manifestaram com a concordância plena. Ou seja, a população deu um sonoro “Não” à tentativa do governo, entreguista do patrimônio nacional, de entregar mais um benefício da população para os capitalistas dos bancos privados.

Para o presidente da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal), Sérgio Takemoto, “se aprovado, o PL representará não só prejuízos à população, com a volta das casas privadas de penhor — também conhecidas como ‘prego’, que cobravam juros muito superiores para a concessão de empréstimos — como também significará mais uma ação do governo de enfraquecimento do papel social da Caixa”. (site Fetec/cn 19/05/2022)

“O monopólio do banco público nesta operação de crédito existe desde 1934, com uma das menores taxas e a possibilidade de recuperação do bem penhorado e avaliado de forma justa. A exclusividade da Caixa neste serviço foi estabelecida há 88 anos pelo Decreto 24.427 […] É uma das operações mais baratas, voltada a pessoas que passam por dificuldades financeiras, estão ‘negativas’ e não têm outras garantias a apresentar e, por isso, decidem penhorar bens que não querem se desfazer deles”, explicou o presidente da Fenae. “São objetos de alto valor afetivo, herdadas de antepassados, desde joias a relógios e canetas, por exemplo. Com a quitação do empréstimo a juros mais baixos, as peças retornam aos herdeiros”, acrescentou.

Takemoto ressaltou que, ao oferecer menores taxas para a concessão deste tipo de empréstimo facilitado a quem mais necessita e sem extorsão, o penhor é uma operação que se alinha ao papel social da Caixa.

Podemos constatar, pelas declarações acima, que o Projeto de Lei do Executivo se trata de beneficiar, mais uma vez, os grandes capitalistas e banqueiros. Não é por um acaso que, na enquete, a população se manifestou massivamente contra tal projeto. Finalmente, sabem muito bem que, com a transferência do serviço de penhora, os banqueiros privados irão impor as suas taxas extorsivas, as mesmas que são utilizadas em qualquer serviço bancários, tais como cheque especial, cartão de crédito, empréstimos etc., que chegam a mais de 300% em um ano, como a dos cartões de crédito, por exemplo.

Além de atacar a população, com o objetivo de transferir um benefício do povo às mãos dos bancos privados, o Projeto de Lei é mais uma medida que visa pavimentar o caminho da privatização da Caixa, como vem acontecendo com a entrega das subsidiárias do banco, tais como aconteceu com o setor de seguridade e de loterias.

Todo o aprofundamento dos ataques à população e à Caixa 100% pública é consequência direta do golpe de Estado no país que visa liquidar os direitos e conquistas e entregar para os parasitas capitalistas esse patrimônio que é do povo brasileiro, que tem uma função social de extrema importância para a população. Somente uma luta consequente contra o golpe, pode barrar os ataques da direita golpista.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 29 Mai 2022, 19:22

Campanha Salarial
Bancários do DF dão o ponta pé para a Campanha Nacional 2022
Nesse último final de semana os bancários de Brasília realizaram os seus Congressos com o objetivo de discutir e aprovar a pauta de reivindicações para o Conferência Nacional

ImagemBancários – Foto: Reprodução

No último final de semana, o Sindicato dos Bancários de Brasília realizou o seu 11º Congresso Distrital, cujo o objetivo foi debater e aprovar a pauta de luta sugerida pelos bancários da região para a discussão nos Congressos Nacionais da categoria que se realizarão no começo de junho em São Paulo para definir as pautas de reivindicações, a serem encaminhadas para os banqueiros, para a campanha salarial dos bancários deste ano.

Foram dois dias de Congresso, em que foram realizadas mesas de discussões, separadamente, dos bancários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco de Brasília e Bancos Privados, culminando, no final, com a plenária geral no 11º Congresso Distrital dos Bancários do DF e Entorno.

Além das pautas de reivindicações, foram eleitos os delegados que irão participar dos Congressos específicos dos bancos e para a Conferência Nacional dos Bancários e Financiários, que se realizará entre os dias 10 e 12 de junho na Grande São Paulo.

A campanha salarial dos bancários, por se tratar de uma categoria de fundamental importância, na luta geral da classe trabalhadora nacional, cujo o papel sempre foi de confrontar o setor que dita as regras da política econômica no País (o Ministro da Economia, Paulo Guedes, o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Netos, são os representantes diretos dos banqueiros nacionais e internacionais), abre a possibilidade de ser a ponta de lança de uma campanha mais geral dos trabalhadores com a unificação de outras categorias, de extrema importância nas lutas operárias do Brasil, (Petroleiros, Trabalhadores dos Correios, Metalúrgicos), que também estarão em data base nesse período, com o objetivo de derrotar a ofensiva reacionária da direita golpista, que vem liquidando com os direitos e conquistas dos trabalhadores, além da política de privatização que está a todo o vapor, como está acontecendo, por exemplo, com o processo da entrega da Eletrobrás.

Nesse processo de luta dos bancários, na campanha salarial, os trabalhadores dos bancos públicos terão um papel fundamental em defesa das empresas estatais contra a política de roubo dos banqueiros e capitalistas.

Da mesma forma que as demais estatais, o Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNB, BASA, os Bancos Estaduais, BNDES, entre outros, estão passando por um processo de pavimentação do caminho para a privatização, com a venda das suas subsidiárias e através da política de reestruturação desses bancos, onde estão sendo reduzidos, drasticamente, o número de funcionários e o fechamento de centenas de agências e dependências bancárias.

A categoria bancária, como um todo, sofre com os efeitos da política neoliberal do governo golpista Bolsonaro que provoca um gigantesco rebaixamento salarial através de uma inflação galopante, principalmente nos produtos de primeira necessidade dos trabalhadores, sendo que a inflação é mais do que o dobro do índice oficial do governo.

Além disso, os bancários estão sofrendo com a política criminosa do desemprego, onde milhares de bancários estão perdendo os seus empregos todos os anos. Em consequência, sentem o peso do aumento da exploração, já que a falta mão de obra tanto nas agências bancárias, quanto nos setores administrativos, é gigantesca.

Este ano, na campanha salarial dos bancários, a ofensiva dos trabalhadores tem que ser maior do que a dos banqueiros e do governo golpista. As direções do movimento sindical devem organizar, desde agora, uma gigantesca mobilização e preparar a categoria, desde já, com o objetivo de realizar a greve geral de todos os trabalhadores contra os ataques dos patrões que, sem dúvida, irão permanecer com a política de arrocho salarial, demissões em massa e a retirada dos direitos dos bancários, conquistados através de anos de lutas.

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Bancos

Mensagem por Chapolin Gremista » 31 Mai 2022, 07:42

Tentativa de golpe
Banqueiros voltam a carga em abrir bancos nos finais de semanas
Os representantes dos banqueiros no reacionário Congresso Nacional tentam, sub-repticiamente, aprovar projeto que acaba com uma conquista histórica dos bancários

ImagemBanqueiros – Foto: Reprodução

Os banqueiros, através dos seus lacaios no reacionário Congresso Nacional, voltam a tentar implementar, com os famigerados Projetos de Lei, a tentativa de impor a abertura das agências bancárias nos finais de semana.

No último dia 24 de maio foi para a votação na Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) da Câmara dos Deputados o substitutivo do deputado Eli Corrêa (União-SP) ao Projeto de Lei (PL) 1043 do deputado David Soares que autoriza o trabalho bancários nos finais de semana. Vale lembrar que o partido de Soares é vem diretamente da ditadura militar na década de 1960 sob o nome de Arena, depois se transformaram em “Democratas” (DEM) e, hoje, se escondendo na legenda “União Brasil”.

Conforme denúncias feitas pelas entidades de lutas da categoria bancária, esse setores da direita, como é de costume, tentaram armar um golpe:

“A tramitação foi feita sem alarde e em caráter terminativo, assim sendo, caso fosse aprovado iria direto para o Senado, sem passar nas demais comissões temáticas ou pelo plenário da Câmara. Mas o jogo foi descoberto e o PL foi retirado de pauta, pelo menos por agora. A proposta seria votada nesta quarta-feira”. (site BancariosRio 24/05/2022)

O Projeto, que já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados e rejeitado no Senado, devido às mobilizações dos trabalhadores, voltou mais uma vez de forma sub-reptícia à votação. De maneira sorrateira, a burguesia realizou mais uma tentativa para aprová-lo.

É claro que, para os banqueiros e seus representantes no Parlamento, um projeto que ataca diretamente os direitos dos trabalhadores, cujo o objetivo é aumentar o lucro de um punhado de parasitas, tem que vir com um ar “democrático” de defesa da população.

Sempre é bom lembrar que a jornada de trabalho de 30 horas semanais, da categoria bancária, foi conquistada através de muita luta, inclusive ceifando a vida de 9 bancários, a 89 anos atrás, na vitoriosa greve de 63 dias, em 1933. Devido a uma intensa pressão, o Congresso Nacional, na época, foi obrigado a aprovar a Lei que garante a jornada de 30 horas. Foi uma verdadeira luta contra a extenuante jornada dos bancários que tem reflexos na grande incidência de adoecimento na categoria, algo que persiste até os dias de hoje.

A ideia dos banqueiros, com tal medida, é não aumentar os custos com as suas folhas de pagamento. Ou seja, contratar novos empregados e aumentar a exploração dos trabalhadores bancários, que hoje se encontram com uma tremenda sobrecarga de trabalho devido à falta de pessoal.

A abertura das agências nos finais de semana é mais uma investida dos banqueiros e dos seus representantes nos governos e no Parlamento contra a categoria, que vem com o nome pomposo de “defesa ao consumidor”. Um profundo ataque aos bancários que extingue um direito histórico da categoria, o qual deveria ser estendido para as demais categorias de trabalhadores.

A atitude dos deputados golpista no Congresso Nacional é mais um sinal de que os banqueiros estão a todo o vapor para aprovar mais esse ataque aos trabalhadores bancários e, também, aos trabalhadores de modo geral, pois se trata de uma conquista de extrema importância da luta de um setor da classe trabalhadora brasileira. Algo que afeta os operários do Brasil de conjunto.

A categoria bancária, no começo do mês de junho, já começa a preparar a sua campanha salarial deste ano. Já foram marcados os congressos específicos dos bancos e a Conferência Nacional dos bancários. Nesse sentido, é necessário organizar um forte movimento da categoria com o objetivo de barrar toda a ofensiva reacionária dos banqueiros e seus governos, que tenha como objetivo manter os seus direitos, duramente conquistados ao longo de mais de um século de lutas. Ademais, é preciso lutar pela pauta de reivindicações por novas conquistas de fundamental importância para os bancários na atual conjuntura de crise terminal do capitalismo, como por exemplo: estabilidade no emprego, escala móvel de salários, reajuste de todas as perdas salariais, contra as privatizações dos bancos públicos, não à terceirização etc.

Que os banqueiros e capitalistas arquem com a crise capitalista, da qual são os únicos e exclusivos responsáveis.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... e-semanas/
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Mensagem por E.R » 07 Jun 2022, 19:31

Acho que ao invés dos bancários terem que trabalhar de segunda a sexta, poderiam trabalhar de terça à sábado.

Pois alguns clientes trabalham de segunda à sexta e se tivessem como ir ao banco no sábado, seria mais tranquilo.

Isso poderia ser negociado entre os sindicatos e os banqueiros.

Se os bancários tivessem segunda-feira como um dos dias de folga, seria bom para eles, para poderem ir ao médico, ao dentista, a algum cartório ou para renovar a carteira de motorista e à outros serviços que só abrem durante a semana.
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Mensagem por E.R » 09 Jun 2022, 16:58

NOTÍCIAS
https://emoff.ig.com.br/colunas/fabia-o ... es-bancos/

A cantora Claudia Leitte move uma ação judicial contra os bancos PSA Finance, Kirton e Bradesco.

A cantora é dona de um carro da marca Peugeot e descobriu que o veículo tinha uma uma restrição decorrente de alienação fiduciária , sem saber, contudo, quem foi o responsável por tal alienação, visto que a própria Claudia não assinou qualquer contrato desse tipo relacionado ao veículo.

O que se percebe é que os bancos ficam jogando a responsabilidade um para o outro, sem conseguir atender ao que Claudia Leitte solicita, o que a obrigou a entrar na Justiça.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 17 Jun 2022, 00:40

Servidores sob ataque
Bancos pressionam e Bolsonaro nega reajuste a servidores federais
Para agradar a burguesia e o 'teto de gastos', Bolsonaro dá mais uma facada nos servidores públicos

ImagemBolsonaro e Paulo Guedes a serviço do capital financeiro contra os servidores públicos – Foto: Reprodução

Em nome do antidemocrático e injusto “teto de gastos”, a pedido dos banqueiros, que a cada ano lucram bilhões extorquindo os brasileiros com juros, o presidente Jair Bolsonaro (PL) está intensificando seus ataques contra o povo para favorecer a burguesia, que se vê numa forte crise política e econômica.

O presidente havia prometido reajustar o salário dos servidores federais, categoria que vem sendo alvo dos ataques burgueses, sobretudo os servidores das estatais que estão sendo oferecidas a preço de banana para parasitas do mercado financeiro.

Nessa segunda-feira (13), a justificativa fajuta de Bolsonaro para cancelar o reajuste federal foi os aumentos de despesa do governo, que terá que cortar gastos em todos os ministérios e ainda tentar “vencer a legislação eleitoral e dobrar no mínimo o valor do auxílio–alimentação”.

“Perdeu o servidor, está sem reajuste, eu lamento. Chegou mais uma conta para eu pagar agora, mais R$ 9 bilhões. Eu tenho teto. Vou cortar de tudo quanto é ministério, até de Saúde e Educação. Entrou o Plano Safra, entraram precatórios, entrou bônus. A ideia minha era dar pelo menos 5% para o servidor, cortando de ministérios. Lamentavelmente, não tem reajuste para servidor”, informou o presidente.

Esse governo federal, que se diz patriota, na verdade, age contra o Brasil, contra seu patrimônio nacional, contra sua cultura e, apesar de se dizer antissistema, estará junto com a burguesia que o pariu para continuar atacando a classe operária brasileira. De 2016, ano do golpe, para 2022, a burguesia já acabou com a previdência social, com os direitos trabalhistas e agora entrega uma estatal robusta e rentável, como a Eletrobrás, por menos de 10% do seu valor real, que certamente vale no mínimo um trilhão de reais. Até o Tribunal de Contas da União (TCU), que aprovou a entrega vergonhosa da empresa, avaliou seu valor em torno de 130 bilhões, mas ela foi vendida por 100. Os brasileiros poderão perder ainda a Petrobrás, os Correios e os principais bancos nacionais e universidades.

A nefasta ideologia política da burguesia mundial é estimular o neoliberalismo, cuja cartilha prega privatizações das principais estatais, contenção de despesas, redução dos direitos trabalhistas, previdenciários, para que no futuro o Estado mínimo possa proporcionar saúde e educação, além de alcançar uma saúde financeira, um verdadeiro engodo, pois essa cartilha já está em atividade desde o consenso de Washington, em 1989, e o que vemos é um recrudescimento da decadência sócio-política da sociedade mundial, que está cada vez mais excludente e moendo os seres humanos, sobretudo os da classe trabalhadora, que, sem saúde, educação, habitação e emprego, vem pagando a conta desse assalto às economias nacionais para salvar a burguesia.

O governo Bolsonaro está a serviço desse projeto excludente e imoral, que só leva a sociedade ao desemprego, miséria, violência, fome e, consequentemente, morte e colapso.

Ao defender esse modelo de política, Bolsonaro se coloca mais uma vez como candidato capacho da burguesia, que novamente, apesar do engodo de combatê-lo, irá apoiá-lo para tentar derrotar Lula, que é a única candidatura que pode derrotar o golpe de Estado e implantar, com apoio popular, um governo que tenha coragem de reestatizar todas as empresas privatizadas, valorizar os servidores públicos, defender nossa soberania nacional e construir um plano de governo popular e democrático.

Para derrotar Bolsonaro e todos os golpistas, o apoio a Lula é fundamental, mas lutando nas ruas, mobilizando a população, pois ficar em casa acreditando em pesquisas eleitorais é dar mais condições para a burguesia manipular o pleito e manter o golpe de Estado.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... -federais/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Jun 2022, 15:23

Contra o golpe
24ª Conferência Nacional dos Bancários aprova apoio ao PCO
Corrente Sindical Nacional Causa Operária apresentou ao plenário a proposta de apoio ao PCO contra o STF, que foi aprovada

ImagemÉ preciso mobilizar os trabalhadores contra o golpe – Foto: Reprodução

Realizou-se, nos dias 11 e 12 de junho, no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, na Grande São Paulo, a 24ª Conferência Nacional dos Bancários, cujo objetivo foi discutir e aprovar o plano de lutas e a minuta de reivindicações que será apresentada nas mesas de negociações com os banqueiros, na campanha salarial da categoria que tem a sua data base em setembro próximo.

A Conferência contou com a presença, de forma híbrida, de mais de 900 delegados de todo o País, sendo a metade deles de forma presencial. A plenária da conferência, além de aprovar as propostas de aumento real e a manutenção de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho em vigência, aprovou duas importantes moções que foram em votação na plenária geral, que se realizou no último dia.

Uma delas, com ampla aprovação, foi em relação ao apoio da única candidatura com possibilidades reais de derrotar o processo de golpe de Estado da qual o País passa, elegendo Luíz Inácio Lula da Silva para a presidência da República e derrotar a direita golpista, nas próximas eleições.

Outra, que não menos importante, apresentada pela Corrente Sindical Nacional Causa Operária, Bancários em Luta, foi de que a Conferência dos Bancários se solidarizasse com o Partido da Causa Operária diante da decisão monocrática do Ministro do STF, Alexandre de Moraes, que determinou o bloqueio das páginas nas redes sociais do PCO e a intimação do seu presidente Rui Costa Pimenta sob as acusações de fake news.

Em apoio ao partido, esse que sempre foi um aliado de primeira hora na luta contra o golpe, os trabalhadores bancários repudiaram, através da aprovação da moção, a medida arbitrária do ministro contra o PCO e a liberdade de expressão.

A determinação dos delegados na 24ª Conferência Nacional dos Bancários não deixa sombra de dúvida o quanto que os trabalhadores estão dispostos a lutar contra o golpe e os golpistas, que ocupam cargos nas instituições do Estado, à serviço da burguesia e do imperialismo, cujo um dos objetivos é atacar as organizações dos trabalhadores, seja em partidos políticos, seja nas suas entidades sindicais.

Nesse sentido, é necessário ampliar a luta contra as arbitrariedades do judiciário aos trabalhadores e a população em geral através de uma vigorosa campanha de denúncia dos abusos do Supremo Tribunal Federal e seus ministros biônicos e exigir a imediata revogação das medidas antidemocráticas contra o PCO.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... io-ao-pco/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 22 Jun 2022, 23:17

Campanha salarial
Comando dos bancários entrega as reivindicações aos banqueiros
Categoria deve se organizar em torno de Comitês de Luta para levar suas reivindicações até às últimas consequências

ImagemÉ preciso intensificar a mobilização por Lula presidente em todas as categorias – Foto: Reprodução

No último dia 15 de junho, o Comando Nacional dos Bancários entregou, para a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), a minuta com as reivindicações da categoria bancária, definidas na 24ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em São Paulo entre os dias 10 e 12 de junho.

A categoria bancária se prepara para mais uma campanha salarial em meio ao golpe, em que os direitos mais elementares dos trabalhadores estão sendo liquidados pelas instituições do Estado. Executivo, legislativo e judiciário agem em uníssono, em plena ofensiva contra os direitos dos trabalhadores e de ataques às condições de vida de toda a população.

A política do aloprado Ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, representantes diretos dos banqueiros nacionais e internacionais, visa implantar um violento ataque às condições de vida das massas e que afeta diretamente a categoria bancária.

Fim da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), terceirizações, privatização das Estatais, fim das aposentadorias, tanto para homens quanto para mulheres, prevalência do negociado sobre o legislado, arrocho salarial, desemprego etc. Ou seja, estão transformando os trabalhadores em escravos.

Com o agravamento da crise capitalista, os patrões e seus governos buscam impor uma ofensiva contra os interesses das massas trabalhadoras no Brasil e em todo o mundo. Nessas condições, a arma dos trabalhadores bancários, nesta campanha salarial, é organizar uma gigantesca mobilização para derrotar o governo golpista, os banqueiros, inimigos do povo e da classe trabalhadora, e ir às ruas contra a ofensiva reacionária dos banqueiros.

Os banqueiros, um dos principais financiadores do golpe de Estado no País, mesmo com toda a crise, inclusive com o aprofundamento desta, com a pandemia do coronavirus; estão lucrando absurdos e, mesmo sendo o setor da economia que mais lucra, se recusam a atender as mínimas reivindicações dos bancários.

Para combater a ofensiva dos banqueiros é necessário por em prática uma das pautas de luta aprovada na Conferência dos bancários que é a formação, em todos os locais de trabalho, dos Comitês de Luta.

A criação dos Comitês, com boletins e jornais próprios, é fundamental para a retomada da luta e organização concreta dos bancários. Sua formação parte da luta em cada setor, departamento e agência como canal de denúncia e oposição às ameaças, ao autoritarismo, ao arbítrio e terror nos locais de trabalho, resgatando a solidariedade entre os bancários frente aos problemas específicos e gerais e reforçando a unidade entre os trabalhadores.

Os Comitês promovem e aprofundam as discussões no interior dos bancos, formulando táticas e estratégias de luta em torno das reivindicações, incentivando, ainda, o surgimento de novas lideranças. Eles não se opõem ao sindicato, mas, ao contrário, reconhecem-no como elo unificador das lutas sindicais. Se a direção do sindicato é combativa e autêntica, há uma nítida integração entre Direção e Comitê. Ao mesmo tempo, se a Direção é pelega, aos Comitês compete combatê-la e expulsá-la do sindicato.

Os Comitês de Luta são, pois, instrumento de pressão das bases sobre as direções sindicais e, por isso, decisivas para a desburocratização, democratização e fortalecimento dos sindicatos, contribuindo para a consolidação, no seio da categoria, de uma organização sindical massiva, democrática e classista.

Os Comitês de Luta não devem ser encaradas como prolongamento das direções sindicais no interior da empresa, mas, ao contrário, como organizações que, partindo dos locais de trabalho, se submetem não às direções, mas às decisões da categoria.

Somente através das organizações, que tenha como base a participação de toda a categoria nas próximas lutas que estão por vir, que os trabalhadores irão arrancar as suas reivindicações, tais como: estabilidade no emprego; não às terceirizações; piso salarial de R$ 6.600; não às privatizações dos bancos públicos; reajuste automático toda a vez que a inflação alcançar 3%; aumento real de salário; dentre outras reivindicações aprovadas pela categoria nos seus congressos que devem se somar à luta imprescindível por Lula presidente.

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